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1 PERSPECTIVAS DE INSERÇÃO DA BIOELETRICIDADE SEMINÁRIO BIOELETRICIDADE INEE/BNDES - 23 de Novembro de 2005 Mario Veiga

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Apresentação em tema: "1 PERSPECTIVAS DE INSERÇÃO DA BIOELETRICIDADE SEMINÁRIO BIOELETRICIDADE INEE/BNDES - 23 de Novembro de 2005 Mario Veiga"— Transcrição da apresentação:

1 1 PERSPECTIVAS DE INSERÇÃO DA BIOELETRICIDADE SEMINÁRIO BIOELETRICIDADE INEE/BNDES - 23 de Novembro de 2005 Mario Veiga mario@psr-inc.com

2 2 Temário Características da bioletricidade Inserção no leilão de energia nova

3 3 Ciclo de produção da bioeletricidade Sta Adélia – Jaboticabal (SP) cana xarope + biomassa queima da biomassa armazenamento de biomasasa sala de prensagem xarope (açúcar & etanol) biomassa (bioeletricidade) colheita mecanizada recolhe a cana – deixa a palha* *potencial p/ bioeletricidade caldeiras a vapor produção nacinal sala de controle açúcar- etanol - energia turbinas e geradores produção nacional 34 MW

4 4 1.Capacidade instalada: 2800 MW (100 %) 2.Consumo próprio: 2200 MW (78 %) 3.Contratado: 600 MW (22 %) (São Paulo 500 MW > 46 usinas) 4.Compradores: CPFL, AES/Eletropaulo, Elektro e CEMIG Fonte: UNICA e Empresas Sta Adélia: 34 MW Jaboticabal (SP) Produção atual Equipav: 55 MW Promissão (SP)

5 5 Potencial de competitividade Incremento da exportação de açúcar e etanol requer expansão da área plantada de cana necessidade de construção de novas usinas; o custo de co-gerar eletricidade é o de comprar caldeiras mais eficientes Equipamento nacional disponível (Dedini, Siemens, TGM) Licenciamento ambiental sem problemas –Possibilidade de créditos de carbono Tempo de construção: 18 meses Localizado perto do centro de carga Período de safra complementar ao hidrológico Regras do novo modelo permitem contratação de energia sazonal

6 6 Área plantada - histórico 91 149 263 303 350 0 50 100 150 200 250 300 350 400 19751980199019952003 Proálcool Carros a álcool Exportação de açúcar carros flex-fuel e exportação de etanol Milhões de toneladas/ano

7 7 Área principal para expansão 2004/2005: 390 milhões t 2010/2011: 570 milhões de t 4 6% de aumento Fonte: UNICA Expansão da produção

8 8 Estado de São Paulo precipitação média histórica (mm) época de safra: Maio-Novembro Sinergia hidrologia x safra

9 9 Localização perto do centro de carga elétrica Área principal de produção

10 10 Iniciativa conjunta da indústria canavieira e de produtores/comercializadores de energia COGEN-SP ( www.cogensp.com.br )www.cogensp.com.br UNICA - representa as áreas de cana de açúcar, açúcar e etanol no Estado de São Paulo (www.portalunica.com.br) Objetivos participar no leilão de nova capacidade colaborar com o governo (MME e ANEEL) na finalização/detahamento da regulamentação setorial 1 ton 1718x10³ kCal O programa de bioeletricidade

11 11 EmpresaUsinaL.Ambiental(LI)MW 1. COSANDiamante24/11/200333 2. COSANIpaussú31/07/200334 3. COSANSanta Helena19/09/200329 4. COSANSão Francisco09/03/200424 5. SANTA ELISASanta Elisa29/06/200415 6. SANTA ISABELSanta Isabel18/10/200440 7. SANTA ISABELFartura18/10/200430 8. DEDINISão João10/09/200426 9. MBMB29/04/200431 10. SÃO DOMINGOSSão Domingos18/11/200417 11. COSANRafard18/03/200433 12. COSANCosta Pinto29/04/200454 13. FLORALCOFlórida Paulista22/09/200451 Total (13 usinas)417 Fonte: ANEEL e Cogen-SP Projetos prontos para operar 2007/2008

12 12 EmpresaUsinaMWEmpresaUsinaMW 1. ALBERTINAAlbertina2514. NOVA AMERICANova América25 2. ALTO ALEGREAlto Alegre2615. TAVARES MELOPassatempo10 3. VIRGOLINOCatanduva2016. PITANGUEIRASPitangueiras15 4. CENTRALCOOLCentralcool2017. VIRALCOOLPitangueiras 9 5. VALE DO SAPUCAÍCevasa2018. SANTA FÉSanta Fé25 6. COLOMBOColombo9119. S. FRANCISCOSão Francisco21 7. COSANDa Barra7020. ZILLOSão José25 8. OSWALDO RIBEIROColorado6021. COSANUnivalem40 9. CORONACorona4022. CORURIPECoruripe16 10. COSANGasa3323. CAETÉDelta35 11. BEGHIN-SAYGuarani2524. GIASAGiasa20 12. COINBRALuciania4025. ESTIVASEstivas23 13. NARDININardini2026. DASADasa 5 27. GOIANÉSIAGianésia 5 Total (27)764 Fonte: Associados Cogen-SP e Empresas Upgrade de usinas existentes

13 13 Investidor 1. Denusa17. Alta Floresta 2. Vale do Paranaíba18. Andrade 3. Brasilândia19. Batatais 4. Sonora Estância20. São João (Araras) 5. Itamarati21. Dacal 6. São Gabriel22. São Luiz 7. JB23. São Martinho 8. Pumaty24. Zillo 9. Cocamar25. Eldorado 10. Goio – Erê26. Vale do Verdão 11. Sabarálcool27. Volta Grande 12. Sta Terezinha28. São João (Quirinópolis) 13. Itapagipe29. Pagrisa 14. Sta Helena30. Paineiras 15. Lasa31. Junqueira 16. Dois Córregos Total (31)1000 MW Fonte: Fornecedores, Associados da Cogen-SP e Empresas Usinas em construção

14 14 Temário Características da bioletricidade Inserção no leilão de energia nova –Objetivos dos leilões de contratação –Os leilões de transição –O leilão de energia nova

15 15 Objetivo dos leilões de contratação Segurança de suprimento –Contratos de longo prazo permitem a entrada de nova capacidade Modicidade tarifária –Previsão de demanda pelas distribuidoras evita sobre-oferta –Competição entre geradores reduz os preços da energia

16 16 Tipos principais de leilão Energia existente –renovação de contratos para atendimento à demanda atual –contratos de 5 a 10 anos Energia nova –atendimento ao crescimento da demanda –contratos de 15-30 anos Por que separar? –Permitir que a distribuidora gerencie um portfolio de contratos, devido à incerteza na demanda –alocação de riscos entre geradores existentes e novos

17 17 Leilões de transição (1 de 2) Realizados em dez/2004 e abr/2005 Objetivos: 1.Re-contratar a energia liberada com o fim dos Contratos Iniciais 2.Absorver a energia existente disponível à medida que aumenta a demanda 3.Sinalizar o preço da energia nova (quando demanda excede oferta)

18 18 Energia existente 20052006200720082009201020112012 Contratos antigos Demanda Energia Nova Leilões de Transição (2 de 2) 1 ° leilão 07/12/4004 2 ° leilão 02/04/2005

19 19 Processo geral de licitação (e.existente) As distribuidoras declaram os montantes a (re)contratar: –Primeiro leilão: anos 2005, 2006 e 2007 –Segundo leilão: anos 2008 e 2009 Em Setembro houve um leilão adicional para 2009 A licitação tem como objetivo contratar os montantes totais declarados Foram licitados contratos com duração de oito anos começando em 2005, 2006 etc. Critério da licitação: menor tarifa (R$/MWh de energia assegurada)

20 20 Montantes contratados (e.existente) Maior leilão já realizado anteriormente: EdF (3 mil MW)

21 21 Evolução dos preços médios (e.existente) Energia nova ?

22 22 Leilão de energia nova: visão geral As distribuidoras declaram os montantes de energia a contratar (MWh/ano) Os investidores oferecem projetos de geração: quantidade (MWh/ano) e preço unitário (R$/MWh) Os projetos serão contratados por preços unitários crescentes até que o montante acumulado de energia contratada seja igual à demanda licitada As usinas vencedoras assinarão contratos de fornecimento bilaterais com cada uma das distribuidoras

23 23 Contrato tradicional de suprimento As usinas geradoras vinham sendo contratadas por quantidade. Nestes contratos, o gerador se responsabiliza por entregar o montante de energia contratado, seja produzindo fisicamente ou comprando a diferença no mercado de curto prazo (CCEE)

24 24 Cálculo do preço unitário - tradicional O preço unitário P (R$/MWh) é dado por: P d = (F d + EO + EC) (R$/ano) / E (MWh/ano) onde: F d compensa o investimento e outros gastos fixos EO é a estimativa que o investidor faz de seus custos operativos no futuro EC, analogamente, é a estimativa dos custos de compra/venda de energia no mercado de curto prazo

25 25 Dificuldade com o contrato tradicional A maior dificuldade com o contrato tradicional é que as parcelas EO e EC são fortemente variáveis e dependem dos seguintes fatores: situação hidrológica; evolução da demanda e oferta futuras; composição do parque gerador futuro; disponibilidade de gás natural; e política operativa (curva de aversão a risco, custo de déficit etc.) Como consequência, ou o gerador calcula estas parcelas pelo valor esperado - e assume um risco muito elevado de perda - ou faz uma estimativa pessimista das mesmas - e onera o consumidor –Por exemplo, uma produção sazonal como a da bioeletricidade se tornava inviável

26 26 Contrato por disponibilidade Nesta modalidade, que será adotada no leilão de energia nova, o consumidor aluga a usina, pagando um montante fixo ao investidor –O consumidor passa a se responsabilizar pelas parcelas variáveis de custo operativo e transações no CCEE Transfere para o consumidor os riscos sistêmicos (por exemplo, hidrologia), que são de difícil gerência pelo investidor individual facilita o project finance pois elimina vários fatores de risco de difícil avaliação pelos bancos potencializa o aumento da concorrência, e portanto a redução do preço final ao consumidor Este tipo de contrato foi importante para a entrada de diversas tecnologias térmicas, incluindo a bioeletricidade

27 27 Disponibilidade: preço unitário P d (1/2) Antes do leilão, cada investidor informa ao MME dois parâmetros: –Geração mínima M (MWh/ano) –Custo variável de operação V (R$/MWh) O MME, utilizando um procedimento de simulação, calcula dois valores: –EO: Valor esperado do custo operativo (R$/ano) –EC: Valor esperado da venda/compra líquida na CCEE (R$/ano)

28 28 Disponibilidade: preço unitário P d (2/2) O preço unitário P d (R$/MWh) é dado por: P d = (F d + EO + EC) (R$/ano) / E (MWh/ano) onde F d é a oferta do investidor no leilão, que deve compensar somente seu investimento e outros gastos fixos (os gastos operativos e de transações na CCEE são absorvidos pelo consumidor) Os valores de EO e EC capturam a sinergia do gerador térmico com o sistema e permitem comparar diferentes tecnologias –No caso da bioeletricidade, por exemplo, há um benefício de gerar na estação seca

29 29 Situação do leilão de energia nova Demanda: em Setembro, as distribuidoras informaram os montantes (em MW médio) que desejam contratar em 2008, 2009 e 2010 Oferta: em Novembro, foram feitas as inscrições dos projetos candidatos (existentes Botox e novos) –145 empresas/210 projetos –cerca de 19 mil MW de energia média (11 mil MW já habilitados e 8 mil MW com habilitação condicional) –grande diversidade de tecnologias: hidrelétricas, biomassa, carvão, gás natural (somente existente), óleo combustível, óleo diesel

30 30 Oferta de bioeletricidade A oferta de bioeletricidade foi cerca de 800 MW de potência (450 MW de energia firme) Espera-se que a energia seja muito competitiva, atraindo um interesse ainda maior no próximo leilão

31 31 Oferta flex fuel No presente leilão, a bioeletricidade foi ofertada como energia sazonal (sem geração fora da safra) Para o próximo leilão, está sendo analisada a possibilidade de uma oferta flex fuel: na safra, usa-se o bagaço; fora da safra, passa a ser uma térmica convencional multi- combustível (álcool, óleo, madeira etc.) –aproveita o equipamento já disponível –possibilita acordos de hedge com, por exemplo, a BR distribuidora

32 32 Conclusões A bioeletricidade é uma opção mainstream e muito competitiva devido a diversos fatores: –sinergias com o parque hidrelétrico de geração –localização perto do centro de carga –tempo de construção reduzido –benefícios ambientais Resolve o impasse de licenciamento das hidrelétricas de maneira inovadora e econômica Desafios: consolidar a tecnologia como opção e promover o desenvolvimento da mesma em outras regiões, por exemplo o Nordeste


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