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Semiótica
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O que é semiótica?
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“É a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura”.
Winfried Nöth É a teoria geral dos signos (algo que representa alguma coisa para alguém em determinado contexto). Lucy Niemeyer
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O signo representa algo, está no lugar de algo, mas não é o próprio
O signo representa algo, está no lugar de algo, mas não é o próprio. Tem o papel de mediador entre algo ausente e um intérprete presente. Os signos se organizam em códigos, que constituem sistemas de linguagem. Estes sistemas formam a base de toda comunicação. A principal utilidade da semiótica é possibilitar a descrição e a análise da dimensão representativa de objetos. Exemplos de linguagens: verbal, não verbal (surdos-mudos, moda, culinária) e sincrética ou mista (produto).
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Breve histórico da semiótica
Período Greco-romano antigo Platão( a.c.) relação entre o nome, as ideias e a coisa (modelo triádico). Aristóteles( a.c.): aquilo que procede ou segue o ser ou o desenvolvimento duma coisa é um signo do ser ou do desenvolvimento dessa coisa.
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Breve histórico da semiótica
Estóicos (ca. 300 a.c. – 200 d.c.) a base de sua teoria também era um modelo triádico, formado pelo significante (a entidade percebida como signo), o significado e o objeto ao qual o signo se refere. Epicuristas (ca. 300) modelo diádico do signo: significante + objeto referido. Zoosemiótica: a semiose não pressupõe combinações lógicas.
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Breve histórico da semiótica
Agostinho ( ): o maior semioticista da antiguidade. Distinção dos signos naturais (ex.:fumaça) e dos convencionais (ex.: suástica).
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Breve histórico da semiótica
Da idade média ao renascimento Roger Bacon ( ): escreveu o tratado De Signis. Jean Poinsot ( ) escreveu Tractatus de Signis em 1632.
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Breve histórico da semiótica
Racionalismo, empirismo e iluminismo A semiótica dos séc. XVII e XVIII se desenvolveu no ambiente de três grandes correntes filosóficas: o racionalismo francês, o empirismo britânico e o iluminismo na Alemanha.
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Breve histórico da semiótica
O racionalismo francês: René Descartes ( ): prioridade do intelecto sobre a experiência. Consequência: alijou da teoria dos signos o aspecto referencial. Ficou sem seu verdadeiro elo de contato com o mundo aparente e foi descrito em categorias mentais.
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Breve histórico da semiótica
O empirismo britânico: Locke ( ): separação em dois níveis semióticos – ideias e palavras – não aceito na atualidade.
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Breve histórico da semiótica
O iluminismo alemão: Christian Wolff ( ) Heinrich Lambert ( ) Através deles chegou-se à constatação que a correspondência entre a signo e mundo era o critério principal para das formas de expressão cultural tantas vezes consideradas contrárias, a ciência e a arte.
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Breve histórico da semiótica
Séc XIX – o romantismo Hegel ( ) Foi um dos que definiram as fronteiras semióticas, introduzindo distinções entre signos e símbolos (é um tipo de signo em que o significante representa algo abstrato por força de convenção ou semelhança).
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Breve histórico da semiótica
Séc XX 3 correntes: Americana - Charles Pierce ( ) Européia – Saussure ( ) Soviética – Jakobson ( )
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