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Forma Sonata Trabalho sobre forma sonata para a disciplina de Apreciação musical Professor: Frederico.

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1 Forma Sonata Trabalho sobre forma sonata para a disciplina de Apreciação musical Professor: Frederico

2 HISTÓRICO A forma-sonata surgiu no início do Classicismo, em meados do século XVIII. Embora não se saiba quem foi seu criador, ela deve muito de sua existência a um dos filhos de Bach, Carl Philipp Emanuel. Ele foi um dos primeiros a adotá-la em seus concertos, sonatas e sinfonias, e praticamente definiu a forma. No Barroco, o termo “sonata” era usado para definir qualquer gênero puramente instrumental – assim como “cantata” era um gênero vocal. As sonatas de Scarlatti, por exemplo, eram compostas no esquema A-B.

3 VISÃO,GERAL A forma-sonata pode ser esquematizada como qualquer forma ternária, A-B-A, como um scherzo, por exemplo. Porém, ficou mais usual anotar a sonata como exposição-desenvolvimento-reexposição. A forma-sonata se inicia com a exposição, onde, como o próprio nome indica, são apresentados os temas; no desenvolvimento, eles são transformados, tratados de maneiras diferentes; e, na reexposição, o material temático retorna à sua forma original, embora nem sempre isso signifique um retorno literal.

4 Estrutura Exposição: Tema A, na tônica, tema B, na dominante.
A exposição pode ser precedida por uma breve introdução, mais lenta ou mais "fraca" que a melodia principal Desenvolvimento: Temas A' e B', executados aleatoriamente em tons distintos. Reexposição: Temas A e B na tônica ou na dominante. A reexposição pode ser sucedida por uma coda, um trecho musical de caráter rápido e conclusivo, com o propósito de dar as "considerações finais" da música.

5 Resumo geral da estrutura sonata
Exposição A Ponte B Coda tônica modulante Dominante Obs: a exposição vai até a barra dupla. Desenvolvimento – livre Reexposição A Ponte B Coda Subdominante modul. tônica

6 A Sonata em Dó maior, K. 545 de Wolfgang Amadeus Mozart ( ), começa com o tema A. A partir de cerca de 10" iniciam uma série de escalas (ponte)que levam a composição para outra tonalidade. O tema B é tocado nesse outro tom, em cerca de 27". Aos 38" ouvimos a coda para encerrar essa seção. Toda essa parte é repetida. Em cerca de 1'50" é apresentado o desenvolvimento. Nota-se que vários elementos mostrados anteriormente aqui são retorcidos, recombinados, reorganizados, para criar algo novo. É como se uma criança acabasse de montar uma casa com Lego e resolvesse fazer outra casa, com as mesmas peças da anterior. Em 2'15" o tema A é reapresentado, com leves diferenças. Idem para B, em 2'45". O B é o que está mais diferente até chegar ao coda.

7 A tonalidade em que a obra foi composta normalmente é indicada, pois tende a sugerir o "clima" da composição, bem como sua dificuldade. Cada instrumento têm mais facilidade de tocar em certos tons. Além disso, associa-se a alguns tons estados de espírito correspondentes. Por exemplo, a tonalidade da sonata de Mozart que ouvimos, dó maior, é associada à leveza. E, ao piano, é o tom mais fácil de se tocar.

8 Na origem do termo, sonata, de sonare (latim) era uma música para "soar": não tinha forma definida e no Barroco foram escritas principalmente para solistas de instrumentos de sopro ou cordas acompanhados do baixo contínuo, que era o cravo com a mão esquerda (o baixo) reforçada por uma viola da gamba ou fagote. As sonatas de Domenico Scarlatti foram feitas para cravo solo e compostas no esquema A-B.Com o passar do tempo, sonata passou a designar a forma musical definida já por Carl Philipp Emanuel Bach (filho de J. S. Bach) e que se tornou o modelo de música no classicismo. Na sonata clássica (Haydn, Mozart, Beethoven e muitos outros) o primeiro movimento é desenvolvido dentro da forma sonata, que é muito rígida, definindo assim a obra musical que em geral era composta em três movimentos: depois desse que tem a forma predefinida vem o movimento livre, em andamento lento (Andante, Adagio, Largo, etc) e a peça termina com um Allegro (ou Scherzzo, como em Beethoven) com forma: as do Rondo ou Minueto, eram as mais usadas. A sonata no Classicismo às vezes tinha um quarto movimento: primeiro movimento rápido, cuja forma se baseava na forma-sonata. movimento lento, geralmente em forma de variações; movimento dançante (minueto, por exemplo, remanescente da suíte); movimento final, de caráter enérgico e conclusivo (scherzo, por exemplo). Principais compositores barrocos: Purcell, Corelli, Couperin, Bach, e Handell.

9 Sonata Clássica É uma composição para instrumentos solistas, geralmente piano, em três movimentos (normalmente dois rápidos e um lento), sendo um deles escrito na forma tradicional (exposição, desenvolvimento, reexposição). Os compositores que mais escreveram sonatas clássicas foram Mozart, Haydn e  Beethoven.

10 Forma Sonata Allegro Esta forma mais complexa aparece muito nas sinfonias e concertos, tanto para instrumentos como para orquestras e em Sonatas também. Em geral no primeiro e último movimento de um concerto ou sinfonia de 3 movimentos e frequentemente no tempo Allegro (andamento). A Forma Sonata Allegro se destaca com uma Introdução, o desenvolvimento dos temas e a recapitulação das ideias. Foi a forma do auge desde o período do Classicismo ao fim do período do Romantismo e se encontra em diversos movimentos das sinfonias, sonatas, quartetos de Mozart, Beethoven, Brahams, etc e concertos de Chopin, Lliszt, Richard Strauss etc.

11 Formas . Forma binária Esta forma a música se apresenta em: AA:BB: Encontramos várias suites do período barroco com as pequenas danças neste formato. A Forma também é frequentemente encontrada no Coral Sacro. Exemplo: Bach escreveu inúmeros corais neste formato. Um exemplo claro é o Versus VII da Cantata nº4, Christ lag in todesbanden. Bach emprestou a melodia da Missa, Victimae Paschali Laudes, original para as Festividades da Páscoa da Igreja Católica. Neste Coral, Bach usa um total de doze compassos (sem contar com a repetição de quatro compassos que se repetem no início, sem mudança alguma). A Parte "A" tem apenas quatro compassos, mas ele repete esta parte como sugere a Forma Binária (levando a Parte "A" de quatro compassos a oito após a repetição). Na repetição de "A" não há mudança alguma no arranjo musical, somente o texto muda. Na parte "B" (nova linha melódica), Bach muda a possibilidade deste coral estar na forma estrófica e deixa o arranjo como na forma canção, mas ele não repetiu a parte "B" embora manteve a parte melódica em oito compassos, dando a simetria da forma binária no final (oito compassos em cada parte); sendo quatro compassos introduzindo o segundo tema e os últimos quatro compassos da parte "B" Bach divide ao meio, estendendo o tema "B" por dois compassos e numa cadência final os últimos dois compassos, em vez de Amen, usa o Hallelujah num ritardando. Bach utiliza, ao todo, 48 notas (semínimas) no valor de unidade de tempo para os doze compassos (sem contar com a repetição idêntica dos primeiros quatro compassos).

12 Forma Ternária Como o nome implica, é de certa forma similar a forma Binária, mas é representada na seguinte estrutura: ABA' invariavelmente a primeira parte (A) se repete, mas quando isto acontece há uma leve modificação---não é apenas uma repetição do que já foi apresentado anteriormente

13 Forma Estrófica Nesta forma temos os hinos e corais litúrgicos, aonde o Tema "A" é o verso apresentado e a cada nova estrofe o tema melódico se repete. O próprio Hino Nacional do Brasil é um exemplo. O tema "A" se apresenta na primeira estrofe: Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, etc, até o fim da primeira estrofe e quando a segunda estrofe inicia, em: Deitado eternamente em berço esplêndido… etc, estamos de volta repetindo o tema A. Neste caso temos "A, A, A ,A", sendo que temos dois versos na primeira estrofe e mais dois.

14 O Concerto Estas estruturas são definidas por material temático, melodias, centro tonal etc. Nas épocas mais primitivas da música era mais comum ver as variações com mudanças simples na tonalidade Maior e menor para cada movimento. Em geral o primeiro movimento era mais galante, 'rápido no tempo Allegro com uma tonalidade maior. Já o segundo movimento ficaria mais lento, no tempo Andante, ou Largo, logo a tonalidade mudaria também de maior (do primeiro movimento (frequentemente Allegro) para menor. O terceiro movimento poderia ser apresentado numa outra forma e de volta a tonalidade principal, maior e até num Allegro Vivace para um final triunfal e imponente. Em geral a cada movimento a Forma muda.

15 Forma Moderna Mais recentemente a maneira de lidar com as formas mudaram e tem sido demonstradas através de superimposição, justaposição, estratificação e outras interrupções e simultaneidades. Compositores modernos usaram, por exemplo, o minimalismo para demonstrar o mínimo possível de contexto harmônico numa obra, mantendo a música ao máximo de sua simplicidade, essência e ainda expondo uma ideia toda complexa e intrínseca. Como exemplo temos Arvo Pärt com sua obra Spiegel im Spiegel.

16 2. Referências bibliográficas:
Lawrence Earp, Guillaume de Machaut: A Guide to Research, Nova Iorque: Garland Publishing, 1995. The Works of Guillaume de Machaut, La Trobe University Library (June 2, 2003). visitado: 15 Março de 2008. Reese, Gustave (1954). Music in the Renaissance. New York: W.W. Norton & Co. Guia do Lied (em inglês) "Canzone", em The New Grove Dictionary of Music and Musicians, ed. Stanley Sadie. 20 vol. Londres, Macmillan Publishers Ltd., 1980. The New Harvard Dictionary of Music, ed. Don Randel. Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press, 1986. Wisnik, José Miguel, "Heitor Villa-Lobos"---visitado 15 de Março de 2008


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