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Manifesto do Partido Comunista

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Apresentação em tema: "Manifesto do Partido Comunista"— Transcrição da apresentação:

1 Manifesto do Partido Comunista

2 Autores Karl Marx ( ) Friedrich Engels ( )

3 Biografias até a redação do Manifesto
Friedrich Engels Karl Marx Nascimento: 05/05/1818 Treves – Alemanha Em Abril de 1841 torna-se Doutor em Filosofia pela Universidade de Jena; Em 1842 conhece Friedrich Engels em Paris; Em 1844 em Paris faz o primeiro contato com a Liga dos Justos; De 29/11 a 08/12 de 1847 participa do II Congresso Internacional da Liga dos Comunistas. Nasce a 28/11/1820 Barmen – Alemanha Filósofo e atuante como jornalista ao lado de Marx; Em 1843 faz o primeiro contato com a Liga dos Justos; De 02 a 09 de Junho de 1847 participa do I Congresso da Liga dos Comunistas e do 2º junto com Marx; Ambos são incumbidos da redação do documento programático da Liga dos Comunistas;

4 A organização comunista
Liga dos Justos Liga dos Comunistas Associação secreta de trabalhadores derivada da Liga dos Proscritos criada nos anos 1830; Composta especialmente de artesãos alemães emigrados; Lema: “Todos os homens são irmãos”; Ideologia: Filosofia Alemã, socialismo francês – utopistas. Redirecionamento político-ideológica na Liga dos Justos a partir da 2ª metade dos anos 1840; Influências principais: o Cartismo na Inglaterra com sua ação de massas e as políticas de aliança; as críticas de Marx quando exilado em Bruxelas.

5 I e II Congresso Internacional Comunista
Transferência de Paris para Londres do Comitê Central da Liga dos Comunistas; Organização de um congresso internacional para elaborar a plataforma programática da Liga; 02 a 09 de Junho de 1847 – Assembléia de formação da Liga com a mudança do nome; 29 de Novembro a 08 de Dezembro – Participação de delegados da Alemanha, França, Inglaterra (Líderes cartistas), Suiça e Bélgica; Redação do Manifesto que durou até Janeiro de 1848;

6 Contexto Histórico A 1ª impressão do Manifesto deu-se em 23 e 24 de Fevereiro de 1848 com 3 mil exemplares; Em 24 de Fevereiro de 1848 eclode em Paris a Revolução, a “Primavera dos Povos”; A 1ª metade do século XIX é o “coroamento” da sociedade capitalista Reunião Cartista em Kennington Common, 1848

7 Fatos Históricos Relevantes
Século XIV Século XI Renascimento comercial e urbano na Europa Ociedental faz surgir um novo grupo social: a burguesia, formada principalmente por mercadores; Início gradual das monarquias nacionais: submissão à sua autoridade os poderes locais, centralização do comando do exército, estabelecimento de fronteiras para seus territórios, submissão dos habitantes da região ao seu poder. Humanismo da península itálica: resgate do conhecimento e artes da Antiguidade Clássica; Estreitamento das relações entre monarquia nacional e burguesia mercantil.

8 Fatos Históricos Relevantes
Século XV Século XVI Renascimento Cultural e Artístico ou Renascença na Europa Ocidental – ênfase na procura de explicações racionais para os fatos da natureza (não baseados na fé); Críticas ao Cristianismo Católico; Grandes navegações mercantis. Colonização dos territórios Americanos; Reforma Protestante; Movimento de Contra-Reforma; Início das Monarquias Absolutistas e formação dos Estados Nacionais Modernos; Mercantilismo: metalismo, balança comercial favorável e política protecionista.

9 Fatos Históricos Relevantes
Século XVII Primeiro contato ocidental na Austrália; Fortalecimento das Monarquias Absolutistas; Revolução Gloriosa na Inglaterra e instauração da monarquia constitucional ou parlamentarista; Início do Iluminismo na Holanda.

10 Fatos Históricos Relevantes
Século XVIII Consolidação do Iluminismo (razão e laicidade) pela Europa Ocidental; Decadência das monarquias absolutistas; Liberalismo econômico de Adam Smith ( ) – as relações entre produtores e consumidores são reguladas naturalmente pelo mercado, por meio da lei da oferta e da procura (A riqueza das nações – 1766); A burguesia começa a se tornar o grupo mais influente na sociedade européia;

11 Continuação do século XVIII
Revolução Industrial (mudança da manufatura para a maquinofatura); Independência dos EUA (1783); Revolução Francesa e a proclamação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (fim do Antigo Regime – Estado Absolutista); Constituição Francesa (1791): Monarquia constitucional, tripartição do poder e eleição democrática para o legislativo (voto censitário); Proclamação da República francesa (1792): sufrágio universal masculino; Ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder (1799).

12 Fatos Históricos Relevantes
Século XIX Ludismo - movimento de trabalhadores em protesto contra a exploração; Associações de auxílio mútuo – organização de operários para criar fundos de reserva para momentos de necessidade; Sindicatos – entidades de luta pelos direitos do proletariado; Cartismo (Inglaterra ) – movimento proletário que conquistou avanços trabalhistas: redução da jornada de trabalho das crianças para oito horas; proibição do trabalho de mulheres em minas de carvão; redução da jornada de trabalho dos adultos para dez horas;

13 Continuação do século XIX
Primavera dos povos (1848) – onda revolucionária internacional de manifestações e combates; Unificação da península itálica e da Alemanha; Processo de Independência das colônias espanholas e portuguesas; Processo de alforria dos escravos coloniais.

14 Continuação do século XIX
Três correntes ideológicas formaram-se dos movimentos revolucionários do século XIX: Liberalismo – dominante entre a burguesia industrial, opõe-se ao absolutismo monárquico e à intervenção do Estado na vida econômica; Nacionalismo – forte entre povos não unificados ou sob domínio estrangeiro, seus defensores buscavam a afirmação da nação, a unidade política e a independência nacional; Socialismo – principal corrente entre os trabalhadores urbanos, defendia e lutava pela igualdade social, por reformas econômicas e políticas radicais.

15 Reunião Cartista em Kennington Common, 1848

16 “Primavera dos Povos” Eclode em Paris, mas o movimento se espalha por várias cidades europeias; Na Alemanha Marx e Engels tornam-se lideranças do processo revolucionários; São exilados em Londres; Em Novembro de 1852 a Liga dos Comunistas se dissolve com a perseguição e prisão da liderança de Colônia (Prússia).

17 Manifesto do Partido Comunista
Caráter panfletário Projeto sociopolítico explícito e organizado por uma perspectiva de classe Destaque ao protagonismo do proletariado Dispõe das referências teórico-metodológicas do Materialismo Histórico

18 Influências teóricas (Wilhelm F. Hegel ) – a História como um processo dialético Dialética: aponta a contradição e o conflito como a própria substância da realidade, que se supera num processo incessante de negação, conservação e síntese.

19 Influências teóricas Ludwig Feuerbach (1804-1872)
Materialismo: o sensível é resultado da ação humana e, por isso, passível de transformação por meio da atividade revolucionária ou crítico-prática.

20 Materialismo Histórico
Reinterpretação da Dialética Hegeliana e do Materialismo de Feurbach Materialismo Histórico: as relações materiais que as pessoas estabelecem, o modo como produzem seus meios de vida, formam a base de todas as suas relações.

21 Infraestrutura e Superestrutura
Infraestrutura: Substrato que dá base para as instituições sociais, são as forças produtivas e as relações sociais. Superestrutura: produtos que não tem forma material, mas se originam da produção da vida social e por isso, estão condicionadas pela infraestrutura. São as ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais e estéticos, sistemas legais, de ensino, de comunicação, conhecimento e representações coletivas.

22 Modo de produção É um modo de cooperação que marca um determinado período histórico de uma sociedade e a relação desta com a propriedade e a forma da Divisão Social do Trabalho. Representa um modo determinado de vida. Há uma dependência material entre os indivíduos que é determinada pelas necessidades e pelo modo de produção e essa dependência adquire formas diferentes ao longo do tempo, por isso possui uma história.

23 Tipos Históricos de Modos de Produção
Modo de Produção Tipo de propriedade e/ou DTS 1) Tribal 2) Comunal Propriedade tribal e DTS pouco desenvolvida. Propriedade Comunal e propriedade do Estado, na Antiguidade – a DTS pressupõe a escravidão e a separação entre campo e cidade.

24 Tipos Históricos de Modos de Produção
3º) Feudal Propriedade fundiária ligadas ao trabalho dos servos; Mestres de ofício, com pequeno capital, dominavam o trabalho de companheiros e aprendizes. Estamentos: príncipes reinantes, nobreza, clero e, de um lado camponeses servos e, de outro plebeus jornaleiros (mestres, companheiros e aprendizes).

25 Tipos Históricos de Modos de Produção
4) Capitalista ou burguês Propriedade privada dos meios de produção; Intensa divisão do trabalho; Estratificação baseada em classes econômicas: burguesia e proletariado.

26 Forças produtivas Instrumentos e habilidades que possibilitam o controle das condições naturais e seu desenvolvimento é cumulativo, isto é, herança social que se manifesta no presente através da ação humana sobre a natureza. Exprime o grau de domínio do ser humano sobre as condições naturais. Modo como obtém os bens que necessitam – tecnologia, divisão do trabalho, processos de produção, tipos de cooperação, qualidade dos instrumentos, das matérias-primas, habilidades, saberes.

27 Relações sociais de produção
Formas estabelecidas de distribuição dos meios de produção e do produto, leis que regulam a apropriação, o tipo de divisão social do trabalho. Baseia na organização da produção, em como está a distribuição de controle e propriedade dos meios de produção, isto é, na estrutura de classes.

28 forças produtivas Relações de produção Modo de produção

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30 Burgueses e Proletários
A História das sociedades é a história da Luta de classes: opressores x oprimidos, dominadores x dominados; A luta leva à transformação social ou à destruição de uma das classes em combate.

31 Burgueses e Proletários
A burguesia nasce em um processo histórico de desenvolvimento; Ela teve seu gérmen na sociedade feudal; Cada etapa de desenvolvimento é acompanhada por um progresso político correspondente;

32 Burgueses e Proletários
consolidação do sistema burguês: Transforma o Estado em “um comitê para administrar os negócios coletivos de toda a classe burguesa” (p.07) Transforma todas as ocupações em trabalhos assalariados

33 Burgueses e Proletários
A burguesia revoluciona permanentemente os meios de produção, as relações de produção e as relações sociais.

34 Burgueses e Proletários
O capital tem necessidade de globalizar-se; A produção e o consumo adquirem caráter cosmopolita; A indústria nacional é suplantada pelas multi ou transnacionais.

35 Burgueses e Proletários
O capital engendra novas necessidades; Origina um intercâmbio generalizado e de dependência entre as nações; A cultura se torna patrimônio comum; Cultura capitalista = civilização

36 Burgueses e Proletários
O Capital submete o campo à cidade; O capital criou as Megacidades.

37 Burgueses e Proletários
É a primeira vez na História da humanidade que as crises são de superprodução. Resolução das crises: A) Destruindo boa parte das forças produtivas; B) Conquistando novos mercados; C) Explorando mais intensamente os mercados antigos.

38 Burgueses e Proletários
A burguesia produziu os proletários, operários modernos, a classe que lhe destruirá; O trabalhador assalariado é uma mercadoria.

39 Burgueses e Proletários
O trabalho no sistema capitalista gera ALIENAÇÃO, o trabalhador perde sua autonomia e não vê atrativo no que faz.

40 Burgueses e Proletários
O salário tem o preço do custo de produção do trabalhador – geração da MAIS-VALIA.

41 Burgueses e Proletários
A fábrica e a indústria se assemelham à organização militar: Os trabalhadores são confinados em um espaço; São vigiados por uma hierarquia completa.

42 Burgueses e Proletários
O trabalhador é mero “instrumento de trabalho que, conforme a idade e o sexo, tem custos diferentes” (p.14)

43 Burgueses e Proletários
Etapas de organização proletária: Individual Ramo industrial de uma cidade ou região Trabalhadores nacionais Trabalhadores internacionais

44 Burgueses e Proletários
As lutas são diretas contra os burgueses ou indiretas contra os instrumentos de produção, mercadorias, espaços de trabalho etc. A exemplo do Ludismo (1812)

45 Burgueses e Proletários
A grande indústria nivela e uniformiza os trabalhos e salários; Transforma os proletários em massa, o que permite o desenvolvimento da consciência de classe.

46 Burgueses e Proletários
Conservadores X Revolucionários Classe Média Proletários “Os pensamentos da classe dominante são também, em todas as épocas, os pensamentos dominantes; em outras palavras, a classe que é o poder material dominante numa determinada sociedade é também o poder espiritual dominante.” (A ideologia Alemã p.48)

47 Burgueses e Proletários
Os operários se organizam enquanto classe, cujo objetivo é a união cada vez mais ampla dos trabalhadores. O proletariado só pode revolucionar abolindo toda a forma de propriedade existente. Toda a superestrutura precisa ser aniquilada.

48 Proletários e Comunistas
O diferencial comunista: Acentuam e fazem prevalecer os interesses comuns do proletariado em seu conjunto, independente da nacionalidade; Representam os interesses do movimento em sua totalidade.

49 Proletários e Comunistas
Objetivos: Constituição do proletariado em classe; Derrubada do domínio da burguesia; Conquista do poder político.

50 Proletários e Comunistas
O movimento comunista expressa as relações efetivas da luta de classe que exite; O comunismo não quer abolir a propriedade em geral, mas a propriedade burguesa.

51 Proletários e Comunistas
O que é a propriedade privada burguesa? É a expressão da produção e do consumo baseadas no antagonismo de classes, na exploração de umas pelas outras.

52 Proletários e Comunistas
O trabalho assalariado cria o capital – gera a Mais-Valia: A propriedade que explora o trabalho assalariado só pode aumentar criando novo trabalho assalariado, para de novo o explorar. A propriedade move-se no antagonismo de capital e trabalho assalariado. O capital é um poder social: se transformado em propriedade coletiva ele perde sua natureza de classe.

53 Proletários e Comunistas
“Não pretendemos, em absoluto, abolir esta apropriação pessoal dos produtos do trabalho para a reprodução da vida imediata (...). Queremos apenas suprimir o caráter miserável desta apropriação, pelo qual o operário só vive para aumentar o capital, só vive na medida em que o exige o interesse da classe dominante.” (p.23)

54 Proletários e Comunistas
A burguesia critica o comunismo pelo artifício da supressão da personalidade da liberdade. Mas no capitalismo, o capital é autônomo e pessoal enquanto o trabalho é dependente e impessoal. A liberdade burguesa é a do comércio, das relações de venda e compra e não da emancipação humana.

55 Proletários e Comunistas
Na sociedade capitalista a propriedade está suprimida a 9/10 da população. Alguma relação com a sociedade brasileira? Que conceito se refere à essa desproporção de riqueza?

56 Proletários e Comunistas
“O comunismo não retira a ninguém o poder de se apropriar dos produtos sociais; mas retira o poder de, por esta apropriação, subjugar a si o trabalho alheio.” (p. 24)

57 Proletários e Comunistas
“A cultura, cuja perda o burguês lamenta, é, para a imensa maioria, um adestramento que transforma os homens em máquinas.” (p. 25)

58 Proletários e Comunistas
Ideologia da classe dominate: Direito (p.25) Família (p.25) Educação (p.26)

59 Proletários e Comunistas
Os operários tem um caráter internacional, não possuem pátria. Etapas da Revolução: 1) Conquistar o domínio político; 2) Tornar-se classe dirigente da nação – ditadura do proletariado (transitória); 3) Sem dominação de classe, sem exploração de uma nação por outra – Humanidade (totalidade).

60 Proletários e Comunistas
“A revolução comunista é a ruptura mais radical com as relações de propriedade tradicionais; não se admira, portanto, que no curso de seu desenvolvimento se rompa, da maneira mais radical, com as ideias tradicionais.” (p. 29)

61 Proletários e Comunistas
A revolução é uma conquista da democracia pela luta. O domínio político é necessário para: Tirar o capital das mãos da burguesia; Centralizar os instrumentos de produção nas mãos do Estado. Processo revolucionário chileno nos anos 1970 que culmina com a morte de Salvador Allende e a ditadura militar de Augusto Pinochet.

62 Proletários e Comunistas
Os autores nas páginas 30 e 31 indicam dez medidas que podem ser adotadas por países capitalistas avançados para a transição ao regime comunista. Com o fim das diferenças entre as classes, o poder público perde seu caráter político, isto é, de poder organizado de uma classe para a opressão de outra. Suprime-se o antagonismo entre classes.

63 Literatura Socialista e Comunista
Socialismo reacionário: A) Socialismo Feudal; B) Socialismo pequeno-burguês; C) Socialismo alemão ou “verdadeiro” socialismo.

64 Literatura Socialista e Comunista
Socialismo conservador ou burguês: Buscam remediar os males sociais para manter a sociedade burguesa; Querem a burguesia sem o proletariado; Buscam melhorias administrativas, são reformistas.

65 Literatura Socialista e Comunista
Socialismo e comunismo crítico-utópicos: A) Claude Henri Saint-Simon ( )

66 Literatura Socialista e Comunista
Socialismo e comunismo crítico-utópicos: B) Charles Fourier ( )

67 Literatura Socialista e Comunista
Socialismo e comunismo crítico-utópicos: C) Robert Owen ( )

68 Posição dos Comunistas diante dos partidos de oposição
Relações de apoio para realizar os fins e interesses imediatos da classe operária. Procura formar nos operários uma consciência clara do violento antagonismo entre burguesia e proletariado. Trabalham pela união e entendimento dos partidos democráticos de todos os países.

69 Posição dos Comunistas diante dos partidos de oposição
“Proletários de todos os países, uni-vos” Falece Karl Marx em 14/03 de 1883 (cemitério de Highgate, Londres) Falece Friedrich Engels em 05/08 de 1895 em Londres.

70 Bibliografia MARX, K. e ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Cortez, (Inclusive o prólogo escrito por João Paulo Netto). ______ A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2007. SERIACOPI, Gislane Campos Azevedo. História. São Paulo: Ática, 2005. (Para datações e imagens)


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