CUBISMO Profª Patricia.

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1 CUBISMO Profª Patricia

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3 Podemos dizer que o cubismo foi o primeiro estilo de arte abstrata do século XX.
O período mais importante do cubismo vai de 1907 a 1914 e ele se iniciou com Pablo Picasso ( ), Georges Braque ( ) e Fernand Léger ( ). A definição de cubismo vem de um crítico que, observando obras de Braque, afirmou que os objetos lembravam cubos.

4 Essa nova tendência artística demonstrou uma preferência por representar o volume na pintura. Toda a teoria cubista se voltou para uma nova representação do espaço e das suas três dimensões, abandonando a perspectiva renascentista. As formas dos objetos aparecem decompostas e representadas num espaço bidimensional da teia. A profundidade foi abandonada

5 NO BRASIL Somente após a Semana de Arte Moderna de 1922 o movimento cubista ganhou terreno no Brasil. Mesmo assim, não encontramos artistas com características exclusivamente cubistas em nosso país. Muitos pintores brasileiros foram influenciados pelo movimento e apresentaram características do cubismo em suas obras.

6 Neste sentido, podemos citar os seguintes artistas: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro e Di Cavalcanti.

7 Vicente do Rego Monteiro (1899-1970)
Pinturas estavam entre muitas que foram expostas na Semana de Arte Moderna, e foram consideradas as primeiras realizações de um artista brasileiro dentro da estética cubista. Seu talento artístico se manifestou muito cedo. Natural de Recife, aos 12 anos ele foi para Europa estudar pintura, e aos 14 já participava do Salão dos Independentes, em Paris.

8 Voltou ao Brasil em e, em 1922, participou da Semana de Arte Moderna com dez trabalhos. Depois disso, sua vida alternou-se entre França e Brasil. Na França, suas obras foram muito apreciadas, recebendo críticas favoráveis ou sendo adquiridas para o acervo de importantes museus franceses. Entre as tendências que influenciaram a obra de Vicente do Rego Monteiro está, sem dúvida, o Cubismo, que foi trabalhado pelo pintor de um modo muito próprio. Exemplos disso, crucifixão, Flagelo e Pietá, todas obras religiosas.

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13 Nessas obras predominam as linhas retas e o corpo humano é reduzido a formas geométricas, o que sugere ao espectador a sensação de volumes. Esse artista interessou-se muito pelos temas que envolviam os mitos indígenas brasileiros, com os quais fez uma série de aquarelas que expôs no Rio de Janeiro, em 1921.

14 Tarsila do Mamaral - Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas) - Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil - Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)

15 Apesar de não expor na Semana de 22, Tarsila colaborou decisivamente para o desenvolvimento da Arte Moderna brasileira, pois produziu uma obra indicadora de novos rumos. A artista retornou ao Brasil no fim de 1922, aqui participou e incentivou diversos artistas, logo voltou a Europa e permaneceu por um ano, retornando em 1924, após ter sido influenciada por diversos artistas e movimentos entre eles o Cubismo.

16 Alguns anos mais tarde, Tarsila deu início a uma faze: a Antropofágica
Alguns anos mais tarde, Tarsila deu início a uma faze: a Antropofágica. Dessa fase , a mais importante obra: Abaporu. Foi a partir dessa obra que Oswald de Andrade elaborou a teoria da antropofagia para a Arte Moderna no Brasil, que resultou no Manifesto Antropofágico, publicado no primeiro número da Revista de Antropofagia, em 1928.

17 A teoria antropofágica propunha que os artistas brasileiros conhecessem os movimentos estéticos modernos europeus, mas criassem uma arte com feição brasileira. De acordo com essa proposta, para ser artista moderno no Brasil,não bastava seguir as tendências europeias, era preciso criar algo enraizado na cultura do país.

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27 Emiliano Di Cavalcanti
Di Cavalcanti contava o que via e o que vivia, em sua obra, seja no desenho, na caricatura ou na pintura, o que se pode perceber é o cotidiano das pessoas comuns. A obra de Di Cavalcanti retrata, portanto, o cotidiano da sociedade brasileira de seu tempo, aquilo que seu olhar pôde perceber.

28 Di Cavalcanti atuou intensamente como ilustrador e cartunista, sobretudo no início de sua produção. Por meio desta atividade é que teve acesso ao universo boêmio carioca onde se discutia com liberdade e criatividade os preceitos artísticos uma vez que o cenário político e social dos anos 20 e 30 é também um ambiente de repressão. Di Cavalcanti chegou a ser preso ( em 1932) acusado de apoiar Getúlio Vargas. Suas idéias políticas eram muitas vezes retratadas nos desenhos que fazia.

29 A carreira artística de Di Cavalcanti se iniciou em 1914, quando aos 13 anos publicou, na Revista FOIN-FON, no Rio de Janeiro, sua primeira caricatura. Posteriormente, vivendo em São Paulo para onde se mudara com o intuito de estudar Direito, Di Cavalcanti atuou como jornalista no jornal O Estado de São Paulo. Em 1917, portanto aos 20 anos, começa sua produção como pintor e no mesmo ano faz sua primeira exposição individual. Neste período, sua obra já trazia elementos que se contrapunham ao academicismo, principal característica do modernismo.

30 Di Cavalcanti foi um dos idealizadores do mais importante evento modernista brasileiro, a Semana de Arte Moderna. Sua participação foi crucial na organização do mesmo e ali expôs 12 pinturas. As vanguardas européias, Picasso em especial, exercem forte influência sobre a produção de Di Cavalcanti. Em 1923, período em que viveu na França e de onde escrevia para o jornal carioca Correio da Manhã, Di Cavalcanti fez exposições em Bruxelas, Londres, Amsterdã, Berlim e Lisboa, portanto, sua expressividade se estende para além das fronteiras brasileiras.

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36 Bibliografia Angela anita Cantele, Bruna Anita Cantele;Arte e Habilidade, vol 9, IBEP. Arte em interação, volume único, ensino médio. IBEP Proença Graça.História da Arte, editora ática 2002.