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Receita para Reencantar o Mundo

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ONTOLOGIA Procura responder o que é a realidade (Hughes, 1980). Qual é a forma e a natureza da realidade e o que pode ser conhecido sobre ela (Laverty,

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Apresentação em tema: "Receita para Reencantar o Mundo"— Transcrição da apresentação:

1 Receita para Reencantar o Mundo

2 Gardner afirma que quando ensinamos, ensinamos o que é Verdadeiro, uma Racionalidade, o que é Bom, uma Ética e o que é Belo, uma Estética.

3 Hoje, a Bela, a Estética, jaz escrava da Fera, a Racionalidade

4 O segredo para se reencantar o mundo, é simples ...

5 Precisamos libertar a Bela da Fera

6 “Só Euclides julgou óbvia a beleza....”
Edna St. Vincent Millay, Soneto

7 Os psicólogos consideram as emoções atividades do inconsciente, de modo que a experiência estética é o ressuscitamento de emoções subliminares e a beleza é o poder de evocar emoções. (HUNTLEY, 1985)

8 Platão, no Symposium, onde estaria fazendo a vez de uma mulher de Mantinea, num diálogo reportado por Sócrates (Apud HUNTLEY, 1985), teria dito ...”(o homem) que orientar seus pensamentos para exemplos de beleza na sucessão própria e regular terá subitamente a revelação, ao aproximar-se do final de sua iniciação, de uma beleza cuja natureza é verdadeiramente maravilhosa, o objetivo final, Sócrates, de seus esforços anteriores.

9 Esta beleza é, antes de tudo, externa; nem começa nem acaba; depois, ela não é parcialmente bela e parcialmente feia, nem bela num momento e feia noutro... Ele a verá como absoluta, existindo sozinha consigo mesma, única, externa, e a todas as outras coisas belas como partes integrantes dela...

10 Esta, acima de todas as outras, meu caro Sócrates, é a região onde a vida do homem deve ser passada, na contemplação da beleza absoluta”.

11 A humanidade em todos os tempos, e em todos os lugares, sempre perseguiu o " belo".

12 No folclore de cada povo isso se evidencia com as danças, artesanatos e na gastronomia pela maneira peculiar de organizar um prato antes de levá-lo a mesa.

13 O útil e o necessário muitas vezes perde espaço para uma flor.

14 A experiência estética sobrevém quando algum elemento material ou mental, ao qual por esse motivo atribuímos “beleza”, estimula a emoção de prazer.

15 Segundo Paul MacLean, o cérebro está organizado em três camadas – Cérebro Reptiliano – assento das emoções primitivas e egoístas; Cérebro Mamífero Primitivo – dedicado às emoções gentis, sociais; e Cérebro Mamífero Moderno – abriga o intelecto.

16 “A beleza é um elemento proeminente na inteireza abstrata visada pela matemática mais avançada; é o objetivo do físico enquanto procura construir a ordem do universo; ao menos deveria ser a inspiração de todo estudo da vida...Levanta para nós a questão da profundidade e alcance de nossa consciência. Daí a necessidade da oração do poeta para que mais respeito em nós encontre”. John Oman em The Natural and the Supernatural

17 SAÚDE NATURAL, BELEZA, ARTE E LAZER

18 “De todos esses globos, que contemplas,
Não há nenhum, nem mesmo o menor, Que em seu giro não cante como um anjo, Em perpétua, em uníssona harmonia Com os próprios querubins de olhos ingênuos!” Shakespeare, em O Mercador de Veneza

19 “É simplesmente por ser redonda e rosada que a rosa me causa mais satisfação que o ouro com o qual poderia prover as necessidades da vida ou proporcionar-me um certo número de escravos. De algum modo, sentimos que por meio da rosa chega aos nossos corações a linguagem do amor e o sentimento de uma linda mulher”.

20 “Esta psique, infinitamente antiga, é a base de nossa mente, assim como a estrutura do nosso corpo se fundamenta no molde anatômico dos mamíferos em geral. O olho treinado do anatomista ou do biólogo encontra nos nossos corpos muitos traços deste molde original. O pesquisador experiente da mente humana também pode verificar as analogias existentes entre as imagens oníricas do homem moderno e as expressões da mente primitiva, as imagens coletivas e os seus motivos mitológicos”. Carl Gustav Jung, em O Homem e Seus Símbolos.

21 “...senão para contemplar a beleza da harmonia, não valeria a pena dedicar-se à ciência.” Henri Poincaré

22 O PRAZER DA BELEZA “A beleza é a verdade, a verdade é a beleza, e é tudo que sabes de fato, e tudo que precisas saber” Keats, em sua Ode sobre um Túmulo Grego

23 A finalidade suprema da beleza diante da psique humana é de servir de estímulo à atividade criadora, que é uma das satisfações mentais terminais do homem. Keats, nesta expressão, sugere que a sensação de beleza pode produzir um fermento mental que serve de guia para a verdade, como o queriam Sócrates e Platão.

24 Segundo HUNTLEY (1985), a fonte máxima de sensibilidade estética às várias manifestações de beleza deve ser buscada no inconsciente ou no inconsciente coletivo, onde o homem é legatário de várias eras.

25 As experiências de todas as gerações de ancestrais de um homem, repetidas milhões de vezes e registradas como estruturas de memória no cérebro, são gravadas cada vez mais profundamente à medida que são transmitidas de geração para geração através dos séculos.

26 São nas experiências emocionalmente carregadas de milhares de gerações de nossos ancestrais é que devemos procurar a fim de descobrir as fontes do prazer estético na arte, na música, na poesia, na matemática e em outras formas de arte.

27 O desconhecido sempre é inquietante, mas qualquer forma de arte que corra suavemente nos trilhos da memória deixa a mente em paz em um ambiente bem familiar.

28 “Ó flor das fendas da parede,
Te arranco das fendas, Te sustento aqui, raiz e tudo, em minha mão, Pequena flor – mas se eu pudesse compreender O que tu és, raiz e tudo, tudo por tudo, Eu saberia o que é Deus e o que é o Homem.” Alfred Tennyson

29 Na Grécia antiga, várias urnas, estátuas e prédios seguiam as proporções áureas, como é o caso do Partenon, que foi construído por volta de 430 a..C. e, como se pode analisar pela figura abaixo, sua estrutura se aproxima do retângulo áureo. A letra grega phi foi dada ao valor 1, em homenagem a Phídias que, embora não fosse o arquiteto do Partenon, era o Diretor artístico, a quem se submetiam todos os participantes da obra.

30 Leonardo da Vinci conheceu a divina proporção ao fazer as ilustrações do tratado do Frei Luca Paccioli, padroeiro dos Contabilistas, que escreveu um livro a respeito da proporção áurea, tendo, então, utilizado em suas obras, como A Última Ceia, Monalisa, Anunciação e outras.

31 Platão reconheceu que a música exprime vivamente a emoção humana
Platão reconheceu que a música exprime vivamente a emoção humana. É, por excelência, a linguagem do inconsciente.

32 Vivemos mergulhados em um oceano de sons
Vivemos mergulhados em um oceano de sons. Em todo lugar, a qualquer hora, convivemos com a música, sem nos darmos conta disso. A música faz parte da nossa vida, muitas vezes funcionando como estímulo a comportamentos, provocando reações inclusive fisiológicas.

33 Para LEINIG (1977) os efeitos fisiológicos da música se englobam sob a categoria de reações sensoriais, hormonais e fisiomotoras, entre elas, a mudanças no metabolismo, liberação de adrenalina, aumento do limiar de vários estímulos sensoriais.

34 Essas reações provocadas pela música podem se dar em diferentes graus dependendo do caráter das diversas músicas, do ambiente, do estado de ânimo do ouvinte, além do gosto e do conhecimento musical.

35 A música pode provocar no indivíduo a comunicação, a identificação, a expressão pessoal e conduzi-lo ao conhecimento de si mesmo. Por estes fatores, ela vem sendo utilizada, ao longo dos tempos, por profissionais de diversas áreas com as mais diversas funções.

36 Conforme Jung observa: “O homem que fala com imagens primordiais fala com mil línguas...Eis o segredo da verdadeira arte”. A expressão musical pode estimular experiências antigas, como ansiedade, pranto, excitação, santuário. Isto ocorre quando estas experiências da carga emocional universal vão de encontro com o nosso inconsciente profundo para mente superficial, por isso a música difere das outras artes, pois ela é mais precisa e poderosa para efetivar esta transferência.

37 As notas se relacionam cada uma de um jeito diferente que nem as relações humanas.Cada uma tem sua peculiaridade. Quando falamos em uníssono esta é a menor distância que o nosso ouvido percebe.

38 O mais agradável destes intervalos é o que corresponde a sexta maior, que corresponde ao retângulo áureo. Pois, a nota sexta maior no caso a nota LÁ na escala é a que chega mais próxima do  que corresponde 1,618.

39 Compreendermos melhor a teoria da apreciação da beleza na matemática se compararmos com a música. A música é superior a linguagem do inconsciente. Na música o inconsciente manifesta-se. Antigas memórias, emocionalmente absorvidas, são despertadas pela melodia e harmonia e isto está relacionado com as características da música.

40 Já havia sido percebida pelos gregos antigos a medida de satisfação maior pelos retângulos áureos que por retângulos de proporções diferentes e que a sexta maior constituía a melhor harmonia por possuir aproximadamente o mesmo  do retângulo áureo.

41 Receita para Reencantar o Mundo

42 One thing I have learned in a long life — that all our science, measured against reality, is primitive and childlike. Albert Einstein

43 O nosso sentimento de belo, prazeroso, agradável possui clara ressonância explícita com a métrica áurea. Outros padrões ou regularidades nos fazem perguntar como Braille a Lavoisier sobre o artesão por detrás do artesanato.

44 “. Diotima: – Eu te direi Sócrates, embora a explicação seja longa:‘
“... Diotima: – Eu te direi Sócrates, embora a explicação seja longa:‘... Quando nasceu Afrodite banqueteavam-se os deuses e entre os demais se encontravam também o filho de Prudência, Poros, (o recurso), Embriagado com o néctar adormece nos jardins de Zeus; ... Pênia (a pobreza), a miséria ficou na porta, procurando as sobras do festim. Barrada na entrada, por nada ter para oferecer, a sem Recursos

45 Pênia vê Poros adormecido, deita-se ao seu lado, enlaça-o e concebe com o amor (Eros), gerando Afrodite. Eis seu natalício : ao mesmo tempo, que por sua natureza amante do belo, porque também Afrodite é bela e por ser filha de Poros (o Recurso) e de Pênia (a pobreza, que tudo falta). ... foi essa a condição em que ficou o amor:

46 Primeiramente o Amor é sempre pobre, é duro, seco, descalço e sem lar, sempre por terra e sem forro, deitando e ao desabrigo, as portas e ao caminho, tendo da natureza da mãe a falta, a carência.

47 Segundo o pai, é insidioso com o que é belo e bom corajoso, decidido e enérgico caçador terrível sempre a tecer maquinações ávido de sabedoria e cheio de recursos, a filosofar por toda a vida temível mago, feiticeiro, sofista e nem imortal é a sua natureza e nem mortal e no mesmo dia, ora ele germina e vive, ora morre e de novo ressuscita...

48 Graças a natureza do pai é que consegue sempre escapar de modo que nem empobrece o amor nem enriquece assim como está no meio da sabedoria e da ignorância’. ... Sócrates: ‘ – do que me diz Diotima, estou convencido Afirmo que todo homem deve honrar o amor, e que eu próprio prezo o que lhes concerne e particularmente cultivo e aos outros exorto e agora e sempre elogio a excelência do amor.”

49 E que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo o que acredito não me tape os ouvidos e a boca Por que metade de mim é o que eu grito mas a outra metade é silêncio Que a música que eu ouço ao longe seja linda ainda que tristeza

50 Que a mulher que eu amo seja sempre amada mesmo que distante
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor, apenas respeitadas,

51 Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento
Porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço

52 seja um dia recompensada Porque metade de mim é o que penso
Que esta tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada Porque metade de mim é o que penso e a outra metade é um vulcão Que o medo da solidão se afaste Que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável

53 Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro de ter dado na infância Porque metade de mim é a lembrança do que fui, A outra metade eu não sei

54 Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito E que o teu silêncio me fale cada vez mais Porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço

55 Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção

56 E que a minha loucura seja perdoada Porque metade de mim é amor
e a outra metade TAMBÉM

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