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ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)

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Apresentação em tema: "ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)"— Transcrição da apresentação:

1 ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)
Evangelho segundo Mateus

2 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
JESUS É AMEAÇA E SALVAÇÃO Mateus (2,1-12) As narrativas sobre a infância de Jesus não são biográficas. Elas nasceram da reflexão das primeiras comunidades cristãs, que procuravam compreender todo o significado da vida e da ação de Jesus. É o caso desta passagem. Mateus se serviu da reflexão das primeiras comunidades para mostrar que Jesus é o verdadeiro rei do povo de Deus. Por quê? Veremos depois. Também mostra que a sua vinda é ameaça para uns e salvação para muitos.

3 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
As autoridades poderosas se sentem ameaçadas, como Herodes; mas o povo, tanto da Palestina, como dos países estrangeiros, se alegra com Jesus, vendo nele o rei justo e salvador. Jesus é ameaça. Para quem? O nascimento de Jesus em Belém foi anunciado por uma estrela no distante Oriente, e alguns magos, vendo a estrela, vieram a Jerusalém a sua procura: "Onde está o recém-nascido rei dos judeus?" Belém era a cidade onde havia nascido

4 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Davi, o rei justo. Ha mil anos o povo esperava que um descendente de Davi, justo como ele, viesse para libertar o povo dos inimigos e para levá-lo a viver segundo a justiça e o direito. A estrela, segundo os orientais, aparecia quando uma personagem importante nascia: "Um astro nascido de Jacó se torna chefe; um cetro se levanta, saindo de Israel" (Números 24,17).

5 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Os magos chegam a Jerusalém, centro do poder político, econômico e ideológico-religioso da Palestina. E aí reina Herodes. Ele não é um rei legítimo dos judeus, pois era estrangeiro, ligado ao poder romano. Tratava-se de um usurpador, uma espécie de testa de ferro a serviço dos próprios interesses e dos interesses do dominador maior, que reduzia o povo a miséria e escravidão. Interessante é o fato de que a estrela não e visível em Jerusalém. Por que será?

6 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Herodes fica com medo, e Mateus diz que "toda a cidade de Jerusalém" também. Será que se trata do povo? Não. O povo sabe que uma autoridade justa só lhe trará uma vida melhor. "Toda Jerusalém" certamente significa todos aqueles que estavam do lado de Herodes - seus ministros e assessores, que o ajudavam a explorar e oprimir o povo. Jesus, o rei esperado, era uma ameaça para seus privilégios e mordomias. Daí o medo. Os injustos nunca tem paz.

7 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Herodes consulta seus principais assessores, os sumos sacerdotes e os doutores da Lei. Os sumos sacerdotes, pertencentes todos a classe mais rica, dominavam a religião, através da qual mantinham o povo submisso. Os doutores da Lei, ou escribas, eram os intelectuais donos do saber, aqui também a serviço dos poderosos. Estes, com o conhecimento da Bíblia (Antigo Testamento), certificam a Herodes que o Rei-Messias filho de Davi iria nascer em Belém. É que essa pequena cidade, de fato a periferia distante da

8 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
capital Jerusalém, iria se tornar importante, porque dela sairia um chefe que se tornaria pastor do povo de Deus. Notícia perturbadora. O centro do poder (Jerusalém) se sente ameaçado pela periferia mais insignificante (Belém). Notar que os poderosos sabem muito bem do que o povo precisa, e de onde virá a salvação. Mas, o que fazem?

9 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
O poderoso Herodes e falso, chama secretamente os magos e lhes confia a notícia. Sua intenção, porém, é acabar com toda aquela história, e matar Jesus. Para isso, quer cooptar os magos e os colocar a serviço do seu perverso plano. Um dos maiores perigos é deixar-se iludir pelos poderosos. Eles compram tudo.

10 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
COOPTAÇÃO Cooptar é uma das armas mais eficazes usadas pelos poderosos. Consiste em fazer de conta que se está do lado dos outros, usando os mesmos argumentos, porém não para a finalidade que os outros querem, mas para reforçar o próprio lado. Em outras palavras, uma espécie de,"suborno" sofisticado, anulando e esvaziando qualquer tentativa de oposição.

11 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus é salvação. Para quem? Se alguns ficam apavorados com Jesus e fazem de tudo para "apagá-lo" da história, outros se alegram porque vêem nele o ressurgir da sua esperança de liberdade e vida. Essa esperança renasce toda vez que a justiça triunfa sobre a injustiça, e sempre que a liberdade e a vida triunfam sobre a escravidão e a morte. Nem que seja por um momento. O relâmpago momentâneo ilumina a noite inteira, e a lembrança é inesquecível para sempre.

12 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Os magos que vieram de longe representam todos os povos que esperam ardentemente pelo rei justo, pelo governante que os libertará dos inimigos e os ensinará a viver na justiça e no direito. Embora distantes da religião do povo de Deus, eles sabem distinguir os sinais que apontam para a sua chegada: a estrela. Nela está a indicação de que precisamos ficar atentos para os sinais que aparecem na história e na sociedade, apontando para aquele que fará justiça e levará o povo a uma vida melhor.

13 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus é o Rei Justo O encontro dos magos com Jesus é muito significativo. Jesus está com sua mãe, um modo de Israel representar o rei. A homenagem que lhe prestam representa a sua submissão. Os presentes que lhe dão mostram a submissão a um rei (ouro), o reconhecimento de que esse rei e divino (incenso) e, por outro lado, de que esse rei vai ser morto (a mirra era usada no sepultamento). Em outras palavras, Jesus é o rei justo que será morto pelos inimigos e depois, ressuscitado por Deus, será reconhecido por todos

14 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
como divino Filho de Deus. Um anúncio do destino de Jesus. Mas há outro aspecto. Lendo o salmo 72 (ou 71, em algumas Bíblias), veremos que todos esperavam o rei justo, que faria justiça ao povo oprimido e marginalizado, contra os seus opressores. Por isso os reis de outras nações viriam trazer-lhe as suas riquezas. Por quê? Porque esse rei justo iria de fato distribuir essas riquezas para o povo que tinha trabalhado por elas e que até agora fora roubado e não pudera usufruí-las. Se relermos o salmo a luz

15 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
do texto de Mateus, entenderemos que o evangelista pretende dizer que em Jesus apareceu finalmente esse rei, o governante justo. Isso, porém, dará lugar a um grande conflito, pois muitos o querem, e alguns o detestam. Por que a luta entre muitos e alguns se torna tão violenta?

16 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. O nascimento de Jesus divide as pessoas. Uns temem e outros se alegram. Por quê? 2. De onde esperamos a salvação? Do centro da cidade (Jerusalém), ou da periferia (Belém)? 3. Qual é a estratégia que os poderosos usam para destruir ou anular as esperanças do povo? Já tentaram cooptar a nossa comunidade? 4. Jesus recebeu presentes importantes. Por que um governante justo pode receber esses presentes? O que fará com eles?

17 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
JESUS VAI PROVOCAR UM NOVO ÊXODO (Mateus 2,13-23) Jesus não só nasceu na e da história do seu povo. Também vai provocar uma grande transformação nessa história. Isso já havia acontecido no passado, com o êxodo (= saída) do Egito, terra de escravidão e morte, para a Terra Prometida, lugar da liberdade e dá vida. É um modo de ver o significado de toda a vida e ação de Jesus. Assim como o povo de Deus do Antigo Testamento nasceu

18 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
da libertação, o novo povo de Deus, que nasce do compromisso com Jesus, tem a libertação como ponto de partida de seu nascimento. Só existe povo quando há liberdade. Do contrário, o que se tem é massa anônima de escravos. Egito: lugar de refúgio Desde os tempos do Antigo Testamento, o Egito era um lugar de refúgio. Para aí se dirigiu a família de Jacó-Israel, quando a fome arrasava em Canaã,

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antigo nome da Palestina (Leia Gênesis 42-48). No tempo do nascimento de Jesus, o Egito era o país onde se refugiavam as famílias suspeitas, perseguidas pelo terrível rei Herodes. Na história de Jesus repete-se a história do seu povo (2,13-15). Mateus usou esses pormenores históricos com uma finalidade muito precisa. Ele quer mostrar que o novo povo de Deus irá passar pela etapa decisiva que foi a libertação de escravidão e da morte.

20 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus, germe do novo povo de Deus, teve que ir para o Egito e depois sair de lá. O mesmo vai acontecer com todos os que com ele se comprometem. Terão que experimentar a escravidão e tomar consciência dela, para depois se libertarem. Mateus deixa isso bem claro citando o profeta Oseías 11,1: "Do Egito chamei o meu filho". Deus é Pai. Mas não quer ser pai de um rebanho de escravos. Escravos formam um grupo, mas não um povo. Deus quer um povo de filhos,

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que realmente vivam em fraternidade, repartindo entre si os bens da vida e a liberdade que cria rumos novos para a história. Egito: lugar de opressão e morte Ao saber que os magos o haviam enganado, ou, em outras palavras, que os magos não se deixaram cooptar pelos poderosos, Herodes ficou furioso (2,16-19). Como dar um jeito no perigo que o ameaçava? Solução do desespero: matar todas as

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crianças de Belém e dos arredores. O que não é nada original. Já conhecemos bem esse filme. Quem leu o livro do Êxodo sabe muito bem que o Faraó do Egito, com medo de que os hebreus se multiplicassem, tornando-Se um "perigo" para os poderosos, também lançou mão de matar os recém-nascidos machos. Moisés, porém, o futuro líder da libertação do seu povo, escapou. O mesmo acontece com Jesus. Ele é o novo Moisés, o líder da libertação para todos aqueles que com ele se comprometerem.

23 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Interpretando essa matança, Mateus cita o profeta Jeremias: "Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos, e não quer ser consolada, porque eles não existem mais" (Jr 31,15). Que mãe não chora ao ver seus recém-nascidos mortos pela fome ou pela doença, muitas vezes antes de chegar ao primeiro aniversário? Que povo não lamenta ao ver seus filhos esmagados por um sistema que produz escravidão e morte? Mateus está lendo o profeta Jeremias, e logo a seguir, no texto do profeta, Deus

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responde: "Segure os soluços e enxugue as lágrimas, porque ha uma esperança para a sua dor... existe esperança de um futuro: seus filhos voltarão para a pátria" (Jr 31,16-17). Sim, Deus não vai deixar o sofrimento de seus filhos sem resposta. Ela vem com Jesus, que vai mostrar o caminho da justiça, de onde virá a liberdade e a vida, para todos. A vinda do salvador custa caro, mas vale a pena, porque ele resgatará toda a dor, sofrimento e morte.

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Da opressão e morte para a liberdade e a vida Quando a salvação ainda está em germe, deve ser protegida de todos os modos. A árvore deve primeiro crescer, para depois dar os seus frutos. Sabendo que o rei Herodes havia morrido, José volta com Maria e Jesus para a Palestina (2,19-23). Não fica na Judeia, porque Arquelau, filho e sucessor do rei Herodes, lá reinava. Não era nada melhor que seu pai. José e sua família vão então

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morar na Galileia. Essa região ao norte da Palestina era muito significativa no tempo de Jesus. Aí estavam todos os descontentes com o governo, os principais focos de subversão do sistema, assim como os movimentos revolucionários que procuravam uma forma alternativa frente ao sistema econômico-político-social vigente. Para aí vai Jesus, e é aí que irá desenvolver praticamente toda a sua atividade. Da periferia para o centro, pois a Galileia, em relação a Jerusalém, era considerada a periferia, a ralé do povo de Deus.

27 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
No entanto, é aí que Deus quer ver seu Filho crescer e agir. Também um convite para nos. O estabelecimento da família de Jesus na Galileia é motivo para o evangelista citar uma palavra profética difícil as identificar: "Ele será chamado Nazareno". Nazareno é um nome que pode ser interpretado de muitos modos. Em Hebraico o termo é nazir, ou seja, aquele que foi consagrado Deus. Neste sentido, o termo aparece no livro dos Juízes 1.8,5.7, designando uma pessoa

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que vai realizar a ação de Deus para salvar o seu povo de uma situação difícil (leia o capítulo 13 do livro dos Juízes). Jesus vai ser o homem totalmente consagrado ao projeto de Deus, que quer salvar o povo, tanto dos inimigos externos, quanto dos inimigos internos, estes muitas vezes a serviço daqueles. Vivendo e revivendo a história do seu povo e de todos os povos, Jesus é o homem totalmente consagrado a Deus para realizar o projeto que Deus

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havia concebido desde toda a eternidade: libertar o seu povo das garras dos lobos devoradores, para levá-lo a liberdade e a vida, a fim de construir um mundo onde a justiça produz partilha e fraternidade.

30 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. Em situações difíceis muitos se refugiam em lugares melhores. Mais tarde os lugares melhores também se tomam difíceis. Por quê? 2. Quando os poderosos ficam desesperados, costumam tomar resoluções drásticas. Como isso acontece hoje? 3. Hoje muitos morrem antes do primeiro aniversário. Outros morrem na juventude, na for da idade. Por quê? 4. Um grupo de pessoas só se torna povo quando é livre. Por quê? 5. Quais as consequências de se consagrar a Deus?

31 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
O ANJO DO SENHOR Os anjos, como o nome com que são chamados indica, são personificações da ação de Deus. O Anjo do Senhor é o próprio Deus agindo. Gabriel significa "Deus é forte". Rafael quer dizer "Deus cura". Miguel significa "quem é como Deus?”

32 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
 OS SONHOS Para os antigos, o sonho era um modo de Deus se comunicar com os homens e revelar a sua vontade, desvendando situações obscuras e apontando caminhos. Em geral não damos importância aos sonhos, mas a psicologia atual está cada vez mais redescobrindo a sua importância. Por que não comentá-los em comunidade?


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