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Dívidas Internacionais

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Apresentação em tema: "Dívidas Internacionais"— Transcrição da apresentação:

1 Dívidas Internacionais
Equipe: Daniel Moreira Davi Garibotti Evelise Schmidt Filipe Neves Suzzelle Laureth

2 1. Introdução Captação de recursos internacionais:
- Ampliar base de empréstimo - Escassez de linhas corporativas de crédito de Longo Prazo no Brasil - Juros mais baixos Mercado internacional de dívida de Longo Prazo

3 2. Regulamentação para captação de recursos no exterior
Resolução n do Conselho Monetário Nacional: Autorizada empréstimos sem autorização do Banco Central. Exige registro das operações. Art. 73 da seção IX do Capítulo V da Lei n 6.404/76 – S/A Credores por obrigações contraídas no Brasil terão preferência sobre credito por debêntures emitidas no exterior por companhia estrangeiros autorizadas a funcionar no país. Emitir debênture no exterior exige cumprimento dos requisitos nacionais e do local legalizados pelo consulado brasileiro. A negociação de debênture emitidas no estrangeiro no Mercado de Capitais exige aprovação da Comissão de Valores Monetários.

4 3. Instrumento e características de dívida internacional de longo prazo
3.1 Mercado interno de obrigações (mercado nacional) Mercado doméstico – emissões de obrigações de empresas domiciliadas e na moeda do país de emissão. Mercado estrangeiro – emissões de obrigações de empresas não domiciliadas no país de emissão, mas na moeda do país de emissão (Bônus Yankee, Bônus Samurai …). Regras impostas pelas autoridades regulatórias locais. 3.2 Mercado Externo de obrigações (mercado do eurobônus ou offshore) - Emitidas obrigações numa moeda diferente do pais em que ocorrerá a emissão por um emissor não residente no pais. - Permite escolher a moeda mais conveniente para dominar pagamentos do título.

5 3. Instrumento e características de dívida internacional de longo prazo
Euromarket – mais utilizado por empresas brasileiras (maior parte em dólar americano). Empresas brasileiras abrem subsidiárias (Offshore) para emitir obrigações internacionais (Petrobras, Vale do Rio Doce) – Ilhas Cayman.

6 3.3 Bônus Globais São títulos emitidos simultaneamente em mercados internos e no euromarket. Para que um título seja classificado como global ele deve: Ter um emissor com demanda consistente por fundos; A quantia de fundos necessários por volta de $ 1 bilhão; O emissor precisa ter uma qualidade de crédito alta. Recentemente bônus globais tem sido emitidos por instituições financeiras na forma asset-backed securities Entre 1998 e 2005 foram emitidos US$ 46 bilhões por entidades brasileiras, em sua maioria o próprio Governo Brasileiro e em dólares norte-americanos.

7 3.4 Características de emissões de dívidas internacionais de empresas brasileiras
Periodicidade dos cupons Das emissões no euromarket feitas por empresas brasileiras grande parte paga cupom semestral. Parte das Offshores pagam cupom trimestral e são asset backed securities. Cerca de 10% das emissões de empresas brasileiras pagam cupons trimestrais, no entanto grande parte dessas emissões não tem data para vencimento e sem pagamento de valor de face.

8 3.4 Características de emissões de dívidas internacionais de empresas brasileiras
Tipos de cupons A maioria das emissões brasileiras e de offshores no euromarket pagam cupons fixos, no entanto outras modalidades também são encontradas: Flutuantes: cupons ajustados de acordo com taxas de juros de outros instrumentos financeiros (benchmark). Pay-in-kind: dá ao emissor a opção de pagar os juros em títulos adicionais ou em dinheiro. Step Coupon: são títulos cujo cupom muda de nível até o vencimento, mantidas suas características básicas. Variáveis: apresentam mudanças no tipo do cupom ao longo do tempo. Zero cupom: não há pagamento de juros intermediários.

9 3.4 Características de emissões de dívidas internacionais de empresas brasileiras
Prazo até o vencimento: A maioria das emissões brasileiras no euromarket ou de offshores tem prazo entre um e dez anos. Cláusulas de resgate antecipado: Calls: o emissor possui a opção de resgatar a obrigação antes do vencimento a um preço estabelecido acima do valor de face. Puts: o investidor tem a opção de exigir que o emissor liquide a obrigação antes do vencimento. Sinking Fund:o emissor pode recomprar uma parcela das obrigações existentes no mercado aberto a cada ano ou recomprar a um preço estipulado na cláusula de Sinking Fund. Extendable bonds: dão ao emissor a opção de ampliar o prazo de vencimento da obrigação. Bônus conversíveis: o investidor tem a opção de converter a obrigação em ações da empresa emissora.

10 3.4 Características de emissões de dívidas internacionais de empresas brasileiras
Garantia e graus de prioridade no recebimento de garantias Um dos fatores que determinam a segurança de uma obrigação é o volume total existente de obrigações do emissor. Para impedir que os emissores prejudiquem os obrigacionistas os contratos de emissão podem conter cláusulas de subordinação que restringem o volume de novos empréstimos ou que subordinam novos emprestimos aos existentes de forma que, em caso de falência, os obrigacionistas seniores sejam favorecidos. As obrigações também podem conter garantias como: hipotecas, certificado de depósito ou ativos. Caso não tenha garantia denomina-se unsecured. No caso das empresas de propósito específico as garantias são sempre representadas por ativos (asset backed), notas ou collateral trust.

11 4. Processo de Underwriting
O que é necessário para emitir debêntures no exterior? 1) recorrer ao serviço de um Banco de Investimento de confiança pois o mesmo atua como coordenador da emissão dos títulos. Responsabilidades do Banco - retratar as condições do mercado internacional; - sugerir o instrumento mais adequado à captação; - e o melhor momento de emissão; - criar o consórcio de distribuição. 2) contratar um escritório de advocacia para desenhar a estratégia e perspectiva do lançamento dos títulos no exterior. Para assegurar o sucesso da emissão os Bancos de Investimento elaboram prospectos das emissões com informações detalhadas sobre a operação. Dependendo do prospecto esse deve ser registrado na Security ande Exchange Commission (SEC) e/ou na Bolsa de Luxemburgo.

12 4. Processo de Underwriting
Qual o custo da operação? Com todos os serviços necessários para realizar a emissão de títulos no exterior os Bancos de Investimento cobram comissões que variam entre 1,125% e 1,250% do total da operação sendo que esse pagamento é flat, ou seja, deve ser pago em um única parcela uma vez que os títulos foram vendidos do mercado primário. Qual o valor de lançamento? O banco não garante que os títulos serão lançados no valor de face pois pode haver divergência de valores entre o período de emissão e o momento do lançamento.

13 4. Processo de Underwriting
Exemplo Vale do Rio Doce Emissão de US$ 1 bilhão debentures 01/2006 Captação de US$ 999,7 milhões Títulos lançados com 99,97 % do valor de face Panorama emissões brasileiras no euromarket Período: 01/1998 – 01/2006 28,85 % colocadas com o valor de face 65,38 % c/ deságio 5,77 % c/ ágio

14 4. Processo de Underwriting
4.1 Clearing Panorama mercados de ações mundial ≠ compradores / ≠ vendedores / ≠ lugares logo  complexidade da transação e risco operacional Quem opera essas transações? 02 Câmaras de compensação - Clearstream (Cedel) – Luxemburgo (1970) - Euroclear – Bruxelas (1968) Emissões yankee são registradas - Depositary Trust Company (DTC)

15 4. Processo de Underwriting
4.2 Registro de Prateleira O que é um MTN? O Medium-Term Notes é um instrumento de dívida privada, registrada na SEC, que permite ao emissora grande flexibilidade para emitir títulos numa base contínua. O investidor opta por diversas faixas de vencimentos - 9 meses a 1 ano - 1 ano a 18 meses - 18 meses a 2 anos - assim por diante até 30 anos O termo medium não é por acaso pois esse instrumento veio para preencher a lacuna existente entre os commercial papers e os bônus de longo prazo.

16 4. Processo de Underwriting
4.2 Registro de Prateleira Características dos MTN - Instrumento de dívida privada registrada na SEC - taxa de juros fixa ou flutuante; - emissão entre US$ 100 milhões e 1 bilhão - lista de bancos – agentes de distribuição - lote mínimo entre $ 1 milhão e 25 milhões - vendidos em base contínua ou intermitente Emitir bônus ou MTN? essa decisão precisa levar em conta dois fatores - custo de emissão - flexibilidade na estrutura da oferta - *condições do mercado (influencia os primeiros dois)

17 5.1. Risco de Crédito Risco de crédito: É o risco de a empresa ficar inadimplente e não conseguir cumprir suas obrigações financeira. Rating de crédito: de uma emissão como uma opinião corrente da qualidade de crédito de um determinado obrigacionista, a respeito de uma obrigação financeira específica, ou de uma classe de obrigações específicas ou um programa financeiro específico. Leva em conta a qualidade de crédito da entidade que garante dívidas, seguros e outras formas de assegurar a obrigação,e a moeda na qual a emissão é denominada.

18 4. Risco de Crédito A definição de ratings de créditos de emissores é uma opinião corrente sobre a capacidade geral financeira do obrigacionista para saldar suas obrigações financeiras. A opinião enfatiza a capacidade e a disposição de um emissor cumprir suas obrigações financeiras á medida que elas vençam, Não se refere a nenhuma obrigação financeira específica, pois não considera a natureza e as provisões específicas de nenhuma obrigação, nem a qualidade de créditos dos garantidores, seguradores ou outras formas de garantia de créditos da obrigação específica. Para conceder um rating de créditos, as agências baseiam-se em informações correntes, quantitativas e qualitativas disponibilizadas pelos obrigacionistas ou obtidas por outras fontes consideradas confiáveis.

19 4. Risco de Crédito A moeda dos pagamentos é um fator-chave nesta análise. Os ratings de créditos de emissores em moeda estrangeira também são distintos dos ratings de créditos em moeda local, para identificar situações nas quais o risco soberano os torna diferentes para o mesmo obrigacionista. Os ratings de créditos de emissões levam em conta as garantias de ativos, avais e cartas de créditos.

20 5.2. Risco Cambial A taxa de câmbio consiste na relação entre duas moedas, e esta pode se alterar com o tempo. Esse risco pode ser mitigado com alguns instrumentos derivativos, como, por exemplo, contratos a termo e futuros, opções e swaps. Algumas empresas possuem recebimentos em moeda estrangeira, e contam assim com o hedge natural para essas variações cambiais.

21 5.3. Risco Soberano São riscos atrelados a situação cambial e política de um país decorrentes de decisões tomadas pelo governo, em cuja economia e operações a empresa em questão está inserida, ou seja, onde ocorre a geração de fluxos de caixa para o serviço da dívida. 100 und = 1% prêmio A cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

22 5.3. Risco Soberano Para atrair capital estrangeiro, o governo tido como "arriscado" deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco. Risco País atual: Argentina 754 Brasil 234 México 187 Uruguai 255

23 5.3. Risco Soberano Mensuração:
Forma de cálculo análoga aos indicadores gerados para demonstrar a saúde financeira de uma organização (risco de crédito e rating ao emissor), porém aplicadas a economia de uma nação. Indicadores Econômicos = Indicadores Contábeis (País) (Empresas)

24 5.3. Risco Soberano Exportações PIB
Exemplos de Indicadores econômicos que impactam no Risco Soberano: Índice de Serviço de Dívida = Juros + amortizações de dívidas Exportações (Análogo à índice de cobertura de juros = receita gerada por vendas/pagamentos de dívidas) Índice de Importação = Importações Totais Reservas totais de divisas (Gastos com compras/Saldo de Caixa = fluxo de aquisições / estoque de dinheiro p/ pagamentos) Índice de Investimento = Investimento Real PIB (Aplicações em ativos permanentes/receita operacional)

25 5.3. Risco Soberano Exemplos de Indicadores econômicos que impactam no Risco Soberano: Variância da Receita de Exportação: quanto maior a variância, maior é a instabilidade em gerar divisas que possam ser utilizadas em importações e no serviço de dívida. (Risco Operacional = Variabilidade da receita operacional e/ou fluxo de caixa gerado pelas operações) Crescimento da Oferta Interna de Moeda: quanto mais rápido o crescimento da oferta de moeda, mais alta tende a ser sua taxa de inflação interna, reduzindo o valor da moeda. Portanto, o país fica dependendo da geração de reservas de moeda forte. Oferta de moeda Taxa de inflação Valor da moeda

26 5.3. Risco Soberano Indicadores Risco Soberano = Ampliação nos preços de Títulos de Dívida A desvalorização da moeda nacional pode aumentar a probabilidade de inadimplência, pois o fluxo devido em moeda estrangeira se eleva. Preço de Mercado: variação do risco soberano reflete no comportamento da diferença entre retorno exigido de títulos de dívida externa do país e a taxa de juros de dívida interna de países com risco nulo. Medido pelo spread em relação às taxas de juros de títulos (prêmio pelo risco).

27 Vantagens e riscos na emissão de dívida internacional
Vantagens: reconhecimento internacional, driblar a escassez de crédito de longo prazo no mercado brasileiro e diminuir o custo de capital quando as taxas locais estiverem muito altas. Desvantagens: os fatores que elevam o risco soberano influenciam o nível da taxa de juros e acabam estando fora do alcance das gestão das empresas. Vantagem final: acesso ao mercado internacional de dívidas é uma alternativa para que se tenha menos restrições à maximização de valor que resulta da adoção de ótima de capital.


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