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PublicouEvelyn Menezes Alterado mais de 9 anos atrás
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“A forma não é nada, o pensamento é tudo. Orai, cada um, segundo as vossas convicções e o modo que mais vos toca; um bom pensamento vale mais que numerosas palavras estranhas ao coração”... (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVIII, ítem 1)
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No passado buscávamos Deus entre os holocaustos, oferendas, incensos, cultos e cantos. Era necessária uma representação semi-material, apropriada ao nosso estado de adiantamento e a nossa capacidade de entendimento espiritual.
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Desde os velhos tempos do monoteísmo do grande Amenhotep IV ou Akhnaton e do iluminado Moisés até numerosas e antigas religiões politeístas, como a dos hindus, a dos egípcios, a dos babilônios, a dos germanos, a dos gregos e a dos romanos a criatura humana atravessou uma longa fase de amadurecimento espiritual.
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Porém, na atualidade a nossas relações com a Divindade adquiriram caráter introspectivo. Antes a nossa busca se concretizava nas exterioridades das coisas, hoje porém, buscamo-lo em “espírito e em verdade”, ou seja, na essência – imo de nós mesmos.
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A introspecção – processo do qual prestamos atenção a nossos próprios estados e atividades internas – conduz as criaturas a se identificarem com a maior de todas as fontes de poder do Universo – DEUS – manifestação onipresente em todas as suas criações.
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Voltar-se para dentro de si mesmo, talvez não seja uma atitude constante, espontânea e natural na maioria dos seres humanos, por possuírem o hábito de ocuparem mais seus sentidos íntimos para com as impressões externas do que para com as realidades interiores das coisas.
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Muitos indivíduos vivem dentro de um círculo vicioso, na ânsia desmedida de estímulos aparentes, mantendo-se constantemente ocupados com as impressões de fora, nutrindo-se energicamente só por esses estímulos físicos.
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Contudo, não podemos ignorar ou desvalorizar as fases evolutivas do homem, pois, viver para fora é ainda uma necessidade existencial de muitos na atualidade, e é dessa forma que farão pontes ou conexões entre o mundo interno e o externo, entendendo gradativamente que a vida exterior é um reflexo da vida interior.
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A busca às fontes de crescimento e renovação espiritual inicia-se vivendo para fora, e gradativamente tomando a consciência da vida em si mesmo, portanto, tudo está perfeito na criação universal – viver exteriormente não exclui viver interiormente. São etapas interligadas de um longo processo de aprendizagem evolucional.
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Nossa vida mais lúcida, mais íntegra, mais prazerosa, mais criativa e indissolúvel se desenvolve dentro de nós mesmos, nas atividades recônditas dos pensamentos, dos sentimentos, da imaginação produtiva e da consciência profunda.
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No entanto, é fator imprescindível para se viver bem na intimidade de si mesmo perceber a verdadeira realidade do mundo que nos rodeia.
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Facilita nossa percepção entre o “real” e o “imaginário” diminuindo nossas possibilidades de iludir-nos ou fantasiarmos fatos e ocorrências.
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Interiorizar-nos na oração, vivendo cada vez mais a plenitude da vida por dentro, faculta-nos observar o que somos, quem somos e o que realmente está acontecendo em nossas vidas.
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“Não sabeis que sois um templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”.
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Tomar contato com Deus em nós possibilita trazer à nossa visão atual uma translúcida consciência, a fim de podermos reavaliá-la convenientemente.
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Possibilita igualmente localizar os enganos e reformular percepções, a fim de que possamos identificar a realidade tal qual é, pois, viver ignorando o significado de nossos atos e impulsos é desvalorizar o nosso processo evolutivo, passando pela vida na inconsciência.
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Cultivar o reino espiritual em nós facilita-nos escutar a verdade que Deus reservou para cada uma de suas criaturas. Também no cultivo desse reino aprenderemos que a felicidade não é determinada por eventos ou forças externas mas sim, no silêncio da alma onde a reflexão e a inspiração divina vibram intensamente.
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Paulo de Tarso escreve aos Efésios- “...Que Ele ilumine os olhos dos vossos corações, para saberdes qual é a esperança que o Seu chamado encerra...”
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Buscar a Deus com os “olhos do coração” – na expressão paulina é reconhecer que somente olhando para dentro de nós mesmos, descobrindo o que Deus escreveu em todos os corações é que conseguiremos alcançar a plenitude da vida abundante. Entregando-nos a “resultados esperados”. É a forma mais consciente de orar.
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O mais alto sistema de intercâmbio com a Vida em nós e fora de nós é a oração – escutar a Deus no âmago da própria alma.
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Do Livro: RENOVANDO ATITUDES Psicografado Por: FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO Pelo Espírito: HAMMED Editora: BOA NOVA Formatado por: humberto@hpqualtech.com.br Site: www.boanova.net
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