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Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

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Apresentação em tema: "Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica"— Transcrição da apresentação:

1 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

2 Teólogos-filósofos Racionalistas
Relembrando... O racionalismo teológico surgiu no séc. XVIII no contexto cultural do Iluminismo. Por outro lado, não há como desvinculá-lo do período anterior do Escolasticismo Protestante que, com sua ênfase na razão doutrinária, preparou terreno para um racionalismo teológico. Nesse período surgiu nas academias teológicas protestantes um modo de tratar a fé que fosse correspondente aos esforços da época de tratar toda a realidade a partir da própria razão. Na Inglaterra destacou-se nessa época o chamado Deísmo. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

3 Teólogos-filósofos Racionalistas
Hermann S. Reimarus ( ) – Defendia uma religião baseada na razão e não na revelação. Negava todos os elementos miraculosos e sobrenaturais do Evangelho. Afirmava que se tratavam de invenções dos apóstolos. Com isso, para ele Jesus não ressuscitou “mas morreu desesperado, ao ver o insucesso de sua pregação em torno do advento do Reino dos Céus”. Foi reconhecido como um dos pais da “busca pelo Jesus histórico”. Johann Semler ( ) – Teólogo luterano alemão da Universidade de Halle (pietista). Alegava que as Escrituras não era exclusivamente divina, mas contou com fatores humanos em sua elaboração. Tornou-se com isso um crítico (no sentido científico) dos textos bíblicos e eclesiásticos. Em contrapartida ele foi o primeiro a rejeitar como prova suficiente, o valor igual do Antigo e Novo Testamentos, a autoridade uniforme de todas as partes da Bíblia, a autoridade divina do tradicional cânon das Escrituras, a inspiração e a suposta correção do texto do Velho e do Novo Testamento, e, geralmente, a identificação da revelação com a Escritura. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

4 Teólogos-filósofos Racionalistas
Friedrich Georg Wilhelm Hegel ( ) Estudou em Tubingen, afirmava que a religião e o absoluto se entendem de maneira racional. Conforme Gonzalez “para ele, os sentimentos são a expressão subdesenvolvida de nossa consciência, enquanto que o pensamento e os conceitos racionais dão sua exposição mais elevada” (Gonzalez, 2005, p. 326). Para ele a razão consegue captar a verdade em si, tendo em vista que o real é absolutamente histórico e pode ser compreendido dialeticamente. De acordo com Hegel Deus é a reconciliação do finito com o infinito e isso se dá no campo da história. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

5 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos Liberais Relembrando... A Teologia Liberal Clássica Os liberais pretendiam reconstruir a fé cristã à luz do conhecimento moderno. Compreendiam que era necessário adaptar a teologia cristã à configuração cultural da época e, assim, ajustar-se à mentalidade científica e filosófica do momento. Baseam-se também na liberdade (característica do protestantismo) de repensar as crenças à partir de seu momento histórico. Conforme Grenz e Olsen “Os liberais não desprezavam a Bíblia e nem a consideravam completamente sem valor. Na verdade, procuravam dentro dela “o evangelho” – o cerne e referencial eterno da verdade que não podia ser corroído pelos ácidos do conhecimento científico e filosófico moderno” – (Grenz e Olsen, p. 58). Para os teólogos liberais: Jesus Cristo era visto como o ser humano exemplar e não como o salvador interventivo. A mensagem bíblica estava envolta em toda uma série de expressões e idéias culturais das quais precisava ser retirada. Não negavam a transcedência de Deus, mas esta somente poderia ser compreendida a partir da experiência humana no mundo, pela via da moral, razão ou mesmo a intuição. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

6 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos Liberais Friedrich Schleiermarcher (XVIII e XIX) – A Teologia do Sentimento De origem calvinista, formado em escola pietista-moraviana. Estudou filosofia kantiana e foi adepto do romantismo. Foi ordenado presbítero e se ocupou do ensino. Negou que fosse possível conhecer Deus por meio da razão e da ética, conforme defendiam os racionalistas. Para ele, o caminho para o conhecimento de Deus era o sentimento de total dependência e da intuição. Compreendia o cristianismo como o sentimento da dependência de Deus. Dizia ele: “quanto mais volto o meu olhar para dentro do meu ser, mais íntimo estou no campo da eternidade”. Em Schleiermarcher a teologia passou a ter um novo lugar teológico: o sentimento e a intuição humana. Ele concebia Deus como uma realidade suprapessoal e transcendente. Com isso, questionou o dogma da Trindade e negou a interpretação da morte substitutiva de Jesus. O pecado, em sua concepção, era uma fraqueza dos seres humanos em sua dependência da divindade. Por outro lado, Cristo é o salvador porque ele viveu a dependência absoluta de Deus e nisto ele envolve os seres humanos e lhes serve de inspiração. A justificação pela fé é, neste caso, a união mística do ser humano com a divindade, possibilitada por Cristo. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

7 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos Liberais FERDINAND CHRISTIAN BAUR– ( ) Teólogo alemão. Estudou e lecionou em Tubingen. Foi considerado o pai da Teologia Histórica e primeiro a aplicar o método histórico para o estudo da teologia. Para ele a religião cristã possuía uma base histórica possível de ser conhecida sem a necessidade de se recorrer a mitos e mesmo à revelação. Esforçou-se por estudar a teologia utilizando-se de métodos científicos. Baur defendia que a divindade de Jesus Cristo somente poderia ser conhecida a partir de sua humanidade. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

8 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos Liberais DAVID FRIEDRICH STRAUSS – ( ) Teólogo alemão. Foi professor em Tubingen de onde foi expulso por causa das idéias liberais. Sobreviveu da produção literária. Produziu uma forma de teologia desconstrutiva, que negava a historicidade dos evangelhos que atribuía à categoria do mito. Contribuiu também com as pesquisas em torno “da busca do Jesus Histórico”. Conforme Gonzalez, ele contribuiu também para o “desenvolvimento dos estudos críticos dos evangelhos, a interpretação mitológica das Escrituras, a discussão sobre o Jesus histórico e o Cristo da fé, a relação entre método histórico e a teologia construtiva...” (Gonzalez, Justo, 2005, p. 595). Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

9 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos Liberais Ludwig Andreas Feuerbach ( ) Teólogo humaninsta. Alguns afirmam que também foi grande influenciador de Karl Marx. Ele afirmou, inspirando-se em Hegel, que Deus é na realidade o ser humano em sua infinitude, uma espécie de extensão ou projeção do humano, ou sua transcendência. Mackintosh comentou sobre o seu pensamento “Temos que traduzir Deus em termos humanos, jamais nos esquecendo que tal tradução, para ser correta, deve repousar sobre a compreensão de que os termos humanos são suficientes para cobrir toda a realidade” (Mackintosh, p. 135). Gonzalez comenta que ele rejeita tanto a idéia de transcedência como da existência de Deus “Segundo ele, qualquer asseveração que se faça sobre Deus é realmente uma declaração sobre o ser humano... Nossas idéias sobre Deus são meras projeções dos desejos e ambições humanas” – (Gonzalez, 2005, p. 269). Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

10 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos Liberais Kierkegaard ( ) A Teologia do Paradoxo –Pastor luterano dinamarquês. Frequentou reuniões dos morávios. Doutorou-se em Teologia. Para ele o mundo se apresenta em 3 esferas: estético, ético e religioso, dos quais todos fazemos parte. Foi um crítico do cristianismo institucionalizado a uma forma de cristandade estabelecida. Acusou o cristianismo de distanciar-se de sua versão neotestamentária. Para ele o encontro do humano com o divino é um verdadeiro paradoxo, pois há uma enorme diferença entre o ser humano e Deus. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

11 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos Liberais Rudolfo Bultmann ( ) Teólogo alemão e professor do Novo Testamento que estudou em Tubingen e Berlin. Apropriou-se da crítica histórico-literária. Foi um dos primeiros a utilizar o método da crítica das formas. Ele argumenta que a cristologia dos discípulos foi inspirada na própria cristologia de Jesus, que se auto-compreendia como pessoa na qual Deus se fazia presente. Para ele há várias discrepâncias nos textos do NT e na sua linguagem que estão entretecidos com toda uma visão de mundo, crenças e práticas das comunidades que lhes deram origem e eram característicamente primitivas e míticas. O ser humano moderno distingue dessa mentalidade e localiza-se em outro tempo histórico. Faz-se necessário então esvaziar o NT de todo conteúdo irrelevante e inapropriado à mentalidade atual (desmitologizar) e apropriar-se de fato do querigma (mensagem) que ele possui em vista do futuro, e não do passado. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

12 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Neo-ortodoxia A neo-ortodoxia – Karl Barth ( ) Pastor e teólogo da Igreja Reformada da Suiça. Nasceu na Suiça e foi neto e filho de pastores e teólogos. Nunca realizou um doutorado devido às ocupações com o pastorado. Ao pastorear em comunidades carentes envolveu-se com movimentos sociais. Desgostou-se da teologia liberal na qual foi formado quando 93 acadêmicos alemães assinaram um documento apoiando ao governo alemão e sua política durante a 1a. Guerra mundial. Sua primeira obra de peso “Carta aos Romanos” foi resultado das suas pregações e ensino. Ele associou-se à chamada Igreja Confessante que se opunha ao governa nazista e, devido a isso, foi expulso da Alemanha. Barth se ocupou também em responder ao liberalismo teológico do séc. XX Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

13 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Neo-ortodoxia A neo-ortodoxia – Karl Barth ( ) A teologia protestante do séc. XX se centrou na capacidade humana de se chegar ao conhecimento de Deus somente através da razão humana. De acordo com os teólogos da época, a imanência de Deus no mundo e continuidade entre Deus e o homem faziam possível criar uma teologia sem necessidade da revelação bíblica. Isto criara uma expectativa otimista sobre a natureza humana e o seu potencial histórico para estabelecer o reino de Deus na terra por meio de esforços humanos. 2) O pecado causou limitações no conhecimento humano. Ele nos impede de conhecer a Deus através da razão, da filosofia ou mesmo da teologia centradas nos ser humano. - Devido a isso, sem a graça de Deus não podemos alcançar a salvação. - o esforço humano é insuficiente para isso. - Há uma relação dialética entre os conceitos humanos e os divinos. Somente a revelação divina possibilita superar o abismo existente entre ambos e essa possui seu ápice na encarnação de Jesus Cristo. Barth rejeita a filosofia ou a metafísica como ponto de partida na reflexão teológica. Para ele esta é uma propriedade exclusiva da Palavra de Deus (tríplice) e dentro do ambiente de fé, que é a Igreja: - a Palavra proclamada - a Palavra escrita (Bíblia) - a Palavra encarnada (Jesus Cristo). Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

14 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Neo-ortodoxia Emil Brunner – Teologia Dialética ( ) Foi um pastor e teólogo protestante, bem como professor em Zurique. Como Barth, de início era tendente à teologia liberal, mas após a 1a. Guerra Mundial tornou-se um crítico dela. Afirma a importância da revelação bíblica para definir o caráter distintivo da fé cristã. Compreende que nossa razão não dá conta de captar a totalidade da revelação divina, daí a importância da relação dialética. Diferente de Barth que afirma a total incapacidade humana e necessidade de completa dependência de Deus para a relação com Ele, Brunner afirma a possibilidade de certa participação humana na relação com Deus, e que este possui capacidade de responder ao chamado divino. Defensor da chamada teologia natural Brunner argumenta que todos os seres humanos possuem um certo (limitado) conhecimento de Deus, que se constituem em nós como normas sociais que nos ajudam a viver de forma ética no mundo. O pecado para ele é a resistência à dependência de Deus e a busca de auto-suficiencia em relação a Deus. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

15 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos Seculares Johannes Paul Tillich ( ) Teólogo e filósofo que estudou em Tübigen e Universidade de Halle. O pai era um pastor luterano. Foi capelão durante a 1a. Guerra. Perseguido pelo governo nazista ao tornar-se membro do partido socialista cristão, exilou-se nos Estados Unidos onde depois se nacionalizou. Trabalhou o que se conhece como método da correlação, ou seja, estabelecer uma ponte entre a fé cristã, a revelação e a cultura moderna. Pontos importantes do seu pensamento: O conteúdo da revelação cristã se mostra como resposta às perguntas da existência moderna; Sua teologia possibilitou estabelecer diálogos necessários entre a teologia e outras áreas do conhecimento humano; Conforme Mondin aos três problemas que mais angustiam o homem: o ser das coisas, a própria existência e a história; Tillich responde que: Deus responde a essas questões mostrando-se como o fundamento do ser, salvador do homem e guia da história, o que somente pode ser apropriado pela fé a partir de uma compreensão inteligível dela. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

16 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos Seculares Dietrich Bonhoeffer ( ) Pastor e teólogo alemão morto pelo governo nazista. Sua produção teológica se deu em conjunto com sua ação pastoral. Escreveu contra o que chamou de “graça barata” e em favor da “graça dispendiosa” para um verdadeiro discipulado. Para ele a verdadeira fé resulta em boas obras e é fruto da obediência. O discipulado implica em mudança de vida e é orientado pela ética do sermão do monte. O batismo, meio de ingresso na Igreja que é a presença de Cristo, simboliza a mudança de estilo de vida. Para ele nossa experiência de Deus se dá na história e no mundo. Tudo o que temos e somos, no entanto, deve visar ao conhecimento de Deus e vivência da sua vontade no mundo. Para ele não existe uma esfera cristã e outra não cristã, pois em Cristo fica evidente que o sobrenatural encarna no natural, o divino no profano, a revelação na razão. De acordo com Gonzalez, sobre ele “O cristianismo reconhece que Deus aceita, afirma e redime o mundo em toda a sua secularidade naturalidade”. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

17 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos da História Gerhard von Rad ( ) Teólogo luterano alemão e especialista no Antigo Testamento. Estudou em Tubingen e foi pastor durante um período da vida. Trabalhou mais precisamente com a crítica das formas. Tornou-se muito conhecido por redescobrir a Teologia do AT. Coforme comentou Gonzalez “...von Rad desenvolveu um princípio histórico da tradição para a Teologia do Antigo Testamento, que ele dividiu em dois grandes campos: a ‘Teologia da Tradição Histórica’ e a ‘Teologia da Tradição Profética’. (Gonzalez, p. 542). Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica

18 Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica
Teólogos da História Oscar Cullmann ( ) Nasceu em Estrasburgo- França, de família luterana e formação teológica francesa. Tornou-se docente em Basiléia onde manteve contatos com Barth e Brunner. Foi um biblista neo-testamentário e destacou-se por desenvolver um período de polêmicas com Bultmann. Embora os dois tenham atuado em uma mesma época e contexto divergiram nas conclusões de suas pesquisas. Cullmann participou do Concílio Vaticano II e procurou articular nele o diálogo ecumênico, do qual foi um dos principais representantes. Para Cullmann o NT representa um momento chave da história da Salvação. Cristo, que é o centro do tempo, inaugurou o tempo escatológico, que ainda se consumará no futuro. Teólogos Protestantes Modernos: visão panorâmica


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