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CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS

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Apresentação em tema: "CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS"— Transcrição da apresentação:

1 CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - FTC DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA II (PSICOTERAPIA COGNITIVISTA) PROFª ESP. CARLA ELOÁ FERRAZ

2 CRENÇAS Idéias mais profundas: sobre si mesmo, os outros, o mundo, o futuro, originando pensamentos automáticos específicos. Essas idéias não são, em geral, expressas antes da terapia, mas podem facilmente ser extraídas do paciente ou inferidas e, então, testadas.

3 CRENÇAS Podem ser classificadas em:
Crenças Intermediárias - compostas por atitudes, regras, e suposições. Crenças Centrais - idéias absolutas, rígidas e globais sobre si próprio, os outros, o mundo e o futuro.

4 CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
São atitudes, regras e suposições criadas para que o indivíduo consiga se adaptar e sobreviver à idéia absoluta e negativa que ele tem a respeito de si mesmo. São mecanismos de sobrevivência criados para adaptação do indivíduo .

5 CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
As crenças intermediárias, embora não sejam tão facilmente modificáveis quanto os pensamentos automáticos, são ainda mais maleáveis do que as crenças centrais.

6 Como identificar Crenças Intermediárias?
1. Reconhecendo quando uma crença é expressa como pensamento automático. 2. Organizando a primeira parte de uma suposição. 3. Obtendo diretamente uma regra ou atitude. 4. Usando a técnica da seta descendente. 5. Examinando os pensamentos automáticos do paciente e procurando temas comuns. 6. Perguntando diretamente ao paciente.

7 Crença em forma de pensamento automático
O paciente pode realmente articular uma crença como um pensamento automático, especialmente quando está deprimido: T: O que passou pela sua cabeça quando você recebeu o teste corrigido? P: Que eu deveria ter ido melhor. Eu não sei fazer nada direito. Eu sou incapaz (crença central).

8 Organizando a primeira parte de uma suposição
O terapeuta pode ser capaz de obter uma suposição completa provendo a primeira metade dela. T: Então, você teve o pensamento "Eu terei que ficar acordada a noite toda trabalhando.“ P: Sim. T: E se você não trabalhar tão arduamente quanto você pode em um trabalho ou em um projeto... P: Então, eu não dei o melhor de mim. Eu fracassei.

9 Organizando a primeira parte de uma suposição
T: Isso soa familiar a respeito do que nós conversamos antes na terapia? É assim que você vê geralmente os seus esforços: se você não trabalha tão duro quanto é capaz, então fracassou? P: Sim, eu acho que sim.

10 Obtendo diretamente uma regra ou atitude
O terapeuta pode identificar uma regra ou uma atitude através de sua obtenção direta. T: Então, é bastante importante para você, se sair realmente bem no seu trabalho voluntário, de aulas particulares? P: Oh, sim. T: Você se lembra de que conversamos sobre esse tipo de coisas antes: ter que fazer tudo muito bem? Você tem uma regra em relação a isso? P: Oh... Não havia realmente pensado nisso... Acho que tenho que fazer o que quer que eu faça realmente bem.

11 Técnica da seta descendente
Utilizada para identificar crenças intermediárias (e centrais) é a técnica da seta descendente. 1. O terapeuta identifica um PA chave que ele suspeita poder ser diretamente derivado de uma crença disfuncional. 2. Então, pergunta ao paciente o sentido dessa cognição, supondo que o PA é verdadeiro, e continua a fazer isso até que ele tenha revelado uma ou mais crenças importantes. 3. Perguntar o que um PA significa para o paciente revela, com frequência, uma crença intermediária. 4. Perguntar o que isso sugere sobre o paciente usualmente explicita a crença central.

12 Técnica da seta descendente
T: Resumindo, você estava estudando ontem à noite, quando teve o PA: “Essa redação ficou péssima" e sentiu-se triste. P: Certo. T: Ainda não examinamos as evidências para ver se você está certa. Mas eu gostaria de ver se podemos descobrir por que esse PA a fez se sentir tão triste. Supondo, por um momento, que você está certa, que a sua redação realmente estava péssima? O que isso significaria para você?

13 Técnica da seta descendente
P:Que não fiz um trabalho realmente bom na aula. T: Está certo. Se for verdade que você não fez um trabalho muito bom na aula, o que isso significa? P: Que eu sou uma aluna incompetente. T: E se você for uma aluna incompetente, o que isso revela sobre você? P: Que não sou boa o suficiente. [Eu sou incapaz] [crença central]

14 Técnica da seta descendente
O terapeuta pode ter dificuldades na aplicação da técnica da seta descendente quando se depara com respostas emocionais do tipo "Isso seria terrível" ou "Eu ficaria tão ansioso.“ Pode, gentilmente, voltar ao passo anterior, variando sua indagação através de perguntas como as seguintes: "Se isso for verdade, e daí?" "O que há de tão ruim em…? " "Qual é a pior parte sobre…? " "O que isso significa sobre você?"

15 Técnica da seta descendente
T: Gostaria de entender melhor por que isto a aflige tanto. O que significaria se suas colegas de quarto e amigas, de fato, tirassem notas melhores que você? P: Oh, eu não poderia suportar isso. T: Então, você ficaria bastante perturbada, mas qual seria a pior parte em relação a isso? P: Elas provavelmente iriam me desprezar. T: E se elas de fato desprezassem você, o que haveria de tão mau em relação a isso? P: Eu detestaria.

16 Técnica da seta descendente
T: Certo, você ficaria aflita se isso acontecesse. Mas, então, o que aconteceria se elas desprezassem você? P: Não sei. Isso seria realmente ruim. T: Isso revelaria algo sobre você, se elas desprezassem você? P: Claro. Revelaria que sou inferior, não tão boa quanto elas. T: E o que significaria se você fosse inferior e não tão boa quanto elas? P: Apenas isso, sou inferior; sou inadequada (crença central).

17 Procurando temas comuns de Pensamentos Automáticos
Outro modo de identificar as crenças é procurar temas comuns entre os PA´s do paciente. O terapeuta pode perguntar se ele é capaz de identificar um tema recorrente ou se pode levantar a hipótese de uma crença (e pedir-lhe para refletir sobre sua validade).

18 Procurando temas comuns de Pensamentos Automáticos
T: Em algumas situações, você parece ter o pensamento: "Não posso fazer isso", "Isso é difícil demais" ou "Não serei capaz de terminar isso." Fico pensando se você tem uma crença de que é, de alguma maneira, incompetente ou inadequada? P: Sim, acho que sim. Realmente penso que sou inadequada.

19 Perguntando diretamente ao paciente
Um modo de identificar as crenças é perguntando diretamente ao paciente, pois alguns são capazes de articulá-las com bastante facilidade. T: Sally, qual é a sua crença sobre pedir ajuda? P: Oh, pedir ajuda é sinal de fraqueza.

20 Quando modificar uma crença
Tendo identificado uma crença, o terapeuta determina se é central ou intermediária e, geralmente, focaliza as crenças intermediárias mais importantes. O tempo e esforço do terapeuta podem ser desperdiçados, ao trabalhar sobre crenças disfuncionais tangenciais ou sobre uma crença na qual o paciente acredita apenas levemente.

21 Quando modificar uma crença
T: Parece que você acredita que, se as pessoas não a aceitam, você é inferior. P: Eu acho. T: Quanto você acredita nisso? P: Não muito, talvez 20%. T: Não parece que nós temos que trabalhar sobre essa crença. E se nós voltássemos para o problema que estávamos discutindo antes?

22 Referência Beck, J. (1997). Terapia Cognitiva – Teoria e Prática (S. Costa, trad.), Porto Alegre: Artmed, 1997.


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