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Fernando Pessoa Suzete Beppu..

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Apresentação em tema: "Fernando Pessoa Suzete Beppu.."— Transcrição da apresentação:

1 Fernando Pessoa Suzete Beppu.

2 A infância Aparece o primeiro pseudônimo de Pessoa, Chevalier de Pas.

3 Legado O poeta e crítico brasileiro Frederico Barbosa declara que Fernando Pessoa foi "o enigma em pessoa“ Nas próprias palavras do poeta, ditas pelo heterónimo Bernardo Soares, "minha pátria é a língua portuguesa “ Ou então, através de um poema: “Tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar Quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da Civilização e o alargamento da consciência da humanidade.”

4 Pessoa Ortônimo A obra ortónima de Pessoa passou por diferentes fases, mas envolve basicamente a procura de um certo patriotismo perdido O ortónimo foi profundamente influenciado, em vários momentos, por doutrinas religiosas A principal obra de "Pessoa ele-mesmo" é Mensagem, uma coletânea de poemas sobre os grandes personagens históricos portugueses.

5 Pessoa heterônimo Álvaro de Campos
Entre todos os heterônimos, Campos foi o único a manifestar fases poéticas diferentes ao longo da sua obra. Era um engenheiro de educação inglesa e origem portuguesa, mas sempre com a sensação de ser um estrangeiro em qualquer parte do mundo. Começa a sua trajetória como um decadentista (influenciado pelo Simbolismo), mas logo adere ao Futurismo. Após uma série de desilusões com a existência, assume uma veia Intimista/Pessimista, expressa naquele que é considerado um dos poemas mais conhecidos e influentes da língua portuguesa, Tabacaria.

6 Pessoa heterônimo Ricardo Reis
O heterônimo Ricardo Reis é descrito como sendo um médico que se definia como latinista e monárquico. De certa maneira, simboliza a herança clássica na literatura ocidental, expressa na simetria, harmonia, um certo bucolismo, com elementos epicuristas* e estoicos*. O fim inexorável* de todos os seres vivos é uma constante na sua obra, clássica, depurada e disciplinada. Segundo Pessoa, Reis mudou-se para o Brasil em protesto à proclamação da República em Portugal e não se sabe o ano de sua morte. Epicuristas – Que tenta alcançar o prazer sensual, amoroso ou gastronômico. Estoico – senhor de si mesmo; inabalável, impassível, austero Inexorável – inflexível, irredutível, irrefutável.

7 Pessoa heterônimo Alberto Caeiro
Caeiro, por seu lado, nascido em Lisboa teria vivido quase toda a vida como camponês, quase sem estudos formais, teve apenas a instrução primária, mas é considerado o mestre entre os heterónimos (pelo ortónimo, inclusive). Morreram-lhe o pai e a mãe, e ele deixou-se ficar em casa com uma tia-avó, vivendo de modestos rendimentos. Morreu de tuberculose. Dos principais heterônimos de Fernando Pessoa, Caeiro foi o único a não escrever em prosa. Alegava que somente a poesia seria capaz de dar conta da realidade.

8 Curiosidades Numa tarde em que José Régio tinha combinado encontrar-se com Pessoa, este apareceu, como de costume, com algumas horas de atraso, declarando ser Álvaro de Campos, pedindo perdão por Pessoa não ter podido aparecer ao encontro.

9 “Autopsicografia” O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração.

10 Análise do título Auto + psico + grafia Auto: de si próprio
Psico: íntimo/sentimental Grafia: escrita

11 Análise do poema 1ª estrofe – o poeta sente uma dor, mas só passado algum tempo é que passa para o papel. Logo, há uma transfiguração da dor sentida, numa dor que é já pensada. 1º verso - é a partir desse verso que o poema se vai desenrolar Fingidor - para Pessoa, fingidor não é aquele que engana: é aquele que cria/transfigura.

12 Análise do poema 2ªestrofe – o leitor só tem acesso à dor que o poeta nos quer fazer sentir 1º verso – o leitor não sente a dor real, porque esta pertence ao poeta 2º verso – não sente a dor imaginária porque esta pertence ao seu criador 3º verso – ele sente que ele próprio sentiu 4º verso – o leitor só sente a dor lida

13 Análise do poema 3ª estrofe – é a conclusão. Explica o papel do coração (do sentimento) e da inteligência (da razão). O coração- vai entreter a razã.

14 Análise do poema Análise formal do poema
Neste poema, a estrutura externa pode ser explicada da seguinte forma: estamos perante um poema de versificação tradicional (feita através de quadras) regular, e composto por três quadras Esquema rimático: ABAB\CDCD\EFEF -rima cruzada Métrica:”o| poe|ta| é| um| fin|gi|dor” -Redondilha maior

15 Análise do poema Figuras de estilo
Hipérbato – consiste na separação de palavras que pertencem ao mesmo segmento por outras palavras não pertencentes a este lugar: “E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração”

16 Análise do poema Figuras de estilo
Perífrase – consiste em utilizar uma expressão composta por vários elementos em vez do emprego de um só termo: “Os que lêem o que escreve”

17 “Gira, a entreter a razão/Esse comboio de corda”
Análise do poema Figuras de estilo Metáfora – consiste em igualar ou aproximar dois termos que pertencem à mesma categoria sintáctica mas cujos traços se excluem mutuamente. “Gira, a entreter a razão/Esse comboio de corda”


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