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Introdução à História da Filosofia

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Apresentação em tema: "Introdução à História da Filosofia"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à História da Filosofia
Como surgiu o conhecimento? Introdução à História da Filosofia

2 1. O pensamento mítico Entende-se que a primeira forma de conhecimento produzida pelo homem foi o pensamento mítico, ou alegórico. Trata-se de explicações sobre a realidade, elaboradas através de simbologias e figuras de linguagem, comuns a determinado povo ou cultura.

3 . As alegorias ou “mitos” eram produzidos de acordo com a cultura de cada civilização, refletindo suas crenças e modos de vida. O conjunto destas histórias alegóricas formavam o que chamamos de “mitologia”.

4 . Pode-se dizer que a maioria dos povos antigos interpretava a realidade através dos mitos. Temos hoje em dia informações sobre diversas mitologias de civilizações antigas, tais como: sumérios, egípcios, chineses, indianos, incas, maias, escandinavos, entre outros.

5 2. A mitologia grega Os gregos produziram sua explicação mítica para a realidade, a partir de traços culturais bem definidos. Entre eles destacam-se:

6 . - O panteísmo : a crença na existência de muitos deuses...

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8 .. - O antropomorfismo : a atribuição de características humanas aos deuses...

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11 . Durante longo tempo, as explicações simbólicas, reproduzidas de geração em geração, foram capazes de suprir a sede natural de conhecimento. A crença em forças sobrehumanas, capazes de controlar a natureza, provocavam um misto de conforto e medo, ambos responsáveis pela estagnação do conhecimento.

12 . Uma característica marcante do conhecimento mítico é sua inalterabilidade , isto é, a qualidade de ser reproduzido sem alterações, de uma geração para a outra. O mítico trazia em si verdades inquestionáveis e exemplos de conduta para serem copiadas, nunca o estímulo para a reflexão.

13 3. A passagem do mítico para o racional
É interessante considerar os fatores históricos que possibilitaram – especificamente - à cultura grega esta transição no modo de pensar, passando do conhecimento mítico para o racional.

14 . Segundo análise do historiador francês Jean-Pierre Vernant ( ), o momento histórico da Grécia antiga em que se afirma a utilização do logos (a razão) estaria vinculado ao surgimento da pólis (cidade-Estado grega).

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16 . A pólis foi uma nova forma de organização social e política desenvolvida entre os séculos VIII e VI a.C. Nela, eram os cidadãos que dirigiam os destinos da cidade. Como criação dos cidadãos, e não dos deuses, a pólis estava organizada e podia ser explicada de forma racional, isto é, de acordo com a razão.

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18 . A prática constante da discussão política em praça pública pelos cidadãos – especialmente em Atenas – contribuiu para que o raciocínio bem formulado e convincente se tornasse, com o tempo, o modo adotado para refletir sobre todas as coisas, não só as questões políticas.

19 . Por isso, para Vernant, a razão grega é filha da pólis , e o nascimento da filosofia relaciona- se de maneira direta com o universo espiritual que ali surgiu. A filosofia surge como base para o conhecimento racional-científico, desenvolvido posteriormente na sociedade ocidental.

20 4. Os primeiros filósofos gregos
No vasto mundo grego, a filosofia teve como berço a cidade de Mileto , situada na Jônia, litoral ocidental da Ásia Menor.

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23 . Caracterizada por múltiplas influências culturais e por um rico comércio, Mileto abrigou os três primeiros pensadores a quem atribuímos a denominação de filósofos. São eles: Tales, Anaximandro e Anaxímenes.

24 . De acordo com a tradição histórica, a fase inaugural da filosofia grega é conhecida como período pré-socrático (anterior a Sócrates). Esse período abrange o conjunto das reflexões desenvolvidas desde Tales de Mileto, no século VII a.C, até o surgimento de Sócrates, no século V a.C.

25 . Ficaram também conhecidos como filósofos da natureza (physis), pois entre seus objetivos estava a construção de uma cosmologia - explicação racional e sistemática do universo - , que substituísse a antiga cosmogonia -explicação sobre a origem do universo baseada nos mitos.

26 . Por isso, tentaram descobrir, com base na razão e não na mitologia, o princípio ou substância primordial (arché, em grego) existente em todos os seres materiais. Ou seja, pretendiam encontrar a “matéria-prima” de que são feitas todas as coisas.

27 . Este processo se desenvolveu até os dias de hoje.
Atualmente, as ciências (criadas a partir da filosofia) ainda se deparam com limites do conhecimento, e buscam vencê-los através do trabalho racional de interpretação da realidade.

28 5. O mito e o logos presentes no ser humano
É importante ressaltar que a passagem do saber mítico ao pensamento racional ocorreu durante longo processo histórico. Não houve um rompimento brusco e imediato com as formas de conhecimentos utilizados no passado.

29 . Durante muito tempo os primeiros filósofos gregos compartilharam de crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia.

30 .De acordo com Châtelet:
Essa transição do mito a razão significa precisamente que: “ já havia, de um lado, uma lógica no mito e que, de outro lado, na realidade filosófica ainda está incluído o poder do lendário” (Châtelet, História d Filosofia: ideias, doutrinas, v.1, p.21)

31 Ou como afirmou outro historiador francês, Pierre Grimal:
“O mito se opõe ao logos como a fantasia à razão, como a palavra que narra à palavra que demonstra. Logos e mito são as duas metades da linguagem, duas funções igualmente fundamentais da vida do espírito.” (Grimal, A mitologia grega, p.89)

32 . Atualmente a ciência procura resgatar o conhecimento mítico, na formulação de novas hipóteses teóricas. Um exemplo disso é a vinculação da física quântica com elementos da tradição oriental, budista e taoísta.

33 . Outro exemplo se dá no campo da psicanálise.
Utiliza-se elementos míticos para compreender as estruturas psíquicas, inconscientes e irracionais dos indivíduos.

34 . O mítico e o racional estão presentes, tanto na sociedade como em cada indivíduo. Se por um lado existe a curiosidade e a ânsia pela explicação clara e precisa...

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37 . Por outro, existe a preservação de crenças, rituais e a produção de figuras simbólicas, que representam modelos a serem seguidos...

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42 .Enfim, podemos perguntar?
Quais são os mitos da nossa sociedade contemporânea? Quem são os heróis?

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48 . Quais são as condutas que servem de modelo para o comportamento hoje em dia?

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52 . De que modo a razão pode auxiliar na interpretação destes “mitos modernos”?

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54 Tarefa: Tema: Ídolos modernos
Elabora uma redação (aproximadamente 30 linhas), abordando algum personagem – histórico ou contemporâneo – que você considere fonte de inspiração ou modelo a ser seguido. Argumente sobre as razões de sua escolha.

55 .Fontes: Cotrim, Gilberto; Fernandes, Mirna. Fundamentos de Filosofia. Ed. Saraiva. São Paulo, 2010. =image


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