A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Autores: Maurício Ranzini

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Autores: Maurício Ranzini"— Transcrição da apresentação:

1 Autores: Maurício Ranzini
HIDROLOGIA E MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS Comportamento hidrológico , balanço de nutrientes e perdas de solo em duas microbacias reflorestadas com Eucalyptus , no Vale do Paraíba –SP IPEF – SCIENTIA FORESTALIS - JUN/02 Autores: Maurício Ranzini Walter de Paula Lima Rogerio Lopes 15/10/2010

2 a manutenção da qualidade e quantidade da água.
INTRODUÇÃO As Microbacias são os ecossistemas que melhor se caracterizam para a avaliação de impactos causados por atividades florestais que podem afetar o equilíbrio e a manutenção da qualidade e quantidade da água. Preparo do Solo Construção e Manutenção de estrada e carreadores (90%) Colheita florestal...

3 Análise da influência do manejo de Eucalipto
OBJETIVO Análise da influência do manejo de Eucalipto sobre as perdas de solo, assim como da ciclagem geoquímica em microbacias , em função da necessidade de proteção e conservação da água e do solo por um período de 02 anos.

4 MATERIAIS E MÉTODOS Área experimental
Localização: Município de Santa Branca Vale do Paraíba - SP Faz. Bela Vista III - Votorantim Celulose e Papel Altitude : 725 m 02 Microbacias - Área A - Área B

5 DESCRIÇÃO A B Área 7,2 ha 5,5 ha Declividade 19,6% 28,9 %
Mata ciliar ,3% ,1% Preparo do solo MECANIZADO MANUAL Eucalipto saligna Espaçamento: 3x2 Solo: Podzólico Vermelho-Amarelo , textura média/argilosa Clima: Temperado de inverno seco, Cwa

6 Precipitação média anual: 1281 mm
Temperatura : 18ºC Fevereiro , 12ºC Junho Período de análise: Junho 1987 a Maio 1989

7 METODOLOGIA - Foram instaladas 02 estações fluviométricas com vertedouros triangulares de 90º e por meio da equação de Thompson determinou-se a vazão: Q= 1,32. H 2,48 Q = vazão em m3/s H = altura da lãmina d’agua no vertedouro em metros - A precipitação foi medida com pluviógrafo Helmann, com 03 pluviômetros Ville e 01 pluviômetro acrílico Fretin. Daí obtia –se um amostra composta o que representava a entrada de nutrientes via atmosfera.

8 METODOLOGIA - Devido ao fato da amostragem de sedimento em suspensão prover de pouca informação útil acerca do impacto do uso da terra – chuva isolada, concentração de sedimento, aumento de vazão- utilizou-se garrafas de polietileno em diversas alturas na parede frontal do vertedouro, resultando em amostragens do deflúvio em diferentes descargas. Para o cálculo utilizou-se uma porção de 300ml da amostra, sendo esta filtrada , seca e pesada e utilizada a expressão abaixo para quantificar o fluxo de nutrientes e a perda de solo. Fn (Kg/ha/t) = P ou D(mm)x Cn (mg/l)x 0,01 t

9 RESULTADO Hidrogramas das Microbacias A e B , referentes a chuva
ocorrida em Dez/1987 e comportamento Hidrológico. MICROBACIA B MICROBACIA A

10 RESULTADO VALORES MÉDIOS MENSAIS DA PRECIPITAÇÃO E DOS DEFLÚVIOS

11 RESULTADO Concentração máxima, mínima e média dos nutrientes na água da chuva e na água do deflúvio Valores Local Concentração de Nutrientes ( mg/l) NH4 NO3 PO4 K Ca Mg Fe Na MÁXMO Chuva 3,31 3,62 0,36 1,30 1,59 0,47 0,50 2,10 DFA 0,30 0,89 0,04 2,63 2,27 0,61 3,21 2,49 DFB 0,15 0,69 1,98 1,13 0,56 1,38 2,37 MÍNIMO 0,09 0,18 0,01 0,06 0,02 0,00 0,08 0,11 1,61 0,45 0,73 1,82 0,92 0,68 0,38 0,13 1,73 MÉDIO 0,80 0,07 0,49 0,35 0,12 0,51 1,80 1,86 0,54 1,69 2,23 0,28 1,35 0,88

12 Teores Máximo , Mínimo de Média de parâmetros físicos da água
Valores Local Parametro Físico pH Alcalinidade Condutividade Cor Turbidez Sedimento MÁXMO Chuva 14,04 58,00 50,00 7,60 DFA 6,30 0,61 52,00 95,00 9,90 25,00 DFB 6,00 0,56 38,00 7,00 14,60 MÍNIMO 0,97 16,00 2,00 5,60 0,45 40,00 3,80 5,70 0,38 54,00 15,00 5,10 MÉDIO 0,53 28,00 20,00 5,90 0,54 44,00 65,00 12,00 5,80 0,49 36,00 35,00 3,90 8,50

13 BALANÇO (B) MÉDIO ANUAL DE NUTRIENTES , VIA ÁGUA DA CHUVA (E) e SAÍDA VIA DEFLÚVIO(S)
LOCAL Nutrientes Microbacia A Microbacia B E S B NH4 9,861 0,118 9,743 0,296 9,565 NO3 12,000 1,176 11,400 12,576 2,080 10,496 PO4 0,715 0,053 0,662 0,143 0,572 K 5,642 4,017 1,625 9,808 -4,166 Ca 2,657 4,151 -1,494 6,376 -3,719 Mg 0,623 1,529 -0,906 3,534 -2,911 Fe 2,020 4,073 -2,053 4,601 -2,581 Na 3,540 4,801 -1,261 14,592 -11,052

14 Dinamica do Sistema de Renovação
Nutrientes Saída Reservatório Renovação (Kg/há. Ano) Total ( Kg/há) (anos) Microbacia A PO4 0,053 101,7 1919 K 4,017 1158,1 288 Ca 4,151 2795,8 674 Mg 1,529 1079,0 706 Microbacia B 0,143 94,7 662 9,808 937,1 96 6,376 3325,8 522 3,534 776,0 220

15 Comparação entre a entrada de nutrientes anual via precipitaçãonas microbacias e a acumulação de nutrientes na biomassa árborea do Eucalipto saligna. N(NO3 +NH4) PO4 K Ca Mg Precipitação 22,4 0,7 5,6 2,6 0,6 Árvore interira 20,0 5,2 17,2 86,7 7,4 tronco (Lenho+ casca) 12,5 3,8 11,0 50,0 4,2 Lenho 10,2 2,7 6,6 9,3 1,4 Dá uma idéia da contribuição relativa da precipitação ocorrida em relação ao teor de Nutrientes(kg/há.ano)

16 * Produção de Sedimentos e ** Perdas de Solo
MICROBACIA A MICROBACIA B * 30,708 k/ha ,747 kg/há (2.5X) * * 1,503 Kg/há (4,89%) ,125 Kg/há(40,56%) No entanto ambos os valores são considerados baixos - 0,03 e 0,08 t/há para as microbacias A e B respectivamente - quando comparados à perda de solo de um mata que foi de 0,004 t/há segundo Bertoni e Lombardi (1985).

17 CONCLUSÕES Considerando as características peculiares da Microbacia B, como declividade , preparo e tipo de solo e vegetação existente há o favorecimento do escoamento superficial ,o que possibilita a existência de áreas propensas a processos erosivos.No entanto , maior atenção deverá ser dada a prática de atividades florestais nesta área para que a mesma não venha a ser degradada. A Microbacia A é mais permeável que a B, o que garante uma menor degradação e escoamento superficial. A porção dos nutrientes NH4( Amonia) , NO3( Nitrato) e PO34 (Fosfato) foram consideráveis via precipitação em ambas microbacias , ao contrario do Ca , Mg, Fe e Na. O K apresenta ganho somente na microbacia A , na B devido esse nutrietnte ser facilmente lixiviado pelas serrapilheira e raízes durante a precipitação é trans- portado até o curso d´água.E o período de renovação deste nutriente caso a floresta não fosse explorada seria de 96 anos nesta microbacia e de 288 anos na A. -

18 O tempo de renovação dos nutrientes da microbacia B são em média 3 vezes menores que a microbacia A, exceto o Ca , devido principalmente à maior saída de nutrientes pelo deflúvio da microbacia B. Devido ao desequilíbrio entre a entrada de nutrientes via precipitação e a saída pela biomassa apenas o lenho deverá ser explorado , devendo os ditos “resíduos” , folhas , ramos e casca ficar na floresta para que contribuam coma ciclagem de nutrientes na floresta. O volume de sedimento em suspensão foi 2,5 vezes maior na microbacia B do que na A; isso se deve principalmente ao pico de vazão mais rápido e maior , resultando de maior arraste de solo. Dado interessante analisado foi com relação à perdas de solo por chuva individual e as perdas totais de solo relativas à média anual. Quando das perdas totais de solo para Microbacia B , o arraste de solo são extremamente maiores - 4,89% e 40,56% para A e B ,respectivamente. No entanto estes valores estão abaixo do tolerável. .

19 - Os parâmetros médios da qualidade da água estão dentro dos limites estabelecidos pelo CONAMA.
O preparo de solo e de cultivo mínimo , adotados pela empresa com base na declividade média do terreno mostraram-se adequadas no contexto geral dos aspectos analisados. O reconhecimento das características hidrólogicas das microbacias no manejo de atividades florestais, são o pontos chave para a manutenção e conservação do recurso natural e da produtividade desejada.

20 Obrigado!!!

21


Carregar ppt "Autores: Maurício Ranzini"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google