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A Segunda Aproximação ao Texto Prof. Dr. Paulo Roberto Garcia

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Apresentação em tema: "A Segunda Aproximação ao Texto Prof. Dr. Paulo Roberto Garcia"— Transcrição da apresentação:

1 METODOLOGIA DO ESTUDO DA BÍBLIA Exegese do Novo Testamento – Metodologia e Evangelhos
A Segunda Aproximação ao Texto Prof. Dr. Paulo Roberto Garcia Prof. Me. Danielle Lucy B. Frederico 1º Semestre de 2014

2 1. O texto como produção literária
SEGUNDA APROXIMAÇÃO DO TEXTO Leitura Sincrônica Leitura Diacrônica Análise das Formas Análise lingüístico-sintática Análise lingüístico Análise semântica Análise Literária Análise da Redação Análise da Tradição

3 1. Análise Lingüístico-Sintática
Conceito de Sincronia Descrição das características lingüísticas, ou seja, vamos ver quais características ou ênfases do autor são encontradas na perícope. Para isso devemos verificar: Quais palavras, termos, expressões se repetem? Exemplo: Mc 4.1-2

4 1. Análise Lingüístico-Sintática Exemplo em Marcos 4.1-2

5 1. Análise Lingüístico-Sintática

6 1. Análise Lingüístico-Sintática Comparando Marcos 4.1-2 com Mateus 13.1

7 1. Análise Lingüístico-Sintática Comparando Marcos 4.1-2 com Mateus 13.1
2 Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento. 3 E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear.

8 1. Análise Lingüístico-Sintática
b) Exemplo em Marcos 4.1-2 No grego a repetição é enfática Em Marcos há repetição dos substantivos mar (thalassa) e ensino (didacheo). Essa repetição não foi assumida por Mateus As repetições apontam a ênfase de Marcos

9 1. Análise Lingüístico-Sintática
Quais conjunções foram encontradas no texto? Como as conjunções ordenam o sentido do texto? Como as partes do texto se relacionam? Nos próximos slides, vamos responder essas perguntas analisando a perícope de Mc

10 1. Análise Lingüístico-Sintática Mc 4.30-32 Conjunções: grifando

11 1. Análise Lingüístico-Sintática Mc 4.30-32 Conjunções: grifando

12 1. Análise Lingüístico-Sintática Mc 4
1. Análise Lingüístico-Sintática Mc Conjunções: organizando a perícope

13 1. Análise Lingüístico-Sintática Verbos: grifando Mc 4.30-32

14 1. Análise Lingüístico-Sintática Verbos: grifando Mc 4.30-32

15 1. Análise Lingüístico-Sintática Verbos: grifando Mc 4.30-32

16 1. Análise Lingüístico-Sintática Verbos: grifando Mc 4.30-32

17 1. Análise Lingüístico-Sintática Concluindo o exercício
1. As conjunções: enfatizam o ato de semear a semente de mostarda (duas vezes). 2. Os verbos alternam entre subjuntivo e indicativo. Destaque: O subjuntivo também aparece ligado ao ato de semear (se semeado, quando semeado). O indicativo aparece na conseqüência do semeado (certeza no crescimento).

18 1. Análise Lingüístico-Sintática
Verificação estatística: Das repetições encontradas (verbos, conjunções, substantivos) quais são típicas do escrito que se está trabalhando? (use para isso uma chave bíblica). De que forma elas apontam para temas e formas prediletas do escrito?

19 2. Análise Semântica a) Criar um “inventário” semântico, respondendo:
Quais elementos, palavras, conceitos podem ser agrupados (informações geográficas, culturais, temporais, expressões correlatas, etc.)? Como esses agrupamentos determinam campos semânticos? Que campos são esses (por exemplo, o ato de ver, o mar, o monte, o ensino, etc.)? Que eixos esses agrupamentos determinam? Quais são os temas que esse campo abarca? Como os diversos eixos dos campos semânticos estabelecem oposições e correlações entre si?

20 do que todas as hortaliças e Deita grandes ramos, a
Mc Inventário 30 E dizia: A que compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos? 31 É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra; 32 e, quando semeada, Cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e Deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra. 1. Ensino Comparar Apresentar 2. Agrícola Grão de mostarda Semear Crescer Hortaliças Deitar ramos Sombra 3. Pássaros Aves do céu Aninhar-se

21 Resumo da Sincronia A análise linguístico-sintática nos permite conhecer o universo lingüístico, as repetições, verbos, conjunções, etc. A análise semântica nos permite conhecer os campos semânticos preponderante nas perícopes. O resultado é uma melhor compreensão das ênfases da perícope.

22 1. O texto como produção literária
SEGUNDA APROXIMAÇÃO DO TEXTO Leitura Sincrônica Leitura Diacrônica Análise das Formas Análise Literária Análise da Redação Análise da Tradição

23 3. O texto como produção literária: Análise Literária
Estrutura da Perícope Propor, a partir de toda a discussão feita anteriormente, uma estrutura que organize a perícope. Para isso é necessário conhecer as estruturas literárias características do mundo grego e do mundo judaico.

24 3. O texto como produção literária: Análise Literária
Exemplo de estruturas As bem-aventuranças em Mateus As bem-aventuranças se apresentam na forma de uma estrutura clássica do mundo judaico: o quiasmo.

25 3. O texto como produção literária: Análise Literária
A: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. B: Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. C: Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. D: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. D’: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. C’: Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. B’: Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. A’: Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

26 3. O texto como produção literária: Análise Literária
Exemplo de estruturas Estruturas complexas como marcas da tradição oral. O quiasmo como característica do pensamento judaico.

27 3. O texto como produção literária: Análise Literária
Outro exemplo de estrutura: relembrando a organização quiástica no texto de Mc 1.29

28 3. O texto como produção literária: Análise Literária
Relato anterior: cura na sinagoga Relato posterior: cura na casa O vs 29 é dobradiça entre Jesus na sinagoga (exclusão) e Jesus na casa (discipulado) E imediatamente de Simão e de André da sinagoga para a casa saindo entraram

29 3. O texto como produção literária: Análise Literária
B. Integridade e Coesão O texto é um produto literário: fios trançados. Uma imagem: uma colcha de retalhos. Um texto recolhe diversas tradições e dialoga com textos anteriores. Nesse processo de colagem, podemos encontrar rupturas. Elas são caracterizadas por brusca mudança de assunto, interrupções do diálogo, interferência do narrador, etc. Fazer essas identificações nos ajuda a perceber o processo de formação do texto.

30 3. O texto como produção literária: Análise Literária
Exemplo de discussão sobre coesão Mt 9.2-7 2 E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados. 3 Mas alguns escribas diziam consigo: Este blasfema. 4 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração? 5 Pois qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda? 6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados -- disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. 7 E, levantando-se, partiu para sua casa.

31 3. O texto como produção literária: Análise Literária
No vs. 6 a fala direta de Jesus é interrompida pelo narrador que faz uma profissão de fé: 2 E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados. 3 Mas alguns escribas diziam consigo: Este blasfema. 4 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração? 5 Pois qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda? 6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados -- disse, então, ao paralítico: Levanta- te, toma o teu leito e vai para tua casa. 7 E, levantando-se, partiu para sua casa.

32 3. O texto como produção literária: Análise Literária
Resumo da Análise Literária Compreender a estrutura nos permite conhecer a organização de um texto e os pontos de destaque. Compreender as costuras de um texto nos permite conhecer as interferências enfáticas dos autores.

33 1. O texto como produção literária
SEGUNDA APROXIMAÇÃO DO TEXTO Leitura Sincrônica Leitura Diacrônica Análise das Formas Análise Literária Análise da Redação Análise da Tradição

34 1. O texto como produção literária Análise da Redação
A. O uso de fontes escritas Determinar se na redação foram usadas fontes (as notas marginais ou de rodapé de nossas Bíblias ajudam a descobrir os paralelos); Verificar quais as mudanças que o redator realizou; Montar um quadro com o texto que estamos estudando e a fonte que ele utilizou, lado a lado; Descrever as alterações realizadas.

35 1. O texto como produção literária Análise da Redação Exemplo de Comparação Sinótica
Mateus Marcos Lucas 6.1-5 1 Naquele tempo, passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comer. 23 E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas. 1 E aconteceu que, num sábado, passou pelas searas, e os seus discípulos iam arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam. 2 E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado. 24 E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito? 2 E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados? 3 Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? 25 Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam? 3 E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? 4 Como entrou na Casa de Deus e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? 26 Como entrou na Casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam? 4 Como entrou na Casa de Deus, e tomou os pães da proposição, e os comeu, e deu também aos que estavam com ele, os quais não lhes era lícito comer, senão só aos sacerdotes?

36 1. O texto como produção literária Análise da Redação Exemplo de Comparação Sinótica
Mateus Marcos Lucas 6.1-5 5 Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? 6 Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo 7 Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes 27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado. 8 Porque o Filho do Homem até do sábado é Senhor. 28 Assim, o Filho do Homem até do sábado é senhor. 5 E dizia-lhes: O Filho do Homem é senhor até do sábado

37 1. O texto como produção literária Análise da Redação Exemplo de Comparação Sinótica – Em grego

38 1. O texto como produção literária Análise da Redação
Contexto da Perícope Comparação: a perícope como uma casa. Objetivo: Conhecer a rua e o bairro. Contexto Menor: o contexto imediato, temático da perícope; Contexto Maior: o contexto circundante do contexto temático.

39 1. O texto como produção literária Análise da Redação
Determinação do Contexto: leitura da perícope e dos textos imediatamente anterior e posterior. Exemplo de determinação do contexto. Vamos retomar a perícope que nos acompanha: Mc (A parábola do grão de mostarda).

40 1. O texto como produção literária Análise da Redação Exemplo de Determinação do Contexto
Mc Mc 4.34 Mc 4.3 Mc 4.1-2: Discurso a beira mar Mc 3.7: ida para os lados do mar Mc : Tempestade acalmada Mc : curas ao redor do mar Mc 6.1: Jesus volta para sua terra Contexto Maior Tema de coesão: Mar Menor Discurso em Parábolas

41 2. O texto como comunicação de um grupo social Análise das Formas
Os gêneros e comunicação – o aprendizado no cotidiano. Exemplos: “parabéns a você”; “era uma vez” Forma e fórmula - definições Tarefa da Análise das Formas: Definir o gênero da perícope; Definir o lugar vivencial da perícope (sitz im lebem) Intenção do gênero (intenção esperada em todos os lugares que encontramos o uso de um mesmo gênero) Intenção genérica Intenção específica

42 Vamos verificar a análise da forma em nossa perícope (Mc 4.30-32)
2. O texto como comunicação de um grupo social Análise das Formas – Exemplo Vamos verificar a análise da forma em nossa perícope (Mc ) Gênero: Parábola Forma: o que se compara; ao que se compara; objetivo da comparação; Fórmula: “como compararemos....” Contexto Vivencial: ensino Intencionalidade Genérica: ensino para orientar a vida cristã; Específica: ensino sobre o Reino de Deus

43 2. O texto como comunicação de um grupo social Análise das Formas
Para esse passo precisamos de apoio bibliográfico! Bibliografia:

44 2. O texto como comunicação de um grupo social Análise das Tradições
O uso de imagens na comunicação Tarefa da Análise das Tradições Identificar imagens (resultado da análise sincrônica) Buscar ocorrência das imagens no AT (chave bíblica) Verificar o sentido que essas imagens confere a esses textos Aplicar esse sentido na perícope

45 2. O texto como comunicação de um grupo social Análise da Tradição – Exemplo em Mc 4.30-32
Imagens 30 E dizia: A que compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos? 31 É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra; 32 e, quando semeada, Cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e Deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra. Imagem 1: o crescimento da semente Maior de todas as hortaliças (em Mateus ela vira árvore) Deitar ramos Produzir Sombra Imagem 2: Aves Aves do céu Aninhar-se a sua sombra

46 Imagem determinante: árvore; passarinhos; sombra
2. O texto como comunicação de um grupo social Análise da Tradição – Exemplo Imagem determinante: árvore; passarinhos; sombra Explicações equivocadas As imagens no Antigo Testamento Árvore; Pássaro; Sombra O sentido das imagens para a parábola.


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