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Engº Swylmar dos Santos Ferreira

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Apresentação em tema: "Engº Swylmar dos Santos Ferreira"— Transcrição da apresentação:

1 Engº Swylmar dos Santos Ferreira

2 Aspectos de Segurança em Eletricidade
em Canteiros de Obras

3 ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL (2010)‏
REGIÃO Nº TRAB. MOTIVO CAT registrada TOTAL ACIDENTES/100 MIL TRAB. TÍPICO TRAJETO DOENÇA NORTE 16.906 3.416 1.017 29.220 1.213 NORDESTE 44.365 10.526 2.199 89.485 1.117 SUDESTE 55.155 8.564 1.685 SUL 88.480 18.107 2.852 2.075 CENTRO-OESTE 27.439 7.585 961 47.374 1.305 BRASIL 94.789 15.593 1.896 Fonte: MTE – RAIS / MPS - AEPS Anuário Brasileiro de Proteção

4 Acidentes e doenças decorrentes do trabalho ocorrem:
Falta de planejamento e compromisso com a questão, o que resulta em descumprimento da legislação, Desconhecimento dos riscos existentes no local de trabalho, Utilização de ferramentas gasta ou inadequadas, Presença de ruídos, vibrações ou calor e frios excessivos.

5 Principais causas de acidentes de trabalho nos canteiros de obras:
instalações elétricas defeituosas, quedas de altura, arranjo físico inadequado do espaço de trabalho, falta de proteção de equipamentos e máquinas perigosas, esforço físico intenso, levantamento manual de peso, excessiva carga de trabalho, pressão da chefia por produtividade, ritmo acelerado na realização das tarefas, extensa jornada de trabalho com horas extras, pausas inexistentes, posturas e posições inadequadas, trabalho noturno, animais peçonhentos.

6 Identificar: possíveis riscos no processo de trabalho antes mesmo que ocorram acidentes, isto é, a simples analise de risco ou estatística, mesmo que não acuse nenhum acidente, deve ser encarada como mais um subsidio para a prevenção de acidentes e eliminação de causas.

7 Instalações elétricas temporárias:
Antes do inicio da obra para que as Instalações temporárias sejam seguras é necessário : 1 - Projeto das instalações elétricas temporárias; 2 - Encaminhar o projeto à concessionária local. Carga a ser instalada; 3 - Localização dos Circuitos elétricos e suas ampliações (Saber posição dos quadros de força, nº de máquinas usadas e ampliações a serem feitas nas instalações elétricas); 4 . Localização dos componentes elétricos, redes de alta tensão - instaladas pela concessionária, evitar contatos acidentais com trabalhadores, equipamentos e veículos. 5. Transformadores e estações abaixadoras de tensão devem ser instaladas em local isolado no canteiro de obras, com sinalização aparente indicando perigo e somente terão acesso os profissionais legalmente habilitados ou profissionais qualificados. Sua instalação será feita considerando as recomendações do fabricante e normas específicas no que se refere à sua localização e condições de operação. 7

8 No planejamento os equipamentos e as instalações necessárias à execução da obra devem ser relacionadas a partir da carga requerida. 8

9 Falta ou inadequação de aterramento elétrico
OS RISCOS MAIS FREQÜENTES AOS TRABALHADORES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS TEMPORÁRIAS SÃO: Falta ou inadequação de aterramento elétrico Falta de comunicação (sinalização) ou orientação do trabalhador; Profissionais não qualificados ou trabalhadores não capacitados Falta de uso ou uso inadequado de EPI 9

10 EXECUÇÃO DE MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS;
OS RISCOS MAIS FREQÜENTES AOS TRABALHADORES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS TEMPORÁRIAS SÃO: AUSÊNCIA DE INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA OU DESPREPARO DO TRABALHADOR NA EXECUÇÃO DE MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS EXECUÇÃO DE MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS; QUEDAS DE PESSOAS PROVOCADAS POR EQUIPAMENTOS INADEQUADOS 10

11 ESQUEMA BÁSICO DE ALIMENTAÇÃO DE UM PONTO DE UTILIZAÇÃO
PC Vem da rede Ponto de utilização QUADRO GERAL 3 2 1 4 11

12 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Instalação: locais visíveis; longe da passagem de pessoas e materiais; Sinalização de advertência; Distribuição de energia através de prumadas; Proibição da guarda de roupas, garrafas Manutenção elétrica. 12

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18 Chaves Elétricas 18

19 Protegidas contra penetração de umidade ou água
PLUGS E TOMADAS Protegidas contra penetração de umidade ou água É obrigatório o uso para ligação dos equipamentos elétricos ao circuito de alimentação. Não ligar mais de um equipamento a mesma tomada, a menos que o circuito de derivação tenha sido projetado para tal. Quadros de distribuição móveis - a ligação se dará através de conjuntos plug- tomadas. 19

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21 PLUGS e TOMADAS BLINDADAS
Tabela para Baixa Tensão: 16A – 32A – 63A – 125A – 200A Voltagem Côr 20 a 25V Violeta 40 a 50V Branca 110 a 130V Amarela 220 a 240V Azul 380 a 440V Vermelha 21

22 Riscos em instalações e serviços com eletricidade
• CHOQUE ELÉTRICO • ARCO ELÉTRICO • RISCOS ADICIONAIS

23 Choque elétrico

24 Choque elétrico Perturbação Se manifesta no organismo
Natureza e efeitos diversos Se manifesta no organismo Percorrido por uma corrente elétrica

25 Contato inadivertidamente com condutores energizados
Contatos diretos Contato inadivertidamente com condutores energizados Falha do material isolante Contatos indiretos Contato com massas que ficaram sob tensão devido a uma falha do isolamento. Cotrim, Ademaro – Instalações elétricas 4ª ed. 2ªimpressão 2006 pag 107

26 Fontes de choques elétricos Terminais de equipamentos não isolados
Condutores ou cabos com isolação danificada ou deteriorada Equipamentos de utilização velhos e/ou mal cuidados

27 Percurso através do corpo humano
Efeito da Corrente Elétrica - Intensidade da corrente; - Tempo de exposição; - Percurso através do corpo humano; - Condições Orgânicas do indivíduo. Percurso através do corpo humano Depende da posição de contato do indivíduo com o circuito, podendo ser os mais variados e são freqüentemente imprevisíveis.

28 EFEITOS FISIOLÓGICOS DIRETOS DA ELETRICIDADE
Corrente atravessa o coração Fibrilação ventricular 60 a 75 Corrente atravessa o tórax Asfixia 25 a 30 Corrente atravessa o cérebro Parada respiratória 25 Passagem provoca contrações musculares, agarramento ou repulsão Tetanização 10 Passagem provoca movimentos Eletrização 3 a 10 Passagem provoca formigamento Percepção 1 a 3 Causas Efeito Intensidade (ma)‏

29 EFEITOS FISIOLÓGICOS INDIRETOS DA ELETRICIDADE
Conseqüência – auditivo, ocular, nervoso, renal Outros Arco voltaico – 4000ºC Queimaduras externas Energia dissipada produz queimaduras internas: coagulação, carbonização Queimaduras internas Afeta o ritmo cardíaco: infarto, taquicardia, dentre outros Transtornos cardiovasculares Causas Efeito

30 Arco elétrico O arco elétrico liberando energia térmica que, depois de calculada, define a vestimenta de proteção adequada para o trabalhador.

31 Riscos adicionais do trabalho com eletricidade
• Campos eletromagnéticos • Trabalho em altura • Ambientes confinados • Áreas classificadas • Instalações elétricas em ambientes explosivos • Condições atmosféricas • Umidade ou poeira • Descargas atmosféricas • Sobretensões transitória • Fauna • Flora

32 Contatos diretos: proteções asseguradas através de
Barreira Invólucro

33 Invólucro A Colocação desse tipo de proteção deve ser executada pela concessionária local ou empresa autorizada.

34 Obstáculos - destinados a impedir contatos diretos acidentais com partes vivas, instalados em compartimentos onde somente têm acesso trabalhadores autorizados.

35 Colocação fora de alcance – destina-se a impedir contatos acidentais entre o trabalhador com condutores energizados mantendo distância vertical e/ou horizontal mínima de 5 metros entre eles.

36 Obs. Verifica-se pela figura, que a altura indicada é em relação ao equipamento elétrico mais aproximado do solo.

37 Isolação das partes vivas
Tem com função isolar as partes vivas impedindo assim contatos entre o trabalhador e a instalação elétrica através do recobrimento total por uma isolação (fita isolante), que tenha as mesmas características do isolamento original do cabo e que possa ser removida somente após sua destruição.

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39 Proteção contra contatos indiretos
Contra os perigos de um contato com massas colocadas acidentalmente sob tensão Desligamento da fonte por disjuntor ou fusível rápidos ou por Desligamento da fonte por um DR. Dispositivo a Corrente Diferencial – Residual - DR Interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade – centésimos de ampére que um disjuntor comum não consegue detectar.

40 Proteção é eficaz em um canteiro de obras:
DDR Aterramento

41 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Gruas - Quadro de comando, cabos, sinalização sonora (quando em movimento). Aterramento Manual técnico: fabricação, montagem, desmontagem, operação e manutenção.

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44 Elevadores de obras - Quadro de comando, cabos, sinalização sonora (quando em movimento)

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46 Elevador de obra – cremalheira
Transporte misto de cargas e passageiros em compartimentos separados. Manual técnico: fabricação, montagem, desmontagem, operação e manutenção.

47 Montagem, desmontagem e manutenção:
Supervisionada por profissional legalmente habilitado Executada por profissional devidamente qualificado Operado por trabalhador comprovadamente qualificado

48 Betoneiras

49 Policorte

50 Serra circular

51 Plataforma por cremalheira - sustentada por pinhão e cremalheira.
- deverão dispor dos seguintes dispositivos: a) cabos de alimentação de dupla isolação; b) plugs/tomadas blindadas; c) aterramento elétrico; d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e) limites elétricos de percurso superior e inferior; f) motofreio; g) freio automático de segurança; h) botoeira de comando de operação com atuação por pressão contínua.

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54 Andaimes suspensos motorizados - observada a instalação dos seguintes dispositivos:
 a) cabos de alimentação de dupla isolação;  b) plugs/tomadas blindadas;  c) aterramento elétrico;  d) Dispositivo Diferencial Residual (DR);  e) fim de curso superior e batente.

55 Andaime suspenso por cremalheira

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59 ATERRAMENTO 59

60 Aterramento elétrico É a ligação intencional da carcaça de um equipamento elétrico com a terra, isto é, com o solo que pode ser considerado como um condutor através do qual a corrente elétrica pode fluir, difundido-se. Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos. Recomendável utilizar o aterramento constante do projeto elétrico definitivo. O condutor de aterramento deverá estar disponível em todos os andares, em todos os quadros de distribuição 60

61 O projeto deve ser desenvolvido de acordo com as normas vigentes da ABNT
     1- Localizar e definir o local do aterramento.      2- Fazer várias medições no local.      3- Fazer a extratificação do solo.      4- Escolher o tipo de sistema de aterramento.      5- Dimensionar o sistema de aterramento, observando a sensibilidade dos equipamentos de proteção e os limites de segurança das pessoas. 61

62 Obrigatoriedade conforme Lei nº 11337/06 atualizada
NBR 5410 / 2004 Base técnica do projeto Princípios de funcionamento Parâmetros de segurança Características dos condutores - Regras para dimensionamento de condutores - Características básicas dos equipamentos de proteção - Regras para dimensionamento da proteção - Requisitos para projeto, instalação e manutenção Definida por Obrigatoriedade conforme Lei nº 11337/06 atualizada 62

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64 Para cada edificação reunindo os elementos:
Equipotencialização Principal: Para cada edificação reunindo os elementos: a) armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas; b) condutos e tubulações metálicas, ou de interligação de infra-estrutura; c) blindagens, armações e outros que saem ou entram nas edificações; d) eletrodos de aterramento; e) neutro da alimentação elétrica; f) condutor de proteção principal da I E interna do prédio; Suplementares: proteção contra choques elétricos; 64

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67 Sobre o Prontuário de Instalações Elétricas

68 PASSOS PARA A ESTRUTURAÇÃO DO PIE
Prontuário das Instalações Elétricas: Elaborar o Relatório Técnico das Inspeções (RTI) cronograma de ações de adequação à NR10. base em um Diagnóstico de situação da empresa que analise os riscos, os procedimentos, as documentações e as medidas de controle existentes na área elétrica indique todos os requisitos da NR10 não atendidos pela empresa. O RTI deve contemplar todos os requisitos da NR10 conforme item , alínea “g” da NR10. Elaborar os Laudos Técnicos das Instalações Elétricas Laudo do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) como forma de diagnosticar as instalações físicas na área elétrica. O Diagnóstico e o Laudo Técnico das Instalações Elétricas comporão o RTI, conforme requisito , alínea “g” da norma. O RTI e o Laudo do SPDA formarão a base para a estruturação do Prontuário.

69 LAUDO TÉCNICO DO SPDA O Laudo de inspeção do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas – Documento técnico das inspeções e medições realizadas no SPDA de Aterramento Elétrico verificar a conformidade com ABNT NBR-5419 e a NR10. A NR conformidade das instalações elétricas com as normas de segurança. (Item b) As inspeções e ensaios para emissão deste laudo devem ser executados segundo os objetivos, métodos e periodicidade prescritos na norma da ABNT NBR 5419

70 Montagem do prontuário das Instalações Elétricas
1. O Relatório Técnico elaborado, com as respectivas recomendações e cronograma de ações de adequação, inclusive sobre a eventual ausência de um ou mais dos documentos abaixo citados; 2. Esquemas unifilares das instalações elétricas com especificações do sistema de aterramento, demais equipamentos e dispositivos de proteção; 3. Documentação das inspeções e medições do SPDA e aterramentos elétricos; 4. Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas, quando houver; 5. Normas de procedimento e instruções técnicas e administrativas de SST, implantadas e relacionadas com NR 10 e NR 18;

71 6. Especificação dos EPC, EPI e o ferramental, conforme NR 10; 7
6. Especificação dos EPC, EPI e o ferramental, conforme NR 10; 7. Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva; 8. Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação e autorização dos trabalhadores em serviços com eletricidade e dos treinamentos realizados; As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do Sistema Elétrico de Potência devem incluir ainda no prontuário a descrição dos procedimentos para emergências e as certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual. As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem constituir o prontuário com todos os documentos acima, inclusive os procedimentos de emergência e certificações de equipamentos, exceto a documentação

72 SPDA em canteiros de obras:
Descarga elétrica atmosférica (raio) é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e aleatório; A implantação e manutenção de sistemas de proteção é normalizada internacionalmente pela IEC (International Eletrotecnical Comission) e em cada país por entidades próprias como a ABNT (Brasil), NFPA (Estados Unidos) e BSI (Inglaterra). Os sistemas implantados de acordo com a a NBR-5419 da ABNT, visam a proteção da estrutura das edificações contra as descargas que a atinjam de forma direta, NBR5419, SPDA a eficiência aumentada - teve a norma IEC como referência. Atualmente existem três métodos de dimensionamento: 1) Método Franklin - limitações em função da altura e do Nível de proteção; 2) Método Gaiola de Faraday; 3) Método da Esfera Rolante, Eletrogeométrico ou Esfera Fictícia.

73 Avaliação do risco de exposição
ABNT 5419:2005 Mapas de curvas isocerâunicas Brasil

74 A ferragem estrutural é conectada entre si por meio de solda elétrica.
Exemplo: Estudo realizado de Ensaio de continuidade elétrica em estrutura de concreto armado de um edifício em construção, conforme o “Anexo E” da ABNT NBR 5419:2005 A construtora responsável pela obra utiliza as ferragens estruturais como subsistema de descida por dois motivos principais: economia e ganho estético. A ferragem estrutural é conectada entre si por meio de solda elétrica. As soldas são realizadas no trespasse das ferragens horizontais de cada pavimento e das ferragens dos pilares, bem como com a malha de ferro da laje. As emendas entre barras horizontais também são realizadas via solda. Dessa forma, tem-se a garantia da continuidade elétrica e da equipotencialização da estrutura. Pontos de conexão na cobertura: (1) fachada principal, (2) fachada oposta, (3) e (4) sobre a caixa d'água George Schoenfelder e Sérgio Cabral - REVISTA O SETOR ELÉTRICO. Edição 61 - Fevereiro/2011

75 Obs: Aterramento de guindastes/gruas
Estruturas metálicas, com continuidade assegurada na vertical, tais como guinchos, gruas, elevadores de carga e pessoas, etc., poderão ser usadas como elementos naturais do SPDA. Para tal, deverão ser aterradas por uma malha de aterramento ou simplesmente interligada ao aterramento do SPDA. Do SPDA na obra: A decisão de Instalação depende do engenheiro de segurança e do engenheiro eletricista da obra; Só aplicado, em geral, quando a estrutura se encontra em fase final de construção; Se a construção for um silo, só na fase final.

76 MUITO OBRIGADO!


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