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RELAÇÕES PRECOCES.

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Apresentação em tema: "RELAÇÕES PRECOCES."— Transcrição da apresentação:

1 RELAÇÕES PRECOCES

2 Desde que nasce até que morre, o ser humano vive integrado no meio social.
Só sobrevive porque vive em interacção com os outros, num meio construído, modificado, que dá respostas às suas necessidades. Precisamos dos outros para o nosso bem estar físico e psicológico ao longo de toda a vida.

3 Somos decididamente dependentes
Precisamos de estar com os outros Precisamos que gostem de nós Precisamos da sua aprovação Precisamos de estar integrados Precisamos de ser aceites pelos grupos

4 CARATERIZAÇÃO DAS RELAÇÕES PRECOCES
A vocação social, manifesta-se logo após o nascimento nas relações precoces que o bebé estabelece com a mãe e com os adultos que cuidam do recém-nascido. É nas relações com os outros que o nosso eu se constrói, nas suas múltiplas manifestações.

5 A IMATURIDADE DO BEBÉ HUMANO
O ser humano, quando nasce, é um ser imaturo. Torna-o dependente, durante muito tempo, dos adultos: para se alimentar, para ser protegido, enfim, para sobreviver. Precisa dos cuidados dispensados, nos primeiros anos de vida, pelos pais, ou outros cuidadores, para poder sobreviver física e psiquicamente. A IMATURIDADE DO BEBÉ HUMANO

6 AS COMPETÊNCIAS BÁSICAS DO BEBÉ
É um ser ativo Pode mostrar competências débeis e ingénuas Necessita de um agente maternante para o alimentar, para lhe dar afeto, ou seja, para lhe dar os cuidados básicos que são indispensáveis. AS COMPETÊNCIAS BÁSICAS DO BEBÉ

7 Nos últimos anos assistimos a uma extraordinária evolução nas investigações sobre as competências do recém-nascido, designadamente na relação com o meio e, sobretudo, com os outros seres humanos. Foi graças às gravações vídeo das expressões faciais que se registou, por exemplo, o momento em que aparecem as primeiras emoções precoces, como o medo, a raiva, a alegria.

8 Abandonou-se a ideia de que o bebé era um ser passivo nos primeiros tempos de vida;
Constatou-se que apresenta um conjunto de capacidades e competências que estimulam aqueles que o rodeiam a satisfazer as suas necessidades. Mostrou-se que as capacidades dos bebés, designadamente a capacidade para comunicar, são muito superiores às que, até há pouco tempo, se imaginava.

9 COMPETÊNCIAS PARA COMUNICAR
A comunicação entre o bebé e as figuras parentais faz-se através de um conjunto de trocas, de sinais que manifestam as suas necessidades e o seu estado emocional. Este processo foi designado por regulação mútua: processo através do qual o bebé e os progenitores comunicam estados emocionais e respondem de modo adequado.

10 BEBÉ Influencia o modo como os adultos dispensam os cuidados de que necessita. É capaz de dirigir a sua atenção para estímulos do meio ambiente: distingue sons, vozes, imagens e odores. Recorre a um conjunto de estratégias comportamentais para chamar a atenção da mãe, ou de outro cuidador, no sentido de obter uma resposta para o que precisa. Ser ativo que emite sinais daquilo que pretende e que responde, com agrado ou desagrado, ao tratamento disponibilizado.

11 Meios a que o bebé recorre para manifestar as suas necessidades e obter a sua satisfação
Choro Expressões Faciais Sorriso Vocalizações

12 O sorriso É uma das formas de comunicação que desencadeia confiança e afecto reforçando os esforços dos adultos em satisfazer o bebé. O primeiro sorriso pode ocorrer após o nascimento, de modo espontâneo, efeito da atividade do sistema nervoso central. Depois de alimentado e ao adormecer, é frequente esboçar um sorriso. Estes sorrisos são automáticos, reflexos e involuntários.

13 O sorriso é um sinal que reforça as relações positivas do adulto favorecendo a sua repetição. É um comportamento intencional que visa manter a comunicação com aqueles que tratam do bebé.

14 O CHORO Choro de frustração Choro básico de fome Choro de raiva
O choro é o meio mais eficaz para manifestar uma necessidade ou um mal-estar. Choro de frustração Choro básico de fome Choro de raiva Choro de dor

15 AS EXPRESSÕES FACIAIS Surpresa Medo Tristeza Raiva Alegria

16 AS EXPRESSÕES FACIAIS São emoções que se podem manifestar através de expressões faciais. As expressões faciais têm um valor comunicacional porque transmitem uma mensagem que tem a expetativa de uma resposta.

17 As vocalizações Os bebés desde muito cedo emitem sons vocais como resposta às vocalizações dos adultos. Ao tipo de emissões vocais produzidas entre os 3 e os 6 meses dá-se o nome de lactação, que se caracteriza essencialmente por cadeias de sílabas repetitivas: ta, ta, ta, pa, pa, pa,… As vocalizações que vão evoluindo para forma de conversa são um reforço para a atenção dispensada pelos adultos.

18 O bebé obtém o que precisa, reagirá com alegria Interacção equilibrada
COMPETÊNCIAS BÁSICAS DA MÃE O papel da mãe é muito importante para estabelecer comunicação com o bebé para proporcionar respostas positivas através do afeto, amor, segurança, confiança… A mãe interpreta adequadamente os sinais emitidos pelo bebé e responde de forma apropriada O bebé obtém o que precisa, reagirá com alegria Interacção equilibrada

19 Modelo Continente - Conteúdo
O bebé vivencia medos, emoções, receios, angústia. É o que se designa por conteúdo. Reage às necessidades do bebé dando acolhimento à angustia e à ansiedade do filho sem as devolver através de comportamentos ou atitudes ansiosas e angustiadas. A boa mãe comunica eficazmente. CONTEÚDO

20 IMPORTÂNCIA DAS FANTASIAS DA MÃE FACE AO BEBÉ
A relação mãe/bebé inicia-se quando a mulher tem conhecimento da sua gravidez. As fantasias são um conjunto de suposições sobre o sexo do bebé, com quem será parecido, como se comportará. Estas fantasias fazem com que muitas mulheres falem com o seu bebé, construindo-se, assim, um vínculo a um bebé imaginário. O bebé idealizado terá de dar lugar ao bebé real com as caraterísticas que lhes são próprias.

21 A ESTRUTURA DA RELAÇÃO DO BEBÉ COM A MÃE
A prematuridade do recém-nascido disponibiliza-o para o estabelecimento de relações precoces com quem lhe propicia cuidados parentais. Predispõem-no para o desenvolvimento de competências relacionais com quem dele cuida sob a forma de vinculação.

22 IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO DE VINCULAÇÃO
. As novas conceções sobre o recém-nascido e a importância dada às interacções humanas em psicologia vieram mostrar que a relação mãe – bebé assume uma grande importância no equilíbrio psicológico e na construção da personalidade da pessoa

23 As primeiras fases da vida são decisivas para o desenvolvimento de uma criança. As relações que estabelece com o mundo que a rodeia, designadamente através dos pais, asseguram-lhe as condições para a sua sobrevivência e desenvolvimento, por exemplo, o alimento, o abrigo, o conforto e a segurança.

24 O bebé apresenta uma necessidade específica de contato, de aconchego
John Bowlby O bebé apresenta uma necessidade específica de contato, de aconchego Vinculação Necessidade de criar e manter relações de proximidade e afectividade com os outros, de o bebé se apegar a outros seres humanos para assegurar protecção e segurança.

25 A INVESTIGAÇÃO DE BOWBLY
Teoria da Vinculação A proximidade física do progenitor é uma necessidade inata, primária, essencial ao desenvolvimento mental do ser humano e ao desenvolvimento da sociabilidade. Concepções de Darwin e trabalhos de Lorenz A vinculação dos progenitores responde a duas necessidades: protecção e socialização.

26 Ao longo do primeiro ano estabelece-se o comportamento de vinculação, tendo nas suas bases as respostas instintivas  e um processo de interacção crescente de sentido e significado.

27 Vinculação Orientação e sinais com discriminação limitada da figura de vinculação Orientação e sinais dirigidos para uma figura discriminada Manutenção da proximidade com uma figura discriminada por meio da locomoção e de sinais Formação de uma parceria dirigida para a meta

28 A vinculação não é toda igual, não tem toda as mesmas matizes
Quando se estabelece relação com alguém e surge um desentendimento, podemos verificar diferentes níveis de vinculação. O modelo vinculativo não pode ser igual para toda a gente, isto é, temos de lidar de diferentes maneiras com diferentes pessoas.

29 OUTRAS INVESTIGAÇÕES Bowlby não trabalhou sozinho no desenvolvimento da sua teoria da vinculação. Uma ajuda muito importante foi a de Mary Ainsworth, uma psicóloga canadiana, que estudou, no Uganda, o efeito da separação de 28 bebés, durante 3 anos.

30 Situação Estranha Após a saída da mãe, a criança começa a chorar Quando esta regressa, a criança acalma-se Criança confiante, a brincar na presença da mãe. O comportamento desta criança reflectiria a vinculação segura.

31 Evitante Segura Vinculação Ambivalente
Os bebés usam a mãe como base segura, deixando-a para irem explorar, mas regressando, de vez em quando, para obterem confiança. Evitante Estes bebés raramente choram quando a mãe sai e evitam-na no seu regresso. Ambivalente Estes ficam ansiosos mesmo antes de a mãe sair, ficando muito perturbados quando ela sai.

32 Mary Ainsworth estudou ainda a relação que a criança estabelece com o pai, utilizando a experiência “Situação – Estranha” com o progenitor masculino. Os resultados obtidos pela investigadora foram semelhantes aos da experiência com a mãe. O papel que o pai e a mãe desempenham na sociedade, é então assim estabelecido desde cedo, visto que é geralmente a mãe que tem a seu cargo a educação das crianças e é esta também que demonstra mais o seu amor pela criança, manifestando mais formas de carinho que o pai.

33 SITUAÇÃO ESTRANHA - CRÍTICAS
O seu carácter artificial pode conduzir a conclusões desadequadas sobre a relação mãe - filho, razão pela qual os investigadores procuram complementá-la com observações em situações naturais; Caracterização do tipo de vinculação encontra-se no contexto particular da sociedade ocidental. Numa situação em que a mãe educa o filho no sentido de uma vinculação evitante, procurando desenvolver a independência do filho, esta fica satisfeita com os resultados, uma vez que, por valorizar a aproximação do filho a outros cuidadores, considera ser este o meio de providenciar segurança e equilíbrio ao seu bebé;

34 SITUAÇÃO ESTRANHA - CRÍTICAS
Os registos culturais e socioeconómicos influenciavam o que consideravam o comportamento desejável para os seus bebés.

35 AS RELAÇÕES PRECOCES NO TORNAR-SE HUMANO
A cria humana É prematura Nasce com uma vulnerabilidade que torna indispensáveis os cuidados prestados pelos adultos. AS RELAÇÕES PRECOCES NO TORNAR-SE HUMANO Bowlby encarou a vinculação como um comportamento adaptativo da espécie humana: teria sido a pressão evolutiva que favoreceu o desenvolvimento de um conjunto de comportamentos por parte do bebé no sentido de mobilizar a atenção e os cuidados necessários.

36 Estratégias Comunicacionais
Gestos Choro Sorriso Expressões Sociais

37 Equipamento que se tornou parte do património genético da espécie humana, desencadeadores de reacções por parte dos adultos, que de forma interactiva formam o vínculo. Gestos Choro Sorriso Expressões Sociais

38 Da díade à tríade Os seres humanos são os animais que mantêm laços de relação prolongados no acompanhamento dos seus descendentes, o que implica, complementarmente a outros factores, uma organização social única. A qualidade desta relação continua a marcar a qualidade das relações sociais futuras. A perturbação destas relações afecta o modo como a criança se desenvolverá e interagirá com o mundo no futuro.

39 A FIGURA DE VINCULAÇÃO O bebé estabelece laços de vinculação com a pessoa mais próxima e permanente que cuida dele e que responde de forma mais adequada às suas necessidades. Outros cuidadores podem, então, substituir a mãe –  agentes maternantes  – funcionando como figuras de vinculação.

40 Na sociedade actual, em que as crianças estão integradas em jardins-de-infância, são favorecidas outras relações que nos permitem falar de vinculações múltiplas, sendo que a mãe não é a única figura de protecção. Hoje, considera-se que não existe uma predisposição biológica específica de vinculação com a mãe biológica.

41 VINCULAÇÃO E EQUILIBRIO PSICOLÓGICO
O envolvimento físico e emocional que se estabelece permite que a criança cresça equilibradamente para fazer face às necessidades e dificuldades do dia-a-dia. A relação mãe - bebé contribui, por exemplo, para uma relação mais equilibrada com o corpo, sem tensão nem inibições excessivas, propiciando uma maior proximidade com os outros.

42 Vinculação securizante Favorece a confiança em si próprio
Melhor regulação emocional Favorece a capacidade em ultrapassar as dificuldades, em se sentir bem consigo mesmo e com os outros. Favorece a confiança em si próprio

43 VINCULAÇÃO E INDIVIDUAÇÃO
A relação que o bebé estabelece com a pessoa que cuida dele é uma relação que lhe propicia prazer e satisfação e desenvolver-lhe-á sentimentos de segurança e de confiança no outro. Impele o bebé a explorar o meio, a afastar-se das figuras de vinculação. Princípio do processo de autonomia

44 Na base do processo de individuação está a vinculação.
A individuação é uma necessidade primária de o ser humano criar a sua própria identidade, a sua individualidade, de se distinguir daqueles com quem mantém laços de vinculação.

45 Dialéctica que se mantém ao longo da vida.
Individuação Vinculação Dialéctica que se mantém ao longo da vida.

46 Na primeira infância a vinculação tem um papel importantíssimo, dominando as relações que a criança mantém com os outros, designadamente com os progenitores. Na adolescência, que é uma etapa do ciclo vital que se caracteriza pela necessidade de autonomia, domina o processo de separação -individuação.

47 CONSEQUÊNCIAS DAS PERTURBAÇÕES NAS RELAÇÕES PRECOCES
As experiências realizadas por Harry Harlow, nos finais da década de 50, consistiram no estudo dos comportamentos dos macacos Rhesus na ausência da mãe, junto das jovens crias. A primeira experiência consistiu em criar 2 mães substitutas: ambas de forma cilíndrica de modo a que as crias se pudessem agarrar: uma constituída só por arame soldado e a outra também de arame, mas está revestida por um tecido felpudo.

48 Uma “mãe”desconfortável é incapaz de transmitir segurança.
MAIS COISAS Em Situações de perigo As crias agarravam-se só à “mãe”felpuda, a mais confortável. Se só tivesse presente a “mãe” de arame As crias não iam ter com ela, ficavam paralisados de medo Uma “mãe”desconfortável é incapaz de transmitir segurança.  

49 O HOSPITALISMO Spitz designou o hospitalismo como o conjunto de perturbações que o bebé sofre devido às carências maternas.

50 Quando as crianças de idades muito precoces são sujeitas a uma privação de contato com os seus entes mais próximos, seja em situação de um abandono materno ou a uma temporada passada num hospital, sofrem problemas tanto físicos como psicológicos que podem afetar o seu desenvolvimento normal Atraso no desenvolvimento corporal Insónias Queda de peso Incapacidade de adaptação ao meio Menor imunidade a doenças infecciosas


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