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O FIM do REGIME MONÁRQUICO
A PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA
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FIM do IMPÉRIO Motivos:
A classe média desejava maior liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Pressão dos cafeicultores. O imperador D. Pedro II não possuía filhos. A crise econômica agravou-se em função das elevadas despesas financeiras geradas pela Guerra da Tríplice Aliança, cobertas por capitais externos. A questão religiosa: desde o período colonial, a Igreja Católica enquanto instituição encontrava-se submetida ao Estado.
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A questão militar: os militares do Exército Brasileiro estavam descontentes com a proibição, pela qual os seus oficiais não podiam manifestar-se na imprensa, além de que os militares não possuiam uma autonomia sobre a defesa do território, estando sujeitos às ordens do imperador. Ao amanhecer do dia 15 de Novembro, o marechal Deodoro saiu de sua residência, atravessou o Campo de Santana e, do outro lado do parque, conclamou os soldados do batalhão ali aquartelado (atual Palácio Duque de Caxias) a se rebelarem contra o governo. Oferecem um cavalo ao marechal, que nele montou e, segundo testemunhos, tirou o chapéu e proclamou "Viva a Republica!". Depois apeou, atravessou novamente o parque e voltou para a sua residência.
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MARECHAL DEODORO da FONSECA
Nascimento: Alagoas (hoje, Marechal Deodoro) - AL, em Falecimento: Rio de Janeiro (DF) - RJ, em Profissão: Militar (Marechal) Período de Governo: a Idade ao assumir: 63 anos Tipo de eleição: indireta
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A REPÚBLICA da ESPADA Governo Provisório de Deodoro: foi institucionalizado o casamento civil, ficando sem efeitos jurídicos o matrimônio religioso; foi promulgado o novo Código Penal, que extinguia a pena de morte, em tempo de paz, no Brasil, etc.
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O ENCILHAMENTO O ministro da Fazenda, Rui Barbosa, deu início a uma reforma monetária e bancária. A reforma consistia em autorizar os bancos a emitir papel-moeda sem lastro em ouro e prata. O sistema de bancos emissores e as facilidades concedidas para a organização de empresas provocaram inflação e uma desastrosa especulação financeira, com a crise da bolsa e a ruína de numerosos investidores. A crise ficou conhecida como o "encilhamento".
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PROBLEMAS... Eleito pelo Congresso Nacional (indiretamente), Deodoro iniciou seu mandato sob forte tensão política. Tinha a oposição do Congresso e da população devido à crise econômica. 1ª Revolta da Armada: ocorreu no dia 23 de Novembro de 1891, quando o Almirante Custódio de Melo, acionado por Floriano Peixoto, a bordo do Encouraçado Riachuelo, ameaçou bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse. O Marechal Deodoro, então, cedeu às pressões e renunciou ao cargo de presidente da República.
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Revolução Federalista: a instabilidade política gerada pelos federalistas, que pretendiam "libertar o Rio Grande do Sul da tirania de Júlio Prates de Castilhos", então presidente do Estado. Empenharam-se em disputas sangrentas que acabaram por desencadear uma guerra civil, que durou de fevereiro de 1893 a agosto de 1895, e que foi vencida pelos pica-paus, seguidores de Júlio de Castilhos. A luta armada atingiu as regiões compreendidas entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
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MARECHAL FLORIANO PEIXOTO
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O GOVERNO de FLORIANO Seu governo teve grande oposição de setores conservadores. O apelido de "marechal de ferro" era devido à sua atuação enérgica e ditatorial. 2ª Revolta da Armada: (1893) Floriano não cedeu às ameaças; o almirante ordena o bombardeio da capital brasileira. O movimento desencadeado pela marinha de guerra no Rio de Janeiro terminou em 1894, com a fuga dos revoltosos para Buenos Aires.
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POLÍTICA dos GOVERNADORES: foi um pacto existente durante os primeiros anos da República Velha, em que o Governo Federal apoiava os governos estaduais sem restrições de forma que nem o governo federal, nem os governos estaduais enfrentassem qualquer tipo de oposição. CORONELISMO: é símbolo de autoritarismo e impunidade. Conjunto de ações políticas de latifundiários (chamados de coronéis) em caráter local, regional ou federal, onde se aplica o domínio econômico e social para a manipulação eleitoral em causa própria ou de particulares. POLÍTICA do CAFÉ-COM-LEITE: foi uma política de revezamento do poder nacional executada pelos estados de São Paulo - produção de café - e Minas Gerais - maior pólo eleitoral do país da época e produtor de leite. CONVÊNIO de TAUBATÉ: Em Fevereiro de 1906, reuniram-se em Taubaté, os governadores dos Estados de São Paulo,Minas }Gerais e Rio de Janeiro e assinaram, um convênio que estabelecia as bases de uma política conjunta de valorização do café, condicionado à aprovação pelo presidente da República
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