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A Codificação Espírita Roteiro 3
CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Programa Fundamental – Tomo I - 7/4/2014 Módulo II A Codificação Espírita Roteiro 3 Metodologia e critérios utilizados na Codificação Espírita
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Justificar a importância da aplicação do método experimental para a elaboração da Doutrina Espírita; - Explicar por que a generalidade e a concordância se constituem na garantia dos ensinos dos Espíritos.
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Explosão de idéias Pelo fato de ter a Doutrina Espírita aspecto científico, pode-se deduzir que Allan Kardec seja um cientista?
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INTRODUÇÃO Kardec não era um cientista no sentido profissional, de especialista neste ou naquele ramo da ciência, mas tinha cultura científica, espírito científico.
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Atributos do Codificador
A Serenidade e o equilíbrio: Encarou os fatos mediúnicos, com equilíbrio imperturbável, sem negar nem afirmar apressadamente O domínio próprio: Não se entusiasmou com os primeiros resultados O cuidado na seleção das comunicações e a prudência nas declarações: Evitou a divulgação de fatos ainda não de todo examinados e comprovados Convicção: Afirmou ser a dúvida como o mais fino instrumento de busca da verdade.
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1. O ESPIRITISMO E A CIÊNCIA
Espírito e matéria, segundo o Espiritismo, são duas constantes da realidade universal. Assim, Espiritismo e Ciência se completam reciprocamente. A ciência, no entanto, é incompetente para se pronunciar na questão do Espiritismo.
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Objeto da Ciência: – estudo do princípio material; Objeto do Espiritismo: – conhecimento das leis do princípio espiritual. Constatação: O princípio espiritual reage incessantemente sobre o princípio material e vice-versa. Conclusão: O conhecimento de um não estará completo sem o conhecimento do outro.
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A Ciência sem o Espiritismo, pelas leis da matéria, se acha impossibilitada de explicar certos fenômenos. Ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. A Ciência pode experimentar e manipular a matéria, mas os fenômenos espíritas originam-se na ação de inteligências, dotadas de vontade própria, que não se acham subordinadas aos nossos caprichos.
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2. O MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO
O método adotado por Kardec para a comprovação do fato mediúnico foi o experimental, aplicado às ciências positivas, fundamentado na: observação; Comparação; análise sistemática e, conclusão.
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Kardec: o Espiritismo procede exatamente como as ciências positivas, aplicando o método experimental. - surgem fatos novos sem explicação conhecida; - ele observa, compara, analisa e, remontando do efeito às causas, chega à lei que os rege; - depois, deduz-lhe as conseqüências e busca as aplicações úteis.
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A Doutrina Espírita não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida.
Assim como não apresentou como hipóteses: - a existência e intervenção dos Espíritos; - a reencarnação; - o perispírito, ou qualquer outro princípio da Doutrina . Os fatos vieram antes. A teoria veio posteriormente, explicá-los e resumi-los.
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A Doutrina Espírita não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida.
Não apresentou como hipóteses: - a existência e intervenção dos Espíritos; - a reencarnação; - o perispírito, ou qualquer outro princípio da Doutrina . Os fatos vieram antes. A teoria veio posteriormente, explicá-los e resumi-los.
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3. O ESPIRITISMO E A LÓGICA INDUTIVA
A estrutura lógica do Espiritismo é de natureza indutiva, pois é a partir das observações dos fatos positivos que ele chega à realidade extrafísica. No entanto, o processo dedutivo está também consagrado na Doutrina Espírita.
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Na indução científica, chega-se à generalização pela análise das partes.
Da observação de muitos exemplos diferentes, os cientistas podem tirar uma conclusão geral. Foi assim que Kardec procedeu, em relação à Doutrina Espírita.
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4. O controle universal dos ensinos dos Espíritos
Dois importantes critérios científicos foram adotados por Kardec, na tarefa de reunir informações para a elaboração da Doutrina Espírita: a generalidade (universalidade) e a concordância dos ensinos dos Espíritos.
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Kardec, em Obras Póstumas
“Nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos efeitos, procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão.”
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Fim
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