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Variação linguística Prof.ª Quezia Lopes.

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Apresentação em tema: "Variação linguística Prof.ª Quezia Lopes."— Transcrição da apresentação:

1 Variação linguística Prof.ª Quezia Lopes

2 O que é variação linguística
Variações linguísticas correspondem às variações que uma língua apresenta, em função das condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. Um dos princípios das variedades da língua é a dinamicidade. As línguas mudam, variam ao longo dos tempos, de região para região, de homem para mulher, de jovem para idoso, de pessoa escolarizada para não escolarizada, etc.

3 Diferenças entre fala e escrita
Variedade padrão e não-padrão: aquela corresponde à variedade de maior prestígio social (norma culta), esta corresponde a todas as variedades linguísticas diferentes da padrão.

4 Tipos de variação Regional ou geográfica: maneira própria de falar de cada região. (aspectos importantes: vocabulário e pronúncia-> aipim/ mandioca, mexerica, tangerina, muito/ “muitcho”...) Sociocultural: se refere ao grupo social ao qual o falante pertence. (norma padrão x variedade não- padrão: “ as balas” x “as bala”; gírias, etc.) Histórica: representa estágios de desenvolvimento da língua, alterações de grafia ou de sentido das palavras ao longo do tempo.

5 Dialeto e registros: dialetos são variedades originárias das diferenças de região, de idade, de classes ou grupos sociais, de sexo e da própria evolução histórica da língua. Registros dependem da forma de expressão, oral ou escrita; da receptividade entre os interlocutores e do grau de formalismo da interação. Gíria: é um dialeto linguístico que apresenta um vocabulário específico, criado por um grupo social, que o distingue da língua-padrão. Quando ligada a uma profissão, é chamada de jargão.

6 Preconceito linguístico ou preconceito social?
As diferentes variações linguísticas expõem diferentes realidades sociais; variedades essas nem sempre aceitas por todas as esferas da sociedade. O texto de humor evidencia bem esse preconceito, ao retratar falares que não atendem ao dito “padrão” linguístico. A exemplo disso, temos o falar caipira que, por vezes, é estereotipado e tomado como inferior, quando vemos que, na verdade, se trata apenas de uma variedade diferente. Segundo Spezatto & Faci (2007), “o preconceito não está diretamente ligado à variante linguística dos indivíduos, ela é apenas uma forma de condenar os grupos que estão distantes das pessoas falantes da norma culta, pertencentes ao grupo de maior prestígio social”. Podemos resumir dizendo que há diversas maneiras de usarmos a linguagem, sendo essencial, no entanto, sabermos adequar a nossa linguagem ao contexto , à situação de fala/ uso, a fim de não sofrermos preconceitos linguístico-sociais. Foi pensando nisso que Bechara afirmou: “Devemos ser poliglotas na própria língua”.

7 Análise de textos (música)
Onde é que entra hein? Esse tal "Chópis Cêntis" É muicho legalzinho, Pra levar as namoradas E dar uns rolêzinhos Quando eu estou no trabalho, Não vejo a hora de descer dos andaime Pra pegar um cinema, do Schwarzenegger "Tombém" o Van Daime. Quanta gente, Quanta alegria, A minha felicidade É um crediário Nas Casas Bahia Bem Forte, bem forte Quanta gente, Quanta alegria, A minha felicidade É um crediário Nas Casas Bahia Chopis Centis - Mamonas Assassinas Eu 'di' um beijo nela E chamei pra passear A gente 'fomos' no shopping, Pra 'mó de' a gente lanchar Comi uns bichos estranhos, Com um tal de gergelim Até que tava gostoso, Mas eu prefiro aipim Quanta gente, Quanta alegria, A minha felicidade É um crediário Nas Casas Bahia Quanta gente, Quanta alegria, A minha felicidade É um crediário Nas Casas Bahia Paríba! Joinha, joinha chupetão vamo lá Chuchuzinho vamo embora

8 Análise de textos (música)
A Gíria é a cultura do povo - Bezerra de Menezes Toda hora tem gíria no asfalto e no morro porque ela é a cultura do povo Pisou na bola conversa fiada malandragem Mala sem alça é o rodo, tá de sacanagem Tá trincado é aquilo, se toca vacilão Tá de bom tamanho, otário fanfarrão Tremeu na base, coisa ruim não é mole não Tá boiando de marola, é o terror alemão Responsa catuca é o bonde, é cerol Tô na bola corujão vão fechar seu paletó "Toda hora tem gíria... Se liga no papo, maluco, é o terror Bota fé compadre, tá limpo, demorou Sai voado, sente firmeza, tá tranquilo Parei contigo, contexto, baranga, é aquilo Tá ligado na fita, tá sarado Deu bode, deu mole qualé, vacilou Tô na área, tá de bob, tá bolado Babou a parada, mulher de tromba, sujou "Toda hora tem gíria... Sangue bom tem conceito, malandro e o cara aí Vê me erra boiola, boca de sirí Pagou mico, fala sério, tô te filmando  É ruim hem! O bicho tá pegando Não tem caô, papo reto, tá pegado Tá no rango mané, tá aloprado Caloteiro, carne de pescoço, "vagabau" Tô legal de você sete-um, gbo, cara de pau

9 Trabalho: analise as músicas abaixo quanto à noção de variação linguística
“Chico Mineiro” ( Tunico e Francisco Ribeiro) Cada vez que me "alembro" Do amigo Chico Mineiro, Das viage que nois fazia Era ele meu companheiro. Sinto uma tristeza, Uma vontade de chorar, Alembrando daqueles tempos Que não hai mais de voltar. Apesar de ser patrão, Eu tinha no coração O amigo Chico Mineiro, Caboclo bom decidido, Na viola era delorido e era o peão dos boiadeiro. Hoje porém com tristeza Recordando das proeza Da nossa viage motin, Viajemo mais de dez anos, Vendendo boiada e comprando, Por esse rincão sem-fim Caboco de nada temia. Mas porém, chegou o dia Que Chico apartou-se de mim. Fizemos a última viagem Foi lá pro sertão de Goiás Fui eu e o Chico Mineiro Também foi o capataz Viajamos muitos dias pra chegar em Ouro Fino Aonde passamos a noite numa festa do Divino A festa estava tão boa, mas antes não tivesse ido O Chico foi baleado por um homem desconhecido Larguei de comprar boiada Mataram meu companheiro Acabou-se o som da viola Acabou-se o Chico Mineiro Depois daquela tragédia Fiquei mais aborrecido Não sabia da nossa amizade Porque nos dois era unido Quando vi seu documento Me cortou o coração Vi saber que o Chico Mineiro Era meu legítimo irmão Asa Branca ( Luiz Gonzaga) Quando "oiei" a terra ardendo Qual a fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai (bis) Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornaia Nem um pé de "prantação" Por farta d'água perdi meu gado(bis) Morreu de sede meu alazão Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão "Intonce" eu disse, adeus Rosinha(bis) Guarda contigo meu coração Hoje longe, muitas légua Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo (bis) Pra mim vortar pro meu sertão Quando o verde dos teus "óio" Se "espaiar" na prantação Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração (bis)


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