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Epicurismo Estoicismo Cinismo

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Apresentação em tema: "Epicurismo Estoicismo Cinismo"— Transcrição da apresentação:

1 Epicurismo Estoicismo Cinismo
Período Helenístico Epicurismo Estoicismo Cinismo

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3 Período Helenístico Período Helenístico caracterizou-se por um processo de integração entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. A produção filosófica do período helenístico corresponde basicamente à continuação das atividades das escolas platônicas (Academia) e aristotélicas (Liceu), dirigidas, respectivamente, pelos discípulos dos dois grandes mestres, Platão e Aristóteles.

4 Período Helenístico Com o declínio da participação do cidadão nos destinos da cidade, a reflexão política também se enfraqueceu. Substitui-se a vida pública pela vida privada como centro das reflexões filosóficas. As preocupações coletivas cedem lugar às preocupações individuais. As principais correntes filosóficas desse período vão tratar da intimidade, da vida interior do homem.

5 Epicuro de Samos ( a.C.)

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9 Epicuro ( a.C.) - As almas pequenas na sorte se desenvolvem, nas adversidades regridem. - O homem sereno busca serenidade para si e para os outros. - A morte não é nada para nós. Quando nos dissolvemos não temos mais sensibilidade sem sensibilidade não nos resta nada. - A vida do justo não é perturbada pelas inquietações, mas a vida do injusto é cheia delas. - Não faça nada que teu vizinho não possa saber. - Não devemos pedir aos deuses o que podemos realizar. - A morte não significa nada para nós pois quando nós somos ela não é e quando ela é nós não somos. - Nada é suficiente para quem considera o suficiente pouco. - O prazer é o principal bem, ele é a ausência de dor no corpo e de inquietações na alma.

10 Epicuro ( a.C.) Epicuro acreditava que a filosofia é o melhor caminho para se chegar à felicidade que para ele significava se libertar dos desejos. A filosofia é um instrumento para alcançar a felicidade pois através dela o homem vai libertar-se do desejo que o incomoda. A filosofia com Epicuro passa a ter uma finalidade prática e não somente o objetivo de investigação dos fundamentos últimos do mundo e do homem. Ele divide a filosofia em três partes: a ética, a física e a canônica, sendo que as duas últimas estão intimamente ligadas.               

11 Ética Em sua ética Epicuro aponta a felicidade como sendo diretamente ligada ao prazer. O prazer é o início e o fim de uma vida feliz. O homem é inclinado a buscar o prazer e a fugir da dor e através do critério do prazer é que nós avaliamos todas as outras coisas. Existem para ele duas formas de prazer, o primeiro é o prazer estável que é a ausência da dor e da perturbação, o que ele chama de ataraxia e aponia, nessa forma de prazer o homem não sofre e mantêm-se em paz podendo atingir a felicidade. Na segunda forma de prazer, que é a da alegria e a do gozo, o homem pode tornar-se escravo do prazer e levar uma vida perturbada, o que não é condizente com a felicidade.

12 Ética Segundo a filosofia de Epicuro é preferível a sabedoria feliz do que a insensatez feliz e a justiça é somente um acordo feito entre os homens para atingirem um fim comum que é  impedir de fazerem-se o mal reciprocamente.

13 Epicuro ( a.C.) Para suas idéias sobre teoria do conhecimento e sobre lógica Epicuro deu o nome de Canônica pois as duas servem como regra para expor um critério de verdade, um cânon, que é um princípio que vai direcionar o homem para a felicidade. O cânon é formado pelas sensações, pelas antecipações e pelas emoções.   

14 Teoria do Conhecimento
O fluir dos átomos é o que produz as sensações nos homens. O fluir dos átomos é o que cria as imagens que são similares às coisas que os produzem. O fluxo dos átomos de uma árvore é o que cria em nós a imagem da árvore. Nós temos sensações dessas imagens e nossa percepção de mundo é produzida pela combinação de diversas imagens diferentes. Nossos conceitos são formulados pela repetição dessas sensações e pela recordação de sensações que vivemos no passado. As percepções do futuro também terão por base os conceitos que formulamos no presente. Essas sensações são o segundo e principal fundamento da verdade. O terceiro fundamento para Epicuro é a emoção que se constitui em nossa percepção do prazer e da dor.

15 Teoria do Conhecimento
Nossas opiniões podem ser equivocadas quando não são confirmadas pela demonstração das sensações. Um bom raciocínio é aquele que está em conformidade com os fenômenos percebidos.  

16 Física  Os estudos de física de Epicuro buscam rejeitar as coisas sobrenaturais como princípios de explicação do mundo. Para ele a física deve ser: 1° materialística, rejeitando como seu fundamento qualquer explicação sobrenatural e 2° mecanística, utilizando-se do movimento dos corpos como única explicação, rejeitando ainda qualquer explicação que busque uma finalidade para esses movimentos. Nada vem do nada, todo corpo é formado por corpúsculos menores e indivisíveis que são os átomos e os átomos se movimentam no vazio infinito. Nesse vazio os átomos colidem uns contra os outros podendo criar entre si as mais variadas combinações. O número dos átomos não é infinito, mas também não pode ser definido.

17 Física A alma é formada por partículas corpóreas que estão espalhadas por todo corpo. Essas partículas são mais tênues e delicadas e se movimentam de forma mais fácil que as outras pois são mais redondas. Com a morte os átomos da alma se separam e nós não podemos mais ter as sensações. A morte é o fim tanto do corpo quanto da alma e por essa razão nós não precisamos ter medo dos deuses.

18 Tetrapharmacon [...] a sociedade do tempo de Epicuro era uma sociedade doente. Os homens acreditavam que era preciso muito dinheiro, luxúria e fama para alguém poder ser feliz. O medo da morte e do sofrimento estava plantado em seus corações.Toda a miséria humana era causada pelas falsas crenças e pelos desejos sem limites,que nelas eram fundados. Epicuro partia da pressuposição de que a sociedade humana era corrompida e era sua influência que corrompia os homens e os fazia miseráveis. As crenças que mais faziam os homens infelizes eram o medo dos deuses, o medo do sofrimento e o medo da morte. Para curá-los dessas crenças, o filósofo dispunha de um tetrajarμakon (tetrapharmakon), ou seja, de um quádruploremédio: não há nada a temer quanto aos deuses, não há nada a temer quanto à morte, a dor é suportável e a felicidade está ao alcance de todos.

19 Pharmakon 1 – Não temer os deuses
Não se deve temer os deuses, porque eles não se ocupam nem se preocupam com os homens, como imagina o povo, nem são os artífices do mundo como pensam os filósofos. Eles existem porque a natureza imprimiu suas pré-noções e imagens (proleyeiV) em nossas almas, mas eles não são como nós os representamos ou imaginamos. Por isso, não se deve temê-los e muito menos temer seus castigos.

20 Pharmakon 2 – Não temer a morte
Não se deve temer a morte, porque nada mais absurdo do que o medo da morte, uma vez que ela não é outra coisa senão uma instantânea dissolução dos átomos que constituem nosso ser e isto é inteiramente insensível. O que amedronta os mortais é imaginar a passagem da vida para a morte, mas essa passagem não tem sentido, pois não existe um além-da-morte. Esta acontece num instante, e, nesse instante, a vida termina e nada mais se pode sentir. Inútil, pois, a preocupação com a morte: “enquanto somos, ela não existe, e quando ela chegar, nós nada mais seremos”.

21 Pharmakon 3 – Suportar a dor
A dor pode ser suportada. O grande mal que ameaça a existência dos mortais é indiscutivelmente a dor, pois a aponia (ausência de dor) é o segredo da felicidade. Mas Epicuro acredita que se pode facilmente desprezar esta ameaça, porque os sofrimentos mais intensos têm breve duração e, se persistem por muito tempo, causam a morte. Ora, como já foi dito, da morte nada há que se temer. Quanto aos pequenos sofrimentos, esses são facilmente suportáveis.

22 Pharmakon 4 – Seja Feliz Pode-se alcançar a felicidade, porque o prazer quando buscado corretamente está à disposição de todos.

23 Estoicismo

24 Epicurismo x Estoicismo
O estoicismo se opõe ao epicurismo. O epicurismo é essencialmente ”hedonista”. Para os estóicos, o fim supremo, o único bem do homem, não é o prazer, a felicidade, mas virtude.

25 O Bem e o Mal Como o bem absoluto e único é a virtude, assim o mal único e absoluto é o vício. A paixão, na filosofia estóica, é sempre má; pois é movimento irracional, vício da alma? quer se trate de ódio, quer se trate de piedade.

26 Atitude Estóica De tal forma, a única atitude do sábio estóico deve ser o aniquilamento da paixão, até a apatia. O ideal ético estóico não é o domínio racional da paixão, mas a sua destruição total, para dar lugar unicamente à razão: maravilhoso ideal de homem sem paixão, que anda como um Deus entre os homens. Daí a guerra justificada do estoicismo contra o sentimento, a emoção, a paixão, donde deriva o desejo, o vício, a dor, que devem ser aniquilados.

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28 Cinismo Ou a Autarquia

29 Dicionário Significado de Cinismo s.m. P.ext. Comportamento ou ação de quem é cínico; ato daquele que demonstra descaso pelas normas sociais ou por uma moral preestabelecida; ausência de prudência. Filosofia. Doutrina filosófica de origem grega que, fundamentada por Antístenes, estabelecia os privilégios de uma vida simples e natural cujos valores principais eram buscados no desapego às normas sociais, bens e riquezas, sendo efetivada através do autocontrole; espelhava-se na vida canina. (Etm. do grego: kynismós/ pelo latim: cinismus.i)

30 Desaforo, descaramento, desfaçatez e impudência.
Dicionário Sinônimos de Cinismo Desaforo, descaramento, desfaçatez e impudência. Antônimos de Cinismo candura e pudor.

31 O que é Cinismo Cinismo, palavra com origem no termo gregokynismós, é um sistema e doutrina filosófica dos cínicos. Em sentido figurado o cinismo tem uma conotação pejorativa, sendo que designa um homem agudo e mordaz que não respeita os sentimentos e valores estabelecidos nem as convenções sociais. Alguém considerado cínico também pode ser alguém que é desavergonhado, descarado, imprudente, impassível ou obsceno.

32 O que é Cinismo O cinismo foi uma escola filosófica grega, fundada por Antístenes, discípulo de Sócrates. O seu nome deriva, segundo vários testemunhos, do fato de alguns membros da escola se reunirem no Cinosargo, ginásio situado perto de Atenas. Segundo outros, a sua origem vem da palavra grega kýon (que significa "cão"), pelo fato de Diógenes de Sinope dormir no local que era usado frequentemente como abrigo para cães, para assim demonstrar o seu desacordo com o modo de viver dos homens.

33 Virtude cínica A maior virtude para eles era a autarquia, o que se basta a si mesmo, e renunciar os bens e prazeres terrenos até conseguir uma total independência das necessidades vitais e sociais. O autodomínio permitia alcançar a felicidade, entendida como o não ser afetado pelas coisas más da vida, pelas leis e convencionalismos, que eram valorizados de acordo com o seu grau de conformidade com a razão.

34 Virtude Cínica O ideal do sábio era a indiferença perante o mundo. As origens da escola, que remontam aos séculos III e II A.C., com um ressurgimento posterior, nos séculos I e II d.C., foram objeto de discussão. Alguns filósofos a classificam como escola socrática, na linha de Sócrates-Antístenes-Diógenes. Outros negam a relação Antístenes-Diógenes, não a consideram uma escola socrática e vêm em Diógenes o seu fundador e inspirador.

35 Diógenes de Sínope "Na casa de um rico não há lugar para se cuspir, a não ser em sua cara”. Diógenes nasceu em Sínope no ano de 413 a.C. Ele acabou sendo exilado de sua cidade natal, pois seu pai adulterou uma moeda do Estado. Outros estudiosos dizem que foi o próprio Diógenes que adulterou a moeda, visto que seu pai tinha confiado a ele a cunhagem delas.  Assim, mudou-se para Atenas, onde começou a viver como os mendigos vivem hoje em dia. Lá, tentou ser discípulo de Antístenes, que não queria acolhe-lo. Devido a sua perseverança, Diógenes conseguiu o aval de Antístenes, fato que rendeu o seguinte episódio: Após Antístenes estender um bastão sobre a cabeça de Diógenes, este disse “Pode golpear, pois não encontrarás um bastão tão duro que possa me fazer desistir de obter que me digas algo, como a mim parece que devas”.

36 Diógenes de Sínope A vida de Diógenes causava curiosidade entre os atenienses. Além de viver em um tonel, vestia apenas uma túnica, lambia água das poças e sempre respondia “procuro o homem”, a todos que lhe perguntavam o porquê de perambular pelas ruas de Atenas em plena luz do Sol com uma lanterna nas mãos. Na verdade, este estilo de vida era uma resposta contra as comodidades e atividades intelectuais.  Diógenes era contra qualquer forma de erudição e expressava-se por atitudes e escolhas concretas. Uma história famosa sobre sua vida ilustra sua maneira satírica de responder às perguntas sobre sua personalidade: certo dia, enquanto tomava um banho de sol, Alexandre disse-lhe de forma inesperada, “pede-se me o que quiseres”. Então Diógenes respondeu “devolva meu sol”.

37 Diógenes de Sínope Mas outras histórias são conhecidas e estão no livro de Diógenes Laércio, “Vidas e Opiniões de Filósofos Eminentes”. Segundo a obra, um dia Diógenes viu um rato correndo pela rua de um lado para o outro, sem direção. Isso foi entendido pelo filósofo como um remédio para suas dificuldade, pois o rato não procurava abrigo, não temia as trevas e nem procurava nenhuma comodidade. Em outro episodia, Diógenes viu uma mulher suplicando aos deuses, ele parou do lado dela e disse: “Não achas, ó mulher, que o deus pode estar atrás de ti, pois tudo está pleno de sua presença, e que devas envergonhar-te de rogar por ele de modo indecente?”.

38 Diógenes de Sínope O filósofo Diógenes faleceu em 323 a.C. Em sua homenagem, foi construída uma coluna com um cão no topo, simbolizando seu modo de viver e até mesmo seu apelido, “Diógenes, O Cão”. Em seu túmulo foi escrita a seguinte frase: “O próprio bronze envelhece com o tempo, mas tua gloria, Diógenes, nem toda a eternidade destruirá; pois apenas tu ensinaste aos mortais a lição da auto-suficiência na vida e a maneira mais fácil de viver”.

39 Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Diógenes_de_Sínope
Nicola, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia: Das origens à idade moderna. São Paulo: Editora Globo, 2005.

40 Fim do Período Helenístico

41 O fim da antiguidade e as novas preocupações filosóficas
Nos séculos posteriores ao florescimento das escolas filosóficas, não se desenvolveram correntes de pensamento que possam ser consideradas realmente originais. Nesse período, que vai de meados do século III a.C. até o início da Idade Média, os filósofos que surgiram repetiam as idéias dos antigos. O surgimento do cristianismo, no século I, trouxe à filosofia novas questões.

42 O fim da antiguidade e as novas preocupações filosóficas
O cristianismo ganhou numerosos adeptos entre os povos do antigo mundo helenístico, trazendo novas formas de ver o mundo. Ao mesmo tempo, no século I a.C. surgiu uma potência militar que superou a dominação macedônia: o Império Romano, que absorveu muito da cultura grega, inclusive sua filosofia. Entre os século I a.C. e III d.C., assistimos a um ressurgimento do platonismo mesclado com idéias aristotélicas, que veio a influenciar a filosofia dos pensadores cristãos durante a Idade Média.

43 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 ed. São Paulo: Ática, 2012. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo; Ática, 1993. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. 16 ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2006.


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