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ONTOLOGIA Procura responder o que é a realidade (Hughes, 1980). Qual é a forma e a natureza da realidade e o que pode ser conhecido sobre ela (Laverty,

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3 ONTOLOGIA Procura responder o que é a realidade (Hughes, 1980). Qual é a forma e a natureza da realidade e o que pode ser conhecido sobre ela (Laverty, 2003).

4 EPISTEMOLOGIA Procura responder de que forma a realidade pode ser conhecida (Hughes, 1980). Qual é a natureza da relação entre quem conhece e o que pode ser conhecido (Laverty, 2003).

5 METODOLOGIA Procura responder como o investigador pode proceder para encontrar o que ele acredita que pode conhecer (Laverty, 2003). Refere-se às suposições fundamentais e características de uma abordagem científica (van Manen, 1990)

6 A verdade científica é sempre um paradoxo, se julgada pela experiência cotidiana, que apenas capta a aparência efêmera das coisas. (Karl Marx)

7 Teorias científicas descrevem a natureza em termos de analogias retiradas de tipos familiares de experiência. (Mary Hesse)

8 Gardner afirma que quando ensinamos, ensinamos o que é Verdadeiro, uma Racionalidade, o que é Bom, uma Ética e o que é Belo, uma Estética.

9 ONTOLOGIA, EPISTEMOLOGIA e METODOLOGIA Os problemas ontológicos, epistemológicos e metodológicos não são isolados entre si (Morgan e Smircich, 1980). Afirmações a respeito do que existe no mundo (ontologia) levantam questões relativas à possibilidade de se conhecer o que existe (epistemologia) e dos procedimentos para adquirir o conhecimento (metodologia).

10 A ignorância é a maldição divina, o conhecimento é a asa que nos leva para o céu (SHAKESPEARE)

11 Hoje, a Bela, a Estética, jaz escrava da Fera, a Racionalidade

12 O segredo para se reencantar o mundo, é simples...

13 Precisamos libertar a Bela da Fera

14 No passado não havia distinção entre: Arte Conhecimento Filosófico Conhecimento Científico Conhecimento Religioso Ex.: certas cerimônias indígenas atuais, nas quais todos esses elementos são integrados.

15 Desaparece sob a influência do paradigma newtoniano-cartesiano. A fera subjuga a bela: Visão mecanicista de mundo Predomínio de racionalismo científico Conhecimento fragmentado em disciplinas

16 Só Euclides julgou óbvia a beleza.... Edna St. Vincent Millay, Soneto

17 PROPOMOS A EPISTEMOLOGIA DA BELEZA

18 Os psicólogos consideram as emoções atividades do inconsciente, de modo que a experiência estética é o ressuscitamento de emoções subliminares e a beleza é o poder de evocar emoções. (HUNTLEY, 1985)

19 Platão, no Symposium, onde estaria fazendo a vez de uma mulher de Mantinea, num diálogo reportado por Sócrates (Apud HUNTLEY, 1985), teria dito...(o homem) que orientar seus pensamentos para exemplos de beleza na sucessão própria e regular terá subitamente a revelação, ao aproximar-se do final de sua iniciação, de uma beleza cuja natureza é verdadeiramente maravilhosa, o objetivo final, Sócrates, de seus esforços anteriores.

20 Esta beleza é, antes de tudo, externa; nem começa nem acaba; depois, ela não é parcialmente bela e parcialmente feia, nem bela num momento e feia noutro... Ele a verá como absoluta, existindo sozinha consigo mesma, única, externa, e a todas as outras coisas belas como partes integrantes dela...

21 Esta, acima de todas as outras, meu caro Sócrates, é a região onde a vida do homem deve ser passada, na contemplação da beleza absoluta.

22 A humanidade em todos os tempos, e em todos os lugares, sempre perseguiu o " belo".

23 No folclore de cada povo isso se evidencia com as danças, artesanatos e na gastronomia pela maneira peculiar de organizar um prato antes de levá-lo a mesa.

24 O útil e o necessário muitas vezes perde espaço para uma flor.

25 A experiência estética sobrevém quando algum elemento material ou mental, ao qual por esse motivo atribuímos beleza, estimula a emoção de prazer.

26 Segundo Paul MacLean, o cérebro está organizado em três camadas – Cérebro Reptiliano – assento das emoções primitivas e egoístas; Cérebro Mamífero Primitivo – dedicado às emoções gentis, sociais; e Cérebro Mamífero Moderno – abriga o intelecto.

27 A beleza é um elemento proeminente na inteireza abstrata visada pela matemática mais avançada; é o objetivo do físico enquanto procura construir a ordem do universo; ao menos deveria ser a inspiração de todo estudo da vida...Levanta para nós a questão da profundidade e alcance de nossa consciência. Daí a necessidade da oração do poeta para que mais respeito em nós encontre. John Oman em The Natural and the Supernatural

28 Fase de fragmentação multi e pluridisciplinar 1. Nível do Ser: Separação entre sujeito e objeto Separação entre conhecedor, conhecimento e conhecido

29 Fase de fragmentação multi e pluridisciplinar 2. Nível do Sujeito Razão Intuição Sensação Sentimento Separam-se por um processo de condicionamento e educação

30 Homo sapiens o que conhece Pensador Homo faber o que faz Transformador da natureza

31 3. Nível do Conhecimento: Conhecimento Puro (conhecimento pelo conhecimento) Conhecimento de métodos e técnicas de ação (tecnologia)

32 4. Nível do Objeto Conhecido:

33 Matéria (sólida, líquida, gasosa, etc.) Vida (vegetal, animal e humana) Programação (informações identificadas com matéria e vida) Observação: segundo a física quântica, tudo indica que essas sejam três manifestações da mesma energia.

34 Fase interdisciplinar Movida pela força holística Movida pela força holística Tende a reunir, em conjuntos abrangentes, o que a mente humana dissociou. Nasceu da ingovernabilidade do número excessivo de disciplinas. Manifesta-se no esforço de correlacionar as disciplinas.

35 Parece mais freqüente em aplicações tecnologias industriais e comerciais (pressão dos mercados) do que no meio acadêmico. Cada vez mais, dá origem a novas disciplinas (biologia + física = biofísica). Vocabulário característico: universal, global, rede, sistêmico, transnacional, metassistema [...]. Observação – Seus protagonistas descobrem que todas as disciplinas são INTER-RELACIONADAS.

36 Fase transdisciplinarFase transdisciplinar Primeira vez em o termo transdisciplinar foi empregado: por Jean Piaget (1970): Segundo autor a utilizar o termo: Erich Jantsch (1972):

37 Edgar Morin (1980): fala em transdisciplinaridade antiga e nova. A Ciência jamais seria a ciência se não fosse a transdisciplinaridade. Observação - A ciência transdisciplinar se desenvolve a partir das comunicações entre as ciências.

38 Transdisciplinaridade Geral: Transdisciplinaridade Geral: Definida na Declaração de Veneza, da Unesco (1987) Comum entre ciência, filosofia, arte e tradição, que inclui as tradições espirituais. Leva à visão holística por meio de abordagem também holística, desde que praticada.

39 Transdisciplinaridade Especial:Transdisciplinaridade Especial: Comum a várias disciplinas dentro das ciências, das filosofias, das artes ou das tradições espirituais. Ex.: entre cristianismo e hinduismo, biologia e física, etc.

40 CONHE- CIMEN-TO MultiPluri Inter TransDis

41 Hoje, já se fala em uma 6a. Fase, a Fase holística: É uma volta a primeira fase – a fase predisciplinar, enriquecida pelos últimos estágios da ciência moderna. Mobiliza as funções ligadas ao cérebro direto e esquerdo e sua sinergia. Busca equilíbrio entre as quatro funções psíquicas de Jung (sensação, sentimento, razão e intuição).

42 O QUE É ENTENDIDO POR DISCIPLINA? Constitui um corpo específico de conhecimento ensinável, com seus próprios antecedentes de educação, treinamento, procedimentos, métodos e áreas de conteúdo. (Juntsch, apud CHAVES, 1988, p. 5). É um tipo de saber específico e possui um objeto determinado e específico, bem como conhecimentos e saberes relativos a esse objeto e métodos próprios (MAHEU, 2000)

43 OS CAMINHOS DE MULTI, PLURI, INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE JUSTIFICATIVA: A linguagem disciplinar [...] não deu conta de provocar a interação entre os conhecimentos das várias disciplinas criadas pela ciência moderna. (BARBOSA, 2001)

44 MULTIDISCIPLINARIDADE: Estuda um tópico de pesquisa, a partir de diversas disciplinas, simultaneamente. Extravasa as fronteiras disciplinares, mas a meta permanece limitada à estrutura da pesquisa disciplinar.

45 Ex.: a) Um quadro de Giotto pode ser estudado dentro da história da arte, da história da religião, da história Européia, e da geometria. b) A filosofia marxista pode ser estudada com uma visão para mesclar a psicologia com física, economia, psicanálise ou literatura.

46 Ocorre quando para a solução de um problema, torna-se necessário obter informação de duas ou mais ciências ou setores do conhecimento, sem que as disciplinas envolvidas no processo sejam elas mesmas modificadas ou enriquecidas (Piaget apud CHAVES, 1988, p. 5).

47 PLURIDISCIPLINARIDADE: A diferença entre multi para pluri é quase nula: Multi = conjunto de disciplinas trabalhadas simultaneamente, sem relações explícitas. Pluri = justaposição de várias disciplinas no mesmo nível hierárquico, cujas relações são aparentes.

48 Ex.: Trabalhos de ecologia, especificamente para o estudo da biocenose, necessitam de várias disciplinas, como fisiologia vegetal, botânica, zoologia e meteorologia. Ocorre quando se verifica convergência dos recursos de várias fontes do conhecimento para o estudo específico de determinado fenômeno (KORTE, 2000, p. 28).

49 INTERDISCIPLINARIDADE: Transfere métodos de uma disciplina para outra. É o resultado da articulação entre duas ou mais disciplinas com objetivos pedagógicos comuns. Divide-se em: 1.grau epistemológico: os métodos da física nuclear são transferidos para a medicina e isso leva para o aparecimento de novos tratamentos para o câncer; 2.grau de aplicação: transfere métodos da lógica formal a área de lei geral gerar alguma análise interessante da epistemologia da lei;

50 INTERDISCIPLINARIDADE: 3. grau de geração de novas disciplinas: por exemplo, dos métodos da física transferidos para biologia, nasce a biofísica; e da transferência de métodos computacionais para a arte, a arte computacional é gerada. Extravasa as disciplinas, mas sua meta ainda permanece dentro da estrutura da pesquisa disciplinar.

51 Designa o nível em que a interação entre várias disciplinas ou setores heterogêneos de uma mesma ciência conduz a interações reais, a uma certa reciprocidade no intercâmbio levando a um enriquecimento mútuo. (Piaget, apud CHAVES, 1988, p. 5).

52 TRANSDISCIPLINARIDADE: Refere-se à dinâmica engendrada pela ação simultânea de diversos níveis de realidade. Está entre as disciplinas, através de diferentes disciplinas e além de todas as disciplinas. É alimentada pela pesquisa disciplinar e seus pilares são três: a) múltiplos níveis de realidade, b) lógica do meio incluída e c) complexidade. A meta - o entendimento do mundo atual - não pode ser realizada em uma estrutura de pesquisa disciplinar, por isso há que extravasar fronteiras.

53 É uma forma de auto-transformação orientada para o auto-conhecimento, para a unidade do conhecimento e para a criação de uma nova arte de viver em sociedade. É globalmente aberta; reconcilia ciências exatas, humanas, arte, literatura, poesia, experiência anterior. O conceito envolve não só as interações ou reciprocidade entre projetos especializados de pesquisa, mas a colocação dessas relações dentro de um sistema total, sem quaisquer limites rígidos entre as disciplinas.(Piaget, apud CHAVES, 1988, p. 5).

54 SAÚDE NATURAL, BELEZA, ARTE E LAZER

55 De todos esses globos, que contemplas, Não há nenhum, nem mesmo o menor, Que em seu giro não cante como um anjo, Em perpétua, em uníssona harmonia Com os próprios querubins de olhos ingênuos! Shakespeare, em O Mercador de Veneza

56 É simplesmente por ser redonda e rosada que a rosa me causa mais satisfação que o ouro com o qual poderia prover as necessidades da vida ou proporcionar-me um certo número de escravos. De algum modo, sentimos que por meio da rosa chega aos nossos corações a linguagem do amor e o sentimento de uma linda mulher.

57 Esta psique, infinitamente antiga, é a base de nossa mente, assim como a estrutura do nosso corpo se fundamenta no molde anatômico dos mamíferos em geral. O olho treinado do anatomista ou do biólogo encontra nos nossos corpos muitos traços deste molde original. O pesquisador experiente da mente humana também pode verificar as analogias existentes entre as imagens oníricas do homem moderno e as expressões da mente primitiva, as imagens coletivas e os seus motivos mitológicos. Carl Gustav Jung, em O Homem e Seus Símbolos.

58 ...senão para contemplar a beleza da harmonia, não valeria a pena dedicar-se à ciência. Henri Poincaré

59 O PRAZER DA BELEZA A beleza é a verdade, a verdade é a beleza, e é tudo que sabes de fato, e tudo que precisas saber Keats, em sua Ode sobre um Túmulo Grego

60 A finalidade suprema da beleza diante da psique humana é de servir de estímulo à atividade criadora, que é uma das satisfações mentais terminais do homem. Keats, nesta expressão, sugere que a sensação de beleza pode produzir um fermento mental que serve de guia para a verdade, como o queriam Sócrates e Platão.

61 Segundo HUNTLEY (1985), a fonte máxima de sensibilidade estética às várias manifestações de beleza deve ser buscada no inconsciente ou no inconsciente coletivo, onde o homem é legatário de várias eras.

62 As experiências de todas as gerações de ancestrais de um homem, repetidas milhões de vezes e registradas como estruturas de memória no cérebro, são gravadas cada vez mais profundamente à medida que são transmitidas de geração para geração através dos séculos.

63 São nas experiências emocionalmente carregadas de milhares de gerações de nossos ancestrais é que devemos procurar a fim de descobrir as fontes do prazer estético na arte, na música, na poesia, na matemática e em outras formas de arte.

64 O desconhecido sempre é inquietante, mas qualquer forma de arte que corra suavemente nos trilhos da memória deixa a mente em paz em um ambiente bem familiar.

65 Ó flor das fendas da parede, Te arranco das fendas, Te sustento aqui, raiz e tudo, em minha mão, Pequena flor – mas se eu pudesse compreender O que tu és, raiz e tudo, tudo por tudo, Eu saberia o que é Deus e o que é o Homem. Alfred Tennyson

66 Para Platão, há uma realidade superior e eterna no plano da verdade e a filosofia e a ciência podem ajudar a conhecer mais, mesmo que sua essência continue inacessível. CETICISMO – não se preocupa com a verdade. RELATIVISMO – não existe uma única verdade O conhecimento será tanto mais verdadeiro quanto mais conseguir integrar todas as áreas de interesse.

67 EMPIRISMO Parte de pressuposições e afirma que se conhece apenas aquilo que se experimenta com os sentidos, e que a mente serve somente para ajudá- los. Entretanto, os sentimentos não são base segura para o conhecimento, e por vezes nos levam a tomar decisões equivocadas.

68 EXPERIMENTALISMO É um método experimental sem dar primazia aos sentidos. É comandado pela razão e pressupõe algum tipo de teoria para a condução das experiências. As experiências devem ser reprodutíveis, generalizáveis e permitir predições daquilo que ainda não foi testado.

69 DECIFRANDO MENSAGENS CIFRADAS

70 O livro da natureza está escrito em caracteres matemáticos (Galileu). Galileu, Torricelli e Stahl apreenderam que a razão só pode compreender aquilo que ela mesmo produz de acordo com um plano que ela mesmo elaborou. A razão não pode deixar-se arrastar pela natureza. Ao contrário, é ela que deve mostrar o caminho (...), obrigando a natureza a dar resposta às questões que ela mesmo propôs. (Kant)

71 O astrônomo Johannes Kepler, autor de três importantes leis sobre o movimento dos planetas, gastou anos procurando relações matemáticas entre as órbitas dos astros celestes. Ele viu música no espaço: Os movimentos celestes nada mais são que uma canção contínua para várias vozes, percebidas pelo intelecto e não pelo ouvido (...).

72 Pitágoras (o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos) e seus seguidores também acreditavam que, para entender a natureza, era necessário contemplá-la em busca de relações numéricas. Os pitagóricos também acreditavam que as relações numéricas se encontravam representadas na música.

73 Kepler chegou mesmo a representar os planetas por meio de notas musicais. Com Kepler, a matemática se transforma na chave para se ouvir a harmonia inaudível dos planetas. Ela é o segredo que abre o cofre. Trata-se de um artifício que o cientista lança mão a fim de obrigar a natureza a cantar em voz alta.

74 As notas se relacionam cada uma de um jeito diferente que nem as relações humanas.Cada uma tem sua peculiaridade. Quando falamos em uníssono esta é a menor distância que o nosso ouvido percebe.

75 O mais agradável destes intervalos é o que corresponde a sexta maior, que corresponde ao retângulo áureo. Pois, a nota sexta maior no caso a nota LÁ na escala é a que chega mais próxima do que corresponde 1,618.

76 Compreendermos melhor a teoria da apreciação da beleza na matemática se compararmos com a música. A música é superior a linguagem do inconsciente. Na música o inconsciente manifesta- se. Antigas memórias, emocionalmente absorvidas, são despertadas pela melodia e harmonia e isto está relacionado com as características da música.

77 Já havia sido percebida pelos gregos antigos a medida de satisfação maior pelos retângulos áureos que por retângulos de proporções diferentes e que a sexta maior constituía a melhor harmonia por possuir aproximadamente o mesmo do retângulo áureo.

78 Kepler foi um dos últimos pensadores medievais. Para ele, Deus compôs uma melodia e a colocou, cifrada, nos céus. É o primeiro a decifrar o código, a abrir o cofre, descobrir o segredo, o primeiro a ouvir o que Deus diz, por meio de sua melodia: pura harmonia, pura música. Se sua visão da ciência tivesse triunfado, hoje os cientistas seriam místicos contemplativos, andando na companhia de teólogos e músicos.

79 A ciência moderna tem a ver com máquinas, técnicas, manipulações. A matemática não conduz à harmonia musical. Devemos isso a Galileu.

80 Ao buscar explicações teleológicas para a natureza, acabava-se chegando sempre a um mesmo resultado: o universo é produto da criação divina. Ao se fazer perguntas teleológicas à natureza, as respostas obtidas serviam para dar sentido à vida das pessoas - mas elas não podiam ser testadas ou corrigidas.

81 Galileu revoluciona a ciência ao afirmar que o universo não tem um sentido humano. No mundo dos números, não se pode mais fazer perguntas sobre a finalidade do universo.

82 A ciência moderna se caracteriza pelo abandono da categoria substância, que é substituída pela categoria função. O que importa não é o que as coisas são, mas como elas se comportam.

83 Na Grécia antiga, várias urnas, estátuas e prédios seguiam as proporções áureas, como é o caso do Partenon, que foi construído por volta de 430 a..C. e, como se pode analisar pela figura abaixo, sua estrutura se aproxima do retângulo áureo. A letra grega phi foi dada ao valor 1,618... em homenagem a Phídias que, embora não fosse o arquiteto do Partenon, era o Diretor artístico, a quem se submetiam todos os participantes da obra.

84 Leonardo da Vinci conheceu a divina proporção ao fazer as ilustrações do tratado do Frei Luca Paccioli, padroeiro dos Contabilistas, que escreveu um livro a respeito da proporção áurea, tendo, então, utilizado em suas obras, como A Última Ceia, Monalisa, Anunciação e outras.

85 Platão reconheceu que a música exprime vivamente a emoção humana. É, por excelência, a linguagem do inconsciente.

86 Vivemos mergulhados em um oceano de sons. Em todo lugar, a qualquer hora, convivemos com a música, sem nos darmos conta disso. A música faz parte da nossa vida, muitas vezes funcionando como estímulo a comportamentos, provocando reações inclusive fisiológicas.

87 Para LEINIG (1977) os efeitos fisiológicos da música se englobam sob a categoria de reações sensoriais, hormonais e fisiomotoras, entre elas, a mudanças no metabolismo, liberação de adrenalina, aumento do limiar de vários estímulos sensoriais.

88 Essas reações provocadas pela música podem se dar em diferentes graus dependendo do caráter das diversas músicas, do ambiente, do estado de ânimo do ouvinte, além do gosto e do conhecimento musical.

89 A música pode provocar no indivíduo a comunicação, a identificação, a expressão pessoal e conduzi-lo ao conhecimento de si mesmo. Por estes fatores, ela vem sendo utilizada, ao longo dos tempos, por profissionais de diversas áreas com as mais diversas funções.

90 Conforme Jung observa: O homem que fala com imagens primordiais fala com mil línguas...Eis o segredo da verdadeira arte. A expressão musical pode estimular experiências antigas, como ansiedade, pranto, excitação, santuário. Isto ocorre quando estas experiências da carga emocional universal vão de encontro com o nosso inconsciente profundo para mente superficial, por isso a música difere das outras artes, pois ela é mais precisa e poderosa para efetivar esta transferência.

91 "O nome semiótica vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo.

92 A ciência é relativamente nova e teve como maiores expoentes o americano Charles S. Peirce e o suíço Ferdinand de Saussure. Os problemas concernentes à semiótica, também chamada semiologia (apesar de muitos teóricos diferenciarem os dois termos), podem retroceder a pensadores como Platão e Santo Agostinho, por exemplo.

93 Somente no início do século XX com os trabalhos paralelos de Ferdinand de Saussure e C. S. Peirce, começa a adquirir estatuto de ciência e autonomia. Às vezes a semiótica é considerada parte da lingüística, e às vezes o inverso.

94 A semiótica propriamente dita teve seu início com filósofos como o inglês John Locke (1632-1704) que, no seu Essay on human understanding, de 1690, postulou uma "doutrina dos signos" com o nome de Semeiotiké. O termo também é mencionado por Johann Heinrich Lambert (1728- 1777) que, em 1764, foi um dos primeiros filósofos a escrever um tratado específico intitulado Semiotik.

95 PESCADORES E ANZÓIS

96 Teorias são redes; somente aqueles que as lançam pescarão alguma coisa. Karl Popper Cientistas pertencem ao mesmo clube dos caçadores, pescadores e detetives. Teorias são enunciados acerca do comportamento dos objetos de interesse do cientista.

97 Um cientista é uma pessoa que sabe usar as redes teóricas para apanhar as entidades que lhe interessam. Um cientista é uma pessoa que sabe usar as redes teóricas para apanhar as entidades que lhe interessam. A ciência tem a ver com a regularidade dos hábitos da caça. Ela não se interessa pela diferença, mais pelo comum. A ciência tem a ver com a regularidade dos hábitos da caça. Ela não se interessa pela diferença, mais pelo comum.

98 A lei é o comum. Por ser comum, é também universal (nas ciências, leis são os enunciados da rotina dos objetos). Na ciência, porém, a analogia da rede deixa a desejar (o cientista necessita de resultados precisos e específicos). Anzóis são mais precisos: dependendo do peixe que você espera pegar, usa anzóis grandes ou pequenos.

99 Devemos tomar cuidado com a arrogância do pescador que, com um peixinho na mão, pretende haver desvendado o mistério da lagoa escura...

100 O que está em jogo não é a transmissão daquilo que se inventa, mas antes a transmissão do poder de inventar. Juan David Nasio

101 O termo método, que significa literalmente seguindo um caminho (do grego méta, junto, em companhia, e hodós, caminho), refere-se à especificação dos passos que devem ser tomados, em certa ordem, a fim de se alcançar determinado fim

102 Gauss, na afirmação acima, está declarando: Cheguei lá sem seguir caminho algum, premeditadamente. Estou pensando para ver se descubro o método...

103 Descobrimos que não existe uma única regra, por mais plausível que pareça, por mais alicerçada sobre a epistemologia, que não seja desrespeitada numa ou noutra ocasião. (Paul Feyerabend, Contra el método, p. 15).

104 Se Gauss está correto, é possível pensar que os inovadores chegam a suas idéias por meio de saltos, só então parando para descobrir o caminho, que deverá posteriormente ser ensinado aos mais medíocres, destituídos de asas. – Função do insight.

105 Kant, Comte, Freud, Marx, todos eles acreditam no advento de uma ciência livre de emoções. Kant denunciava as paixões como cancros da razão pura. Comte falava sobre os três estágios do pensamento, o mais primitivo, habitado por mágicos e sacerdotes e representado pela imaginação, enquanto o último era constituído de cientistas, sábios o bastante para amordaçar a imaginação. Freud caminha na mesma procissão e saúda o pensamento científico como o que definitivamente abandonou as fantasias e se ajustou à realidade. Enquanto isso, no marxismo, a ciência devora antropofagicamente sua própria mãe, a ideologia.

106 A ciência, por mais pura que seja, é o produto de seres humanos engajados na fascinante aventura de viver suas vidas pessoais (Frederick Perls, et al., Gestal Therapy, p. 24).

107 (...) e, porque eu desejava me entregar inteiramente à busca da verdade, pensei que seria necessário (...) rejeitar como absolutamente falsa qualquer coisa acerca da qual eu pudesse imaginar o menor fundamento para a dúvida, a fim de ver se, depois disso, alguma coisa permanecia que, segundo minha crença, era absolutamente certa. Descartes.

108 O QUE É FENOMENOLOGIA? É o estudo da experiência vivida (van Manen, 1990).É o estudo da experiência vivida (van Manen, 1990). Experiência vivida é o que experimentamos de forma pré-reflexiva (Laverty, 2003; van Manen 1990).Experiência vivida é o que experimentamos de forma pré-reflexiva (Laverty, 2003; van Manen 1990). Qualquer coisa que se apresente à consciência é potencialmente de interesse da fenomenologia, seja um objeto real ou imaginário, empiricamente mensurável ou subjetivamente sentido (van Manen, 1990).Qualquer coisa que se apresente à consciência é potencialmente de interesse da fenomenologia, seja um objeto real ou imaginário, empiricamente mensurável ou subjetivamente sentido (van Manen, 1990).

109 Fenomenologia de Husserl

110 HUSSERL (1859-1938) Edmund Husserl é considerado o pai da fenomenologia.Fez doutorado em matemática teórica antes de iniciar seus estudos em filosofia.Criticou a psicologia como uma ciência que está indo na direção errada ao tentar aplicar os métodos das ciências naturais às questões humanas. (Laverty, 2003).

111 A análise fenomenológica de Husserl dá ênfase ao fenômeno, ao que é dado imediato, à coisa que aparece diante da consciência (Padovani, 1990). No dado está contida a sua essência (Padovani, 1990).

112 O papel da fenomenologia é conhecer e descrever o mundo das essências, a qual faz uma coisa o que ela é, e sem a qual não seria o que é (van Manen, 1990). As essências são os objetos de estudo da fenomenologia, enquanto que os fatos são os objetos da psicologia (Padovani, 1990).

113 Duas técnicas são fundamentais na fenomenologia de Husserl: a intencionalidade e a epoché. A compreensão de um fenômeno é, de acordo com Husserl, um processo intencional. Através da intencionalidade, a mente é direcionada para o objeto de estudo (Laverty, 2003).

114 A consciência funde-se com o objeto para o qual está intencionado, não podendo jamais ser separado daquele objeto (LeVasseur, 2003). É da natureza do ser-humano estar com a consciência sempre direcionada para alguma coisa que não a si mesma. Sendo a consciência sempre intencional e indivisível de seu objeto, ela não pode ser uma coisa que subsiste independentemente, como no cartesianismo (LeVasseur, 2003).

115 Praticar a epoché é colocar em suspensão todas as crenças prévias, uma redução de quaisquer teoria e explicação apriorística (Garnica, 1997). Epoché, suspensão e redução fenomenológicas são tidas como sinônimos. Husserl propôs que é necessário suspender as pressuposições pessoais para ter contato com a essência do fenômeno (Laverty, 2003).

116 Husserl via no seu método uma forma de alcançar o verdadeiro significado das coisas: ver as coisas como elas são. Julgou ter descoberto a verdadeira natureza do conhecimento da realidade e dos conceitos universais (Padovani, 1990). A fenomenologia de Husserl é denominada Fenomenologia Transcendental.

117 Fenomenologia de Heidegger

118 HEIDEGGER (1889-1976) Formação inicial em teologia católica. Heidegger trabalhou com Husserl, que o treinou nos processos de redução fenomenológica e intencionalidade (Laverty, 2003). Contudo, Heidegger decidiu seguir um caminho alternativo ao de Husserl. A forma como a exploração da experiência vivida é realizada diferencia o trabalho de Husserl e Heidegger (Laverty, 2003).

119 Heidegger rejeitava a idéia de que nós somos seres observadores separados do mundo dos objetos que queremos conhecer. Pelo contrário, nós somos inseparáveis de um mundo em existência (Draucker, 1999).

120 Para Heidegger, não é a essência que dá significado à existência, mas o contrário (Padovani, 1990). Heidegger argumenta que o humano sendo-no mundo está sempre buscando significados para suas experiências. A filosofia deve desvendar a existência, determinar a essência do estar- no-mundo.

121 Epistemologia e Ciência FENOMENOLOGIA DE HEIDEGGER (1889-1976) Apesar de ter tido origem na fenomenologia de Husserl, sua filosofia caracteriza-se como um sistema filosófico distinto, enquadrando-se no Existencialismo. Heidegger modificou o método fenomenológico, ajustando-o para o seu próprio sistema filosófico.

122 Epistemologia e Ciência FENOMENOLOGIA DE HEIDEGGER (1889-1976) Para Heiddeger, as pressuposições não podem ser suspensas, pois são elas que possibilitam a construção de significado das experiências. Linguagem e compreensão são aspectos estruturais inseparáveis do humano sendo-no-mundo. Interpretação é vista como crítica para o processo de entendimento da experiência (Laverty, 2003). As experiências só podem ser entendidas em termos do background e do contexto social da experiência.

123 Epistemologia e Ciência FENOMENOLOGIA DE HEIDEGGER (1889-1976) A fenomenologia de Heidegger é denominada: Fenomenologia Existencialista. Fenomenologia Interpretativa. Fenomenologia Hermenêutica.

124 Fenomenologia de Gadamer

125 GADAMER (1900-2002) Gadamer deu continuidade ao trabalho de Heidegger na Fenomenologia Hermenêutica. Avançou o estudo sobre o papel das pressuposições na fenomenologia, que desempenham papel importante na interpretação.

126 Epistemologia e Ciência FENOMENOLOGIA DE GADAMER (1900-2002) Gadamer considera que é somente através do pré- entendimento que o entendimento é possível (Fleming et. al, 2003). A interpretação é um processo em evolução, assim uma interpretação definitiva jamais é possível.

127 Epistemologia e Ciência FENOMENOLOGIA DE GADAMER (1900-2002) Quando interpretamos o significado de alguma coisa, nós interpretamos uma interpretação (Gadamer apud van Manen, 1990) Gadamer colocou uma ênfase maior na linguagem do que fez Heidegger. Para ele, a redução fenomenológica não é apenas impossível, mas um absurdo (Laverty, 2003). O que é essencial não é a redução, mas estarmos consciente de nossos pré-conceitos e pressuposições.

128 Epistemologia e Ciência FENOMENOLOGIA DE GADAMER (1900-2002) Gadamer também está ligado ao movimento da hermenêutica crítica. Ele afirma que a interpretação é inibida e influenciada pelas forças sociais, políticas e econômicas. Ele acentuou a importância da tradição, do background e da história em nossas formas de entendimento.

129 Epistemologia e Ciência QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS Husserl focou em questões epistemológicas da relação entre o conhecedor e o objeto de estudo (Laverty, 2003); Fez distinção entre o objeto que é intencionado e o ato de intencionar.

130 Epistemologia e Ciência QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS Heidegger revisou a fenomenologia para incluir a ontologia (Jones, 2001). Apagou qualquer distinção entre o indivíduo e a experiência, interpretando eles como coexistentes (Laverty, 2003). Nessa perspectiva, a redução fenomenológica ou epoché é impossível

131 Epistemologia e Ciência QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS Husserl parecia ter uma necessidade profunda pela certeza, que o levava em direção de fazer da filosofia uma ciência rigorosa. A suspensão fenomenológica ou epoché é considerada uma forma de indicar rigor científico na abordagem fenomenológica (LeVasseur, 2003)

132 Epistemologia e Ciência QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS Apesar de Husserl não ser visto exatamente no enquadramento positivista da ontologia e epistemologia, sua educação formal em matemática é visto como uma influência na sua conceitualização de filosofia (Laverty, 2003).

133 Epistemologia e Ciência QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS Na fenomenologia hermenêutica, o pré-julgamento pode ser usado positivamente como parte dos dados da experiência e ajuda a estabelecer o horizonte de significado (LeVasseur, 2003). A essência do que se procura nas manifestações do fenômeno nunca é totalmente apreendida, mas sua busca possibilita novas compreensões (Garnica, 1997).

134 Epistemologia e Ciência QUESTÕES METODOLÓGICAS O método fenomenológico não é dedutivo nem empírico (Gil, 1999). Qualquer coisa que se apresente à consciência é potencialmente de interesse da fenomenologia, seja um objeto real ou imaginário, empiricamente mensurável ou subjetivamente sentido (van Manen, 1990). A experiência não é decomposta em partes, mas descrita/compreendida de forma holística.

135 Epistemologia e Ciência QUESTÕES METODOLÓGICAS A fenomenologia ressalta a idéia de que o mundo é criado pela consciência, o que implica o reconhecimento da importância do sujeito no processo da construção do conhecimento (Gil, 1999).

136 Epistemologia e Ciência QUESTÕES METODOLÓGICAS A fenomenologia como um método está longe de ter uma abordagem única (LeVasseur, 2003). É possível fazer uma distinção entre a fenomenologia (como uma descrição pura da experiência vivida) e a fenomenologia hermenêutica (como uma interpretação da experiência) (van Manen, 1990).

137 Epistemologia e Ciência QUESTÕES METODOLÓGICAS Enquanto o foco e os resultados da pesquisa, incluindo a coleta de dados, a seleção dos sujeitos e o entendimento da experiência vivida, pode ser similar nas duas abordagens, a posição do pesquisador, o processo de análise dos dados e as questões de rigor e credibilidade podem ter um grande contraste (Laverty, 2003).

138 Epistemologia e Ciência QUESTÕES METODOLÓGICAS Os seguidores rigorosos do método transcendental de Husserl insistem que a pesquisa fenomenológica é puramente descritiva (van Manen, 1990). A fenomenologia descritiva tem o compromisso da redução fenomenológica (LeVasseur, 2003);

139 Epistemologia e Ciência QUESTÕES METODOLÓGICAS A pesquisa hermenêutica é interpretativa e preocupada com o significado histórico da experiência. O entendimento é derivado do envolvimento pessoal do pesquisador com o tema, pois o pesquisador é um ser-no- mundo buscando significado de suas experiências.

140 Epistemologia e Ciência O MÉTODO DE VAN MANEN A abordagem de Van Manen (1990) é fenomenológica, hermenêutica e semiótica ou orientada pela linguagem. A pesquisa fenomenológica interpretativa não pode ser separada da prática textual (van Manen, 1990).

141 Epistemologia e Ciência O MÉTODO DE VAN MANEN A epistemologia da experiência e percepção mudou para a epistemologia da linguagem (van Manen, 1990). A mudança dessa epistemologia é a conscientização de que a experiência vivida está imersa na linguagem. Nós somos capazes de relembrar e refletir sobre as experiências graças à linguagem.

142 Epistemologia e Ciência O MÉTODO DE VAN MANEN Suspensão fenomenológica, nessa abordagem, é se tornar consciente de nossas crenças, pré- suposições, preconceitos, suposições e teorias através de sua explicitação.

143 Epistemologia e Ciência O MÉTODO DE VAN MANEN Estrutura de pesquisa sugerida por van Manen (1990) Orientando-se para a natureza da experiência vivida Investigando a experiência vivida Refletindo sobre os significados da experiência Descrevendo a experiência Mantendo uma orientação para o fenômeno Balanceando o contexto da pesquisa

144 Epistemologia e Ciência REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DRAUCKER, C. B. The critique of Heideggerian hermeneutical nursing research. Journal of Advanced Nursing, v. 39, n. 2, 1999, pp. 360-373. FLEMING, V.; GAIDYS, U. and ROBB, Y. Hermeneutic research in nursing: developing a Gadamerian-based research method. Nursing Inquiry, v. 10, n. 2, 2003, pp. 113-120. GARNICA, A. V. M. Algumas notas sobre pesquisa qualitativa e fenomenologia. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 1, n. 1, Agosto 1997, pp. 109-119. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo : Atlas, 1999. HUGHES, J. A filosofia da pesquisa social. Rio de Janeiro : Zahr, 1980, p. 11-24. JONES, A. Absurdity and being-in-itself. The third phase of phenomenology: Jean-Paul Sartre and existencial psychoanalysis. Journal of Psychiatric and Mental Health Nursing, v. 8, 2001, pp. 367-372.

145 Epistemologia e Ciência REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LAVERTY, S. M. Hermeneutic phenomenology and phenomenology: a comparison of historical and methodological considerations. International Journal of Qualitative Methods, v. 2, n. 3, September 2003, pp. 1-29. LeVASSEUR, J. J. The problem of Bracketing in Phenomenology. Qualitative Health Research, v. 13, n. 3, March 2003, pp. 408-420. MORGAN, G. and SMIRCICH, L. The case for qualitative research. Academy of Management Review, v. 5, n. 4, 1980, pp. 491-500. PADOVANI, U. A história da filosofia. 15a ed. São Paulo : Melhoramentos, 1990. VAN MANEN, M. Researching lived experience. New York : State University of New York Press, 1990.

146 INTRODUÇÃO CONHECIMENTO ESTRATÉGIA DA PESQUISA CONSIDERAÇÕES FINAIS Conhecimento & Estratégia da Pesquisa REFERÊNCIAS MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia da pesquisa: caminhos da ciência e tecnologia. 1.ed. São Paulo: Ática, 2005. 263p. ASHBY, M. (2000) How to write a paper. Engineering Department, University of Cambridge, Version 5, 38 p. [http://www-mech.eng.cam.ac.uk/mmd/ashby-paper.pdf] POSSAMAI, Osmar; SELIG, Paulo. TÉCNICA DE AUXÍLIO À DEFINIÇÃO DO TEMA DE DISSERTAÇÃO E TESE. Disponível em http://www.egc.ufsc.br/. Acesso em: 21 nov. 2005. Orientações do PEGC/UFSC sobre o que deve conter um projeto de tese, 2005. SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. Florianópolis: Laboatório de Ensino à distância da UFSC, 2001. 121p. PPEGC. Guia de preparação de artigos. Preparado para o Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento por Grupo Stela. Célula de Comunicação Científica, Célula de Documentação. Versão preliminar. 2004. 24p. SVEIBY, K. E. Gestão do conhecimento: as lições dos pioneiros, 2001. Disponível em:. Acesso em: 25 out. 2001. DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998. DESCARTES, René – Discurso do método, V. XV, 1975.

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151 One thing I have learned in a long life that all our science, measured against reality, is primitive and childlike. Albert Einstein

152 O nosso sentimento de belo, prazeroso, agradável possui clara ressonância explícita com a métrica áurea. Outros padrões ou regularidades nos fazem perguntar como Braille a Lavoisier sobre o artesão por detrás do artesanato.

153 ... Diotima: – Eu te direi Sócrates, embora a explicação seja longa:... Quando nasceu Afrodite banqueteavam-se os deuses e entre os demais se encontravam também o filho de Prudência, Poros, (o recurso), Embriagado com o néctar adormece nos jardins de Zeus;... Pênia (a pobreza), a miséria ficou na porta, procurando as sobras do festim. Barrada na entrada, por nada ter para oferecer, a sem Recursos

154 Pênia vê Poros adormecido, deita-se ao seu lado, enlaça-o e concebe com o amor (Eros), gerando Afrodite. Eis seu natalício : ao mesmo tempo, que por sua natureza amante do belo, porque também Afrodite é bela e por ser filha de Poros (o Recurso) e de Pênia (a pobreza, que tudo falta).... foi essa a condição em que ficou o amor:

155 Primeiramente o Amor é sempre pobre, é duro, seco, descalço e sem lar, sempre por terra e sem forro, deitando e ao desabrigo, as portas e ao caminho, tendo da natureza da mãe a falta, a carência.

156 Segundo o pai, é insidioso com o que é belo e bom corajoso, decidido e enérgico caçador terrível sempre a tecer maquinações ávido de sabedoria e cheio de recursos, a filosofar por toda a vida temível mago, feiticeiro, sofista e nem imortal é a sua natureza e nem mortal e no mesmo dia, ora ele germina e vive, ora morre e de novo ressuscita...

157 Graças a natureza do pai é que consegue sempre escapar de modo que nem empobrece o amor nem enriquece assim como está no meio da sabedoria e da ignorância.... Sócrates: – do que me diz Diotima, estou convencido...... Afirmo que todo homem deve honrar o amor, e que eu próprio prezo o que lhes concerne e particularmente cultivo e aos outros exorto e agora e sempre elogio a excelência do amor.

158 E que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio Que a morte de tudo o que acredito não me tape os ouvidos e a boca Por que metade de mim é o que eu grito mas a outra metade é silêncio Que a música que eu ouço ao longe seja linda ainda que tristeza

159 Que a mulher que eu amo seja sempre amada mesmo que distante Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor, apenas respeitadas,

160 Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento Porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço

161 Que esta tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada Porque metade de mim é o que penso e a outra metade é um vulcão Que o medo da solidão se afaste Que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável

162 Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso Que eu me lembro de ter dado na infância Porque metade de mim é a lembrança do que fui, A outra metade eu não sei

163 Que não seja preciso mais do que uma simples alegria Pra me fazer aquietar o espírito E que o teu silêncio me fale cada vez mais Porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço

164 Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção

165 E que a minha loucura seja perdoada Porque metade de mim é amor TAMBÉM e a outra metade

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167 BARBOSA, Laura Monte Serrat. 2001. O manifesto da transdisciplinaridade. Disponível em. Acesso em 15 nov. 2005. CAPES. Multidisciplinaridade. CHAVES, Mário M. Complexidade e transdisciplinaridade: uma abordagem multidimensional do setor saúde. 1988. Disponível em. Acesso em 29 de out. 2005. KORTE, Gustavo. 2000. Introdução a metodologia Transdisciplinar. Disponível em. Acesso em 28 nov. 2005.http://www.gustavokorte.com.br/publicacoes/Metodologia_Transdiciplinar.pdf MAGALHÃES, Everton Moreira. Interdisciplinaridade: por uma pedagogia não fragmentada. Disponível em. Acesso em 15 nov. 2005. MAHEU, Cristina dÁvila. 2000. Interdisciplinaridade e mediação pedagógica. Disponível em. Acesso em 15 nov. 2005.www.nuppead.unifacs.br/artigos/Interdisciplinaridade.pdf MASETTO, Marcos Tarciso. Multi, Inter e Transdisciplinaridade. Palestra. Abeno – Camboriú, 2005. Nature Neuroscience Editorial February 2000 Volume 3 Number 2 p 97 http://www.nature.com/neuro/ NICOLESCU, Basarab. The transdisciplinary evolution of learning. Disponível em. Acesso em 8 nov. 2005. WEILL, Peirre; DANBROSIO, Ubiratan; CREMA, Roberto. Rumo à nova transdisciplinaridade. São Paulo: Summus, 1993. PRINCIPAIS REFERÊNCIAIS TEÓRICOS

168 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência – Introdução ao jogo e as suas regras. São Paulo : Loyola, 2005 COMTE, Augusto. Discurso sobre o espírito positivo. São Paulo : Escala, 2005 DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo : Escala, 2005

169 OUTRAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Sítio de pesquisa sobre filosofia, epistemologia, etc.: http://www.criticanarede.com


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