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História da Cultura e das Artes

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Apresentação em tema: "História da Cultura e das Artes"— Transcrição da apresentação:

1 História da Cultura e das Artes
A Cultura do Cinema As Artes da Primeira Metade do século XX

2 Futurismo

3 Futurismo O Futurismo nasceu em Itália, em 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, de Marinetti saído do jornal francês Le Figaro. Segundo esse manifesto, o Futurismo é uma nova poética que combatia qualquer forma de arte ligada à tradição artística. Faz a apologia da civilização industrial e da vida moderna – das máquinas, das fábricas, dos novos meios de transporte, da velocidade e da cidade moderna...

4 Futurismo O Manifesto dos Pintores Futuristas escrito por Marinetti surgiu em 1910 e foi subscrito por vários pintores, lançando as linhas gerais do Futurismo nas artes plásticas. Assim, o Futurismo assumia-se como um movimento de rebelião activa e de afirmação das novas energias da existência. A estética futurista recorreu a: Decomposição das formas por meio de linhas quebradas em ângulo agudo, dinâmico, por linhas curvas e sinuosas.

5 Futurismo – Características estéticas e formais
Exploraram a simultaneidade e a interpenetração de planos obtendo efeitos de multiplicidade de formas e movimentação no tempo, tal como, nas sequências fílmicas. Usaram linhas angulares e espiraladas que atravessam a tela; Aplicaram cores muito contrastadas e violentas que exprimem emoções fortes como a força, a acção e a velocidade. Valorizaram a cor e a luz.

6 Futurismo - fases No Futurismo é possível distinguir três fases temporais: 1ª – 1918 – Formação e definição do movimento em Itália e a sua divulgação no resto da Europa; 2ª 1918 – 1944 – Alargamento do movimento a outras actividades plásticas como o design industrial, o estilismo e o cinema. Mussolini aproveitou os ideais dinâmicos e revolucionários do Futurismo para propaganda do seu regime.

7 Futurismo 3ª fase – 1947 – 1950 – restringiu-se à França onde houve uma tentativa de restabelecer o movimento após a Segunda Guerra Mundial. Do Futurismo surgiram dois movimentos: Orfismo; Secção de Ouro.

8 Carlo Carrá, Simultaneamente Mulher e Varanda, 1912
Pintores do Futurismo: Umberto Boccioni ( ), pintor e escultor da sensação dinâmica Giacomo Balla ( ), o mais abstracto de todos Carlo Carrá ( ), o mais próximo do cubismo Gino Severini ( ), muito ligado às sensações de dinamismo e movimento

9 Giacomo Balla, Menina a correr na varanda, 1912, óleo sobre tela
Balla desmultiplicou a forma para, à maneira das sequências dos filmes, conseguir transmitir a sensação de movimento; ao mesmo tempo contrapôs as diversas posições da menina a correr com o plano do gradeamento da varanda.

10 Boccioni, Formas únicas em Continuidade no Espaço, 1913, bronze, 111,4 x 88,6 x 40 cm
Desdobrando os planos das formas, como sendo vistos em diferentes enfoques e posições, o artista conseguiu imprimir a noção de dinamismo e movimento a esta escultura de um homem que anda.

11 Surrealismo O Surrealismo surgiu a partir do Dadaísmo.
O Surrealismo foi sobretudo um movimento de ideias que se estendeu a vários campos de actividade. Iniciou-se em França, por volta de 1919, expandindo-se rapidamente por toda a Europa e pela América, levado pelos artistas aí refugiados durante a Segunda Guerra Mundial. O nome a este movimento foi atribuído pelo poeta Apollinaire que, em 1917, utilizou o termo pela primeira vez aquando da representação do bailado Parade, de Eric Satie, levado à cena pelos Ballets Russes, em Paris.

12 Surrealismo

13 O Surrealismo O Surrealismo surgiu como reacção à civilização e cultura ocidentais. Defendeu valores como os da liberdade e irracionalidade. Aplicou os ensinamentos de Sigmund Freud e da psicanálise e esteve ligado às ideias de “esquerda”. O Surrealismo pode ser caracterizado pelo afastamento das normas e convenções, usando a transgressão de modo repetido.

14 Surrealismo Influências:
Romantismo; Simbolismo; De Chirico e a sua pintura metafísica. As obras do Surrealismo eram executadas à margem da razão sem quaisquer preocupações estéticas. A associação de ideias era feita sem a procura de sentido e desencadeada livremente. As técnicas usada punham em prática o “automatismo psíquico”.

15 Surrealismo - técnicas
O Surrealismo utilizou técnicas implementadas no Dadaísmo. Técnicas utilizadas: Colagem o frottage (desenho de uma mancha de cor sobre uma superfície texturada) assemblage (composição artística a partir de retalhos de madeira e de tecidos), dripping decalcomania (estampagem de desenhos com a mão).

16 Surrealismo - temas Temas:
Erotismo; Sonho; As temáticas tinham como objectivo revelar as forças ocultas do inconsciente. Privilegiaram o mundo da magia.

17 René Magritte, Golconda, 1953, óleo sobre tela

18 Salvador Dalí, A persistência da memória, 1931, óleo sobre tela

19 Arte e função: arquitectura e design
Art Déco Escola de Bauhaus Estilo Internacional

20 Art Déco No período entre as duas guerras surgiu um estilo que abrangeu a arquitectura, a decoração de interiores, o design de objectos, o cinema, a publicidade, a moda – o designado Art Déco. Este estilo aderiu e utilizou os novos materiais e os processos industriais de produção. Influências: Movimento Artes e Ofícios de William Morris; Arte Nova; Arte africana; Futurismo; Cubismo

21 Art Déco Assumiu-se como um estilo decorativo numa época em que se condenava o ornamento. Numa época marcada desde loucos anos 20 até à crise causada pela Grande Depressão e, incluindo a ascensão dos regimes autóritários que deram origem à Segunda Guerra Mundial, a Art Déco foi alegre e leve em algumas realizações e austera noutras. A Art Déco surge na Exposição de Artes Decorativas e Industriais, em Paris expandindo-se por toda a Europa e pelos Estados Unidos.

22 Art Déco A Art Déco retirou a sua inspiração da natureza animal, do corpo feminino e das formas geométrico- abstractas. O desenho era estilizado, associado a um colorido vivo, contrastado e a dourados sumptuosos. Estas características estão expressas no design industrial de objectos utilitários: Mobiliário; louças; Rádios.

23 Art Déco Na arquitectura, os edifícios tinham várias funções.
Cinemas; Teatros; Fábricas; Arranha-céus; Moradias familiares e na decoração de interiores. Características da arquitectura da Art Déco: Horizontalidade; Simplicidade da estrutura e da fachada; Volumes bem definidos, com superfícies planas e rectilíneas com curvas de traçado geométrico; A decoração que por vezes recorre à cor é contida e a sua localização muito precisa (puxadores, fechos de portas, pequenos frisos).

24 Art Déco A Art Déco teve um fulgor durante os anos 20 que levaria a um súbito desaparecimento no final dos anos 30 do século XX.

25 George Coufs, Cinema Odéon, 1937, Woolwich, Inglaterra

26 Escola de Bauhaus

27 Bauhaus Em 1919, surge na Alemanha, em Weimar, a Escola de Bauhaus “Casa em Construção” – uma escola de artes que propunha a integração entre as artes aplicadas e as Belas Artes valorizando o design industrial. A Escola de Bauhaus foi fundada pelo arquitecto alemão Walter Gropius, sendo o seu primeiro director. Esta escola resultou da fusão de dois projectos similares: Escola de Artes e Ofícios de Weimar; Escola Superior de Artes Aplicadas.

28 Bauhaus O projecto de Gropius pretendia criar um programa que fosse inovador e permitisse a interacção entre a teoria e a prática para estimular a liberdade de criação. O programa seria executado por um grupo de professores, escolhidos entre mestres-artesãos, operários e artistas plásticos. A Bauhaus teve um papel importante na formação de novos artistas e na renovação da pesquisa plástica. A Bauhaus desenvolveu as artes plásticas, as artes decorativas, o teatro e a arquitectura, a partir de quando escola muda-se para Dessau.

29 Bauhaus O período de Dessau, entre , foi o mais fecundo e próspero. Os critérios eram mais racionalistas e funcionais, defendendo a actualização tecnológica, visando uma colaboração com a industria e uma intervenção mais directa na sociedade. Este foi o período de mais desenvolvimento do design devido a estes aspectos: Qualidade do desenho; Materiais inovadores (ex. plástico) Boa relação forma/função

30 Karl Jucker e W. Wagentel, Candeeiro de Mesa em Vidro e Metal, 1923-24.

31 Bauhaus Neste período criou-se o Departamento de Arquitectura da Bauhaus (1927) que seguiu os critérios de Walter Gropius, um dos impulsionadores do Movimento Moderno na arquitectura. O edifício projectado por Walter Gropius para a sede da escola de Bauhaus foi considerado o mais racionalista de toda a arquitectura alemã. Gropius abandonou a Bauhaus em 1928, passando a preocupar-se mais com as questões da habitação urbana moderna. Com a instalação do Nazismo Gropius refugia-se nos Estados Unidos em 1937.

32 Walter Gropius, Escola da Bauhaus, 1925-1926, Dessau, Alemanha
Um edifício adaptado para as diferentes vertentes artísticas com um teatro, um auditório, diversos estúdios e oficinas.

33 Bauhaus A direcção da Bauhaus passou a ser ocupada por Hannes Meyer e depois Ludwig Mies van der Rohe ( ), no período em que a escola esteve em Berlim. Juntamente com Walter Gropius, Mies van der Rohe foi um dos principais intervenientes do Movimento Moderno na arquitectura. A Bauhaus passa a produzir uma arquitectura racionalista e estruturalista. A arquitectura baseava-se em soluções tecnológicas avançadas e em materiais modernos.

34 Bauhaus A arquitectura explora novas noções espaciais onde sobressai a simplicidade formal e estrutural, tanto em interiores como em exteriores. Após o encerramento da Bauhaus, em 1933, pelos nazis, Mies Van der Rohe iria contribuir bastante para o desenvolvimento do Estilo Internacional.

35 Estilo Internacional

36 Estilo Internacional Após 1918, começou a destacar-se na arquitectura europeia Charles-Édouard Jeanneret ( ) conhecido como Le Corbusier. Norteado pelo racionalismo funcionalista, propôs a aliança entre a arquitectura e indústria para elaborar construções que correspondessem de forma racional e técnica aos problemas da sociedade do seu tempo. Le Corbusier defendeu uma arquitectura prática: Construções mais baratas; Garantia da qualidade dos materiais

37 Estilo Internacional Le Corbusier tinha grandes preocupações com as habitações colectivas nas grandes cidades. Le Corbusier estudou os hábitos de vida e os comportamentos nas grandes cidades de modo a projectar habitações económicas e acessíveis à grande maioria das pessoas. Le Corbusier estipulou padrões de conforto, salubridade e funcionalidade nas suas habitações.

38 Estilo Internacional Le Corbusier definiu as habitações como “máquinas para viver”. A Casa Dom-Ino, datada de 1914, foi a primeira construção na qual Le Corbusier definiu os princípios da sua arquitectura: Construções apoiadas em pilares que eram colocados livremente em relação à planta; Tectos planos aproveitados para terraços e jardins; Fachadas de composição livre; Plantas de andar totalmente livre: Janelas colocadas em longas faixas horizontais.

39 Estilo Internacional Entre as obras de Le Corbusier também contam-se:
Moradias unifamiliares; Prédios de habitação social; Pavilhões para exposição. Obras de Le Corbusier: Villa Sabóia, em Poissy (1929) Pavilhão do Espírito Novo (1925) Unidade de Habitação de Marselha ( ) Após a Segunda Guerra Mundial, Le Corbusier passou a interessar-se por construções mais expressivas, com o uso de betão em superfícies exteriores de aparência inacabada ou aspecto grosseiro (brutalismo).

40 Le Corbusier, Villa Sabóia, 1929, Poissy, França
Fachadas de composição livre Tectos planos para terraços e jardins Janelas em faixas horizontais Pilares

41 Le Corbusier, Unidade de Habitação de Marselha, 1947-53, França
Foi concebido para ser um prédio auto-suficiente e modelo para outras unidades construídas em França.

42 Estilo Internacional Entre as obras deste período destaca-se a Igreja de Nossa Senhora do Alto, em Ronchamp, França. Mies van der Rohe e Gropius também iriam colaborar com Le Corbusier na formação do Movimento da Arquitectura, que seria seria apresentado sob a forma de Estilo Internacional que iria expandir-se após nos dois lados do Atlântico.

43 Le Corbusier, Igreja de Nossa Senhora do Alto, Ronchamp, c
Le Corbusier, Igreja de Nossa Senhora do Alto, Ronchamp, c , França Esta obra segue a tendência do uso do betão em superfícies exteriores.


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