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Cuidados maternos e saúde mental

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Apresentação em tema: "Cuidados maternos e saúde mental"— Transcrição da apresentação:

1 Cuidados maternos e saúde mental

2 Como estudar os danos produzidos pela privação
1- Observação de bebes e de crianças pequenas: Privação do amor materno na primeira infância, pode ter efeitos duradouros sobre a saúde mental e o desenvolvimento da personalidade nos seres humanos Desenvolvimento quase sempre retardado: física, intelectual e socialmente

3 Fatores hereditários x fatores ambientais
Idade da criança, duração da privação e gráu de privação Risco em crianças menores de 7 anos Podemos ver efeitos nas primeiras semanas de vida Crianças em instituições tem desenvolvimento abaixo da média desde a mais tenra idade

4 Falta de expressões não verbais
Falta de interação Inapetente Não ganha peso Dorme mal Não demonstra iniciativa Menos vocalizações Atraso na fala é característico de criança em instituições em qualquer idade

5 È surpreendente a rapidez com que sintomas de hospitalismo desaparecem quando um bebe é colocado em um bom lar. Quanto mais longa a privação mais acentuada a queda global no desenvolvimento Crianças que tiveram um bom relacionamento com a mãe até 6 ou 9 meses apresentam mais dificuldade Algumas crianças escapam pois seu desenvolvimento psíquico já estava prejudicado e sua capacidade futura de amar diminuída.

6 Depois de 3 meses de privação dificilmente tem-se uma recuperação completa
Com dois ou 3 anos a reação emocional é igualmente séria. Apresentam comportamento regredido. Podem ser julgadas mentalmente deficientes por seu comportamento.

7 As crianças que mais sofrem são as que tiveram relações mais intimas e satisfatórias com suas mães.
As que ficaram em instituições e não tiveram parentagem constante não reagem. (os que não reagem são preferidos)

8 Se a mãe reduzir as visitas o comportamento pode deteriorar-se rapidamente.
Os efeitos a longo prazo podem ser calamitosos: 1- reação hostil a mãe ao reencontrar-se com ela, 2- excessiva solicitação da mãe, possessividade, ciúme extremo e violentos acessos de raiva, 3- ligações calorosas mas superficiais com quem se aproxima 4- retraimento apático de qualquer envolvimento emocional

9 Não se iludam com crianças boazinhas!!!!!!!!!!!
A criança nunca esquece totalmente a mãe e se isso ocorrer, é sinal de algo muito sério, que compromete toda a saúde mental. A chegada de uma mãe substituta pode transformar crianças apáticas em selvagens!

10 Quando a mãe retorna há um comportamento também regredido
Quando a mãe retorna há um comportamento também regredido. Além disso existe mágoa. Se não souberem trabalhar com essa criança, desenvolve-se uma personalidade neurótica e instável, incapaz de relacionamentos leais

11 Mais sinistro do que isso é a reação amigável e superficial, fruto de inúmeras separações ou separações prolongadas antes dos dois anos ou dois anos e meio (psicopatias). Crianças mais velhas podem lidar com a verbalização e compreender melhor o que está acontecendo. Quanto melhor a relação das crianças mais velhas com a mãe, melhor será sua tolerância à separação

12 A criança insegura, que tem duvidas sobre o seu amor por ela, fica facilmente sujeita a uma interpretação erronea dos fatos.

13 Como estudar os danos produzidos pela privação?
Existem nestas pesquisas grande significado médico e social. Crianças que cometeram diversos crimes, que pareciam não ter nenhum sentimento por ninguém e com as quais era muito dificil lidar, tinham tido um relacionamento profundamente perturbado com suas mães no primeiro ano de vida. O roubo, a violência, o egotismo e a má conduta sexual são algumas de suas características menos agradáveis.

14 Características destas crianças
Relacionamento superficial Nenhum sentimento verdadeiro Inacessibilidade Nenhuma reação emocional Falsidade e evasivas Furtos Falta de concentração na escola

15 A finalidade da família
Como a privação pode ser evitada para que as crianças possam se desenvolver mentalmente sadias? Relacionamento adequado com a mãe: trata-se de uma relação humana viva que altera tanto a personalidade da mãe quanto a do filho. Isso só é possível se o relacionamento for contínuo.

16 O amor que uma criança necessita é facilmente encontrado no seio da família e dificilmente encontrado fora dele. O que os pais fazem pelos filhos é grandioso e facilmente esquecidos. (mesmo os maus pais) Motivo das ligações com maus pais Indivíduos que passam cinco anos ou mais em instituições se tornam socialmente desadaptados

17 Manter a família, a arte da parentagem , é tão importante quanto manter a alimentação, para a preservação da sociedade. Nunca se avaliou o sucesso dos métodos empregados atualmente para cuidar de crianças que foram privadas de uma vida normal em um lar.

18 Ministério da saúde britânica – evacuação de crianças por bombardeios de guerra
Um ponto que a experiência de evacuação ressaltou é a importância da família no desenvolvimento de uma criança e a impossibilidade de a substituir adequada e totalmente. Isto levou a uma maior consciencia da importancia de se melhorar as condições familiares a fim de manter as famílias unidas, ao invés de remover as crianças de lares insatisfatórios.

19 Não se tira uma criança da família sem muita reflexão
Não se tira uma criança da família sem muita reflexão. È preciso um estudo das causas. Será possível fazer algo por aquela família? O método para evitar que uma criança sofra privação é garantir que a mesma seja cuidada pela própria família

20 Tirar da família é o último recurso
Tirar da família é o último recurso. Quando é impossível tornar o lar adequado

21 Situações interligadas em que a criança sofre privação da mãe
Privação parcial: a criança vive com a mãe ou com uma mãe substituta permanente cuja atitude para com ela não é satisfatória. Privação total: a criança perdeu a mãe por morte,doença ou abandono e não existem parentes para cuidar dela Privação total: a criança é retirada da mãe e entregue a estranhos. (pela justiça, etc..)

22 O caso de privação parcial é muito freqüente e com diferentes níveis de gravidade. (desde mães que deixam a criança chorar muito antes de atender)

23 Por que as famílias fracassam?
Vida familiar normal: deve girar em torno do que realmente acontece com as crianças. A privação é mais comum em contextos onde o grupo familiar mais amplo deixou de existir. (casais que migram para locais distantes) Esta sociedade dispersa além de não oferecer substitutos , pode também, ao depositar uma carga tão grande sobre os pais, destruir uma família que , em circunstancias melhores, poderia permanecer unida.

24 Quando se avalia a família que fracassa, deve-se levar em conta por que os parentes deixaram de atuar como substitutos.

25 Causas do fracasso do grupo familiar em atuar como substitutos:
-Grupo familiar natural não estabelecido: filhos ilegítimos - grupo familiar natural intacto, mas sem funcionar eficazmente: condições econômicas, doenças crônicas, instabilidade ou desequilíbrio mental Grupo natural dissolvido e portanto não funcionando (separação, trabalho, guerra, morte, abandono, prisão, etc)

26 O que determina se a criança vai ou não sofrer privação?
1- se ambos os pais foram afetados ou apenas um 2- quando apenas um dos pais foi afetado, se o outro recebe ou não auxilio 3- se os parentes ou vizinhos podem ou desejam ajudar

27 As forças que causam privação infantil são de ordem social, econômica e médica
Em nenhum outro grupo de crianças ameaçadas de privação os fatores psiquiátricos exercem maior influência do que no das crianças ilegítimas distúrbios de personalidade principalmente no caso das mães (até hoje negligenciados) e que podem causar negligencia, crueldade, enfermidade prolongada, infelicidade no casamento, abandono do lar, separação e divórcio.

28 negligencia Os casos em que os pais são considerados como negligenciando os filhos são de diferentes tipos. Infelizmente muitos assistente se preocupam com a aparência. O paradoxo é:crianças negligenciadas fisicamente mas psicologicamente saudáveis se tornam crianças saudáveis fisicamente mas emocionalmente famintas. Existe a negligencia física e emocional

29 Negligencia emocional é resultado da instabilidade emocional e da doença mental dos pais.
Tamanho da família: uma gravidez seguida da outra pode prejudicar a saúde da mãe Mães trabalhando fora : provas não conclusiivas de que é uma das causas de negligencia

30 Existem razões para acreditar que um estudo mais rigoroso sobre a culpa das mulheres por negligenciarem seus filhos, confirmaria a idéia de que não só elas não possuem a boa saúde que tornaria a sua tarefa possível, como também, na verdade, muitas delas estariam em condições de saúde muito precárias.

31 Procuram-se nas habitações ruins, na miséria e no excesso de filhos as razões para a negligencia e, raramente, levam-se em conta conflitos ou anomalias emocionais. Com relação às condições do lar pode-se perceber: não há papel, livro,calendário, relógio ou qualquer outra coisa ligada a norma ou ordem. Não há tentativa de planejar ou economizar

32 Além disso temos estados passageiros de ansiedade e depressão que quando presentes na mãe podem levá-la a se desinteressar pelos afazeres domésticos fazendo com que o lar gradativamente se torne um pardieiro. Seu amor pelos filhos pode ficar mesclado de impaciência e severidade. Sofrimento dos pai na infância são causa de problemas atuais.

33 Crueldade física É mais rara.
A crueldade para com os animais e para com outras crianças é um traço característico apesar de incomum, do delinqüente incapaz de afeto, sendo bem conhecida em diferentes formas de doença mental, as explosões ocasionais de crueldade sem sentido. Pais culpados de crueldade = distúrbios de personalidade serão regra – privação ou rejeição durante a infância.

34 Enfermidade prolongada de um dos pais
Principalmente doenças psiquiátricas

35 Casamento infeliz, abandono do lar, separação ou divórcio
O que causa a felicidade conjugal: 1- Felicidade dos pais do casal 2- infância feliz 3- Ausência de conflitos com a mãe Casamentos felizes, filhos felizes = crianças que sofrem privação e são infelizes tornam-se maus pais

36 Causas do fracasso dos parentes como pais substitutos
1- parentes mortos, idosos ou doentes 2- parentes que moram longe 3- parentes que não podem ajudar por motivos econômicos 4- parentes que não querem ajudar 5- pais nunca estiveram presentes (lares substitutos ou instituições)

37 Os itens que dão margem a um maior grau de dificuldade são os dois últimos (não existem ou não querem) Quem tem a sorte de pertencer a famílias numerosas e unidas tem consciência da profunda sensação de confiança que isso lhes oferece.

38 Prevenção do fracasso familiar
Estimular todas as medidas que contribuam para os cuidados da família. Se uma comunidade dá valor a suas crianças, deverá proteger seus pais.

39 Auxilio direto às famílias
Auxilio econômico (pagam-se instituições mas não auxiliam as famílias) Crianças até 3 anos deveriam ficar com as mães e não em creches. Quando a mãe se afasta deveria haver uma mulher na casa para auxiliá-lo. Havendo uma governanta os benefícios são:

40 1- Preserva o interesse e senso de responsabilidade do pai
2- proporciona às crianças mais segurança nas suas relações familiares 3- ao preservar o lar e o ambiente familiar, evita a ruptura prolongada que geralmente resulta da internação, por mais dedicado que seja o pai 4- Com famílias grandes, torna-se mais barato que a internação 5- proporciona status para a criança na comunidade 6- evita a tragédia de se colocar em uma outra família e depois tornar a separá-la.

41 Muito do que se considera auxilio social às mães é realizado de tal maneira que os receios aumentam e a confiança decresce. Elas ficam livres de seus filhos quando deveriam ficar livres de seus trabalhos domésticos.

42 Auxílio médico social Prever casas de repouso onde as mães podem levar seus filhos mais novos Aconselhamento matrimonial – vida afetiva na infância determina vida afetiva adulta. Problemas de pais com filhos: Em quase todas as famílias existe um desejo intenso de uma vida em comum mais harmoniosa, sendo este um forte motivo para uma mudança positiva

43 Problemas insolúveis aos 13 anos podem ser facilmente resolvidos aos 3 anos. O trabalho deve ser preventivo. Se há uma personalidade instável ou doença psicológica dos pais, programas podem falhar. A família todo deveria ser colocada sob supervisão o que contudo pode gerar abusos

44 Crianças abaixo de 5 anos estão muito mais vulneráveis.
Serviços deveriam dar prioridade ás mães de crianças pequenas para evitar fracasso familiar Deve-se não só tratar a criança mas também dar assistência psiquiátrica aos pais: para dar certo: 1- preferência ao paciente que tem importância chave 2- que reagem rápida e duradouramente ao tratamento

45 Caso não possam permanecer em casa, que recebam o melhor tratamento possível.
Todos que aspiram a trabalhar neste campo precisam se familiarizar com a psicologia das relações humanas, estar atentos às motivações inconscientes e serem capazes de alterá-las – para higiene mental e preservação da família.

46 Ilegitimidade e privação
Filhos ilegítimos derivam de mães com relacionamentos parentais insatisfatórios, sua personalidade é neurótica e o filho um sintoma da pouca saúde psíquica. Inteligência acima da média, filhas de mães dominadoras e rejeitadoras, campo de batalha doméstico, lares desfeitos, praticamente nenhuma era promíscua e o desejo inconsciente de engravidar era motivado por vezes pela necessidade de ter um objeto de amor que nunca tinham tido. Ou ainda para agredir a família ou a sí mesma.

47 Um desejo de auto punição enraizado e profundo , por vezes muito poderoso e persistente , resultado de um acentuado sentimento de culpa. Muitas mulheres se tornam mães solteiras por uma necessidade neurótica e não simplesmente por acidente.

48 Os homens por outro lado são imaturos emocional, sexual e socialmente apesar de maturidade física e intelectual. Crianças que sofrem privação darão origem a outros como eles.

49 È possível prever que a mãe só irá manter o filho se quatro das seguintes condições forem satisfeitas: 1- que a mãe tenha uma personalidade estável 2- que tenha uma atitude sensata em relação ao seu problema 3- que ame e aceite seu filho 4- que tenha, de fato, se envolvido afetivamente com o pai da criança 5- que tenha uma família que não insista em que ela abra mão de seu filho.

50 Famílias substitutas Adoção:
O processo de adoção envolve 3 tipos de pessoas: a criança a mãe e os pais adotivos. Tudo deve ser resolvido o mais rápido possível. Não a ajudamos se lhe damos chance de se apegar ao bebe.

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