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Uma nova Filosofia Sócrates (469 a.C.- 399 a.C.).

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Apresentação em tema: "Uma nova Filosofia Sócrates (469 a.C.- 399 a.C.)."— Transcrição da apresentação:

1 Uma nova Filosofia Sócrates (469 a.C a.C.)

2 Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.
Sócrates (469 a.C a.C.) Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

3 Sócrates (469 a.C a.C.) A vida que não passamos em revista não vale a pena viver. - Alcançar o sucesso pelos próprios méritos. Vitoriosos os que assim procedem.  - O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância. - Chamo de preguiçoso o homem que podia estar melhor empregado. - Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes. - A verdade não está com os homens, mas entre os homens. - Quem melhor conhece a verdade é mais capaz de mentir. - Todo o meu saber consiste em saber que nada sei. - Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo de Deus.

4 Sócrates (469 a.C a.C.) Contexto Histórico

5 Sócrates (469 a.C a.C.) Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.

6 O Método socrático Costumava iniciar uma conversação fazendo perguntas e obtendo dessa forma opiniões do interlocutor, que ele aparentemente aceitava. Depois, por meio de um interrogatório hábil, desenvolvia as opiniões originais da pessoa arguida, mostrando a tolice e os absurdos das opiniões superficiais e levando e presumido possuidor da sabedoria a se desconcertar em face das consequências contraditórias ou absurdas das suas opiniões originais e a confessar o seu erro ou a sua incapacidade para alcançar uma conclusão satisfatória. Esta primeira parte do método de Sócrates, destinada a levar o indivíduo à convicção do erro, é a ironia.

7 O Método socrático Depois, continuando a sua argumentação e partindo da opinião primitiva do interlocutor – desenvolvia a verdade completa. Sócrates deu a esta última parte a designação de maiêutica - a arte de fazer nascer as ideias. É este o método que encontramos amplamente desenvolvido nos diálogos socráticos de Platão. 

8 A importância do Diálogo
 Dialogar com Sócrates era submeter-se a uma “lavagem da alma” e a uma prestação de contas da sua própria vida, existem alguns testemunhos que reforçam a ideia que quem que esteja próximo a Sócrates e, em contacto com ele, põe-se a raciocinar, qualquer que seja o assunto tratado, é arrastado pelas espirais do diálogo e inevitavelmente é forçado a seguir adiante, até que, surpreendentemente, ver-se a prestar contas de si mesmo e do modo como vive, pensa e viveu.

9 Ironia Socrática Torna-se importante observar que a ironia socrática  não se tratava de um talento satírico ou da expressão de um desejo de difamação. Conforme a observação de Romano Guardini:       « A ironia de Sócrates [...] não visa desqualificar o outro, mas ajudá-lo. Ela quer libertá-lo e abri-lo à verdade[...]. A sua ironia procura criar um mal-estar e uma tensão no centro do homem, para que aí proceda o movimento esperado, no próprio interlocutor, se este não puder ser socorrido, no auditor.» ( in Jean Brun, página 83)  

10 Ironia Socrática A ironia de Sócrates consistia em apanhar o homem sério na sua própria armadilha, mostrando-lhe que essa seriedade repousa na ignorância que se ignora. Como diz Bergson: «A ironia que ele passeia com ele é destinada a afastar as opiniões que não sofreram a prova da reflexão e a envergonhá-las, por assim dizer, pondo-as em contradição consigo mesmas.»

11 Ironia Socrática Sócrates não se preocupava em ser professor de hebreu, nem escultor, nem primeiro dançarino, preocupava-se em ensinar aos outros o que todos sabiam, ou mais exatamente deveriam saber; a intenção de Sócrates era pois essencialmente irônica uma vez que se propunha fazer que encontrássemos o que possuímos, fazer que descobríssemos o que temos, que nos colocássemos em presença da proximidade, e que nos conduzíssemos em direção ao caminho do simples e do imediato. Como diz Kierkegaard,  ”a ironia não é a verdade mas o caminho, pois a ironia impede todo o homem de ter a última palavra pois no fundo não há palavra que possa ser dada como última”. 

12 Maiêutica « Ora, a minha arte de maiêutico é em tudo semelhante à das parteiras mas difere nisto, em que a ajuda a fazer dar à luz homens e não mulheres e provê às almas geradoras e não aos corpos. E não só, pois o significado maior desta minha arte é que consigo, mediante ela, distinguir, com maior segurança, se a mente do jovem dá à luz quimeras e mentiras, ou coisas vitais e verdadeiras. E tenho em comum com as parteiras precisamente isto: também sou estéril, estéril em sabedoria; e a censura que já muitos me fizeram de que eu interrogo os outros, mas nunca manifesto o meu pensamento acerca de nada, é uma censura muito verdadeira.[...] Por conseguinte, eu próprio não sou de modo nenhum sábio nem se gerou em mim qualquer descoberta que seja fruto da minha alma.» -Theodore Adorno

13 Maiêutica Não tendo conseguido formular uma filosofia de maneira sistemática, o processo principal de Sócrates consistia em interrogar, em ajudar cada um a tomar consciência dos seus próprios pensamentos, ou melhor, em despertar dentro de cada indivíduo a consciência do universal, a qual existe no foro íntimo de todos como essência imediata. Tal como escreveu Hegel, Sócrates opõe à interioridade acidental e particular a universal e verdadeira  interioridade do pensamento. A introspecção é o característico da filosofia de Sócrates, e exprime-se na famosa frase,Conhece-te a ti próprio. Isto é torna-te consciente da tua ignorância.


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