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Espaços Urbanos. Aula de abril de 2013

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Apresentação em tema: "Espaços Urbanos. Aula de abril de 2013"— Transcrição da apresentação:

1 Espaços Urbanos. Aula 6. 24 de abril de 2013
1. Estruturação Urbana (final) a. Os espaços de produção, circulação e troca Centro e centralidade intraurbanos; Acessibilidade e mobilidade. b. Estrutura , estruturação, reestruturação (revisão) c. Os espaços de habitação Diferenciação espacial e socioespacial; Segregação socioespacial; Fragmentação socioespacial; Exclusão social 2. A produção da cidade (primeira parte) a. Produção territorial da cidade. b. Produção imobiliária na cidade Bibliografia básica desse encontro: CORREA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989. VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Lincoln Institute/Fapesp, 2001 (2ª Ed.). Capítulos 7, 10, 11, 12. - Observar as referências complementares ao longo da aula Importante: a) Como fazer a referência bibliográfica dessa aula: WHITACKER, A. M. Estruturação Urbana. Os espaços de produção, circulação e troca. In: WHITACKER, A. M. Espaços Urbanos. Notas de Aula. Presidente Prudente: Curso de Graduação em Geografia/FCT/Unesp, 2012. b) Observar as referências feitas nas obras originais, pois, por se tratar de slides preparados para aulas, pode haver citações textuais da bibliografia utilizada.

2 1. Estruturação Urbana a. Os espaços de produção, circulação e troca
A proposta de Castells a. Os espaços de produção, circulação e troca Centro e centralidade intraurbanos

3 O que é centralidade? Não existe cidade sem centralidade. Por quê?
Deve-se procurar compreender o conteúdo da centralidade nos diferentes momentos históricos e recortes empreendidos para sua apreensão, na perspectiva de se entender como ela se realiza no âmbito de diferentes formações socioespaciaias. A centralidade é fundamental para se compreender a estruturação e a reestruturação Centro e centralidade não são sinônimos. Por quê? O que isso quer dizer? O que significam, então?

4 Centro e Centralidade * Há a forma areal e a forma reticular
É possivel afirmar que: - centros; - subcentros; eixos ou áreas comerciais e/ou de serviços (com especialização funcional e/ou socioeconômica, ou não) são denominações que devam ser aplicadas a determinadas porções* da cidade. Já a centralidade é um atributo, uma condição de uma área, ou retícula. Por exemplo, os subcentros e eixos não seriam “novas centralidades”, mas: - outras áreas centrais; - outras áreas ou eixos de concentração de atividades centrais** (edificações destinadas a determinadas atividades econômicas e certas funções urbanas, alguns meios de consumo coletivo) * Há a forma areal e a forma reticular ** observar a literatura sobre a definição de atividades centrais e aquelas conhecidas como da área periférica do centro e confrontar essas referências com as diferentes realidades é um exercício importante para quem vai se dedicar a esse tema Consultar várias obras de Brian BERRY

5 Nem toda área central expressaria a mesma centralidade
Não existe, por exemplo, uma “subcentralidade”, mas se pode conceber que haja subcentros O centro, um subcentro, um eixo comercial e/ou de serviços expressam uma centralidade, mas não são centralidades Nem toda área central expressaria a mesma centralidade 5

6 Centro e sub-centro É quase consensual que um subcentro reproduz o centro em menor escala, do ponto de vista das atividades que concentra, e com hierarquia distinta. O sub-centro guarda a diversidade funcional do centro, mas são hierarquicamente inferiores, ou por conta do volume de estabelecimentos, ou por conta do volume e intensidade dos fluxos que a eles convergem. O que poderia diferenciar um subcentro de outras áreas de concentração de atividades econômicas tidas como centrais?

7 A gênese do subcentro é estreitamente ligada :
a expansão territorial urbana; a um determinado padrão de mobilidade e acessibilidade; e a segregação ou segmentação dos espaços de moradia. Estes três elementos também podem ser relacionados ao surgimento de novas áreas, como os eixos comerciais e/ou de serviços, especializados, ou não.

8 Sub-centro, eixo comercial e/ou de serviços, área comercial e/ou de serviços
O que diferenciaria um subcentro de um eixo ou área comercial e/ou de serviços? SUBCENTRO a) o subcentro reproduz, em menor escala, o centro, mantendo determinada diversidade funcional que caracteriza essa última área; b) o subcentro se caracteriza por um consumo frequente de uma população vizinha;

9 a) consumo esporádico, se comparado a um subcentro;
Sub-centro, eixo comercial e/ou de serviços, área comercial e/ou de serviços O que diferenciaria um subcentro de um eixo ou área comercial e/ou de serviços? EIXO OU ÁREA COMERCIAL E/OU DE SERVIÇOS – com especialização funcional* a) consumo esporádico, se comparado a um subcentro; b) Não atende, necessariamente, a uma população vizinha, mas a uma população que dispõe, ou demanda, mobilidade; c) não possui a diversidade funcional de um subcentro, mas caracteriza-se pela especialização numa atividade, ou em um conjunto de atividades correlatas e/ou associadas *Não se trata, nesse caso, de ruas ou partes do centro com especialização funcional, mas de outras áreas

10 EIXO OU ÁREA COMERCIAL E/OU DE SERVIÇOS - sem especialização funcional
Sub-centro, eixo comercial e/ou de serviços, área comercial e/ou de serviços O que diferenciaria um subcentro de um eixo ou área comercial e/ou de serviços? EIXO OU ÁREA COMERCIAL E/OU DE SERVIÇOS - sem especialização funcional a) mantém o consumo frequente do subcentro, mas não possui a diversidade funcional desse último; assemelha-se, do ponto de vista funcional, ao chamado “comércio de vizinhança”; b) em alguns casos, é um estágio anterior ao subcentro; c) atende tanto à população vizinha, quanto à população de passagem, mas raramente a uma população que para lá se desloca; d) a conformação em eixo ocorre, mais comumente, em duas situações: ao longo de um eixo viário que liga áreas de moradia de alto status com outras áreas da cidade, caracterizando-se por atender a uma população com grande mobilidade, assentada no uso do automóvel; ao longo dos percursos do transporte coletivo, no caso do ônibus, atendendo, em especial, a uma população que desse meio de transporte necessita; e) a conformação em área ocorre, em especial, em duas maneiras: nas proximidades dos terminais de transporte coletivo, ônibus, metrô, trem urbano; em áreas servidas pela confluência de vias de acesso a condomínios e loteamentos fechados, no interior dos quais o uso não residencial não seja permitido.

11 Diferenciação entre centro das cidades e centralidade
MANUEL CASTELLS Diferenciação entre centro das cidades e centralidade Centralidade - processo de constituição dos centros

12 Identifica diferentes níveis e categorias de centralidade: conteúdos:
MANUEL CASTELLS Identifica diferentes níveis e categorias de centralidade: conteúdos: simbólicos  personificação do estado, do poder (em alguns casos, religioso); Econômicos  expressão do capital; político-administrativos  representando o governo; lúdicos. centro  local da sublimação do urbano

13 HENRI LEFEBVRE Centralidade  concepção que abarca várias escalas e, sobretudo a articulação destas a cidade se organiza articulada em: redes de produção numa relação e articulação intra-urbana e interurbana A cidade  estruturas morfológicas e sociológicas nesse sentido, a centralidade também diz respeito a um lugar com conteúdo social, carregado de símbolos e representações.

14 concentração e desconcentração  território Centralização e descentralização  dinâmicas que concentram ou não atividades de gestão, comércio e serviços.

15 centralidade  processo
centro  expressão territorial centralidade  fluxos, fluidez centro  perenidade A centralidade é expressão da dinâmica de definição/redefinição das áreas centrais e dos fluxos no interior da cidade. Tal dinâmica possui elementos intraurbanos e interurbanos.

16 A discussão sobre centralidade suscita investigações e sistematizações em várias escalas:
na escala regional com Christaller figurando como um melhor exemplo. A TEORIA DOS LUGARES CENTRAIS (terceiro módulo da disciplina)

17 a. Os espaços de produção, circulação e troca
A proposta de Castells a. Os espaços de produção, circulação e troca Acessibilidade e mobilidade

18 Acessibilidade e mobilidade
Nas abordagens próprias à Geografia Urbana, e considerando a escala intraurbana, acessibilidade e mobilidade significam: ACESSIBILIDADE É atributo de uma área da cidade ser mais ou menos acessível a partir de outras áreas ou pontos da cidade e considerando-se as possibilidades de mobilidade de um indivíduo ou grupo social. Acessibilidade é a qualidade de uma determinada área ser alcançada, ou não, pelos diferentes indivíduos ou grupos sociais. MOBILIDADE É condição de um indivíduo, ou grupo social, possuir maior, ou menor, possibilidade de se deslocar na cidade, acessando áreas para trabalho, consumo, estudo, moradia... Mobilidade é a possibilidade, ou não, de um indivíduo ou grupo social chegar a determinada área, considerando-se os meios de transporte disponível e as condições de se utilizar destes. Uma área pode ser, ou não, acessível. Um indivíduo pode ter maior, ou menor, mobilidade.

19 b. Estrutura, estruturação, reestruturação
A proposta de Castells b. Estrutura, estruturação, reestruturação (REVISÃO)

20 Estrutura, estruturação, reestruturação
A proposta de Castells Estrutura, estruturação, reestruturação Estruturação do espaço (ou “estruturação do espaço urbano”) não é sinônimo de produção do espaço. Todo espaço é produzido. A estrutura urbana é um resultado do arranjo de diferentes usos do solo. Este arranjo é fruto do processo de produção do espaço. A estrutura urbana é um “retrato” do processo de estruturação (a dinâmica que resulta na estrutura). Com a estrutura urbana se retrata os diferentes usos do solo, ora levando-se em conta as diferenças funcionais, ora as diferenças socioeconômicas, ora ambas.

21 Estrutura Urbana Na análise da estrutura urbana, as funções e usos das diferentes áreas são preponderantes

22 Estrutura Urbana Na estrutura urbana estão materializadas separações, divisões, formas/funções da cidade. Para a apreensão da estrutura, necessita-se identificar alguns elementos, dos quais, a posteriori, se pode avaliar determinados processos.

23 Daí termos que identificar formas espaciais e processos espaciais.
Estrutura Urbana Estes elementos e seus processos correspondentes só ganham sentido se analisados conjuntamente. Daí termos que identificar formas espaciais e processos espaciais. I. estrutura urbana e morfologia urbana

24 Embora cada parte da estrutura urbana pudesse ser analisada isoladamente, freqüentemente, faz-se necessário analisar mais de uma forma espacial, ou, ainda, como se articulam diferentes formas espaciais. Estrutura Urbana Há relações entre as áreas residenciais de alto e baixo status com o sistema viário ou com as áreas centrais?

25 Isso permitiria que se apreendessem os processos espaciais.
Freqüentemente, faz-se necessário analisar mais de uma forma espacial, ou, ainda, analisar como se articulam diferentes formas espaciais. Isso permitiria que se apreendessem os processos espaciais.

26 Estrutura Urbana Morfologia – o Plano Estrutura

27 Estrutura Urbana estrutura morfologia morfologia

28 A reestruturação. Edward Soja.
SOJA, Edward W. A geografia histórica da reestruturação urbana e regional. In: SOJA, Edward W. Geografias pós-modernas. A reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, [Cap. 7, p ]

29 Reestruturação econômica – Reestruturação Produtiva
O TERMO REESTRUTURAÇÃO POSSUI FORTE DETERMINAÇÃO ECONÔMICA Origens Crise do capitalismo Crise do modelo de “distribuição” e “equidade” capitalista (keynesianismo) O termo reestruturação vem sendo aplicado há vários anos para retratar momentos do processo de produção hegemônico, em seu sentido mais amplo, que congrega tanto a produção em si, quanto o consumo e a reprodução, que sejam marcados por rupturas, por mudanças profundas e pela constituição de paradigmas postos à análise científica. Nesse quadro de mudanças profundas e pontuais, na dimensão do tempo histórico, nota-se, marcadamente, o conjunto de transformações por que passa o sistema de produção hegemônico, o capitalismo. Trata-se de processos que identificamos com a tensa e complexa coexistência do sistema fordista de produção com o regime de acumulação flexível. Há, portanto, vinculação estreita desta expressão, a reestruturação, com a dimensão econômica dos processos que moldam nossa vida, tanto quanto o que se chama de pós- modernidade ganhou uma dimensão, pelo conjunto de obras e reflexões, que vincula este termo a uma determinação cultural, a mudanças na construção das identidades individuais e coletivas e na tensão dialética entre estes dois níveis ontológicos

30 Reestruturação espacial
Compreendendo a produção do espaço como processo constituinte e constituído da produção social e, portanto, econômica, a reestruturação é, ao mesmo tempo em que possui, uma dimensão espacial. A reestruturação produtiva, as mudanças profundas e pontuais na maneira como se organiza e reorganiza a produção (em seu sentido mais amplo) hegemônica, é acompanhada por uma reestruturação do espaço. A reestruturação do espaço engloba os espaços de produção (agora em um sentido mais restrito), os espaços de consumo e circulação, tanto quanto os espaços da reprodução. Há, assim, relação entre a reestruturação produtiva e a reestruturação que se opera nos espaços intraurbanos e interurbanos.

31 Reestruturação espacial
Em determinadas redes urbanas, a observação empírica permite que se distinga uma cidade da outra, em outras não: observa-se um continuum constituindo conurbações e aglomerações urbanas de diversos matizes. Na descrição de dados e indicadores, a leitura da escala intraurbana e da rede urbana é tanto mais fácil, quanto mais desagregados estão aqueles. Os diferentes organismos, estatais ou não, responsáveis pela produção da informação que se vai utilizar privilegiam a escala do município, ou da cidade, o que implica em um grande direcionamento àqueles que deles se utilizam para compor análises e, mesmo, descrições. Mesmo os dados produzidos para recortes territoriais oficialmente entendidos como aglomerações urbanas e regiões metropolitanas, por exemplo, possuem limitações consideráveis: limitam-se a idéia da contigüidade territorial como elemento primordial para a definição do recorte.

32 Dificuldade em se trabalhar com essas dimensões isoladamente
Estrutura, estruturação, reestruturação do espaço Estruturação: compreender que a estrutura é dinâmica Reestruturação: compreender que há momentos de mudanças profundas e marcantes da Cidade: circunscrita ao nível intra-urbano Urbana: agrega a relação entre as cidades Dificuldade em se trabalhar com essas dimensões isoladamente

33 Estrutura, estruturação, reestruturação do espaço reestruturação urbana e reestruturação da cidade
A distinção feita entre reestruturação da cidade e reestruturação urbana* (a escala da rede urbana e das interações entre as cidades) é o reconhecimento da necessidade conceitual de se compreender escalas analíticas, tanto quanto de combiná-las. É certo que há processos que só se observam na escala da rede urbana e outros que se materializam na escala intraurbana. Porém, há rebatimentos importantes entre estas escalas. *Observar várias publicações a respeito dessa distinção, produzidas por Maria Encarnação Beltrão Sposito

34 c. Os espaços de habitação:
A proposta de Castells c. Os espaços de habitação: Diferenciação de áreas; Diferenciação socioespacial Segregação socioespacial; Fragmentação socioespacial; Exclusão social Não são sinônimos Ver: Revista Cidades. volume 4. nº :

35 Diferenciação de áreas:
A proposta de Castells Diferenciação de áreas: A morfologia; A estrutura; O vôo de reconhecimento Ver: SOUZA, M. J. L. Da “Diferenciação de Áreas” à “diferenciação Socioespacial”: A “visão (apenas) de sobrevôo” como uma tradição epistemológica e metodológica limitante. Cidades. Volume 4. número p

36 Diferenciação socioespacial:
A proposta de Castells Diferenciação socioespacial: Uma “qualidade” ao tema da diferenciação Uma análise em direção à compreensão do processo espacial, em sua determinação social Ver: CARLOS. A. F. A. Diferenciação Socioespacial. Cidades. Volume 4. número p

37 2. A produção da cidade (primeira parte)
a. Produção territorial da cidade. b. Produção imobiliária na cidade

38 Espaço  valor de uso  valor de troca
A natureza da renda fundiária urbana Espaço  valor de uso  valor de troca

39 mudanças na dinâmica econômica e demográfica;
redefinição territorial da cidade e da rede urbana; novo conteúdo social e cultural.  Expansão territorial horizontal: a implantação de loteamentos  Expansão territorial vertical: a reprodução ampliada da cidade

40 O solo e suas benfeitorias seriam, na economia capitalista contemporânea, “mercadorias”. Porém, mercadorias diferentes: a) seriam imóveis; b) indispensáveis; c) mudariam de mão com pouca freqüência; d) despertariam um duplo interesse de valor de uso atual e futuro e como valor de troca potencial e atual; e) teriam necessidade (freqüente) de financiamentos; f) propiciariam usos diferentes não necessariamente excludentes.

41 A “produção” de espaço urbano se dá, em geral (mas não apenas), pela incorporação à cidade de glebas que antes tinham uso agrícola. Seu “custo de produção” seria – nesses casos – equivalente à renda agrícola que era auferida por seus proprietários. (Por que se faz essa transformação de terra agrícola em terra urbana?) Porém, não há uma relação direta e necessária entre esse “custo de produção” e o preço praticado no mercado imobiliário urbano. A demanda por espaço urbano muda freqüentemente por vários motivos: pelo próprio processo de ocupação do espaço urbano, pela expansão do tecido urbano, por demandas artificialmente criadas etc. Por isso, o mercado imobiliário é essencialmente especulativo, ou seja, se está sempre especulando sobre e com possibilidades de negócios, de valorização etc.

42 A questão da localização nem sempre aparece como a mais evidente na determinação da renda sobre a propriedade privada do solo urbano. As benfeitorias (obras, por exemplo) não são as principais responsáveis pelo preço de um imóvel.

43 A incorporação de áreas agrícolas ao espaço urbano pouco tem a ver com seu custo de produção. Em verdade, se espera uma “valorização” muito superior àquela renda da terra agrícola que era auferida. Em média, há um ganho superior a sete vezes ao que se tinha com a terra agrícola. Essa valorização, muito freqüentemente, está relacionada a mudanças na malha e no tecido urbana que ainda vão ocorrer. Por isso a maior parte das terras incorporadas só serão efetivamente vendidas após períodos longos de tempo. Por isso, essa produção pouco tem a ver com a oferta e demanda de espaço, de moradias, de aluguéis, embora o ganho seja também influenciado por esse mercado. Por exemplo, o déficit, ou não, de moradias numa determinada cidade pode influir sobre o preço das moradias e do aluguel, mas nunca se chega próximo ao custo de produção, como poderia ocorrer com outros produtos.

44 A procura por espaço, na cidade, é formada por empresas, indivíduos e entidades diversas, que tem necessidades específicas ou concorrentes. As empresas procuram uma localização que permita a realização de suas atividades com vantagens locacionais que permitam um lucro adicional. Lucro esse advindo – portanto – de sua localização. Essas vantagens locacionais permitem reduções de custos gradativas e permitem – ou podem permitir – margens de lucros também diferenciadas, relacionadas ao volume de vendas, por exemplo, no caso de uma empresa comercial.

45 vantagens locacionais
A produção territorial da cidade vantagens locacionais

46 Por exemplo: Locais Número de rotações do estoque por ano Margem de lucro Lucro bruto A 1 R$ ,00 R$ ,00 B 2 R$ ,00 R$ ,00 C 3 R$ ,00 R$ ,00

47 A produção territorial da cidade
A renda diferencial seria aquela que permitiria, com relação a pior localização, um ganho extra. Assim o local B e o local C permitiriam rendas diferenciais a empresa que o ocupasse, em relação ao local A, a pior localização.

48 A produção territorial da cidade
Para alguns autores, no espaço urbano não há a renda absoluta por que a pior localização já permite uma renda maior que a terra não urbana. Assim, a renda da terra urbana seria uma renda de localização, sempre diferencial se comparada a primeira.

49 Há, ainda, um terceiro tipo de renda: a renda de monopólio.
A produção territorial da cidade Há, ainda, um terceiro tipo de renda: a renda de monopólio. No espaço urbano, essa seria a renda possível advinda de uma determinada localização que reunisse características únicas a quem detivesse aquela localização. Na terra agrícola poderia ser aquela localizada, por exemplo, numa região controlada, produtora de um determinado tipo de vinho. No espaço urbano, poderia ser – por exemplo – aquela renda auferida por um restaurante com direito de exclusividade em um aeroporto, de um supermercado com exclusividade em shopping center etc.

50 A produção territorial da cidade
Como resultado, no exemplo dado, e lembrando-se que boa parte do espaço urbano (com as exceções cabíveis) é privado, a pior localização estaria relacionada a uma renda absoluta.


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