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ONDAS CURTAS Ft. Ricardo Zacharias de Souza

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Apresentação em tema: "ONDAS CURTAS Ft. Ricardo Zacharias de Souza"— Transcrição da apresentação:

1 ONDAS CURTAS Ft. Ricardo Zacharias de Souza
Faculdade Anhanguera de Limeira – 2014 Curso de Graduação em Fisioterapia Disciplina: Fisioterapia Geral I – 5ª / 6ª Série

2 PEA – Cronograma de Aulas
Aula 11 – Tema: Ondas Curtas. BIBLIOGRAFIA KITCHEN, S. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11ª ed. São Paulo: Manole, 2003. Cap. 11 – Parte 1: Diatermia por Ondas Curtas Págs.: 145 a 149; 152 a 154; 156 a 162.

3 Ondas Curtas Introdução:
Diatermia por Ondas Curtas (OC)  É a radiação não-ionizante da porção de frequência de rádio do Espectro Eletromagnético (EM). Fisioterapia  Enviar calor e “energia” para os tecidos localizados profundamente. Diatermia: Trata-se de um método indutivo e capacitivo de aplicação de Correntes de Alta Frequência ao corpo para produzir um aquecimento “não superficial”  Calor Profundo.

4 Ondas Curtas

5 Ondas Curtas Características Físicas:
Diatermia Terapêutica usa as faixas de onda de radiofrequência de 27,12 MHz. Frequência de 27,12 MHz  Prevenir a interferência de outras faixas de frequência que são usadas nas comunicações. Ondas Curtas (OC) estão alocadas em uma faixa de Alta Frequência: 27,12 MHz ± 160 kHz; Comprimento de Onda = 11,062m; Ondas de rádio  Têm o comprimento de onda mais longo dentre todas as regiões do Espectro Eletromagnético.

6 Ondas Curtas Características Físicas: OC:
A presença de um Campo Eletromagnético cria um Fluxo de Correntes Elétricas e um Campo Magnético no interior dos tecidos. São responsáveis pelos Efeitos Fisiológicos  Aumento da Temperatura nos Tecidos Corporais. Assim: Campo Elétrico + Campo Magnético  São produzidos nos tecidos corporais sujeitos à Terapia com Ondas Curtas.

7 (Aumento da Temperatura)
Ondas Curtas Características Físicas: Campo Elétrico oscilante Promove Vibração das Moléculas (Energia Cinética Molecular) dos Tecidos Corporais Aquecimento no Interior dos Tecidos (Aumento da Temperatura)

8 Ondas Curtas Absorção de Energia pelo Tecido Corporal:
A elevação da temperatura do tecido durante a aplicação de OC depende de um Fator conhecido como Taxa de Absorção Específica (TAE): É a taxa com que a Energia é absorvida por uma Massa de Tecido Corporal; Unidade de medida: Watts por Quilograma (W/Kg); É uma função da condutividade do tecido e da magnitude (intensidade) do campo elétrico no tecido: Condutividade do tecido  reflete a facilidade com que um Campo Elétrico pode ser produzido no tecido.

9 Ondas Curtas Absorção de Energia pelo Tecido Corporal:
Tecidos vivos podem ser considerados como consistindo em 3 Tipos de Moléculas: 1. Moléculas com Carga; 2. Moléculas Dipolares; 3. Moléculas Não Polares.

10 Conversão de Energia Cinética em Energia Térmica (Produção de Calor)
Ondas Curtas Produção de Calor nos Tecidos 1. Moléculas com Carga No interior dos tecidos vivos  Abundância de moléculas com carga (íons e algumas proteínas). Exposição a um campo de OC  Moléculas com carga são aceleradas (Energia Cinética) ao longo das linhas de força elétrica Conversão de Energia Cinética em Energia Térmica (Produção de Calor) Tecido que contém concentrações maiores de moléculas com carga  Mais Aquecido durante o Tratamento com OC.

11 Ondas Curtas Produção de Calor nos Tecidos 2. Moléculas Dipolares
Estas moléculas consistem principalmente em Água e algumas Proteínas. Podem também ser afetadas pelos Campos Elétricos. O Aquecimento se dá como resultado do Atrito entre moléculas adjacentes: Atrito entre Moléculas (Energia Cinética) Produção de Calor nos Tecidos Corporais (Energia Térmica)

12 Melhores Condutores Elétricos
Ondas Curtas Produção de Calor nos Tecidos 3. Moléculas Não Polares Exemplo: Adipócitos (células de gordura). Embora as Moléculas Não Polares não tenham íons livres ou pólos com cargas  Respondem à influência do campo de OC. *Obs.: Tecidos que têm um alto conteúdo iônico em solução ou um grande número de íons livres (ex.: Sangue) Melhores Condutores Elétricos Tecido Altamente Vascularizado  Ótimo Condutor

13 Intensidade da Corrente produzida na Gordura  Mínima
Ondas Curtas Produção de Calor nos Tecidos 3. Moléculas Não Polares *Obs.: Tecido Adiposo Mau Condutor Elétrico Intensidade da Corrente produzida na Gordura  Mínima

14 Ondas Curtas Diatermia por Ondas Curtas Pulsadas (OCP)
Alguns Aparelhos de OC  Permitem que a energia eletromagnética seja aplicada ao paciente em disparos curtos de energia. Este Modo de Aplicação  Diatermia por Ondas Curtas Pulsadas ou OCP. Características Físicas das OCP e OC são idênticas. A única diferença está no fato de que o campo é interrompido ou pulsado. Utilização de OCP  Há períodos curtos nos quais nenhuma OC é emitida (Fase de Repouso)  Tecidos corporais estão sujeitos a uma carga térmica mais baixa.

15 Deve-se considerar o Feedback do Paciente durante a sessão.
Ondas Curtas Dosagem Na Prática Clínica  Escolha da Dose para aplicação de Ondas Curtas: Dose mais Baixa  Condições mais Agudas; Dose mais Alta  Condições Crônicas. *Obs.: Não há um consenso na Literatura sobre a Dose Ótima no Tratamento com OC. Deve-se considerar o Feedback do Paciente durante a sessão.

16 Ondas Curtas Efeitos Terapêuticos do Ondas Curtas (OC)
Efeitos Térmicos Principal Efeito das OC  Aquecimento Profundo (Produção de Calor) dos tecidos corporais. *Obs.: Qual é a diferença entre a Diatermia e o uso de Agentes de Aquecimento por Condução? É a profundidade com que o Efeito Térmico ocorre. Objetivo Principal do Uso das OC: Produção de Calor (Aquecimento) no interior dos Tecidos Profundos. Exemplo: Região Tóraco-lombar.

17 Ondas Curtas Efeitos Terapêuticos do Ondas Curtas (OC)
Efeitos Térmicos Benefícios das Ondas Curtas: 1. Aumenta o fluxo sanguíneo local; 2. Auxilia na resolução da inflamação; 3. Aumenta a extensibilidade do tecido colagenoso profundo; 4. Diminui a rigidez articular; 5. Alívio da dor e do espasmo nos músculos profundos.

18 Ondas Curtas Efeitos Clínicos do Ondas Curtas (OC)
1. Regeneração de Tecidos Moles Estudos em humanos  Sugerem que as OC Aumentam a Velocidade de Regeneração da Pele. Ondas Curtas Pulsadas (OCP)  Aumentam a Velocidade de Reparação de Úlceras de Pressão Crônicas. 2. Resolução de Hematomas Hematoma Agudo  OC  Aumento do Fluxo Sanguíneo  Aumento da Gravidade da Lesão (???). Hematoma Subagudo (?) ou Crônico  OC  Aumento do Fluxo Sanguíneo  Drenagem do Hematoma  Benéfico.

19 Ondas Curtas Efeitos Clínicos do Ondas Curtas (OC) 3. Dor
Prática Clínica  OC podem ser utilizadas para Aliviar a Dor associada a várias condições. Revisão de Modalidades Fisioterapêuticas usadas no Controle da Dor  OC produzem: Alívio significante da Dor associada a Lesões Agudas; Potencial das OC no Tratamento de Condições mais Crônicas (???). Exemplo: Dor Cervical e Tóraco-lombar.

20 Alívio da Dor e Aumento da ADM
Ondas Curtas Efeitos Clínicos do Ondas Curtas (OC) 4. Osteoartrite (OA) Terapia com OC  constitui, com frequência, parte do Tratamento Fisioterapêutico de Pacientes com OA. Osteoartrite Aplicação de Ondas Curtas Aumento do Fluxo Sanguíneo e Diminuição da Rigidez Articular Alívio da Dor e Aumento da ADM

21 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC)
Durante o Tratamento  O paciente é ligado ao circuito elétrico do gerador de Alta Frequência por meio de um Aplicador Capacitivo. Técnica Capacitiva Há 2 tipos de Eletrodos para a aplicação de Ondas Curtas: 1. Placas metálicas flexíveis (eletrodos maleáveis): São folhas metálicas chatas cobertas por uma camada espessa de borracha; Feltro ou toalha  É usado para assegurar que seja mantido um espaço suficiente entre o eletrodo e o paciente.

22 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC) Técnica Capacitiva
2. Discos Metálicos Rígidos: São eletrodos metálicos chatos, arredondados e envolvidos por uma camada plástica transparente. Aparelho de OC  Possui braços ajustáveis para posicionar os eletrodos perto da região do corpo a ser tratada. Assim  É importante que os eletrodos sejam posicionados apropriadamente.

23 Ondas Curtas Aparelho de Ondas Curtas (OC)

24 Ondas Curtas Aparelho de OC – Thermopulse Compact Ibramed
À Vista = R$3.314,55

25 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC)
Diretrizes para a Escolha e a Colocação do Eletrodo 1. Eletrodos devem ser do mesmo tamanho Se forem usados eletrodos de tamanhos diferentes, ocorrerá um aquecimento mais forte próximo ao eletrodo menor  Campo Elétrico será concentrado sobre uma área de Superfície Menor. 2. Eletrodos devem ser um pouco mais largos do que a parte do corpo a ser tratada Pois o Campo Elétrico é menos uniforme na margem das placas.

26 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC)
Diretrizes para a Escolha e a Colocação do Eletrodo 3. Eletrodos devem ficar em ângulo reto  Paralelos à superfície da pele Quando o eletrodo estiver muito perto da pele  Poderá ocorrer Aquecimento Superficial Intenso. Se a distância entre o Eletrodo e a Pele for muito grande  Força do Campo Elétrico ficará intensamente reduzida. *Obs.: É preciso atingir um equilíbrio  Impedir um aquecimento excessivo da pele ou uma absorção insuficiente de energia.

27 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC)
Diretrizes para a Escolha e a Colocação do Eletrodo 3. Eletrodos devem ficar em ângulo reto  Paralelos à superfície da pele Distância Ideal entre a Pele e o Eletrodo = 2 a 5 cm. Desvio dessa configuração ideal do eletrodo: 1. Distribuição do campo elétrico menos eficiente; 2. ou áreas de aquecimento intenso (Focos de Calor ou Queimaduras).

28 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC) Arranjo dos Eletrodos
Há 2 Posicionamentos principais dos eletrodos: 1. Aplicação Contraplanar (Transversa): É colocado um eletrodo de cada lado do membro. 2. Aplicação Coplanar: Os dois eletrodos são posicionados do mesmo lado do membro. Se os eletrodos são colocados muito próximos um do outro, o campo elétrico passará diretamente entre os eletrodos  Tratamento inadequado do tecido.

29 Aplicação Contraplanar
Ondas Curtas Tipos de Arranjo dos Eletrodos Aplicação Coplanar Aplicação Contraplanar

30 Ondas Curtas Disposição dos Eletrodos

31 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC)
3. Dosagem – O uso da Sensibilidade Térmica para Avaliar a Dose de OC Feedback do Paciente  Informações relatadas pelo paciente são usadas para descrever o aspecto qualitativo do calor que está sendo produzido. Método Convencional de determinar a dose  Pedir ao paciente que relate a sensação térmica.

32 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC)
3. Dosagem – O uso da Sensibilidade Térmica para Avaliar a Dose de OC Alguns autores dividem as doses de OC em 3 categorias: 1. Alta: Claro aumento no calor tecidual; 2. Média: Os efeitos térmicos são fracos, porém, ainda aparentes; 3. Baixa: Os efeitos térmicos “não” são observáveis, embora tenham sido relatados efeitos fisiológicos nesse tipo de dose.

33 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC)
3. Dosagem – O uso da Sensibilidade Térmica para Avaliar a Dose de OC A sensibilidade à mudança de temperatura é superior na pele em comparação aos tecidos mais profundos. *Obs.: Sugere-se que: Condições Agudas  Tratamento com Dose Baixa; Condições Crônicas  Tratamento com Dose Alta.

34 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC) 4. Tempo de Aplicação
Fase Aguda  5 a 10 minutos; Fase Crônica  15 a 20 minutos. *Obs.: A sensação de calor dependerá da(o): 1. Tamanho dos eletrodos; 2. Distância eletrodo/pele; 3. Posição dos eletrodos; 4. Região a ser tratada.

35 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC) 5. Sintonia
Sintonia do Aparelho  Fundamental importância: 1. Colocar os eletrodos na distância pré-estabelecida; 2. Escolher uma Potência para ser utilizada no tratamento; 3. Gira-se o botão de sintonia levemente para a direita ou para a esquerda, de modo que o ponteiro vá se movimentando no sentido horário; 4. Quando o ponteiro atingir o máximo da deflexão, este retornará levemente no sentido contrário;

36 Ondas Curtas Aplicação de Ondas Curtas (OC) 5. Sintonia
Sintonia do Aparelho  Fundamental importância: 5. Neste momento, girar o botão para o lado oposto do inicial  Retorno à posição de máxima deflexão para a potência utilizada.

37 Ondas Curtas Procedimentos para o Tratamento
1. Preparo do Paciente – Fisioterapeuta deve: 1. Examinar a sensibilidade térmica e dolorosa do paciente; 2. Excluir contra-indicações; *3. Assegurar que todos os objetos metálicos (anéis, jóias, óculos metálicos, etc.) sejam removidos da área de tratamento; 4. Remover aparelhos auditivos; 5. Remover roupas (dependendo do local anatômico); 6. Assegurar que a pele esteja seca; 7. Pedir ao paciente para relatar qualquer sensação (dor, queimação) percebida durante o tratamento.

38 Ondas Curtas Procedimentos para o Tratamento
2. Preparo do Aparelho – Fisioterapeuta deve assegurar que: 1. Os cabos estejam conectados corretamente; 2. Os cabos ou os aplicadores não encostem em superfícies metálicas; 3. As gônadas não estejam sujeitas à radiação; 4. O suporte do paciente (por ex., cadeira, cama ou maca) não seja metálico e que todos os objetos metálicos sejam mantidos pelo menos 3 m distantes do aplicador e dos cabos; *5. Os cabos não podem se cruzar durante todo o tratamento.

39 Ondas Curtas Procedimentos para o Tratamento
3. Durante o Tratamento – Fisioterapeuta deve: 1. Permanecer no mínimo a 1 m dos eletrodos e 0,5 m dos cabos; 2. Assegurar que o paciente não seja deixado sozinho durante o tratamento (?); 3. Assegurar que o paciente não toque o aparelho  cuidado difícil.

40 2. Fratura pós-imobilização  Ação analgésica e espasmódica
Ondas Curtas Indicações 1. Contusões, Entorses, Hematoma  Efeito espasmolítico, analgésico, hiperemia e estimulação de todo o processo metabólico intracelular 2. Fratura pós-imobilização  Ação analgésica e espasmódica 3. Anquilose fibrosa, Rigidez pós-gesso e Atrofia muscular: Calor Profundo  Ganho de ADM articular 4. Artropatias Inflamatórias Degenerativas  Artrite, Bursite, Periartrite escápulo-umeral, Espondilite, Epicondilite (FASE CRÔNICA)

41 Ondas Curtas Indicações
5. Artropatia Degenerativa e Pós-traumatismo: são afecções de desgaste e caracterizam-se por alterações na cartilagem e no líquido sinovial 6. Mialgias, Lombalgias (origem: reumática e traumática), Fibrose e Torcicolo

42 Ondas Curtas Contra-indicações 1. Indivíduo com Marcapasso Cardíaco:
interferência dos campos eletromagnéticos sobre o aparelho  caso a proteção isolante do marcapasso seja insuficiente 2. Metal nos tecidos corporais internos (material de osteossíntese) ou em fixadores externos: Metal concentra o campo magnético 3. Sensação térmica alterada  Aquecimento excessivo e Queimaduras 4. Início da Gestação  1º Trimestre

43 9. Trombose Venosa Profunda
Ondas Curtas Contra-indicações 5. Áreas Hemorrágicas – Ex.: Mulheres que estejam menstruando devem ser alertadas que pode ocorrer um aumento temporário no sangramento se a pelve for irradiada 6. Tecido Isquêmico 7. Tumores Malignos 8. Tuberculose Ativa 9. Trombose Venosa Profunda

44 Ondas Curtas Riscos – Efeitos adversos relatados no Tratamento com OC:
1. Queimaduras; 2. Exacerbação de sintomas; 3. Alastramento de patologias existentes: Exemplos: tumores, tuberculose ou patógenos infecciosos. 4. Insuficiência Cardíaca  Choque elétrico ou interferência em marcapassos cardíacos; Gestação Precoce (antes do 1º Trimestre).


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