A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Orientador: Mario Cohn-Haft, PHD Conferência LBA/GEOMA/PPBIO

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Orientador: Mario Cohn-Haft, PHD Conferência LBA/GEOMA/PPBIO"— Transcrição da apresentação:

1 Orientador: Mario Cohn-Haft, PHD Conferência LBA/GEOMA/PPBIO
Hábitat, distribuição geográfica, e status de ameaça de Cyanocorax sp. (Corvidae) Marcelo A. dos Santos Jr Orientador: Mario Cohn-Haft, PHD A nossa espécie focal é Cyanocorax sp. Ela foi descoberta em 2002 num estudo rápido na região Em uma área campinarana, que cercava uma área de campina Os exemplares em coleção, estão na Coleção de Aves do INPA Ela pertence a família Corvidae, composta basicamente pelos corvos e gralhas e que ocorre em quase todos os continetes No Brasil os únicos representantes da família pertencem ao gênero Cyanocorax e são conhecidos como gralhas ou cancãs Mas exatamente como se parece uma gralha? Conferência LBA/GEOMA/PPBIO Manaus, Amazonas Novembro, 2008 (Cohn-Haft)

2 atividades antrópicas ↓ tamanho populacional ↑ probabilidade extinção
INTRODUÇÃO Conservação: spp ameaçadas atividades antrópicas ↓ tamanho populacional ↑ probabilidade extinção espécies ameaçadas Então como funcionaria a conservação de spp ameaçadas e populações silvestres? Primeiro vamos entender o que é uma spp ameaçada: Imaginemos uma espécie qualquer; de maneira bem simples: as atividades antrópicas levariam a uma diminuição do tamanho populacional, aumentando assim a probabilidade de extinção dessa nossa espécie, e assim ela passaria a ser uma espécie ameaçada Então o que estudar para conservar as populações de uma espécie? Dados de história natural, ecologia e comportamento fornecem informações importantes sobre o hábitat, distribuição, tamanho populacional, reprodução, uso de recursos e outros Assim o desafio da conservação de espécies é aumentar as probabilidades de sobrevivência das espécies diminuindo as pressões negativas sobre elas e seus hábitats

3 Conservação: spp ameaçadas
INTRODUÇÃO Conservação: spp ameaçadas atividades antrópicas ↓ tamanho populacional ↑ probabilidade extinção espécies ameaçadas desafio da conservação ↑ probabilidade de sobrevivência ↓ pressões negativas sobre as espécies e seus hábitats Então como funcionaria a conservação de spp ameaçadas e populações silvestres? Primeiro vamos entender o que é uma spp ameaçada: Imaginemos uma espécie qualquer; de maneira bem simples: as atividades antrópicas levariam a uma diminuição do tamanho populacional, aumentando assim a probabilidade de extinção dessa nossa espécie, e assim ela passaria a ser uma espécie ameaçada Então o que estudar para conservar as populações de uma espécie? Dados de história natural, ecologia e comportamento fornecem informações importantes sobre o hábitat, distribuição, tamanho populacional, reprodução, uso de recursos e outros Assim o desafio da conservação de espécies é aumentar as probabilidades de sobrevivência das espécies diminuindo as pressões negativas sobre elas e seus hábitats

4 Conservação: spp ameaçadas
INTRODUÇÃO Conservação: spp ameaçadas atividades antrópicas ↓ tamanho populacional ↑ probabilidade extinção espécies ameaçadas desafio da conservação ↑ probabilidade de sobrevivência ↓ pressões negativas sobre as espécies e seus hábitats Então como funcionaria a conservação de spp ameaçadas e populações silvestres? Primeiro vamos entender o que é uma spp ameaçada: Imaginemos uma espécie qualquer; de maneira bem simples: as atividades antrópicas levariam a uma diminuição do tamanho populacional, aumentando assim a probabilidade de extinção dessa nossa espécie, e assim ela passaria a ser uma espécie ameaçada Então o que estudar para conservar as populações de uma espécie? Dados de história natural, ecologia e comportamento fornecem informações importantes sobre o hábitat, distribuição, tamanho populacional, reprodução, uso de recursos e outros Assim o desafio da conservação de espécies é aumentar as probabilidades de sobrevivência das espécies diminuindo as pressões negativas sobre elas e seus hábitats história natural + ecologia + comportamento hábitat – distribuição – tamanho populacional reprodução – uso de recursos ...

5 Atividades Antrópicas
INTRODUÇÃO. Atividades Antrópicas Reconstrução da BR-319 Abertura da rodovia p/ o Pacífico (Inter-oceânica) Gasodutos Urucu-Porto Velho e Coari-Manaus Expansão madeireira, da pecuária e agroindústria Complexo do rio Madeira (Santo Antônio e Jirau) Mineração (Serras Três Irmãos e do Candomblé) Expansão da Hidrovia no rio Madeira Grilagem de terra Reconstrução da BR-319: acesso a áreas remotas da Amazônia; > desmatamento que BR-163 e Inter-oceânica; migração do “arco do desmatamento”; grande fluxo de tráfego. historicamente no Brasil as frentes ilegais de desmatamentos seguem a equação: terras disponíveis + via de acesso facilitada + exploração de recursos naturais + migração de mão-de-obra informal = novas e maiores áreas desmatadas

6 MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo Complexos de campos naturais do interflúvio Madeira-Purus A area de estudo é composta por 2 gdes complex isolados de hábitat de campos naturais amazônicos em solos arenosos e que alagam rasamente na estação chuvosa O que são estes campo naturais? Resp. p/ isto está na veg. Basicamente é a união das fisionomias de campina e campinarana E porque isolados? R: Porque Separando os complexos há um grande contínuo de floresta de terra firme que se destaca pela ausência de campos naturais Os complexo são: do Igapó-açu–Matupiri na porção norte e com campos de até 30 km de comprimento e o do Puciari–Humaitá na porção sul e com campos de até 80 km de comprimento A fase de campo deste estudo foi realizado em 2007 com 55 dias de amostragem

7 MATERIAL E MÉTODOS Floresta de Terra Firme Campinarana Campina
A area de estudo é composta por 2 gdes complex isolados de hábitat de campos naturais amazônicos em solos arenosos e que alagam rasamente na estação chuvosa O que são estes campo naturais? Resp. p/ isto está na veg. Basicamente é a união das fisionomias de campina e campinarana E porque isolados? R: Porque Separando os complexos há um grande contínuo de floresta de terra firme que se destaca pela ausência de campos naturais Os complexo são: do Igapó-açu–Matupiri na porção norte e com campos de até 30 km de comprimento e o do Puciari–Humaitá na porção sul e com campos de até 80 km de comprimento A fase de campo deste estudo foi realizado em 2007 com 55 dias de amostragem

8 Coleta de dados MATERIAL E MÉTODOS Complexo Norte 2 em 07/07 (7 dias)
Complexo Sul 3 de 06-07/07 (17 dias) 1 em 10/07 (7 dias) No Complexo de campos do Igapó-açu–Matupiri: 5 campos: 3 de jun-jul (17 dd) e 2 em julho (7 dd); Complexo de campos do Puciari–Humaitá: 6 campos: 1 em maio (7 dd), 4 em set (17 dd) e 1 em out(7 dd); 1 em 05/07 (7 dias) Floresta de Terra Firme Campinarana Campina 4 em 09/07 (17 dias)

9 Espécie focal: Cyanocorax sp. Espécie focal: Cyanocorax sp.
MATERIAL E MÉTODOS Espécie focal: Cyanocorax sp. Espécie focal: Cyanocorax sp. A nossa espécie focal é Cyanocorax sp. Ela foi descoberta em 2002 num estudo rápido na região Em uma área campinarana, que cercava uma área de campina Os exemplares em coleção, estão na Coleção de Aves do INPA Ela pertence a família Corvidae, composta basicamente pelos corvos e gralhas e que ocorre em quase todos os continetes No Brasil os únicos representantes da família pertencem ao gênero Cyanocorax e são conhecidos como gralhas ou cancãs Mas exatamente como se parece uma gralha?

10 Cinco indivíduos jovens foram observados, estes já estavam fora do ninho voando livremente.
Destes, quatro apresentavam íris escura possivelmente preta; bico preto com comissura amarelada; queixo, garganta, alto-peito e face, incluindo cerdas nasais, lore (região a frente dos olhos), coberteiras auriculares e pós-ocular, pretos; o alto-peito era margeado por um tom azul pálido; ausência das três marcas faciais azuis de cada lado da cabeça porém estes apresentavam uma versão rudimentar da marca supra ocular na cor preta; penas do píleo, coroa, nuca, pescoço e manto azul-celeste acinzentado; peito, ventre, flanco e coxa, amarelo-creme claro, sendo que no peito estavam presentes esparsas manchas de tom cinza; dorso, asas, cauda e tarso típicos dos indivíduos adultos, inclusive as distintas barras brancas na ponta da cauda (Figura 9b). O quinto jovem apresentava-se semelhante aos já descritos exceto pela menor área e cor mais pálida da comissura e mancha supra-ocular mais visível, porém de cor preta e menor do que a azul apresentada pelo adulto; também diferiu pelo peito mesclado de amarelo-creme claro e cinza azulado (Figura 8e). Figura 9 – (a) e (b) indivíduos jovens de Cyanocorax sp. (respectivamente bandos B08 e B09) exibindo comportamento de solicitação e vocalizando para receber alimento de indivíduos adultos do bando, e (c) bando de Cyanocorax sp., da esquerda para a direita, adulto (truncado na foto), jovem, adulto e adulto

11 Cinco indivíduos jovens foram observados, estes já estavam fora do ninho voando livremente.
Destes, quatro apresentavam íris escura possivelmente preta; bico preto com comissura amarelada; queixo, garganta, alto-peito e face, incluindo cerdas nasais, lore (região a frente dos olhos), coberteiras auriculares e pós-ocular, pretos; o alto-peito era margeado por um tom azul pálido; ausência das três marcas faciais azuis de cada lado da cabeça porém estes apresentavam uma versão rudimentar da marca supra ocular na cor preta; penas do píleo, coroa, nuca, pescoço e manto azul-celeste acinzentado; peito, ventre, flanco e coxa, amarelo-creme claro, sendo que no peito estavam presentes esparsas manchas de tom cinza; dorso, asas, cauda e tarso típicos dos indivíduos adultos, inclusive as distintas barras brancas na ponta da cauda (Figura 9b). O quinto jovem apresentava-se semelhante aos já descritos exceto pela menor área e cor mais pálida da comissura e mancha supra-ocular mais visível, porém de cor preta e menor do que a azul apresentada pelo adulto; também diferiu pelo peito mesclado de amarelo-creme claro e cinza azulado (Figura 8e). Figura 9 – (a) e (b) indivíduos jovens de Cyanocorax sp. (respectivamente bandos B08 e B09) exibindo comportamento de solicitação e vocalizando para receber alimento de indivíduos adultos do bando, e (c) bando de Cyanocorax sp., da esquerda para a direita, adulto (truncado na foto), jovem, adulto e adulto

12 Ninho, ovo e ninhego de Cyanocorax sp.
Cinco indivíduos jovens foram observados, estes já estavam fora do ninho voando livremente. Destes, quatro apresentavam íris escura possivelmente preta; bico preto com comissura amarelada; queixo, garganta, alto-peito e face, incluindo cerdas nasais, lore (região a frente dos olhos), coberteiras auriculares e pós-ocular, pretos; o alto-peito era margeado por um tom azul pálido; ausência das três marcas faciais azuis de cada lado da cabeça porém estes apresentavam uma versão rudimentar da marca supra ocular na cor preta; penas do píleo, coroa, nuca, pescoço e manto azul-celeste acinzentado; peito, ventre, flanco e coxa, amarelo-creme claro, sendo que no peito estavam presentes esparsas manchas de tom cinza; dorso, asas, cauda e tarso típicos dos indivíduos adultos, inclusive as distintas barras brancas na ponta da cauda (Figura 9b). O quinto jovem apresentava-se semelhante aos já descritos exceto pela menor área e cor mais pálida da comissura e mancha supra-ocular mais visível, porém de cor preta e menor do que a azul apresentada pelo adulto; também diferiu pelo peito mesclado de amarelo-creme claro e cinza azulado (Figura 8e). Figura 9 – (a) e (b) indivíduos jovens de Cyanocorax sp. (respectivamente bandos B08 e B09) exibindo comportamento de solicitação e vocalizando para receber alimento de indivíduos adultos do bando, e (c) bando de Cyanocorax sp., da esquerda para a direita, adulto (truncado na foto), jovem, adulto e adulto

13 Análise dos dados Modelagem da Distribuição
MATERIAL E MÉTODOS Análise dos dados Modelagem da Distribuição Resolução espacial: pixel de 90x90m Camadas ambientais preditoras jers_l → estresse hídrico no período seco veg_49 → mapa temático de vegetação (49 classes) srtm_v3 → altitude Na modelagem da distribuição da espécie utilizamos uma resolução espacial de 90m para o tamanho do pixel E como camadas ambientais preditoras nós utilizamos: jers_l → estresse hídrico no período seco veg_49 → 49 classes de vegetação srtm_v3 → altitude bio09 → temperatura média do trimestre seco bio17 → precipitação média do trimestre seco bio09 → temperatura média do trimestre seco bio17 → precipitação média do trimestre seco

14 Análise dos dados Distribuição Algoritmo da Máxima Entropia
MATERIAL E MÉTODOS Análise dos dados Distribuição Algoritmo da Máxima Entropia Programa MAXENT (Phillips et al. 2006) Pontos divididos espacialmente 125 amostras de treinamento (construção do modelo) 37 amostras de teste (validação interna do modelo) Validação externa Para modelar a distribuição nó usamos o algoritmo da máxima entropia no programa MAXENT, basicamente as camadas ambientais são sobrepostas. ele utiliza apenas registros de presença (o que é uma vantagem em relação a métodos de presença e ausência, pois permite a utilização de dados de museus e coleções, e também porque obter dados válidos de ausência é difícil em muitos casos); Trata-se de um método de predições ou inferências a partir de informações incompletas, certa vez eu li ñ lembro bem onde mas analogia era a seguinte: seria como prever o que uma pessoa vai dizer durante uma conversa. O programa gera um produto de interpretação relativamente fácil com gráficos para analisar a qualidade do ajuste do modelo aos dados, o desempenho do classificador que representa como o classificador requisita corretamente os pontos. Alem disso ele realiza testes de jackknife para comparar a contribuição das variáveis na construção e validação interna do modelo, alem de mostrar a contribuição proporcional de cada variável na distribuição da espécie; Na validação externa do modelo confrontamos os resultados do modelo do MAXENT com dados reais da distribuição da espécie; para isso utilizamos registros independentes daqueles usados no programa, o pto do holótipo e de um novo registro feito em 2008. 2 registros: 2005 (holótipo) e 2008. Não foram utilizados no MAXENT

15 Análise dos dados Grau de Ameaça (IUCN)
MATERIAL E MÉTODOS Análise dos dados Grau de Ameaça (IUCN) Área de ocupação = área de hábitat disponível + Floresta de Terra Firme Campinarana Campina Arquivo digitalizado das campinas de imagem Landsat 5 RGB 543 de 2000 Para modelar a distribuição nó usamos o algoritmo da máxima entropia no programa MAXENT, basicamente as camadas ambientais são sobrepostas. ele utiliza apenas registros de presença (o que é uma vantagem em relação a métodos de presença e ausência, pois permite a utilização de dados de museus e coleções, e também porque obter dados válidos de ausência é difícil em muitos casos); Trata-se de um método de predições ou inferências a partir de informações incompletas, certa vez eu li ñ lembro bem onde mas analogia era a seguinte: seria como prever o que uma pessoa vai dizer durante uma conversa. O programa gera um produto de interpretação relativamente fácil com gráficos para analisar a qualidade do ajuste do modelo aos dados, o desempenho do classificador que representa como o classificador requisita corretamente os pontos. Alem disso ele realiza testes de jackknife para comparar a contribuição das variáveis na construção e validação interna do modelo, alem de mostrar a contribuição proporcional de cada variável na distribuição da espécie; Na validação externa do modelo confrontamos os resultados do modelo do MAXENT com dados reais da distribuição da espécie; para isso utilizamos registros independentes daqueles usados no programa, o pto do holótipo e de um novo registro feito em 2008. 15 15

16 Análise dos dados Grau de Ameaça (IUCN)
MATERIAL E MÉTODOS Análise dos dados Grau de Ameaça (IUCN) Extensão de ocorrência = mínimo polígono convexo Para modelar a distribuição nó usamos o algoritmo da máxima entropia no programa MAXENT, basicamente as camadas ambientais são sobrepostas. ele utiliza apenas registros de presença (o que é uma vantagem em relação a métodos de presença e ausência, pois permite a utilização de dados de museus e coleções, e também porque obter dados válidos de ausência é difícil em muitos casos); Trata-se de um método de predições ou inferências a partir de informações incompletas, certa vez eu li ñ lembro bem onde mas analogia era a seguinte: seria como prever o que uma pessoa vai dizer durante uma conversa. O programa gera um produto de interpretação relativamente fácil com gráficos para analisar a qualidade do ajuste do modelo aos dados, o desempenho do classificador que representa como o classificador requisita corretamente os pontos. Alem disso ele realiza testes de jackknife para comparar a contribuição das variáveis na construção e validação interna do modelo, alem de mostrar a contribuição proporcional de cada variável na distribuição da espécie; Na validação externa do modelo confrontamos os resultados do modelo do MAXENT com dados reais da distribuição da espécie; para isso utilizamos registros independentes daqueles usados no programa, o pto do holótipo e de um novo registro feito em 2008. 16 16

17 Distribuição prevista para Cyanocorax sp.
RESULTADOS E DISCUSSÃO Distribuição prevista para Cyanocorax sp. km Norte Sul Norte Sul Áreas com altas probabilidades representam áreas previstas contendo as melhores condições para a espécie O modelo gerado previu áreas com altas probabilidades de ocorrência nos campos naturais de ambos complexos de campo do interflúvio Madeira-Purus, excluindo todas as áreas de floresta. Os valores das probabilidades encontradas variaram entre os campos naturais e também dentro destes (Figura 6). De maneira geral para o complexo de campos do Igapó-açu–Matupiri os valores dos pixels variaram com probabilidades entre 30 e 70 %, campos naturais situados extremo nordeste tiveram as probabilidades mais baixas registradas sendo que alguns até foram excluídos do mapa preditivo, além disso houve uma pequena fração de pixels classificados incorretamente com probabilidades entre 15 e 25 %. Já para o complexo de campos de Puciari–Humaitá os pixels possuem valores de probabilidades entre 30 e 80 %, algumas áreas situadas mais ao sul tiveram as probabilidades extrapoladas para áreas adjacentes de alguns campos, além disso, os campos naturais situados próximo à região Boca do Acre foram totalmente excluídos do mapa preditivo. Excluindo as frações incorretamente classificadas, as áreas com probabilidades de ocorrência agrupadas e acima de 30 % representaram o ambiente de campina.

18 Comissão (falsos positivos)
RESULTADOS E DISCUSSÃO Distribuição Limite de decisão cumulativo omissão vs. área predita sensibilidade VS. 1 - especificidade Omissão (falsos negativos) Valor fracionário Figura 7 – (a) Qualidade do ajuste do modelo e (b) Desempenho do classificador. A qualidade do ajuste do modelo foi considerada satisfatória uma vez que as taxas de omissão de teste e treinamento estão próximas da omissão predita (Figura 7a), assim o modelo foi considerado como válido. O desempenho do classificador também foi considerado satisfatório, pois os valores de AUC para teste e treinamento foram altos e próximos de 1,0 (Figura 7b). Comissão (falsos positivos) Fração predita das amostras de fundo Omissão nas áreas de treinamento Omissão nas amostras de teste Omissão predita Dados de treinamento (AUC = 0,989) Dados de teste (AUC = 0,936) Previsto ao acaso (AUC = 0,5)

19 Validação externa RESULTADOS E DISCUSSÃO (a) (b)
25 50 75 100% km km (a) km (b) km Figura 9 – Imagem Landsat RGB 543 (à esquerda) e mapa preditivo da distribuição da espécie (à direita) prevendo respectivamente (a) local do holótipo e (b) novo registro em um campo natural próximo à BR-319; atuando como validação externa do modelo gerado. Ambos os pontos pertencem ao complexo norte

20 Contribuição dos hábitats na área de vida de 7 bandos
RESULTADOS E DISCUSSÃO Contribuição dos hábitats na área de vida de 7 bandos áreas de vida referentes a sete bandos distintos da espécie; O tamanho médio da área de vida foi 34,1 ha (± 18,4); O ambiente de campina foi o que apresentou maior contribuição proporcional em termos de área (56 %) nos polígonos da média da área de vida de Cyanocorax sp.; entretanto, três bandos apresentaram campinarana como o hábitat de maior contribuição (Figura 2). (área de vida) (bando) (n) 20 20

21 Uso do hábitat pelos indivíduos focais (n = 256)
RESULTADOS E DISCUSSÃO Uso do hábitat pelos indivíduos focais (n = 256) Porém no uso do habitat em 59 % das observações o indivíduo focal ocupava o ambiente de campina (Figura 3). 21 21

22 Extensão de ocorrência (km2)
RESULTADOS E DISCUSSÃO Grau de Ameaça Categorias IUCN Área de ocupação (km2) Extensão de ocorrência (km2) Criticamente ameaçado < 10 < 100 Em perigo < 500 < 5.000 Vulnerável < 2.000 < Quase ameaçada > 2.000 > 4.550 70.000 + As estimativas de tamanho populacional calculadas variaram entre 202 (modelo mínimo com um casal por bando se reproduzindo) a indivíduos (modelo máximo com todos do bando se reproduzindo) colocando a espécie em diferentes categorias da IUCN (Tabela 1); áreas de ocupação e de ocorrência empregadas na avaliação do grau de ameaça estão sumarizadas na Tabela 2. Tabela 1 – Área total de hábitat disponível (empregadas nos modelos), tamanho populacional para Cyanocorax sp., categoria da IUCN qualificando a espécie de acordo com o valor encontrado e resultado do estudo de caso. Tabela 2 – Caracterização dos complexos norte e sul de campos naturais do interflúvio Madeira-Purus quanto a quantidade de campo, áreas correspondentes e contribuição proporcional na área de ocorrência para a espécie focal.

23 Previsões de desmatamento e perda de hábitat (Soares-Filho, 2006)
RESULTADOS E DISCUSSÃO Considerações Previsões de desmatamento e perda de hábitat (Soares-Filho, 2006) Fragilidade dos ambientes de campina e campinarana Uso do fogo para limpar o terreno durante a estação seca coincide com o período reprodutivo Cyanocorax sp. possui distribuição restrita aos campos naturais do interflúvio Madeira-Purus. O hábitat da espécie são as fisionomias de campina e campinarana dos campos naturais, há uma maior contribuição proporcional da fisionomia de campina na área de vida da espécie bem como uma presença maior da mesma neste ambiente, embora sempre associada a dos capões de mata no interior das campinas. A espécie aparentemente se reproduz no período de baixa precipitação, época seca, de maio a outubro. O hábitat reprodutivo é a borda campina campinarana e a fisionomia de campina, cujos sítios e nidificação são respectivamente a própria borda e os dos capões de mata arborizada. O sistema de reprodução é cooperativo como a presença dos ajudantes de ninho. Características do ninho (aparência e emprego dos materiais), ovo (manchas acumuladas no lado rombo) e jovem (olhos, comissura e plumagem com cores diferentes da do adulto) concordam com a literatura. Com o conhecimento do tamanho populacional, da distribuição restrita, da fragilidade ambiental das fisionomias de campina e campinarana, e devido às pressões antrópicas provocadas pela prática de queimadas no hábitat reprodutivo da espécie, reconstrução da BR-319 e impactos associados e as predições de desmatamento para a região do interflúvio Madeira-Purus, seguindo os critérios da IUCN, é apropriado considerar Cyanocorax sp. como uma espécie vulnerável, onde esta enfrentaria um alto risco extinção no ambiente natural.

24 Cyanocorax sp. Distribuição hábitat-específica e restrita
CONCLUSÕES Cyanocorax sp. Distribuição hábitat-específica e restrita Preferência pela borda e capões de mata no interior das campinas IUCN → quase ameaçada Prioridade: preservação de campos naturais em ambos os complexos Preservação de hábitats reprodutivos Distância geográfica entre complexos (possivelmente populações separadas há muito tempo) Cyanocorax sp. possui distribuição restrita aos campos naturais do interflúvio Madeira-Purus. O hábitat da espécie são as fisionomias de campina e campinarana dos campos naturais, há uma maior contribuição proporcional da fisionomia de campina na área de vida da espécie bem como uma presença maior da mesma neste ambiente, embora sempre associada a dos capões de mata no interior das campinas. A espécie aparentemente se reproduz no período de baixa precipitação, época seca, de maio a outubro. O hábitat reprodutivo é a borda campina campinarana e a fisionomia de campina, cujos sítios e nidificação são respectivamente a própria borda e os dos capões de mata arborizada. O sistema de reprodução é cooperativo como a presença dos ajudantes de ninho. Características do ninho (aparência e emprego dos materiais), ovo (manchas acumuladas no lado rombo) e jovem (olhos, comissura e plumagem com cores diferentes da do adulto) concordam com a literatura. Com o conhecimento do tamanho populacional, da distribuição restrita, da fragilidade ambiental das fisionomias de campina e campinarana, e devido às pressões antrópicas provocadas pela prática de queimadas no hábitat reprodutivo da espécie, reconstrução da BR-319 e impactos associados e as predições de desmatamento para a região do interflúvio Madeira-Purus, seguindo os critérios da IUCN, é apropriado considerar Cyanocorax sp. como uma espécie vulnerável, onde esta enfrentaria um alto risco extinção no ambiente natural.


Carregar ppt "Orientador: Mario Cohn-Haft, PHD Conferência LBA/GEOMA/PPBIO"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google