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REPÚBLICA VELHA República dos Estados Unidos do Brasil Prof

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Apresentação em tema: "REPÚBLICA VELHA República dos Estados Unidos do Brasil Prof"— Transcrição da apresentação:

1 REPÚBLICA VELHA República dos Estados Unidos do Brasil Prof
REPÚBLICA VELHA República dos Estados Unidos do Brasil Prof. Antonio Ive

2 O GOLPE A proclamação da República foi um golpe militar que foi o resultado de várias transformações: Tarifa Alves Branco, fim do tráfico negreiro, Lei de Terras, Imigração. Crise da monarquia (Guerra do Paraguai, nova moral do exército, abolição da escravatura). Classe média urbana rejeitada pela sistema monárquico.

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4 Manifesto Republicano
O Manifesto Republicano foi publicado no Jornal A República, e defendia: República Federativa; Ensino laico; Fim do Senado vitalício.

5 A TRANSIÇÃO Havia várias tendências:
Radicais: Silva Jardim(uso das armas). Evolucionistas: Quintino Bocaiuva (pacífica). Cafeicultores moderados: liberdade republi-cana. Militares: o exército deveria assumir o poder. Prevaleceu a união desses três últimos.

6 O POVO A situação herdada pela República era a de um povo sofrido e miserável. O Brasil era eminentemente agrário. Enquanto a elite vivia no luxo e na imitação de hábitos europeus, o povo passava fome. O povo foi transferido dos cortiços do centro para a periferia. A modernidade chegaria.

7 Contraste: Morro da Providência e Café do Rio.

8 O TRABALHADOR No campo a miséria era absoluta.
Na cidade o abandono e a exploração do operário era perversa. Mulheres e crianças substituíam os homens adultos em jornadas de 10 a 12 horas por dia. As favelas dominaram os morros e as periferias

9 CONSTITUIÇÃO Três poderes “harmônicos e independentes entre si”.
Deputados e senadores eleitos nos Estados. Voto direto e universal a todos os cidadãos maiores de 21 anos (menos analfabetos, mendigos, soldados, religiosos e mulheres). Separação da Igreja do Estado e casamento civil como único exigido pela lei.

10 REPÚBLICA DA ESPADA Os dois primeiros presidentes foram os militares: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. O federalismo, como queriam mineiros e paulistas, só surgiu em 1891. De Deodoro da Fonseca. De Floriano Peixoto. Foi feita uma nova Constituição em 1891. Centralismo

11 O ENCILHAMENTO Plano econômico de Rui Barbosa, ministro de Deodoro, para estimular o desenvolvimento industrial. O plano previa o empréstimo de dinheiro a empresários que quisessem produzir. O problema é que para conseguir o dinheiro, o governo simplesmente emitiu mais papéis. Resultado: houve uma enorme inflação.

12 O GOVERNO DE DEODORO Com o fracasso do encilhamento e a crise política devido ao seu autoritarismo, não restou outra alternativa a Deodoro se não a renúncia.

13 O GOVERNO DE FLORIANO O autoritarismo foi idêntico ao de Deodoro, entretanto, Floriano teve o apoio do PRP. Tomou algumas medidas populares: controlou o aluguel e os preços dos gêneros básicos. Mesmo assim enfrentou forte oposição.

14 O GOVERNO DE FLORIANO Sufocou duas importantes revoltas:
Federalista (RS): Durou de 1893 à 1895 entre maragatos, que defendiam o parlamentarismo, e os chimangos, republicanos que defendiam Floriano. Armada (RJ): Ocorreu entre 1893 e 1894 e foi resultado do descontentamento da marinha em relação ao poder do exército.

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16 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
Em 1º de março de 1894, o civil paulista Prudente de Morais, assumiu a presidência. Era a elite agrária de MG e de SP assumindo o poder. As elites agrárias criaram três mecanismos para manter a hegemonia política: Política dos Governadores, Política do Café-com-Leite e Comissão de Verificação de Poderes.

17 POLÍTICA DOS GOVERNADORES
Era uma troca de favores entre o presidente e os governadores: Os governadores garantiriam que em seus estados somente seriam eleitos deputados e senadores favoráveis ao governo federal e os estados teriam total autonomia para suas eleições. Não existiam partidos nacionais, só regionais.

18 POLÍTICA DO CAFÉ-COM-LEITE
Foi a alternância de presidentes paulistas e mineiros. Isso só foi possível porque essas eram as oligarquias mais fortes do país na época. Os demais estados aceitavam essa política porque tinham autonomia no nível estadual, graças à política dos governadores.

19 COMISSÃO DE VERIFICAÇÃO DE PODERES
Formada por cinco parlamentares essa comissão diplomava os candidatos eleitos. Entretanto, ela tinha poderes para não diplomar candidatos que cometessem irregularidades na campanha. Assim, era muito fácil não diplomar um candidato da oposição ou que não interessasse ao presidente. Esse mecanismo ficou conhecido como “degola”.

20 CORONELISMO Fenômeno político que garantia a perpetuação da elite no poder. Um fazendeiro ou comerciante rico, ainda na época do império ganhava o título de coronel da Guarda Nacional. Com a República, esse coronel ganhou grande prestígio político. Ele garantia os votos aos candidatos indicados pelo governador em troca da manutenção do seu prestígio local.

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22 CABRESTO, BICO DE PENA E CURRAL ELEITORAL
O voto de cabresto era aquele em que o eleitor votava no candidato escolhido pelo coronel. A eleição bico de pena era a inclusão, na lista de eleitores, de pessoas mortas. Curral eleitoral era a área de influência do coronel. Nessa área ele determinava em quem os eleitores deveriam votar.

23 VOCAÇÃO AGRÁRIA O “ouro verde” continuou sendo o principal produto da economia brasileira e seus produtores os donos da política. Prova disso foi o Convênio de Taubaté (Acordo pelo qual o governo compraria o café excedente em virtude da crise de superprodução ). Essa elite ainda defendia a vocação agrária do país. Quem pagava a conta era o povo com o aumento dos impostos e a dívida externa.

24 OPÇÃO PELA ELITE O Funding Loan foi um acordo entre banqueiros britânicos e o governo de Campos Sales, segundo o qual o Brasil receberia um empréstimo de 10 milhões de libras e a suspensão temporária do pagamento da dívida externa e de seus juros. Em contrapartida o governo daria como garantia a renda da alfândega do RJ e de outros estados e da E.F.C.B. além de adotar uma política econômica de rigoroso controle dos gastos públicos.

25 OUTROS PRODUTOS A borracha foi um produto valioso, porém um ciclo efêmero (1905/13). O cacau ganhou destaque na pauta de exportação. O açúcar agora era destinado ao mercado interno.

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27 A INDÚSTRIA Foi relegada à segundo plano.
Apenas algumas cidades tiveram um desenvolvimento industrial (SP e RJ). A indústrias se limitavam em, sua maioria, ao setor de bens de consumo não-duráveis. Com a Primeira Guerra Mundial aumentou o número de indústrias no país.

28 CANUDOS Canudos (1893/1897) - Grupo de fanáticos religiosos que, motivados pela miséria do sertanejo, funda um vilarejo (Belo Monte) no sertão da Bahia. Seu líder, Antônio Conselheiro, não seguia a doutrina católica, criticava os coronéis e a república. Chegou a contar com 30 mil pessoas e foi destruído pelo exército após várias tentativas.

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30 CONTESTADO Conflito ocorrido entre 1912/16 - Grupo de trabalhadores rurais sem-terra foram expulsos de área de floresta de alto valor econômico. Liderados pelo monge José Maria, o grupo resiste armado ao ataque de grandes empresas. O movimento terminou em 1916 com a derrota dos rebeldes.

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32 O CANGAÇO Movimento que ocorreu de final do século XIX até meados da década de 1940. Originários da miséria local, os grupos de cangaceiros formavam bandos armados, a serviço de coronéis, ao não, que matavam e roubavam. Ao contrário do que muitos pregam, os cangaceiros não era heróis.

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35 REVOLTA DA VACINA Para modernizar o RJ, o governador Rodrigues Alves (1904), determinou a transferência dos cortiços do centro da cidade para os morros. Para combater as epidemias de peste bubônica, varíola e febre amarela, o governo estabeleceu a vacinação obrigatória. Por desconhecer os benefícios da vacinação, o povo se revoltou e, por semanas, houve intenso conflito nas ruas do RJ.

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37 REVOLTA DA CHIBATA A vida dos marinheiros era terrível no início do século XX. Os marinheiros eram, em sua maioria, negros, criminosos ou ladrões, engajados na marinha por pressão. Punia-se os marinheiros com chibatadas. Isso gerou uma revolta liderada pelo negro João Cândido. Apesar de vitoriosos, foram traídos pelo governo que não cumpriu a lei.

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39 MOVIMENTO OPERÁRIO Na Rep. Velha não existiam leis de amparo ao trabalhador. Por isso, as condições eram precárias. As organizações dos trabalhadores também eram precárias. Era evidente a influência das idéias anarquistas e socialistas. As greves eram tratadas como caso de polícia. Em 1922 foi fundado o PCB.

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43 O TENENTISMO Foi um movimento formado por jovens oficiais do exército, descontentes com o esquema político da Rep. Velha e com a pouca importância dada ao exército. Defendiam uma ditadura militar. Entre várias revoltas destaca-se a Coluna Prestes. Liderada por Carlos Prestes, líder tenentista, grupo guerrilheiro que percorre 24 mil Km pelo Brasil lutando contra o governo.

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45 SEMANA DE 22 Movimento artístico intelectual que condenava o estrangeirismo da cultura nacional (que imitava a européia) e defendia uma cultura genuinamente brasileira. Hostilizada pela elite da época, a arte moderna chocou a sociedade da República Velha.

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47 A CRISE DE 20 Com a crise da cafeicultura, ocorreu uma inevitável ruptura da política do café com leite. Isso fez ruir o poder das oligarquias. Surgiram então interesses que estavam adormecidos no seio da sociedade brasileira. Por exemplo, dos tenentes. Em 1930, Getúlio Vargas, com o apoio de amplos setores da sociedade, dá um golpe e assume o governo do Brasil. Tem início a era Vargas.

48 FIM Prof. Antonio Ive


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