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PublicouKamilly Monsanto Alterado mais de 10 anos atrás
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RADIAÇÕES UTILIZADAS em outubro de 2010
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As radiações beta ou partículas beta têm um poder de penetração relativamente pequeno, conseguindo atravessar alguns milímetros de alumínio.
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No serviço de radioterapia utiliza-se como fonte de radiação beta, o isótopo radioativo estrôncio 90 (Sr-90). Os elétrons empregados em radioterapia podem ter outra origem. Certos aparelhos ( acelerador linear, betatron, etc.) podem acelerar elétrons (elétrons orbitais, isto é, elétrons que se encontram girando em torno dos átomos) a uma velocidade próxima e da luz e, assim, emitir feixes de elétrons com poder de penetração nos tecidos vivos maior que os elétrons emitidos durante e processo de desintegração nuclear (radiações beta).
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Os raios-X e os raios gama são duas outras formas de radiação ionizante empregadas freqüentemente em Radioterapia. Estas radiações não são de natureza corpuscular, isto é, não são partículas
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Tendo em vista a compreensão do funcionamento do equipamento utilizado em radioterapia, as radiações ionizantes serão divididas em radiação corpuscular e em radiação eletromagnética. As radiações corpusculares são partículas subatômicas (elétrons, nêutrons, partículas alfa, prótons e pi-mesons negativos) que, de uma maneira ou outra, são acelerados, adquirindo altíssimas velocidades e, portanto, energia cinética. Estas partículas aceleradas convenientemente produzem o fenômeno de ionização ao atingirem os tecidos vivos.
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As radiações eletromagnéticas são formas de energia que tem como característica a propriedade de atravessarem os corpos opacos, daí o largo emprego da radiação X como recurso de diagnóstico. A diferença entre os raios X e os raios gama está na maneira de como são obtidos.
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Os raios X são obtidos nas ampolas de raios X ou nos tubos acelerados pelo choque de elétrons (produzidos ao nível do cátodo) contra um anteparo de metal (o ânodo). O mecanismo básico de produção dos raios X utilizados em Radioterapia é o mesmo dos raios X utilizados em Radiodiagnóstico. O que difere, porém, é a faixa de energia a técnica de utilização para um ou para outro fim assim como diversas são, também, as características dos aparelhos empregados.
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Os raios gama são produzidos durante o processo de desintegração dos núcleos dos átomos dos isótopos radioativos. Ao mesmo tempo que são produzidas as radiações alfa e beta são produzidas, também, as radiações gama. Sua origem é nuclear, enquanto os raios X são extra nucleares. Vários isótopos radioativos são empregados no serviço de radioterapia, como exemplos citados o cobalto-60, o ouro 198, o radium-226
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Apesar das radiações X e gama diferirem completamente dos raios beta ou dos elétrons, as energias daquelas radiações também, são medidas em elétron-volt. Um elétron-volt é a energia adquirida por um elétron quando acelerado por uma diferença de potencial de 1 volt.
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Em Radioterapia utilizam-se aparelhos que emitam raios X ou isótopos radioativos que emitem raios gama cujas energias são da ordem de quiloelétron-volt ou megaelétron-volt.
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