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PublicouEduarda Beato Alterado mais de 10 anos atrás
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Festas Natalinas: NATAL / EPIFANIA Sentido Teológico...
“Hoje nasceu para vocês um Salvador, que é o Cristo, o Senhor” (Lc 2,11). Sentido Teológico...
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No Natal celebramos o nascimento de Jesus, o Filho de Deus feito homem
No Natal celebramos o nascimento de Jesus, o Filho de Deus feito homem. A salvação entra definitivamente em nossa história pela porta dos pequenos, e a contemplamos na singeleza do Menino de Belém, na visita dos pastores e dos magos ao presépio...
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...no Batismo de Jesus no Jordão, quando o Pai o proclama que esse é seu Filho amado a quem devemos ouvir.
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Este é o tema fundamental muito bem articulado pelo conjunto dos textos bíblicos e eucológicos da liturgia destas festas. Sobretudo, os vários prefácios constituem uma preciosa síntese teológico- espiritual do mistério da Encarnação.
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Contemplamos o nascimento do Senhor, não como um acontecimento isolado, mas plenamente conjugado com o mistério de sua páscoa e da parusia. A manifestação que se iniciou com seu nasci mento segundo a carne, só será plena com sua morte-ressurreição- ascensão e efusão do Espírito Santo, tendo sua culminância na sua segunda vinda no final dos tempos.
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O Ressuscitado se revela a nós como quem assume a nossa condição humana e a transforma. A redenção é a finalidade da encarnação do Filho de Deus e de sua consequente manifestação à humanidade.
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Festas Natalinas: NATAL / EPIFANIA Dimensão espiritual...
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O mistério do Natal nos convida a uma verdadeira e total reconciliação com nossa realidade humana, pessoal e social: sermos pessoas profundamente humanas, abertas a relações fraternas, sensíveis aos dramas da humanidade e solidários com a causa dos pobres, “os pastores” de hoje a quem a boa notícia da libertação deve ser anunciada e concretizada.
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Permitir, como Maria, a Serva do Senhor, o Espírito molde progressivamente em nós, a imagem do Filho amado do Pai. No Menino de Belém, o Pai nos contempla como filhos e filhas muito amadas e, nós nos encontramos como irmãos de todos.
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Se estamos unidos a Jesus, o Pai confirma que somos seus filhos e filhas, com a missão de fazer crescer o Reino: “Tu és meu filho, eu hoje te gerei.” (Sl 2,7; Lc 3,22b)
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O mistério de sua Epifania nos convida a uma atitude de abertura a todos os povos, a seus diferentes valores e culturas. Seguindo a estrela, adoramos o Salvador na fragilidade do Menino de Belém que se manifestou solidário à nossa condição humana e abriu a to dos a salvação.
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Deus continua se manifestando em nossas buscas pessoais, sociais, políticas; na caminhada inquieta da humanidade para a fonte da Vida; manifestação aos “magos” de hoje — os que buscam a Luz, a Verdade.
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Saber olhar e identificar a estrela que conduz ao Menino, ao projeto de justiça, fraternidade e paz que nos faz capazes de mudar de rumo: do caminho que leva aos Herodes de hoje, cujo projeto é matar a vida e, decididos nos abrir ao novo projeto, que brilha com a estrela da esperança, mudando os caminhos de nosso país, privilegiando a vida, a pessoa e pondo em segundo plano, o mercado, o capital, o lucro...
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Ações simbólico-rituais, sinais sensíveis deste mistério:
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O ponto alto das festas do Natal e Epifania é a celebração da Eucaristia, que é o sacramento de sua presença entre nós. É o momento em que o Verbo se faz carne, torna-se corpo nos sinais do pão e do vinho e da comunidade reunida. Na eucaristia se dá a epifania da Igreja, que unida a Cristo torna-se sinal e instrumento de salvação para o mundo (cf. SC, n. 2).
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As leituras bíblicas — O Verbo se faz carne na comunidade reunida que ouve atenta e adere à Palavra —“o povo que andava nas trevas viu uma grande luz!”... “Hoje, um Filho nos foi dado”... Seu nascimento é “manifestação” é Palavra que dá sentido à história.
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Luz: Natal, festa das luzes, que já anunciam as luzes da noite pascal (cf.1° prefácio da festa) ‘o Sol invictus’ que vence a noite; somos filhos da Luz: é a dimensão pascal do Natal e Epifania. Na Epifania o tema da luz, está ligado à estrela que guia os magos, por tanto, a luz é a fé que nos guia entre as trevas e nos faz contemplar o mistério de Deus em nossa realidade.
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Cor branca — sinal da paz trazida pelo Príncipe da paz.
Presépio: menino, Maria e José, os pastores, os magos - Deus se manifestando nos pequenos e em quem se abre ao seu projeto.
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Outros sinais sensíveis: a pessoa humana com toda sua realidade: fragilidades e possibilidades; encontros, convivência, aproximação, presença, gestos de amizade, solidariedade, festa... o sol exuberante do verão.. O Advento indica: espera, distância, ausência, despojamento, gestação! O Natal, proximidade, encarnação, presença! A Epifania, abertura, manifestação, divulgação! Cada celebração é, ao mesmo tempo, Natal, Advento e Epifania.
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Fonte: - Roteiros Homiléticos do Tempo do Advento e Natal – 8 - Projeto Nacional de Evangelização – CNBB Montagem: Pe. Renato,SJ.
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