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Projeto de arquitetura I

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Apresentação em tema: "Projeto de arquitetura I"— Transcrição da apresentação:

1 Projeto de arquitetura I
PROF.: MÔNICA PERNAMBUCO COSTA TURMA: 6ARQN

2 As Espécies Vegetais e o Paisagismo
Dentro do processo de implantação de paisagismo, deve-se considerar que a distribuição dos elementos vegetais, sua composição e seleção de espécies devem ser feitas de maneira integrada à concepção global na criação do projeto, no qual a vegetação exerce papel estruturador fundamental.

3 Porém, o que vemos são as massas vegetais aparecendo no projeto como elementos secundários, jogados em áreas que são as sombras dos locais ocupados pelas atividades, construções, equipamentos e circulações. Esta vegetação só aparecerá de forma expressiva na paisagem quando houver maior respeito e consciência da importância do seu papel na cidade.

4 A condição básica para que a vegetação cumpra seu papel organizador de espaços em qualquer escala é que existam áreas livres adequadas para o seu plantio e desenvolvimento (áreas livres do tecido urbano).

5 Embora a vegetação necessite dos espaços livres para a sua existência, nem todos esses espaços urbanos precisam ser vegetados. A história nos mostra exemplos de áreas livres espetaculares, magnificamente bem resolvidas, que não se utilizam da vegetação para definir seus espaços.

6 Porém, os elementos vegetais numa área densamente ocupada, tem sua importância comprovada amenizando situações extremas, provocadas pelo excesso de áreas construídas desordenadamente, pelo decorrente desconforto térmico, pela impermeabilização do solo e pela grande quantidade de poeira e poluentes no ar.

7 Quando analisamos a vegetação de porte dos maciços vegetais, encontramos três tipos principais de estratos que organizam espaços diferenciados: Estrato Arbóreo: O observador passa por baixo da vegetação Estrato Arbustivo: A vegetação dificulta ou impede a passagem do observador Estrato de Forração: O observador passa sobre a vegetação

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9 Os Materiais do Paisagismo
Dificilmente a vegetação aparece sozinha nos espaços livres urbanos. Em geral, ela se apresenta em conjunto com outros elementos naturais (solos, rochas, água) e processados (edificações, muros, muretas, pavimentos, referenciais) na organização da paisagem. Para que o resultado seja harmônico, o projeto deve considerar todos os elementos organizadores da paisagem.

10 Ao se especificar a utilização de, por exemplo, um piso, deve-se avaliar:
sua durabilidade, resistência às intempéries, condutibilidade térmica, tráfego, deve ser antiderrapante, adaptabilidade de sua cor e textura ao local onde se pretende coloca-lo, etc.

11 Ao escolher um material de acabamento, deve sempre, entre outras questões, questionar:
Ele é adequado às condições ambientais do local onde pretende inseri-lo? Qual será sua utilização? Para essa utilização, quais as restrições impostas por sua característica física? Quais as características técnicas básicas de execução? Compõe-se dentro dos resultados estéticos pretendidos?

12 Além do conhecimento biológico da vegetação a ser utilizada, o paisagista deverá ter pleno conhecimento do mobiliário e dos elementos construtivos e materiais de acabamento e de iluminação disponíveis no mercado. A oferta desses elementos é infinita. Cada um desses materiais também possui condições específicas de uso.

13 Alguns Materiais Pedras: Podem ser encontradas na forma bruta e trabalhada. Ex:granitos, mármores, arenitos, etc. Esse grupo de materiais pode ser destinado a pisos, escadas, borda de piscinas, muros, bancos, mesas, etc. Cada um dos elementos citados exige um tipo específico de uso; assim, cada tipo de pedra deve ter características compatíveis ao uso proposto.

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15 Cerâmicas: Assim como o grupo das pedras, as cerâmicas também possuem diversos tipos de aplicação, inclusive em revestimentos de piscinas, paredes, pisos,...

16 Madeiras: O emprego da madeira também atende a diversos tipos de elementos, como mobiliário, pergolado, cercas, escadas, decks, etc. Também existem critérios para sua utilização, como sua resistência mecânica às intempéries e a ação de microorganismos.

17 Água: São várias as opções de aproveitamento, como cascatas, fontes, espelhos d’água, lagos, entre outras. Deve ser cuidadosamente utilizada, pois pode gerar a proliferação de microorganismos e mau cheiro. O uso da água deve estar vinculado ao uso de tecnologia adequada de tratamento e conservação.

18 Mobiliário: Este grupo atende a uma gama variada de funções
Mobiliário: Este grupo atende a uma gama variada de funções. Nele encontramos mobiliário, brinquedos, esculturas, luminárias, postes de iluminação, postes de sinal

19 ILUMINAÇÃO DE JARDINS

20 Materiais utilizados no Paisagismo
Estilos de Jardins O Projeto Paisagístico

21 Estilos de jardins Reconhecer os estilos diferentes é fundamental para evitar que se cometa erros ao implantar o seu jardim. Deve existir sempre se não um estilo rígido, pelo menos a predominância de alguma tendência, seja ela moderna, pós-moderna ou clássica. Um coqueiro, que evoca os trópicos, não tem afinidade com ciprestes e outras coníferas, típicos de regiões temperadas.

22 Daí a importância de se ter alguma noção dos estilos de jardins
Daí a importância de se ter alguma noção dos estilos de jardins. Não para limitar a criatividade ou interferir no nosso gosto pessoal. A idéia é evitar que venhamos a cometer erro que, mais tarde, irão – visualmente – nos incomodar. Existem pelo menos 5 estilos básicos de jardins, cada um deles com certas características bem peculiares. Se o terreno for muito grande, nada impede que se adote mais de um estilo em locais diferentes.

23 O jardim clássico- ou formal
É caracterizado sobretudo pelas linhas geométricas e simetria do traçado. Círculos, retângulos, triângulos e semicírculos, combinam-se para compor uma paisagem desenhada com régua e compasso. Neles não podem faltar arbustos baixas e rigorosamente aparadas, que emolduram canteiros onde as flores exercem um papel apenas secundário. Figuras de topiária (esculturas vegetais), estátuas, escadarias e fontes de desenho clássico, fazem o complemento ideal.

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25 O jardim seco, desértico ou rochoso
Tenta reproduzir uma paisagem árida. Alguma coisa como um pequeno oásis ou um pé de serra em região de cerrado. Pedras e areia fazem o pano de fundo para cáctus, agaves, yucas e suculentas. Uma ou outra palmeira de regiões áridas, como a carnaúba e o urucuri, arvoretas de tronco retorcido, arbustos esgalhados, tipo a caliandra, talvez uma ou duas cicas e pronto. (Naturalmente, num jardim assim não faz o menor sentido ter um verdejante gramado)

26 O JARDIM ORIENTAL OU JAPONÊS
É cheio de simbolismo, e teve sua origem nos templos xintoístas. Uma das mais populares religiões do Japão, tem como um dos seus principais fundamentos o culto à Natureza. Alguns elementos têm a presença quase obrigatória num jardim japonês. Pedras de rio, a sugerir que a própria natureza as colocou ali, e em número ímpar– os números da felicidade. Água, em riachos, laguinhos ou cascatas, para induzir o homem a enxergar a si mesmo. Lamparinas de pedra, representam o espírito bom e iluminado, que afasta o mal. E umas poucas plantas, mas de grande beleza e ocupando lugar de destaque.

27 Não pode faltar, algum tipo de bambu, servindo como pano de fundo para azaléias, camélias, íris, glicínias, tuias, nandinas e, eventualmente, uma cerejeira-do-japão. Esta última, para nos lembrar que muitas das promessas que fazemos a nós mesmos são como essas árvores: belíssimas, mas não dão frutos. No mais, suaves ondulações no terreno e, para integrar o conjunto, grama-japonesa (Zoysia) ou areia bem grossa e branquinha.

28 O jardim tropical Tenta recriar um pedacinho de uma paradisíaca ilha tropical, com muito verde e muitas flores. Árvores como o flamboyant e o jasmim-manga, arbustos como o hibisco, a primavera e a gardênia, palmeiras diversas, folhagens tipo filodendros, monsteras e samambaias, bananeiras ornamentais, lírios-do-brejo, biris, bromélias, dracenas..., tudo que evoca a exuberância da flora tropical. Num jardim neste estilo, um gramado é quase essencial, até para promover a integração entre os diversos “verdes”. Uma área sombreada, e talvez uma cascatinha ou um filete d’água, dão o toque final.

29 O JARDIM CONTEMPORÂNEO
É o mais usado hoje em dia. É um estilo livre e que tem algumas raízes no chamado jardim inglês. Nele, o que se busca é uma paisagem algo campestre, alegre e florida, e um certa integração entre o jardim e a casa.

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31 Projetos de Paisagismo O projeto de paisagismo deve conter:
Representação da área edificada (implantação) Representação da vegetação de acordo com a simbologia normalizada Representação de equipamentos e acessos específicos e com detalhamento Tabela com a relação de vegetação especificada (nome popular e nome científico), associada a um número de identificação e a quantificação Identificação de escala Cotas Tabela de plantio / Memorial

32 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Adota-se como simbologia para cada vegetação uma representação que possa conter os elementos gráficos – cotas e outros – necessários ao entendimento técnico do projeto, que também demonstre com clareza a escala de cada vegetação e a sua relação com o lote, os espaços externos e as edificações. De modo que mesmo para um leigo, o projeto seja de fácil entendimento. Para plantio isolado de árvores ou arbustos deve ser indicado através da simbologia em escala, a copa com diâmetro da planta no seu pleno desenvolvimento. A locação da vegetação, em planta, deve estar amarrada com cotas por um eixo cartesiano.

33 O ZONEAMENTO O zoneamento é a fase onde se experimentam as diversas possibilidades de locação dos elementos do programa (inclusive a vegetação) sobre o plano do terreno existente. Essa localização considerará todos os elementos analisados e diagnosticados na fase anterior, incluindo as relações de acessibilidade, harmonia e funcionalidade entre os espaços propostos, o usuário (observador) e a paisagem circundante.

34 O zoneamento, às vezes é confundido com as distribuições das funções no terreno.
Sem dúvida, as funções existem e precisam ser especificadas, porém é necessário que o zoneamento já considere o caráter desses espaços. Não se refere apenas àquela compatibilidade espacial necessária para o pleno desenvolvimento das funções: a piscina estar em local ensolarado, locais de sombras nas áreas de estar, locais relativamente amplos para a prática de jogos, etc.

35 Mas deve-se enfatizar que entre o local da atividade e o usuário deve existir uma relação de escala que proporcione bem estar e sugira a sensação adequada para seu uso específico: aconchego na área da piscina, intimidade na área de estar, proteção nas áreas de recreação infantil, etc.

36 Além do zoneamento de funções, devemos nos preocupar com o zoneamento dos espaços. Assim o dimensionamento das áreas zoneadas deve prever as extensões necessárias para a locação dos volumes vegetais que delimitarão o espaço pretendido. O zoneamento dos espaços não deve se prender ao zoneamento das funções, mesmo porque nem toda a superfície do terreno precisa ser fisicamente utilizada.

37 Algumas áreas poderão servir como elemento de referência visual e paisagística.
Outras podem ser reservadas como elemento de transição entre espaços utilitários. Serão espaços de acessos, fechados ou abertos, que podem enfatizar a sensação obtida na seqüência do deslocamento do transeunte de um lugar para outro, criando surpresas e aumentando a dramaticidade e a intensidade da percepção da paisagem. Existem ainda aquelas áreas que poderão se prestar para receber a vegetação destinada a organizar o cenário do observador que estiver à distância.

38 PASSOS P/ ELABORAÇÃO DO PROJETO LEVANTAMENTOS DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO
Levantamento Plani-altimétrico As necessidades e os desejos A solução dos problemas: que materiais usar, que formato e arranjos é preciso dar a eles; que áreas devem ser cercadas; qual o tipo de teto; como embelezar o jardim – com plantas coloridas, texturadas e com belos formatos; como fazer o trabalho de drenagem e irrigação; a pavimentação; o teto; a iluminação; etc.

39 Anteprojeto Com os dados anteriores, é possível elaborar um anteprojeto. O anteprojeto consiste na apresentação conceitual e física do problema, com a definição e distribuição das funções e das áreas de intervenção com seus elementos principais, naturais, edificados em escala adequada, na forma de desenhos em planta, cortes esquemáticos e perspectivas.

40 O anteprojeto vai definir a distribuição espacial e os diversos tipos de lazer: contemplativo, recreativo, esportivo, cultural e aquisitivo, preocupando-se com os elementos naturais, construções, materiais de execução, hidráulica (irrigação, fontes,..) e elétrica ( iluminação, tomadas, interruptores,..).

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