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Larva migrans cutânea Há nematóides que penetram na pele humana mas permanecem vagando entre a epiderme e a derme, sem poder completar seu desenvolvimento.

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1 Larva migrans cutânea Há nematóides que penetram na pele humana mas permanecem vagando entre a epiderme e a derme, sem poder completar seu desenvolvimento. O quadro clínico resultante é dito “larva migrans cutânea” ou “dermatite linear serpiginosa”. Popularmente, é o “bicho geográfico” ou “bicho das praias”. Geralmente, ela é devida às larvas de terceiro estádio de Ancylostoma braziliense, parasito intestinal de cães e gatos. Mas outros helmintos já foram encontrados produzindo esse quadro. Entre eles: - Ancylostoma ceylanicum, - A. caninum, - A. stenocephala, - Gnathostoma spinigerum e outros. Mesmo algumas larvas de Ancylostoma duodenale, de Necator e de Strongyloides podem, eventualmente, ficar abrindo túneis microscópicos na pele sem poder continuar suas migrações normais.

2 Larva migrans na região glútea de uma criança.
A penetração pode passar despercebida ou, nas pessoas sensibilizadas, acompanhar-se de prurido, eritema ou pápulas. Depois, partem desses pontos os túneis que desenham um percurso irregular, avançando 2 a 5 cm por dia e tendo uma larva no extremo que cresce. O túnel corresponde à destruição da camada de Malpighi, tendo o derma por assoalho e envolvido por inflamação com eosinófilos e mononucleares. Enquanto as larvas avançam, as lesões, para trás, vão ficando como um cordão irregular, saliente, eritematoso, pruriginoso e por vezes recoberto de vesículas. Dias depois, o trajeto mais antigo tende a desinflamar-se e deixa uma faixa hiperpigmentada, que também irá desaparecer dentro de algum tempo. Larva migrans na região glútea de uma criança.

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4 O número de larvas varia de uma única a dezenas ou centenas.
Elas se localizam onde a pele esteve em contato com o solo: pés, pernas, coxas, nádegas, mãos etc. O sintoma mais molesto é o prurido, que aumenta à noite e pode perturbar o sono, sobretudo das crianças. O diagnóstico é clínico e não oferece dificuldades, tão típico é o quadro dermatoló-gico. Antecedentes de contato com o solo, principalmente em praias freqüentadas por cães, ou em tanques de areia dos parques infantis, onde os gatos costumam ir defecar, confirmam a origem das lesões. A cura é espontânea ao fim de alguns dias ou semanas; raramente meses. Se necessário, tratar com ivermectina, albendazol ou tiabendazol, por via oral. Este pode ser usado local-mente. Os gatos e os cães domésticos são as principais fontes de infecção para a poluição ambiental com as “larvas migrans”.

5 O controle da transmissão é difícil.
Os animais domésticos deveriam ser tratados periodicamente, com anti-helmínticos, e impedido seu acesso a praias e tanques de areia onde brincam as crianças. Esses tanques devem ser cercados com tela, para que os gatos não possam aí defecar. Nas praias procurar os lugares molhados pela água do mar, onde as larvas não sobrevivem.


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