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Reprodução Medicamente Assistida

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Apresentação em tema: "Reprodução Medicamente Assistida"— Transcrição da apresentação:

1 Reprodução Medicamente Assistida
Grupo: Ana Sofia Ramalhete Nº3 Bárbara Mello Nº23 Beatriz Luz Nº7 Bruno Alberto Nº31 Carina Fernandes Nº8

2 Introdução A reprodução medicamente assistida é um tipo de reprodução que utiliza técnicas de reprodução em casos de casais com problemas de infertilidade, ocorrendo este problema tanto em homens como mulheres.

3 O que é a Reprodução Medicamente Assistida?
Consideramos qualquer técnica de reprodução como sendo medicamente assistida qualquer técnica de reprodução que não ocorre naturalmente sendo por isso necessário acompanhamento médico.

4 Causas que implicam Reprodução Medicamente Assistida
A infertilidade, tanto masculina como feminina, levam a que, hoje em dia, bastantes casais recorram à Reprodução Medicamente Assistida.

5 Causas que implicam Reprodução Medicamente Assistida
Factores como a idade, peso, o uso de drogas, e a contração de doenças sexualmente transmissíveis podem prejudicar gravemente a fertilidade tanto no homem como na mulher. Mesmo uma gravidez bem sucedida não garante que não se manifestem mais tarde dificuldades na reprodução.

6 Causas de infertilidade masculina
Azoospermia – Produção insuficiente ou nula de espermatozoides Oligospermia – Produção de esperma em quantidades muito pequenas Produção de espermatozoides de fraca qualidade Problemas hormonais ou deficiências nos canais deferentes - impedem a maturação e transporte de esperma Danos a nível dos testículos – infeções, inflamações, problemas circulatórios Cancro testicular Gametogénese anormal Stress crónico – deficiências hormonais, afeta a produção normal do esperma Anomalias congénitas dos testículos – hipogonadismo Deficiência na mobilidade dos gâmetas – motilidade debilitada Anomalias da libertação de espermatozoides Exposição a substâncias tóxicas como o álcool, tabaco, drogas

7 Causas de infertilidade feminina
Ausência de produção de oócitos Ovulação pouco frequente Bloqueio das Trompas de Falópio Ploblemas ao nível do endométrio Danificação ou ausência das Trompas de Falópio Obstrução do colo do útero Ovariectomia ou ooforectomia – extração dos ovários Histerectomia – extração do útero Produção de muco cervical demasiado espesso, levando ao bloqueio da entrada de espermatozoides no útero Infeção das vias genitais Exposição a substâncias tóxicas, como o álcool, tabaco, drogas

8 Reprodução Medicamente Assistida
Técnicas: Inseminação Artificial Fertilização In vitro Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides Transferência Intratubária de Gâmetas Transferência Intratubária de Zigotos Maternidade por Substituição

9 Inseminação Artificial
A inseminação artificial ou IUI (Intra Uterine Insemination) é uma técnica utilizada em casos de infertilidade tanto no homem como na mulher, tais como a incapacidade de ejaculação, distúrbios de ovulação ou alterações no muco cervical que impedem a livre penetração dos espermatozoides no útero.

10 Inseminação Artificial
A inseminação artificial consiste na deposição dos espermatozoides no interior do útero, utilizando meios artificiais. Existe também outra forma que consiste na introdução dos espermatozoides diretamente no cérvix (inseminação intracervical).

11 Inseminação Artificial
No processo de inseminação artificial, os espermatozoides são separados do líquido seminal, através da centrifugação, sendo que são colocados acima do orifício interno do colo do útero, sendo o líquido seminal desnecessário meio de transporte. Este é então substituído por um meio de cultura adequado. A fertilização é denominada assim In vivo, sendo esta dentro das trompas de falópio.

12 Fertilização In vitro A fertilização In vitro, também por vezes denominada de bebé-proveta, é aconselhada em casos de infertilidade provenientes de lesão nas trompas, gravidez ectópica, laqueação irreversível das trompas, infertilidade masculina ou casos de infertilidade sem causa aparente.

13 Fertilização In vitro Este tipo de técnica divide-se em várias fases:
Faz-se uma indução do óvulo, estimulando assim o desenvolvimento e amadurecimento dos oócitos II; Recolhem-se os oócitos II; Em relação ao esperma, este é recolhido por masturbação ( bancos de recolha de esperma), ou, em caso de azoospermia, os espermatozoides são recolhidos diretamente do epidídimo;

14 Fertilização In vitro Este tipo de técnica divide-se em várias fases:
Após a recolha dos gâmetas, realiza-se assim a fertilização dos oócitos II num meio que simula as trompas de falópio; Durante o período seguinte (8 a 18h) procuram-se assim sinais de fecundação normal, isto é , presença de dois pronúcleos.

15 Fertilização In vitro Este tipo de técnica divide-se em várias fases:
De seguida, os óvulos são incubados no mesmo meio de cultura durante um período de 48h, até que estas atinjam um estado de 6 a 8 células; No final, o melhor embrião é escolhido e transferido para o útero através de um cateter especial de plástico com monitorização ecográfica.

16 Fertilização In vitro

17 Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides
A Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides, Microinjeção ou ICSI (Intracytoplasmatic Sperm Injection) é a técnica para tratamentos de infertilidade, atingindo uma percentagem de 50% em casos de mulheres com menos de 35 anos. A ICSI é especialmente indicada para o tratamento de infertilidade masculina, tais como, espermatozoides com baixa mobilidade, baixa percentagem ou nenhuns espermatozoides na ejaculação.

18 Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides
Esta técnica é utilizada com o auxílio de micromanipuladores unidos ao microscópio , a qual consiste na injeção de um único espermatozoide diretamente no interior do oócito, fomentando assim a fecundação. Esse trabalho é realizado numa placa de Petri com o auxílio de duas micropipetas, sendo que uma delas segura o oócito e a outra pega o espermatozoide, imobilizando-o e injetando-o dentro do oócito, penetrando assim a zona pelúcida.

19 Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides
Imobilização do espermatozoide Colocação do espermatozoide na micropipeta de injeção pela cauda Início da injeção do espermatozoide no interior da micropipeta) no óvulo

20 Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides
Micropipeta com espermatozoide totalmente dentro do oócito Injeção do espermatozoide e retirada da micropipeta A verificação da fecundação nesta técnica é feita após 18 horas, utilizando um microscópio. Os embriões resultantes são assim implantados no útero utilizando técnicas de fertilização In vitro.

21 Transferência Intratubária de Gâmetas
A Transferência Intratubária de Gâmetas ou GIFT é adequada para casos de infertilidade originada em disfunções do esperma, quando esta é desconhecida ou quando existem anomalias no muco cervical. No processo desta técnica os gâmetas são obtidos pelas mesmas técnicas utilizadas nos processos da Fertilização In Vitro e na Microinjeção.

22 Transferência Intratubária de Gâmetas
Após uma seleção minuciosa em laboratório, os oócitos e os espermatozoides são inseridos nas Trompas de Falópio através do processo de laparoscopia, sendo nesta técnica, a Fecundação In Vivo. A taxa de sucesso deste processo é de 25 a 30%.

23 Transferência Intratubária de Zigotos
A Transferência Intratubária de Zigotos ou ZIFT é considerada uma variante da GIFT. Neste processo, após a recolha e seleção de oócitos e espermatozoides, os gâmetas são inseridos em contacto in vitro, num meio de cultura específico durante 18 a 24 horas. Posteriormente, realiza-se uma laparoscopia e transfere-se o(s) zigoto(s) para as Trompas de Falópio. No entanto, esta é uma técnica com taxas de sucesso muito reduzidas.

24 Maternidade por Substituição
Esta técnica é usada quando o problema de infertilidade tem origem na mulher devido a impossibilidade de gestação , a qual ocorre, quando existe, por exemplo a ausência de útero. Consiste igualmente, na criação de um ser por outra mulher. Nesta técnica, decorre-se a uma Fecundação In Vitro ou ICSI, usando gâmetas do casal com posterior colocação do útero de acolhimento, ou seja, na barriga de aluguer.

25 Técnicas Complementares
Histeroscopia e Laparoscopia: Utilizadas para diagnosticar e tratar diversas alterações da cavidade uterina que podem ser a causa da infertilidade, sem cortes, através da vagina. Laparoscopia

26 Técnicas Complementares
Indução da ovulação:​ Provoca a ovulação na mulher através de comprimidos que estimulam a hipófise. ​Utilizados em mulheres que não têm o período regularizado e por isso não ocorre a ovulação.

27 Técnicas Complementares
Criopreservação: Consiste na preservação de gametas ou zigotos que depois podem ser introduzidos no útero. A conservação é feita recorrendo a temperaturas baixas.

28 Principais Riscos Mulher: Erro humano; Gestações múltiplas;
Malformações congénitas; Complicações resultantes do tratamento hormonal ou de uma gestação múltipla aumentam os riscos para a saúde da mãe; Desapontamento do casal, no caso de ineficácia dos tratamentos; A laparoscopia exige anestesia geral e isso, em situações muito raras, pode trazer complicações.

29 Principais Riscos Homem: Erro humano; Malformações;
Desapontamento do casal, no caso de ineficácia dos tratamentos.

30 Reprodução Medicamente Assistida em Portugal
Existem em Portugal 15 centros autorizados pela Direção Geral de Saúde a ministrar técnicas de procriação medicamente assistida, tendo cada um destes um conjunto de critérios mínimos para que os casais possam realiza-las.

31 Reprodução Medicamente Assistida em Portugal
Serão admitidos todos os casais, cuja mulher se enquadre nos seguintes critérios: Qualquer mulher, independentemente da sua idade, desde que referenciada pelo Médico de Família, pode aceder a uma consulta de apoio à fertilidade;

32 Reprodução Medicamente Assistida em Portugal
Todas as mulheres que não ultrapassem os 42 anos (41 anos e 364 dias) e que tenham indicação clínica para o fazer, serão admitidas ao conjunto de Técnicas de PMA de 1.ª linha (indução de ovulação e inseminação intrauterina); Todas as mulheres que não ultrapassem os 40 anos (39 anos e 364 dias), com indicação clínica para tal, serão admitidas às Técnicas de PMA de 2.ª linha (fertilização in vitro e injeção intracitoplasmática de espermatozoide).

33 Reprodução Medicamente Assistida em Portugal
Com base nestes critérios, o Serviço Nacional de Saúde (SNS), em termos de financiamento, garante: Todos os tratamentos de Indução de Ovulação; Até 3 ciclos de Inseminação Intra-Uterina; Durante o ano de 2010, um ciclo de Fertilização in Vitro e injecção-citoplasmática de espermatozóide, sendo que, a partir de 2011, o SNS assumirá o pagamento até 3 ciclos das Técnicas de PMA de 2.ª linha supracitadas.

34 Reprodução Medicamente Assistida em Portugal
Site:

35 Reprodução Medicamente Assistida no Mundo
A utilização clínica das técnicas de PMA sofreu grande expansão em todo o mundo, estimando-se que já tenham nascido mais de 3 milhões de crianças como resultado do seu uso. De acordo com um relatório Europeu, publicado em Setembro de 2011, há já países europeus em que 3% ou mais das crianças nascidas resultam de PMA. É o caso da Dinamarca (4,1%), da Eslovénia (3,6%), da Bélgica (3,3%), da Finlândia (3,3%) e da Suécia (3,3%).

36 Reprodução Medicamente Assistida no Mundo
Este valor torna bem evidente que, para lá do seu mérito na resolução dos problemas de casais, este conjunto de técnicas tem uma enorme relevância social. O mesmo estudo coloca Portugal na cauda da Europa, com 0,9% de nascimentos resultantes de PMA. Entre os 17 Estados Membros para os quais há informação disponível, apenas Malta, onde a PMA nem sequer está regulamentada, apresenta um valor inferior (0,54%).


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