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Uma pequena história da música Da Idade Média até o século XX

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Apresentação em tema: "Uma pequena história da música Da Idade Média até o século XX"— Transcrição da apresentação:

1 Uma pequena história da música Da Idade Média até o século XX

2 Idade Média Melodia e fé
Cristianismo – arte com objetivo de exteriorizar sensações e integração religiosa. Principalmente música vocal - hinos e cânticos inspirados em Salmos da Bíblia. Roma define os padrões do canto litúrgico – Século VI - Papa Gregório Magno – canto gregoriano, que é caracterizado por uma melodia linear e plana – chamado de Cantochão.

3 Idade Média Séculos XIII e XIV
Ars antiqua Século XIII – cantos se infiltram na música tradicional dos castelos e canções populares. Música profana que reunia várias melodias no mesmo canto – caminhando para a polifonia. Apelo popular – torna-se, com os trovadores, canto tradicional. Compositores: Mestre Leoninus e seu aluno Perotinus (Paris). Não há registro por ser antes da invenção da notação musical.

4 Idade Média Séculos XIII e XIV
Ars nova Surge na França, e tem como característica a polifonia – contraponto. Trabalha com combinações harmônicas e junção com canções populares. Compositor: Bispo Filipe de Vitry. Na liturgia, surge a Missa, que dá vez aos organistas. Compositor: Guillaume de Marchaut ( ).

5 Renascença Séculos XV e XVI
Formas vocais A polifonia católica passa para os salões da aristocracia. Reforma protestante cria formas mais abstratas e surge a canção (lied). Temas das canções saem da esfera litúrgica e transparece a expressividade e a crise espiritual do período. Compositores: Josquin des Prés ( ) Clément Janequin ( ) Giovanni da Palestrina ( ) Giovanni Gabrieli ( )

6 Barroco Séculos XVI e XVII
Ópera A revolução renascentista coloca o homem no centro do universo, e a música do período Barroco reflete esta postura. A música polifônica da renascença é substituída pelo canto individual com acompanhamento instrumental. Retorno das tragédias gregas cantadas – desenvolvimento da ópera na Itália. A ópera reflete a vida opulenta dos burgueses das cidades italianas, e ganha popularidade. Compositor: Claudio Monteverdi ( ) – funde ópera e orquestra, dinamiza a harmonia e aperfeiçoa o melodrama.

7 Barroco Séculos XVI e XVII
Rococó A expansão da ópera barroca invadiu os domínios da música sacra, absorvendo a teatralidade dos dramas litúrgicos. Aparecimento dos castrati – cantores preparados desde a infância para terem uma aguda voz feminina. Surgimento da ópera buffa, que satiriza igreja e costumes mundanos. O progresso da fabricação de instrumentos possibilita o aparecimento dos primeiros virtuosos, levando a música instrumental aos salões da nobreza. Formatos: Orquestras de Câmara (com poucos intérpretes) e Concerto Grosso (genuíno produto do Barroco – diversos instrumentos disputam a primazia).

8 Barroco Séculos XVI e XVII
Rococó Compositores: Arcangelo Corelli ( ) – violinista e compositor religioso e profano Antonio Vivaldi ( ) – obra principalmente violinística Gerog Philipp Telemann ( ) – peças para instrumentos de sopro Compositores para o cravo: Domenico Scarlatti ( ) Jean-Philippe Rameau ) François Couperin ( )

9 Barroco Séculos XVI e XVII
Apogeu do Barroco No final do século XVII e início do XVIII, o Barroco chega ao apogeu, devido a dois compositores alemães e protestantes, que deram vida nova à polifonia: Georg Friedrich Haendel ( ) – criou oratórios, óperas, cantatas, concertos, sonatas, obras sacras e orquestrais. Johann Sebastian Bach ( ) – considerado o maior compositor do Barroco e um dos maiores da música erudita. Mestre no contraponto e inventor da fuga tonal, é autor de extensa obra com profundidade intelectual, expressão emocional e grande domínio técnico. 1722 – Surgem dois tratados de harmonia: Cravo Bem Temperado, de Bach, e Tratado de Harmonia, de Rameau, que vão criar uma nova ordem tonal, anunciando novos períodos para a música.

10 Classicismo Século XVIII
Ideal Clássico No século XVIII se realiza o ideal do barroco: a criação de uma arte abstrata. Os classicistas não pretendiam que a música fosse linguagem para religião, amor, trabalho ou qualquer outra coisa. A pureza total era o objetivo, para que o ato de ouvir a música bastasse. A perfeição da forma torna-se o ideal estético e a abstração completa era o meio para atingí-la. Compositor: Joseph Haydn ( ), que explorou de forma inventiva as possibilidades musicais da sinfonia.

11 Classicismo Século XVIII
Ideal Clássico Formas para atingir esta abstração: Sonata clássica – esboçada por Domenico Scarlatti, foi desenvolvida por dois filhos de Bach, Johann Christian e Carl Philipp Emanuel Sinfonia – definida por Alessandro Scarlatti (pai de Domenico), denominada Abertura Italiana, composto por três movimentos (allegro-adagio-allegro). Johann Stamitz ( ) modificou esta estrutura, adicionando um minueto antes do allegro final.

12 Classicismo Século XVIII
A ópera séria Alessandro Scarlatti estruturou, ainda no Barroco, a ópera cômica, na qual a força emocional do texto predomina sobre a música, que tornou-se padrão nos palcos europeus. Para renovar esse bel-canto, compositores classicistas decidiram voltar ao natural na palavra e na melodia. Buscavam uma síntese verdadeira do sentimento humano, ao invés do sentimentalismo. Compositor: Chistoph W. Gluck ( ), que abriu um caminho brilhante para a ópera.

13 Classicismo Século XVIII
Mozart O austríaco Wolfgang Amadeus Mozart ( ), que surge já quando o classicismo estava maduro, é considerado um dos expoentes do movimento. Virtuose no piano, sua obra está entre o Rococó e o Classicismo, mas suas últimas obras já antecipam a música de Beethoven. Gênio precoce, começou a compor aos cinco anos, e tem obra extensa, mesmo tendo morrido cedo. Sua personalidade musical complexa forneceu uma desenvoltura tanto para os gêneros instrumentais quanto vocais.

14 Classicismo Século XVIII
Beethoven – música em transição No fim do século XVIII e início do XIX, o Classicismo entra em decadência, sem que nenhum outro estilo aparecesse. Mozart indica novos caminhos, mas morre cedo. Surge Ludwig van Beethoven ( ), com uma obra que causaria impacto à música, fornecendo mais energia em suas obras. Inaugura-se então o período pré-romântico. Ele subverte a ordem vigente, alterando a estrutura da sinfonia. Rompe com a tradição na Sinfonia n 1, iniciando com um movimento de tensão. Em 1803, sua Sinfonia n 3 inaugura o Romantismo. Estudou com Haydn, e a partir de 1816 fica surdo, mas compõe mais 44 obras depois disso. Sua Sinfonia n 9 inclui, pela primeira vez, um coral em uma obra sinfônica.

15 Romantismo Século XIX A liberdade de criar
A Revolução Francesa repercute no mundo todo, e cria uma nova onda de liberalismo. Democracia e liberdade de expressão tomam conta da mentalidade européia. O espírito religioso passa para um plano de fundo e a música deixa os salões, apresentando-se em casas de concerto, mais próxima do povo. Compositores passam a colorir suas obras com a cultura popular, e o subjetivismo é a principal característica da música romântica. Compositores: Niccolò Paganini ( ) – vituose do violino, gênio e genioso. Franz Schubert ( ) – seus 600 lieders expõem sua natureza delicada. Felix Mendelsshon ( ) – contava através da música suas impressões de viagens pela Itália e Escócia.

16 Romantismo Século XIX Ópera italiana
Na Itália, a ópera aderiu ao Romantismo, e o cantor passa a ter que empolgar também pelo talento teatral. Compositores: Gioacchino Antonio Rossini ( ) Vincenzo Bellini ( ) Gaetano Donizetti ( ) Giuseppe Verdi ( ) – sua intensa força dramática tornou-o o mais famoso dentre os novos compositores de ópera.

17 Romantismo Século XIX Ópera alemã
Como reação à música lírica italiana, a Alemanha procurou em sua mitologia e no período medieval os temas para uma nova ópera. Richard Wagner ( ), em busca de uma obra de arte integral, criou o Drama Musical, que reunia, além da música, pintura, poesia e arquitetura. Suas experiências no campo tonal (com o cromatismo) deram à sua obra uma originalidade tamanha que originou uma divisão no movimento romântico: ou os compositores seguiam Wagner, ou lutavam contra ele.

18 Romantismo Século XIX Nacionalismo Polônia:
Fréderic Chopin ( ) – evoca ritmos de seu país em mazurcas e polonaises. Hungria: Franz Liszt ( ) – rapsódias húngaras e poema sinfônico. Hector Berlioz ( ) Rússia: Grupo dos Cinco – Rimsky-Korsakov ( ), Cesar Cui ( ), Balakirev ( ), Borodin ( ) e Moussorgsky ( ) – utilizam exóticos sons modais da música sacra eslava e do folclore russo. Pyotr Ilitch Tchaikowsky ( ) – assimilou a música ocidental fundindo-a com o patrimônio russo.

19 Romantismo Século XIX Nacionalismo Tchecoslováquia:
Bedrich Smetana ( ) Anton Dvorák ( ) Noruega: Edvard Grieg ( ) Finlândia: Jan Sibelius ( ) Bélgica: César Franck ( ) – cria a forma cíclica, pela qual constrói uma obra inteira com um único tema.

20 Romantismo Século XIX Brahms
O alemão Johannes Brahms ( ) é considerado, ao lado de Bach e Beethoven, um dos três maiores compositores da música erudita. Aos 10 anos fez seu primeiro concerto, e fica amigo de Liszt e Schumann. Em 1860 rompe com o cromatismo de Wagner, o que rendeu a ele a fama de reacionário, desfeita no século XX. Sua obra representa a fusão da expressividade romântica com a preocupação formal clássica. Brahms compôs música pura.

21 Romantismo Século XIX Impressionismo
Em 1900, com o impasse entre os wagnerianos e não wagneriamos, a música européia questionava a possibilidade de criação de algo novo no sistema tonal. A soluçào vem da França. Claude Debussy ( ) cria uma estética que defende a arte de nuanças, que sugerisse ao invés de descrever. Ele explora o encadeamento de acordes que sugerem várias tonalidades. Maurice Ravel ( ) desencadeia uma nova onda nacionalista impressionista. Rússia: Prokofiev ( ) e Shostakovitch ( ) Espanha: De Falla ( ) Itália: Respigui ( )

22 Pré-modernismo Séculos XIX e XX
A ponte entre o romantismo e o modernismo Três compositores criam, no final do século XIX e começo do XX, novas formas de tratar a música que trazem uma estética pré-moderna: O austríaco Gustav Mahler ( ) rompe com a tonalidade, criando longos trechos que não parecem estar em tom algum. Já o francês Richard Strauss ( ) trabalhou a atonalidade de forma obssessiva. Para o russo Alexander Scriabin ( ), a sinestesia (relação de planos sensoriais diferentes) era o caminho para a nova música. Ele procura uma música que exale cheiro, provoque visões e sugira cores. Busca uma espécie de êxtase místico, e chega a utilizar efeitos de iluminação nas salas de concerto.

23 Modernismo Século XX Stravinsky
Igor Stravinsky ( ) não pode ser rotulado em nenhum movimento modernista, pois ele participou de vários. A estréia de Sagração da Primavera, em 29 de maio de 1913 é considerada o início do Modernismo e causou escândalo pela vanguarda da obra. Sua obra pode ser dividida em três períodos, que se entremeiam: período russo, neoclássico e serial. Diversos músicos do século XX têm essa característica de não se aterem a um só movimento.

24 Modernismo Século XX Expressionismo
Pode ser considerado como o último reduto do romantismo alemão, pois busca um máximo de expressão em suas obras. Caracteriza uma música cheia de cor, violência e dramatismo, nem sempre atonal. Compositores: Arnold Schönberg ( ) Alban Berg ( )

25 Modernismo Século XX Neo-impressionismo
Movimento anti-romântico surgido na França, de oposição à herança wagneriana, à música atonal e à Debussy. Retirada da carga retórica, clareza e simplicidade na linguagem. Compositores: Erik Satie ( ) Grupo dos seis (Francis Poulenc, Darius Milhaud, Arthur Honegger, Louis Durey, Germaine Tailleferre e Georges Auric)

26 Modernismo Século XX Futurismo
Movimento italiano qeu surge em 1911, contemporâneo ao Expressionismo na Alemanha. Incorpora o ruído na criação musical, como ruídos de fábricas, aviões, trens e automóveis. A obra musical deveria ser dominada pela máquina e pela eletricidade. Compositores: Luigi Russolo ( ) Francesco Balilla Pratella ( )

27 Modernismo Século XX Nova objetividade
Foi o correspondente à Bauhaus no campo musical. Era um regresso à simplificaçao da linguagem e da forma. A música deveria se colocar à parte da intelectualidade e refinamento e se integrar na vida, como se lê um jornal. Compositores: Ernst Krenek ( ) Paul Hindemith ( ) Kurt Weill ( )

28 Modernismo Século XX Novo nacionalismo Hungria:
Béla Bartok ( ) Zoltán Kodály ( ) EUA: George Gershwin ( ) Brasil: Heitor Villa-Lobos ( ) Alberto Nepomuceno ( ) Ernesto Nazareth ( )

29 Modernismo Século XX Neoclassicismo
Desenvolvido entre 1918 e 1939, foi um retorno à chamada música clássica e barroca. Mais interessado em estilo que linguagem, está vinculado ao desejo de concisão e de objetividade. Compositores: Gustav Mahler ( ) Richard Strauss ( ) Serguei Prokofiev ( ) Dimitri Shostakovitch ( ) Benjamin Britten ( )

30 Modernismo Século XX Dodecafonismo
Arnold Schönberg ( ) levou às última sconsequências o cromatismo de Wagner, levando a música à atonalidade. Organizou um sistema de composição, a Teoria do Dodecafonismo, que se baseia na escala dos 12 sons. Compositores: Alban Berg ( ) Anton Webern ( ) Pierre Boulez (1925- )

31 Modernismo Século XX Música concreta
Criada em Paris em 1950, baseia-se na pesquisa de sons concretos, retirados do ambiente, como barulhos de avião, trens, vidros, canto de aves etc. Estes sons são capturados e gravados em fita e depois editados na composição musical. Pierre Schaeffer ( ) Pierre Henry (1927- )

32 Modernismo Século XX Música eletrônica
Iniciada em Colônia, Alemanha em 1950, tem como fonte os sons produzidos pelos geradores elétricos, ondas senoidais, ruído branco etc. Outra característica é a reprodução de instrumentos tradicionais por instrumentos elétricos. Compositor: Karlheinz Stockhausen ( )

33 Sites Para download: http://pqpbach.opensadorselvagem.org/
Para pesquisa: Google Wikipedia


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