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Abordagens psicodiagnósticas

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Apresentação em tema: "Abordagens psicodiagnósticas"— Transcrição da apresentação:

1 Abordagens psicodiagnósticas

2 HISTÓRIA Início da profissão:
“A partir de fora” (Ocampo) – encaminhamento para um aplicador de testes “A partir de dentro” (Ocampo) – tarefa sentida como o cumprimento de uma solicitação. Seguir passos e instrumentos indicados por outro profissional. Relação com paciente – “objeto parcial” Devolutiva para o profissional solicitante – prestação de contas. Modelo médico – visando eficiência e objetividade – maior distância possível do paciente.

3 HISTÓRIA Psicólogo: falta de identidade sólida – qual o seu trabalho dentro das ocupações ligadas à saúde mental. Desejo de aproximação autêntica com paciente – como lidar com sobrecarga afetiva Psicanálise – modelo de trabalho, buscando modelo de identificação. Nova crise de identidade – transportar modelo de psicoterapia para psicodiagnóstico.

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1. A busca de um conhecimento objetivo Atuação inicial em psicodiagnóstico: possível chegar-se ao conhecimento objetivo de um fenômeno, utilizando metodologia baseada em observação imparcial e experimentação. – Postura positivista. 1.1. Modelo Médico Início da atuação em diagnóstico psicológico. Transposição do modelo médico para o modelo psicológico: - ênfase nos aspectos patológicos do sujeito, - uso de medidas de determinadas características do sujeito.

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1.1. Modelo Médico Psicopatologia: tentativas de estabelecer diferenças entre: - desordens orgânicas, endógenas - desordens funcionais, exógenas - relação entre estas desordens e distúrbios de comportamento. Comportamentos patológicos descritos detalhadamente. Objetivo dos testes: fornecer informações aos médicos como subsídios para determinar os diagnósticos psicopatológicos. Testes para detectar distúrbios orgânicos. Ênfase nos aspectos psicopatológicos – limitava o estudo e conhecimento sobre o sujeito.

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1.2. Modelo Psicométrico Testes – campo de atuação exclusivo do psicólogo, garantindo identidade profissional. Trabalho com crianças – avaliação de: - capacidade intelectual, - aptidões, - dificuldades, - capacidade escolar. Com o tempo deixaram de ser entregues a outro profissional. Psicólogos utilizavam dados obtidos na avaliação para: - orientar pais, professores e médicos.

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1.2. Modelo Psicométrico Muda enfoque de detectar distúrbios e classificação psicopatológica, para Estabelecer diferenças individuais e orientações específicas. Visão de homem: - características de ordem genética e constitucional – relativamente imutáveis. Teorias da Psicologia: Tipologia, Psicologia das Faculdades e Psicologia do Traço.

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1.3. Modelo Behaviorista Postura positivista – homem pode ser estudado como qualquer outro fenômeno da natureza. Psicologia incluída entre as ciências naturais. Necessidade de um objeto de estudo observável e mensurável – comportamento observável único objeto de estudo da Psicologia. Comportamento não decorre de características inatas e imutáveis, Comportamento humano é aprendido, pode ser modificado.

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1.3. Modelo behaviorista Estudo do comportamento humano observável: - Leis que o regem, - variáveis que nele influem, Para: - agir sobre ele, a fim de - mantê-lo, - substituí-lo, - modelá-lo, - modificá-lo. Não utilizam o termo “psicodiagnóstico”, mas “levantamento de repertório” ou “análises de comportamento”.

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2. A importância da subjetividade Filósofos: - contra visão de ciência que considera possível total separação entre sujeito e objeto de estudo. – conhecimento é estabelecido pelo homem, não se pode negar participação de sua subjetividade. - Homem não pode ser estudado como mero objeto – mundo não passa de um objeto intencional para o sujeito que o pensa. - Métodos das ciências naturais não podem ser transpostos para as ciências humanas.

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Esse pensamento marcou a Psicopatologia e a Psicologia. Origem à Psicologia Fenomenológico- Existencial e Psicologia Humanista. Afirmações: - consciência, vida intencional determina e é determinada pelo mundo, é fonte de significação e valor. Salientam caráter holístico do homem, Capacidade de escolha e autodeterminação.

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2.1. Humanismo Evitar posições reducionistas ao lidar com o homem Manter visão global do homem e compreender seu mundo e seu significado Insurgiram-se contra o diagnóstico psicológico – contra aspecto classificatório, - contra uso do indivíduo através dos testes Procuraram restituir ao ser humano sua liberdade e condições de desenvolvimento.

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2.1. Humanismo Procedimentos diagnósticos – artificiais. Não utilizam diagnósticos e testes. Através do relacionamento estabelecido com o cliente, durante a psicoterapia ou aconselhamento alcançam compreensão do mesmo.

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2.2. Psicologia Fenomenológico-existencial Reformulação da visão de psicodiagnóstico: - dados obtidos em entrevistas e/ou testes podem ser úteis e trazer informações sobre pessoas – ajuda no caminho do autoconhecimento. - dados devem ser discutidos diretamente com o cliente – juntamente estabelecer conclusões. Empregam testes e informações derivadas de diferentes correntes do conhecimento psicológico. Psicodiagnóstico mais do que estudo ou avaliação – salientam aspecto de intervenção.

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2.3. Psicanálise Não considera possível a completa objetividade, nem a completa subjetividade. Atribui significação particular a todo comportamento humano. Revolução na Psicologia: - conceito de inconsciente, - explica diferentes comportamentos através dos processos intrapsíquicos. Rediscute: - determinação psíquica, - dinâmica da personalidade, - revê comportamentos psicopatológicos, sua origem e prognóstico.

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2.3. Psicanálise Propôs complexo mais completo de formulações sobre formação, estrutura e funcionamento da personalidade. No psicodiagnóstico: - acentuou o valor das entrevistas como instrumento de trabalho, - estudo da personalidade através da utilização de observações, técnicas projetivas. - desenvolveu maior consideração da relação do psicólogo e cliente – aspectos transferenciais e contratransferenciais.

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3. Procura de integração Nenhuma teoria até agora mostrou-se suficiente para responder a todas as questões colocadas pela Psicologia. Procura de integração entre as diversas conquistas realizadas. Todas as correntes concordam que para se compreender o homem é necessário organizar conhecimentos que digam respeito a: - sua vida biológica, - intrapsíquica, - social.

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3. Procura de integração Psicodiagnóstico: - aspectos biológicos: fatores de desenvolvimento e maturação, atenção à organização neurológica, refletida no exercício das funções motoras. Avaliação cognitiva – ligada ao sucesso escolar. Quando se suspeita de distúrbios físicos – remeter ao médico.

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3. Procura de integração - avaliação dos processos intrapsíquicos: estrutura e dinâmica da personalidade. Relação do cliente com psicólogo, papéis familiares e sociais, valores e expectativas. Maior responsabilidade do psicólogo – integração desses dados. Psicodiagnóstico – refere-se a um momento da vida do indivíduo, constitui hipótese diagnóstica. Não pode ser considerada corpo de conhecimento acabado, completo e fechado.

20 PSICODIAGNÓSTICO DE TIPO COMPREENSIVO
Designa uma série de situações que inclui, entre outros aspectos: - o de encontrar um sentido para o conjunto das informações disponíveis, - tomar aquilo que é relevante e significativo na personalidade, entrar empaticamente em contato emocional, - conhecer os motivos profundos da vida emocional de alguém.

21 PSICODIAGNÓSTICO DE TIPO COMPREENSIVO
Este processo inclui partes de outros modelos já mencionados. Objetiva: - compreensão psicológica globalizada do paciente. - conhecimento amplo da personalidade do paciente ênfase no julgamento clínico - anamnese e exploração clínica da personalidade são a base. - importância da comunicação direta e indireta do paciente e relações paciente-psicólogo.

22 PSICODIAGNÓSTICO DE TIPO COMPREENSIVO
Exige do psicólogo: - experiência clínica, - sólida formação profissional e humanista As grandes linhas de composição do diagnóstico abrangem: - dinâmicas intrapsíquicas,intrafamiliares e sócio-culturais Conjunto de forças em interação, que resultam em desajustamentos individuais.

23 Psicodiagnóstico Interventivo
Inspiração na Psicanálise Winnicottiana Consultas Terapêuticas Entrevista Diagnóstica tem Caráter Terapêutico

24 CONSULTAS TERAPÊUTICAS
Não existem instruções técnicas nítidas a serem dadas ao terapeuta uma vez que ele deve ficar livre para adotar qualquer técnica que seja apropriada ao caso, o príncipio básico é o fornecimento de um setting humano, embora o terapeuta fique livre para ser ele próprio, que ele não distorça o curso dos acontecimentos por fazer ou não fazer coisas ou por causa da sua própria ansiedade ou culpa, ou sua própria necessidade de alcançar sucesso. O piquenique é do paciente e, até mesmo o tempo que faz é do paciente.” (Winnicott)

25 Psicodiagnóstico Interventivo
possibilidade de comunicação privilegiada entre paciente e terapeuta / O terapeuta no papel do objeto subjetivo. Setting humano: Torna possível um tipo de comunicação em que o paciente pode surpreender-se com idéias e sentimentos que não estavam antes integrados a personalidade total. Integração tornada possível “...pelo apoio no relacionamento humano, mas profissional, uma forma de sustentação – holding” (Winnicott,1965)

26 Psicodiagnóstico Interventivo
na clínica: patologias da pós-modernidade entre as quais -as patologias narcísicas, - as depressões melancólicas; - as crises de pânico; -as enfermidades psicossomáticas; - as adições; ou as patologias do falso self. Necessidade de intervenções precoces e, se possível, BREVES

27 Psicodiagnóstico Interventivo
Campos de aplicação: - Equipamentos de saúde mental - Instituições - Contexto hospitalar - Clínica particular - Pesquisa Os pacientes chegam com necessidades (querem desabafar buscam alívio) Necessitam de um interlocutor que compreenda naquele momento. Os primeiros encontros com os pacientes já têm a função de uma intervenção/continência

28 Psicodiagnóstico Interventivo
Objetivo: -Contato inicial com o paciente como possibilidade de um encontro inter-humano: -Possível o acolhimento e a sustentação necessária à retomada de seu amadurecimento pessoal, num ambiente humano suficientemente bom, e promotor da valorização do viver. - Acolhimento do paciente que está sofrendo através de intervenções precoces, levando o terapeuta a uma postura mais ativa.

29 Psicodiagnóstico Interventivo
Brasil tem demanda muito grande por atenção em saúde mental Apresenta-se como uma forma de atender muito interessante (possível) Visão ampla da psicologia, que não limita a intervenção psicológica a determinadas situações ou settings. Exige atitude flexível, inventiva e responsável por parte do psicólogo, que deverá transitar entre a teoria e a prática com certa desenvoltura.

30 Psicodiagnóstico Interventivo
Psicólogo acredita que todo contato seu com um paciente pode ser um momento significativo para ambos – adotar postura mais ativa. Quando paciente procura psicólogo Espera ser atendido em suas necessidades, não importa sob que nome este atendimento se efetue. Ao postergar a intervenção Empobrece um encontro rico de possibilidades.

31 Psicodiagnóstico Interventivo
Como Intervir? Psicólogo partilha suas impressões sobre o paciente, Leva-o a participar do processo e a abandonar a postura passiva de “sujeito” a ser conhecido. Psicólogo manterá sua escuta voltada para as possibilidades de intervenção. Compartilhar com o paciente: - maneira como ele se apresenta: impressão que causa ao psicólogo e as reflexões que possibilita. - captar o estilo do paciente – como estabelece relações com o mundo.

32 Psicodiagnóstico Interventivo
Congrega ao mesmo tempo investigação e intervenção, incluindo o uso de assinalamentos, holding, handling (o manejo sensível do bebê para as suas funções e necessidades) e interpretações desde a primeira entrevista e durante a aplicação de técnicas projetivas. fundamental oferecer ao paciente a oportunidade de constituir o profissional como objeto subjetivo, capaz de proporcionar a experiência emocional necessária para a retomada do seu desenvolvimento.


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