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Frankenstein De Mary Shelley Eduardo Barros Pedro Lacombe

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Apresentação em tema: "Frankenstein De Mary Shelley Eduardo Barros Pedro Lacombe"— Transcrição da apresentação:

1 Frankenstein De Mary Shelley Eduardo Barros Pedro Lacombe Roberto Bernardi Stefano Mortari

2 Sobre Mary Shelley -Nascida em Londres em 20 de agosto de 1797.
-Filha de dois escritores, William Godwin e Mary Wollstonecraft. Estimulada desde cedo a escrever. -Casou-se com o poeta romântico Percy Shelley. -Muito amiga de Lord Byron. -Produziu sua principal obra, Frankenstein, com apenas 19 anos. -Morreu com 53 anos, em fevereiro de 1851, provavelmente com câncer cerebral em Chester Square.

3 Sobre o livro Título: Frankenstein ou O Moderno Prometeu
Romance de horror gótico com inspirações do movimento romântico. Escrito em um concurso de historias de horror no castelo de Lord Byron, junto com seu marido e outros amigos escritores. Publicado em 1818 sem crédito para a autora, em 1831 foi publicada a terceira edição do livro, já com os devidos créditos.

4 Resumo da Obra Certo dia, um navio fica preso quando o mar se congela e a tripulacão avista uma criatura em um trenó puxado por cães, era o monstro Frankeinstein. Logo depois eles encontram o doutor Victor Frankeistein e o acolhem. O doutor conta de sua ida para universidade na Alemanha. Ele logo se interessa pelos mistérios da criacão e depois de muito estudo descobre o segredo da geracão de vida. Depois de dois anos, ele consegue criar um ser humano gigante, mas ele fica espantado com a criatura horrivel que criou e o abandona. Nos meses seguintes, ele adoece. Victor retorna a Genebra por causa do assassinato de seu irmão, cuja empregada está sendo acusada, porém ele, Victor, tem a conviccão de que o verdadeiro assassino foi sua criatura. Completamente desesperado, o doutor decide escalar o Monte Branco e, durante sua caminhada, se encontra com sua criatura, terrivelmente articulada e tenebrosa. O monstro conta entao sua jornada desde a noite que foi criado, narrando como fugiu do laboratório de Frankenstein para uma floresta próxima. Porém, ao encontrar seres humanos era sempre escorraçado e agredido, então eventualmente esconde-se proximo a uma cabana. Lá, observa a vida de uma familia pobre, afeiçoando-se a eles e ajudando-os em segredo. Aprende a ler e escrever espionando as aulas que davam à noiva arabe do irmão, e encontra livros onde aprende sobre a vida e a virtude.

5 Após longo tempo toma coragem para se apresentar a família, e consegue conversar com o pai cego, mas quando os filhos chegam e o vêem junto ao pai também escorraçam o monstro, e fogem para sempre da cabana. A criatura torna-se amargurada e resolve procurar seu criador, cujo diário descobrira no bolso do casaco que levou do laboratório na noite da fuga. Durante a travessia é sempre agredido pelos humanos. Ao chegar em Genebra encontra o irmão mais novo de Victor, William, e o assassina, incriminando depois Justine, como Victor imaginava. Ao terminar sua história, o monstro exige a promessa de que Frankenstein construa uma fêmea para ele, prometendo por sua vez deixar a humanidade em paz e ir viver com a sua noiva nas selvas. Caso o cientista se recusasse, o monstro promete fazê-lo passar por tormentos inimagináveis. Extremamente contrariado, Frankenstein concorda, e ao voltar para Genebra torna-se noivo de Elizabeth, partindo com Clerval para a Inglaterra, a fim de cumprir a sua promessa. Após passar por Londres, onde haviam os mais recentes avanços das ciências naturais sai para uma das ilhas do árquipelago das Orkneys, onde começa a construir a fêmea. Entretanto, ele muda de idéia, temendo criar uma raça de monstros que pudesse se virar não só contra ele, mas contra toda a raça humana. Após fazer várias considerações, Frankenstein decide que ele tem que sofrer as conseqüências por seus atos e não a humanidade, destruindo a criatura incompleta. O monstro acompanha o ato, e jura se vingar. Em seguida assassina Clerval. Frankenstein chega a ser acusado do crime, mas é inocentado por possuir um forte álibi. Seu pai vem lhe buscar e ambos retornam à Suíça.

6 Mesmo devastado pela culpa e pela tristeza, Victor casa-se com Elizabeth e no mesmo dia sai para viajar em lua de mel. Na noite de núpcias, o monstro ataca Elizabeth e a estrangula. Victor volta a Genebra, e com a notícia da morte de Elizabeth, seu pai adoece e morre em seguida. Jurando vingança, o criador passa a perseguir a criatura, que o leva através de uma longa caçada em direção ao norte, prosseguindo pelos mares congelados, onde eventualmente são avistados pelo capitão Walton e sua tripulação, é a cena de inicio do livro. O navio dos exploradores fica preso no gelo, e Victor, já bastante doente, acaba morrendo. O capitão Walton então surpreende a criatura na cabine, no leito de morte de Frankenstein, pranteando seu criador. Ela diz para Walton que não havia mais o que temer pois seus crimes terminaram com a morte de Frankestein e prometeu ir ao extremo Norte e lá ela cometeria o suicídio trazendo paz aos humanos.

7 Análise da Obra A obra tem também o nome de “O novo Prometeu” porque remete ao antigo mito de grego de Prometeu. O doutor Victor Frankenstein, em meio aos seus estudos, desenvolve um modo de criar vida em seres inanimados, na tentativa de se igualar a Deus, e paga isso com sua vida e daqueles com quem se importa. A criatura representa o oposto de seu criador, que o completa. A obra representa uma crítica aos valores burgueses, ao avanço tecnológico, sem limites A história se passa na maior parte em ambientes fechados, impregnados pela melancolia das personagens, denotando grande tristeza e pessimismo em relação ao mundo. A descrença nos valores atuais das pessoas, pautados em aparências e preconceitos também é colocado como negativo e danoso. A criatura é provida de grande inteligência, astucia e sentimentos, ao contrário de seu criador. Victor cria o monstro colocando nele o oposto de seus pontos negativos.

8 Victor é um ser humano pouco humanizado, ele acredita na fria luz da razão e seus sentimentos são restritos, já que que a criatura é muito mais humanizada, tendo uma visão mais crítica do mundo, talvez por ser mais feio e excluido. O fim do livro, uma perseguicão nos mares congelados do ártico, ilustra bem o estado de espírito das personagens. Ambos já estão no fim de suas jornadas, no limite de suas exitências. O monstro solitário e devastado, decide se suicidar, encerrando sua vida de sofrimentos, ao passo que o doutor adoece e morre,perseguindo sua criatura até o final com desejo de vinganca.

9 A obra e os elementos do romantismo
A obra de Shelley possui traços românticos muito perceptíveis, principalmente por fazer parte da segunda geração desse movimento. Já possui aspectos muito diferentes da primeira geração. Uma característica marcante no livro é a diferença entre o criador e seu monstro. Cada um se encaixa em lados opostos do movimento romântico. Victor Frankenstein é uma pessoa totalmente virada para o lado racional, partidário dos valores e moral burguesas. O monstro é um ser que vive a vida olhando para dentro de si, claramente um movimento romântico. Ele faz isso porque e extremamente excluído pela sociedade, principalmente pela sua extrema feiúra, isso representa um ultra romantista, que nada contra a maré. Ele logo percebe que para buscar sua identidade e respostas deve olhar para dentro de si mesmo e conseqüentemente para seu criador, já que ambos se completam. O criador é o contrario do que os ultra românticos valorizam, pois o uso da razão como modo predominante de pensar e, para eles, uma morte simbólica. Isso acontece porque toda a moral burguesa e seu modo de vida são baseados nela.

10 Já a criatura usa o sentimento, seu espírito como uma maneira de se entender, um valor enobrecido por essa geração romântica. A tentativa do Frankenstein de dominar a vida, contornando a morte e mais uma prova de seus valores burgueses, também criticados pelos românticos. Essa habilidade e da alçada divina, não deve ser alcançada pelo homem (mito de prometeu). O objeto de estudo dessa geração é o homem e sua interioridade na busca de uma identidade, não acreditam que a completude deve ser buscada, mas sim que se deve aprofundar na solidão causada pelo tempo deles. A criatura, cujo aspecto se aproxima da morte, e assim é mais humana possível, descobriu sua existência por meio da dor e, sendo o contrario do médico, também, que tentou se aproximar de deus, a criatura se aproxima mais ainda do que é ser humano. O que não é encontrado no texto são alguns pensamentos dos primeiros romantistas, como por exemplo a busca de uma completude por meio do amor, se aproximando de Deus. O que pode ser percebido na obra é uma tentativa de compreensão da natureza humana por parte do monstro, explorando o terror, as sensações causadas por eles, suas causas, a dor, a imperfeição

11 A criatura pode ser vista como o lado humano de Victor, suprimido pela vida burguesa e sua moral. O que ele realmente é está exteriorizado no monstro. Essa é uma abordagem ultra romântica do mundo, diferente da romântica original. A morte passa a ser vista como um fim, mas não para alcançar uma união idealista como na primeira geração, ela tem sua existência aceita e é vista como uma condição da humanidade. O monstro era um ser livre, ele possuía uma consciência de si mesmo, pois estava fora do mundo burguês daquela época.

12 Mudanças no Romantismo
As alterações vistas nessa obra do romantismo original são as mesmas que ocorrem deste para a segunda geração romântica, liderada por Lord Byron, amigo dos Shelley. A hipótese criada por nós para explicar as alterações ocorridas, como a mudança de foco para a solidão humana e todas as suas implicações na individualidade, e uma mudança na perspectiva e no jeito de encarar a condição humana. Provavelmente o agravamento do modo de vida burguês, aumentando a alienação das pessoas fez com que eles pensassem em um modo mais radical para negá-lo. Após lerem e entenderem a primeira geração discordaram em alguns pontos, pois concluíram que não conseguiriam alcançar uma completude e então se voltaram para o entendimento do homem em sua essência. Com esse objetivo, passaram a enxergar a morte de outra maneira, não como um modo de se igualar a Deus, mas sim como a condição humana de existência.

13 A morte passou a ser valorizada e sua experiência passaria a ser o maior grau de mergulho dentro da complexidade humana. Já que não é possível experimentar a morte varias vezes, tentaram se aproximar dela usando outros meios, como drogas, sexo, doenças, dor etc. CRÍTICA: -Pensamos que a obra cria uma narrativa envolvente, que proporciona momentos de reflexão sobre a natureza humana. - Apesar de personificar o medo na forma do monstro, consideramos o livro uma história de horror, pois se preocupa em mostrar o lado obscuro do homem com o monstro, que seria seu melhor representante. Ao contrario de uma literatura de entretenimento, que quer criar um terror artificial, criando apenas situações apavorantes, esse livro consegue nos fazer sentir algo a mais porque se dedica a explorar o homem, colocando em uma historia abstrata os problemas que nos atormentam desde o inicio do individualismo e solidão causados pelo capitalismo.

14 Adaptações Primeira adaptação foi feita em 1910, por Thomas Edison.
Uma das mais famosas versões foi realizada em 1931, pela Universal Studios. Este foi o filme que se tornou um clássico dos cinemas. - A partir de então, as versões que se seguiram já tinham a história muito modificada, como em 1943 com “Frankenstein encontra o lobisomen” e em 1969, “ Frankenstein tem que ser destruido”. Na década de 80, foram lançados mais dois filmes: “Frankestein” e “Gothic”. Em 1994 foi feito um filme chamado “Frankenstein de Mary Shelley”, sugerindo uma adaptação fiel, mas fugiu bastante da história original.

15 -As adaptações começaram sendo bastante fiéis ao livro, a ponto de a de 1931 ser considerada um clássico. -No decorrer do tempo, começaram a mudar a história, provavelmente com o intuito de ter um maior público alvo, tentando atingir as massas. -As histórias pararam de ser histórias sobre a essência humana e passaram somente a tentar vender mais, tentando criar medo externo, do que existe. Há também uma tendência de criar histórias baseadas em romances (de amor), também para atingir maior público -O espírito original do livro foi se perdendo ao longo do tempo, pois foi cedendo ao mundo burguês (capitalismo) e se voltando para ele, usando a história do livro apenas como um motor gerador de dinheiro. -Poucas foram as adaptações que procuraram voltar ao tema original e uma delas foi a de Tim Burton, que dirigiu Edward Mãos de Tesoura, que conta a história de um homem que tem suas mãos substituídas por tesouras, o que dificulta sua colocação na sociedade, assim como a criatura de frankenstein.


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