A contemplação de Cristo tem em Maria o seu modelo insuperável. À contemplação do rosto de Cristo, ninguém se dedicou com a mesma assiduidade de Maria.

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3 A contemplação de Cristo tem em Maria o seu modelo insuperável. À contemplação do rosto de Cristo, ninguém se dedicou com a mesma assiduidade de Maria.

4 Os olhos do seu coração concentram-se de algum modo sobre Ele já na Anunciação, quando o concebe por obra do Espírito Santo.

5 Desde então seu olhar, cheio sempre de reverente estupor, não se separará mais dele. Maria propõe continuamente aos crentes os “mistérios” do seu Filho, desejando que sejam contemplados, para que possam irradiar toda a sua força salvífica.

6 Quando recita o Rosário, a comunidade cristã sintoniza-se com a lembrança e com o olhar de Maria. O contemplar de Maria é, antes de mais nada, um recordar.

7 Percorrer com ela a cenas do Rosário é como freqüentar a “escola” de Maria para ler Cristo, penetrar nos seus segredos, compreender a sua mensagem.

8 De fato, se Jesus, único Mediador, é o Caminho da nossa oração, Maria, pura transparência dele, mostra o Caminho, e “é a partir desta singular cooperação de Maria com a ação do Espírito Santo que as Igrejas cultivam a oração. à santa Mãe de Deus, centrando-a na pessoa de Cristo manifestada nos seus mistérios”.

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