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Primário, Secundário e Terciário

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Apresentação em tema: "Primário, Secundário e Terciário"— Transcrição da apresentação:

1 Primário, Secundário e Terciário
Setores de Produção Primário, Secundário e Terciário

2 Introdução

3 Introdução A teoria dos três setores - economista Colin Clark. década de 30. Setor primário: Atividades econômicas que para serem realizadas, contassem com a participação do trabalho humano e da natureza. Atividades extrativas – vegetal, animal e mineral (o homem extrai, mas quem “produz” é a natureza); A agricultura (o homem prepara a terra – meio de produção, semeia, toma cuidados e colhe, e a natureza faz o restante); A pecuária (criação de animais, também combinando trabalho humano e mecanismos naturais). Essas atividades são desenvolvidas no campo.

4 Introdução Setor secundário seria a produção de bens materiais elaborados, a partir de elementos oferecidos pela natureza, contando somente com a participação do trabalho humano. (atividade industrial) Nas sociedades modernas, essa atividade é desenvolvida nas fábricas, localizadas principalmente no espaço urbano

5 Introdução O setor terciário: composto por outras atividades que não se refiram à produção de bens materiais (setor primário e secundário), mas sim à de bens imateriais. Transportes Comunicações Serviços públicos Bancos Oficinas Manutenção Comércio etc. Seu desenvolvimento básico também ocorreria no espaço urbano.

6 O SETOR PRIMÁRIO

7 As atividades do setor Primário são:
Atividades extrativas Agricultura Pecuária. A Agricultura pode ser dividida em: de subsistência, comercial, especulativa, coletivista, moderna e agroindústria. No período pré-capitalista, as sociedades eram basicamente agrícolas e não se diferenciavam muito umas das outras.

8 O SETOR PRIMÁRIO O setor primário, tradicionalmente caracterizado como rural, com pequena participação nos índices nacionais de produção e técnicas rudimentares, passou por uma grande evolução nas últimas décadas. As novas tecnologias permitem realizar melhoramentos genéticos na agropecuária e aumentar a produtividade, imprimindo um ritmo industrial a essa atividade.

9 O Campo e a Cidade Setor Primário

10 O campo e a cidade Nas sociedades antigas, a agricultura era a principal atividade econômica. O campo constituía o espaço da produção; a cidade, o espaço da circulação e do consumo das mercadorias produzidas. As civilizações urbanas que se desenvolveram na Mesopotâmia e no Egito eram sustentadas pelo trabalho dos camponeses. O excedente da produção rural se transformava em tributos pagos aos governantes e sacerdotes, habitantes das cidades. A agricultura também foi a base econômica durante toda a Idade Média. Nesse caso, o trabalho agrícola cabia aos servos, e o excedente da produção alimentava os senhores feudais (inclusive o clero) e seus exércitos.

11 O campo se moderniza - A agropecuária em países desenvolvidos
Países Desenvolvidos: A agricultura e a pecuária são praticadas de forma intensiva, com grande utilização de técnicas biotecnológicas modernas. Em razão disso, é pequena a utilização de mão de obra no setor primário da economia. Nesses países, além dos elevados índices de produtividade, obtém-se também um enorme volume de produção que abastece o mercado interno e é responsável por grande parcela do volume de produtos agropecuários que circulam no mercado mundial.

12 O SETOR SECUNDÁRIO

13 SETOR SECUNDÁRIO O SETOR SECUNDÁRIO INDÚSTRIA: Parte da economia que engloba empresas cujas principais atividades são a industrialização de matérias-primas e a manufatura de bens para consumo ou elaboração adicional. Quanto a sua evolução histórica, podemos reconhecer três estágios fundamentais: Artesanato Manufatura Maquinofatura. Com a Revolução Industrial, o homem aumentou a sua capacidade de produção.

14 O Capitalismo pode se decompor nas seguintes fases:
SETOR SECUNDÁRIO Transição do Capitalismo Industrial, Capitalismo Financeiro e Informacional O Capitalismo pode se decompor nas seguintes fases: Pré-capitalismo: período caracterizado pela economia mercantil, onde a produção se destina as trocas e não apenas a uso imediato. Capitalismo Comercial: A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos produtores. Capitalismo Industrial: O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção e o exército de trabalhadores. Capitalismo Financeiro ou Monopolista: contexto atual, onde sistema bancário e grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades

15 Origem do pré-capitalismo
SETOR SECUNDÁRIO Origem do pré-capitalismo A emergência do capitalismo relaciona-se à crise do Feudalismo, que deu sinais de Esgotamento: descompasso entre as necessidades crescentes da nobreza feudal estrutura de produção, assentada no trabalho servil. As feiras medievais ganharam novo dinamismo, foram perdendo o caráter temporário, estabilizaram-se e transformaram-se em centros permanentes, as cidades mercantis.

16 O Capitalismo Comercial
SETOR SECUNDÁRIO O Capitalismo Comercial O projeto de alcançar uma passagem para o Índico que possibilitasse o controle das riquezas existentes nas costa oeste/leste da África, passou a ser um problema geral dos países europeus. Com isso, inicia-se a chamada Revolução Comercial; Espanha e Portugal tiveram amplo e imediato proveito. Os países ibéricos ao lado da riqueza obtida com a venda de vários produtos, (a exemplo do açúcar brasileiro) passaram a ter posse de enormes quantidades de metais preciosos (prata e ouro) acumulados pelas culturas indígenas do novo mundo (incas, maias e ascetas que foram exterminados). Já a França, a Inglaterra e a Holanda forçam sua aceitação nas matas atlânticas, buscando oportunidade para fendas coloniais inclusive atacando-as e promovendo piratarias.

17 O Capitalismo Industrial
SETOR SECUNDÁRIO O Capitalismo Industrial A constante expansão dos negócios mantém em crescimento a procura de produtos industrializados e, com ela, o progresso das atividades industriais e desenvolvimentos técnico. Observa-se radical transformação na indústria graças ao rápido incremento da mecanização O sucesso financeiro das primeiras atividades industriais mecanizadas e as facilidades surgidas pela fabricação e a operação de máquinas levaram a mecanização de diversos ramos da indústria, gerando a denominada Revolução Industrial.

18 O Capitalismo Financeiro ou Monopolista
SETOR SECUNDÁRIO O Capitalismo Financeiro ou Monopolista O desenvolvimento do capitalismo industrial aumenta significativamente o número de bancos comerciais e surgem os bancos de investimento voltado para o financiamento da produção.

19 SETOR SECUNDÁRIO Neoliberalismo Os neoliberais acreditam que o Estado cresceu muito e que, portanto, deve diminuir sua participação na economia. O neoliberalismo prevê a diminuição de impostos, para que os empresários tenham mais recursos para investir, a liberação das importações e a abertura ao capital estrangeiro. A busca de um “Estado mínimo”.

20 A Fragmentação do Processo Produtivo
SETOR SECUNDÁRIO A Fragmentação do Processo Produtivo O artesão além de possuir os meios de produção, participava de todo o processo produtivo, assim como os trabalhadores manufatureiros (apesar de não possuírem os meios de produção, mas somente sua força de trabalho). Contudo, mudanças profundas na divisão e nas relações de trabalho ocorrem com o surgimento do taylorismo, fordismo e toyotismo (just-in-time).

21 Taylorismo Início do século XX
SETOR SECUNDÁRIO Taylorismo Início do século XX Engenheiro industrial norte-americano Frederick Winslow Taylor. Objetivo de que o trabalho fosse executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.

22 Fordismo Henry Ford, outro engenheiro industrial dos Estados Unidos.
SETOR SECUNDÁRIO Fordismo Henry Ford, outro engenheiro industrial dos Estados Unidos. Criou a denominada linha de montagem Em vez dos trabalhadores se deslocarem pela fábrica, cada um realizava uma única tarefa repetidas vezes.

23 O Toyotismo (just-in-time)
SETOR SECUNDÁRIO O Toyotismo (just-in-time) É um modo de organização da produção que se desenvolveu a partir da globalização do capitalismo na década de 1980. Mecanização flexível; Processo de multifuncionalização de sua mão-de-obra; Implantação de sistemas de controle de qualidade total; Sistema just in time (menores estoques e maior diversidade produtos).

24 A Automatização da Produção
SETOR SECUNDÁRIO A Automatização da Produção A automatização permite um melhor planejamento e controle da produção, Exige um quadro reduzido de trabalhadores, torna também necessário a demanda de mão-de-obra especializada, produzindo o que chamamos de desemprego estrutural. Esse tipo de desemprego acontece em função de mudanças definitivas na própria estrutura da sociedade tornando necessário a constante requalificação do trabalhador para poder estar inserido no mercado de trabalho.

25 A Automatização da Produção
SETOR SECUNDÁRIO A Automatização da Produção Algumas características permeiam a automação industrial: A redução de custos de pessoal; Redução de custos do estoque (intermédios e terminais); Aumento da qualidade dos produtos; Maior disponibilidade dos produtos; Ágil desenvolvimento tecnológico; Aumento da flexibilidade da produção.

26 INDÚSTRIA E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
SETOR SECUNDÁRIO INDÚSTRIA E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL século XVlll Segunda metade, emergem na Inglaterra, grande potência daquele período, uma série de transformações de ordem econômica, política, social e técnica 1815 Industrialização começou no continente europeu Após 1850 A produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar

27 INDÚSTRIA E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
SETOR SECUNDÁRIO INDÚSTRIA E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Alemanha –em 1870, houve a Unificação Alemã, que, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815 (foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial). Japão – A modernização data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida, a autoridade política foi centralizada, possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsídio à indústria. Rússia – Nas últimas décadas do século XIX. Os principais fatores para que ela acontecesse foi a grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à indústria. EUA – Industrialização relativamente tardia, pode ser explicada pelo fato que existia muita terra per capita; demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do Sul eram escravagistas, o que retardava a acumulação de capital

28 Estrutura Industrial Brasileira
SETOR SECUNDÁRIO Estrutura Industrial Brasileira 1a fase: 1822 a 1930 Esse período caracteriza-se por uma reduzida atividade industrial, devido a característica agrário-exportadora do país. Nessa fase, no entanto, ocorrem dois fatos que facilitam a industrialização futura: abolição da escravatura e a entrada de imigrantes, que vão servir e mão-de-obra. 2a fase: 1930 a 1956 Muitos autores consideram o ano de 1930 o ano da “Revolução Industrial” no Brasil, ele marca o início do processo de industrialização no país. A crise do café determinada pela Crise de 1929, fez com que na região Sudeste o capital fosse transferido para a indústria. Quase a exclusividade de indústrias de bens de consumo não duráveis (denominado período de “Substituição de importações”). Governo de Getúlio Vargas investiu na criação de empresas estatais do setor de base como a CSN – Companhia de Siderurgia Nacional - siderurgia, PETROBRÁS (extração e refino de petróleo e a CVRD – Companhia Vale do Rio Doce - mineração. 3a fase: 1956 a 1989 Período de maior crescimento industrial do país em todos os tipos de indústria, tendo como base a aliança entre o capital estatal e o capital estrangeiro. O governo Juscelino Kubitschek dá início a chamada “Internacionalização da Economia”. Entrada de empresas transnacionais, principalmente do setor automotivo. O processo iniciado por J.K. teve continuidade durante a Ditadura Militar (1964 a 1985), destacando-se o Governo Médici, período do “Milagre Brasileiro”, que determinou crescimento econômico, mas também aumento da dívida externa e concentração de renda.

29 Estrutura Industrial Brasileira
SETOR SECUNDÁRIO Estrutura Industrial Brasileira 4a fase: 1989 à atualidade Governo Collor com continuidade até o Governo atual. Marca o avanço do Neoliberalismo no país, com sérias repercussões no setor secundário da economia, devido a grande flexibilização da mesma. Privatização de quase todas as empresas estatais, tanto no setor produtivo, como as siderúrgicas e a CVRD, quanto no setor da infra-estrutura e serviços, como o caso do sistema Telebrás. Os últimos anos marcaram a abertura do mercado brasileiro, com expressivas reduções na alíquota de importação. Aumento do desemprego, devido a falência de empresas e as inovações tecnológicas adotadas, com a utilização de máquinas e equipamentos industriais de última geração, necessários para aumentar a competitividade e resistir à concorrência internacional.

30 A “Década Perdida” Os anos 80 ficaram conhecidos como a década perdida
SETOR SECUNDÁRIO A “Década Perdida” Os anos 80 ficaram conhecidos como a década perdida A nova ordem mundial, com a queda do muro de Berlim e do socialismo e de algumas políticas ditatoriais provocou mudanças bruscas na economia.

31 Estrutura Industrial Brasileira
SETOR SECUNDÁRIO Estrutura Industrial Brasileira Abertura da economia brasileira nos anos 90 – pela inserção da política neoliberal - facilitou a entrada de muitos produtos importados, forçando as empresas nacionais a se modernizarem e a incorporarem novas tecnologias ao processo produtivo para concorrerem com as empresas estrangeiras.

32 Classificação das Indústrias
SETOR SECUNDÁRIO Classificação das Indústrias A indústria pode ser de beneficiamento, de construção ou de transformação: Beneficiamento: Consiste em transformar um produto para que possa ser consumido, como descascarem cereais ou refinar o açúcar. Construção: Utiliza diferentes matérias-primas para criar um novo produto, como a construção civil. Transformação: Emprega sistemas, com diferentes graus de sofisticação, nas atividades de reelaboração de uma matéria-prima.

33 Classificação das Indústrias
SETOR SECUNDÁRIO Classificação das Indústrias Quanto a destinação de seus produtos: de bens não-duráveis e de bens duráveis. Indústria de bens não-duráveis: Produz bens que são consumidos num tempo breve, como os produtos alimentares, cigarros, confecções, bebidas, calçados e medicamentos Indústria de bens duráveis: Que produz bens de longa duração, como eletrodomésticos, máquinas, motores e veículos.

34 Classificação das Indústrias
SETOR SECUNDÁRIO Classificação das Indústrias De uma maneira mais genética: Indústria de base: Produz bens que servirão de base para outras indústrias, como a metalurgia, a indústria química, fabricação de cimento. Indústria de bens de produção: Considerada a mais importante, pois é por meio dela que são criadas as condições necessárias a outras indústrias. É a indústria de máquinas e ferramentas, cuja existência determina o caráter da economia de um país: dependente ou independente. Assim, se um país produz seus bens de consumo e de uso, mas não produz os meios com os quais possa realizar tais produções, estará na dependência de outros que lhe forneça os equipamentos indispensáveis. Indústria de bens de consumo: É aquele que vai, com produtos da indústria de bens de produção (máquina), fabricar aquilo que o mercado consumidor necessita. Subdivisão: a) Indústria de bens finais: Produz bens prontos para o uso ou consumo. b) Indústria de derivados: É aquela que emprega como matéria-prima bens já beneficiados ou semi acabados, dando-lhes um novo acabamento (exemplo: indústria de confecções).

35 Classificação das Indústrias
SETOR SECUNDÁRIO Classificação das Indústrias Quanto a tonelagem de matérias-primas empregadas e à quantidade de energia consumida, a indústria pode ser: Leve: Produtos alimentares, têxteis, fumo, bebidas, produtos farmacêuticos e calcados Pesada: Metalúrgica, siderúrgica, fabricação de máquinas, veículos automotores e navios

36 Indústrias tradicionais ou dinâmicas
SETOR SECUNDÁRIO Indústrias tradicionais ou dinâmicas As indústrias tradicionais são aquelas ligadas às descobertas da Primeira Revolução Industrial. Utilizam muita mão de obra e pouca tecnologia. As indústrias de ponta, ao contrário, utilizam muito capital e tecnologia, e pouca força de trabalho (mão de obra).

37 A indústria automobilística
SETOR SECUNDÁRIO A indústria automobilística Durante os anos de expansão econômica ( ), o automóvel foi o símbolo da sociedade de consumo. Este enorme desenvolvimento da produção automobilística deu lugar a vários problemas, como a saturação do consumo em muitos países. Para frear a crise, propuseram-se soluções como a fusão de empresas e a automação da produção, o que provocou uma considerável redução dos postos de trabalho.

38 Os fatores de localização industrial
SETOR SECUNDÁRIO Os fatores de localização industrial As indústrias buscam localizar-se naquelas zonas que permitem baratear seus custos de produção. Tradicionalmente as empresas, sobretudo as pesadas, tendem a localizar-se onde o custo do transporte é menor, aproximando-se das fontes de energia ou das matérias-primas. Outros setores industriais, especialmente os leves, tendem a se localizar próximos aos mercados de consumo.

39 Os fatores de localização industrial
SETOR SECUNDÁRIO Os fatores de localização industrial Capital; Energia; Mão-de-obra; Matéria-prima; Mercado consumidor; Meios de transportes.

40 Distribuição Industrial no Brasil
SETOR SECUNDÁRIO Distribuição Industrial no Brasil No Brasil, as principais regiões industriais estão concentradas na região Sudeste, no triângulo formado pelas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Outras áreas podem ser chamadas de periféricas: áreas metropolitanas de Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador; Zona Franca de Manaus, Goiânia (GO), Campo Grande (MS) e Vale do Itajaí (SC).

41 Relações de Trabalho e Questões Sociais
SETOR SECUNDÁRIO Relações de Trabalho e Questões Sociais Intensificação das diferenças regionais Algumas regiões do planeta foram palco de maiores alterações. Profundas Transformações Sociais As condições de vida do trabalhador braçal foram fortemente modificadas provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades

42 Relações de Trabalho e Questões Sociais
SETOR SECUNDÁRIO Relações de Trabalho e Questões Sociais O salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, por meio dos movimentos organizados pelos trabalhadores Movimento Catequista ( ): Reclamações contras as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento também conhecido como ludita. Chamaram muita atenção pelos seus atos e sua forma mais radical de protesto (ficaram lembrados como “os quebradores de máquinas”).

43 Relações de Trabalho e Questões Sociais
SETOR SECUNDÁRIO Relações de Trabalho e Questões Sociais Movimento Cartista ( ): Considerado o primeiro movimento independente da classe trabalhadora britânica, exerceu forte influência sobre o pensamento político - o nome do movimento teve origem na Carta do Povo, principal documento de reivindicação dos operários. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, pela via política. A estratégia utilizada pelos cartistas girava em torno, principalmente, da coleta de assinaturas, realizadas nas oficinas, nas fábricas e em reuniões públicas, através de uma série de Petições Nacionais enviadas à Câmara dos Comuns, que reivindicavam: Limitação de 10 horas (diárias) da jornada de trabalho; Regulamentação do trabalho feminino; Extinção do trabalho infantil; Folga semanal; Salário mínimo.

44 Relações de Trabalho e Questões Sociais
SETOR SECUNDÁRIO Relações de Trabalho e Questões Sociais As Trade-Unions: Na segunda metade do século XIX, as Trade Unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização e obtiveram conquistas, embora lentas, de suas reivindicações. O século XIX foi uma época bastante promissora para a luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização de movimentos revolucionários.

45 OS NICs – NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
Setor Secundário

46 OS NICs – NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
SETOR SECUNDÁRIO OS NICs – NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS A partir dos anos 50, passou a ocorrer uma intensificação no processo de expansão das multinacionais, em direção a diversas regiões do mundo. Primeiros países que mais receberam filiais das multinacionais foram Brasil, Argentina, México e África do Sul. Década de 60, tal processo de expansão das multinacionais e disseminação da atividade industrial atingiu a Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura. A partir dos anos 80, outros países do sudeste asiático começaram a ter, gradativamente, a indústria como um setor importante da economia. É o caso da Malásia, da Tailândia e da Indonésia

47 NICs Latinos X Asiaticos
SETOR SECUNDÁRIO NICs Latinos X Asiaticos NICs latinos: Ofereciam mão de obra barata, investimentos estatais em infraestrutura de transporte, energia e processamento de matérias-primas essenciais à instalação industrial. Dos incentivos fiscais, a participação nos mercados internos, sem a necessidade de transpor barreiras alfandegárias, e a facilidade de remessa de lucros eram atrativos tentadores às empresas estrangeiras. NICs asiáticos: A estratégia industrial traçada por Taiwan, Cingapura, Coreia do Sul e Hong Kong apoiou-se na IOE (Industrialização Orientada para a Exportação). Objetivo principal: o comércio externo. Daí a expressão plataformas de exportação para designar os tigres asiáticos. Enquanto na ISI foi preponderante a participação do capital norte-americano e do europeu, no caso da IOE, a principal fonte de investimentos foi o capital japonês.

48 As ZEEs Setor Secundário

49 AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS
SETOR SECUNDÁRIO AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS China: A introdução da economia de mercado está sendo feita pelo próprio Partido Comunista Chinês, em áreas determinadas: ZEEs (Zonas Econômicas Especiais). Idealizadas por Deng Xiaoping e implantadas a partir de 1978 Objetivo de suplantar a estagnação econômica. Nas cidades escolhidas, abriram-se para o investimento estrangeiro, baixos impostos, isenção total para a importação de máquinas e equipamentos industriais, e facilidades para a remessa de lucros ao exterior. Mão de obra mais barata do mundo, o que torna os preços dos produtos de baixo aporte tecnológico (têxtil, calçados e brinquedos) imbatíveis no mercado internacional.

50 AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS
SETOR SECUNDÁRIO AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS Estão situadas próximas às áreas litorâneas, a pouca distância dos outros grandes centros econômicos do Pacífico. Em 1992, o governo chinês criou 28 novas zonas de livre mercado, mais para o interior, ao longo do rio Yang-Tsé-Kiang.

51 Setor Terciário

52 Setor de serviços, encarrega-se de parte da economia.
SETOR ´TERCIÁRIO O SETOR TERCIÁRIO Setor de serviços, encarrega-se de parte da economia. Comércio Corretagem de valores Seguro Transportes Serviços de consultoria Intermediação financeira Atividades bancárias Turismo É o setor que mais cresce. E a principal fonte de renda dos países desenvolvidos.

53 SETOR TERCIÁRIO NO CONTEXTO DA ENCONOMIA GLOBAL
Revolução Industrial e as Mudanças Tecnológicas A mudança de simples agricultores e criadores de subsistência para um estágio de agricultores-criadores com finalidades comerciais implementou uma significativa alteração de comportamento das sociedades humanas na relação com a natureza.

54 A Expansão Do Setor Terciário
Eliminação de empregos nos setores primário e secundário; Diversificação do setor terciário; Novos empregos (atividades que exigem aptidões dos seres humanos e difíceis de serem mecanizadas tais como criatividade, liderança, iniciativa, resolução de situações imprevistas, inteligência emocional, etc)

55 Distinção entre um setor terciário mais avançado ou moderno
Setor terciário tradicional - camelôs ou comércio ambulante, serviços domésticos ou de consertos, oficinas de fundo de quintal, guardadores de carros nas ruas, etc Serviços especializados - seguros, assessorias, educação e pesquisa, firmas que desenvolvem softwares para computadores, bancos, comércio mais bem equipado, etc.

56 SETOR ´TERCIÁRIO Reflexão A educação está sendo vista como uma importante atividade terciária, através dos seus mais variados níveis: fundamental, médio, superior, técnico ou profissionalizante e o de reciclagem ou atualização profissional, transformando-se em negócio lucrativo e de grande procura face ao sucateamento e o descaso com que o ensino é tratado pelo poder público.

57 Problemas teóricos da teoria dos três setores
Grandes empreendimentos agrícolas cada vez mais se assemelha ao trabalho na fábrica: Tarefas são subdivididas Trabalhadores operam máquinas São assalariados Muitos moram nas cidades, inserindo-se num modo de vida urbano. Sintetizando: as atividades terciárias permeiam o setor primário e o secundário. Turismo naturalista: caracteriza-se por conduzir o visitante ao contato com a natureza. É do setor terciário, mas com característica primarias.

58 Setores da Economia Primário Extrativismo Agricultura Pecuária Secundário Transformação Construção Civil Indústria Terciário Administração Serviços Comércio

59 Referencias ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia econômica. 8ª ed. São Paulo, Atlas, 1985. Confederação Nacional das Indústrias acessado em 17 Maio 2006. CAMARGO, Otávio Silva. As mudanças na organização e localização da indústria automobilística brasileira ( ) Acessado em 13 Jul 2006. Revista CNI - Indústria Brasileira acessado em 17/05/2006 MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. Ed. Reform. São Paulo: Scipione, 2004. ROSS, Jurandyr L. S (org). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003. ROSETTI, José Pascoal. Introdução à economia. São Paulo, Atlas, 1997. SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil. Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro, Record, 2001.


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