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PublicouMaria das Graças Godoi Lemos Alterado mais de 8 anos atrás
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Profa. Ms. Larissa Funabashi de Toledo Dias
REVESTIMENTOS Profa. Ms. Larissa Funabashi de Toledo Dias
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Definição São processos destinados ao recobrimento de uma forma farmacêutica sólida: Granulados Cápsulas Comprimidos
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OBJETIVOS Mascaramento de sabor, odor ou cor desagradáveis
Proteção do fármaco de efeitos de degradação (luz, ar, umidade) Conferir gastroresistência (revestimento resistente à ação do suco gástrico) Facilita a deglutição (fácil deslizamento para o estômago) Possibilidade de administrar substâncias que atacam as mucosas, evitando ações corrosivas e emética;
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OBJETIVOS Evitar incompatibilidades entre os diferentes componentes da formulação Modificar as características de liberação do fármaco (liberação controlada – revestimentos especiais) Impedir a formação de pó e facilitar o deslizamento no acondicionamento; Melhora a sua apresentação (estética) e integridade mecânica.
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Propriedades dos comprimidos
Resistência à abrasão Homogeneidade de superfície: filme adere em toda a superfície revestimento não elimina imperfeições. Qualidade do filme (revestimento) Qualidade dos comprimidos (núcleo) depende
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Propriedade de superfície
Natureza química dos componentes da formulação Revestimento (aderir à superfície do comprimido sem penetrar profundamente para não dissolvê-lo) Difícil revestimento com base aquosa pois não molham a superfície Superfícies hidrofóbicas Uso de tensoativo para melhorar a adesão do revestimento
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Processo de revestimento
Método Geral Comprimidos (núcleo) em movimento Solução revestimento Ar aquecido (secagem / evaporação do solvente)
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EQUIPAMENTOS Turbinas (drageadeiras) convencionais (padrão)
Turbinas (drageadeiras) perfuradas Revestimento por suspensão de ar (leito fluidizado)
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Turbina (drageadeira) convencional
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turbina metálica de forma circular, conectada a eixo horizontal que desenvolve movimento rotacional
sistema de injeção de ar (ar quente) / sistema de exaustão Aplicação da solução de revestimento através de spray ou manualmente nos comprimidos em movimento.
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Turbinas perfuradas Totalmente ou parcialmente perfuradas Eficiente sistema de secagem com alta capacidade de revestimento e podem ser completamente automatizadas
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Sistema de leito fluidizado
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Maior fluxo de ar no centro da câmara – suspensão dos comprimidos nesta região
Movimento ascendente no centro da câmara e descendente próximo às paredes (reintrodução da corrente de ar ao chegarem no fundo da câmara) Nebulização contínua da solução de revestimento Núcleos friáveis podem dificultar o revestimento – impacto comprimido/comprimido e comprimido/parede
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Durante o processo de drageamento / revestimento os comprimidos movem através da zona de aplicação onde recebem spray, fora da zona de aplicação os comprimidos transferem, por contato, parte da solução recebida para outros comprimidos e para as paredes do equipamento. Durante o processo o tambor gira fazendo com que os comprimidos passem repetitivamente pela zona de aplicação.
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PROCESSO DE DRAGEAMENTO / REVESTIMENTO
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PROCESSO DE DRAGEAMENTO
O processo de drageamento (sugar coating) pode aumentar o peso dos comprimidos de 50 a 100% O processo básico de sugar coating envolve as seguintes fases: - selagem dos comprimidos - sub-coating - aplicação de xarope - polimento
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FASES DA DRAGEIFICAÇÃO:
Três fases: camada isolante ( facultativa) 1º fase camada elástica (ou de sub-revestimento) camada alisante 2º fase adição de xarope simples (corado ou não) 3º fase polimento
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Camada Isolante evitar penetração de líquido no comprimido
espessura fina = barreira contra umidade Gastroresistência - fármacos sensíveis ao pH ácido - fármacos destinados a serem liberados somente no seu local de ação (anti-sépticos intestinais) Polímeros: zeína, HPMC, acetoftalato de celulose, soluções alcóolicas Ex: zeína + ácido oleico + PEG cloreto de metileno + álcool
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Camada elástica Ligação entre a camada de revestimento principal e o núcleo isolado Conferir elasticidade Aparar arestas vivas Ex: gelatina+ goma arábica + açúcar+ água Ex: carbonato de cálcio+ açúcar + amido
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Camada Alisante Alisar a superfície do comprimido
Aplicação de suspensões açucaradas – camada aderida à superfície do comprimido Ex: carbonato de cálcio + talco + açúcar + água destilada
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Adição de xarope simples
Adquirir umidade necessária para o polimento conferir a cor desejada - corantes solúveis: coloração final depende do número de camadas aplicadas - corantes insolúveis: (lakes) misturados com óxido de titânio = coloração final não depende do número de aplicações Ex: carbonato de cálcio + açúcar + amido + corante + água
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Polimento Conferir brilho Impressão - nome do produto ou fabricante
- antes ou depois do polimento - antes: tinta adere mais fortemente à superfície, mas pode ser removida no momento do polimento - Depois: não adere bem à superfície polida Ex: cera de carnaúba + cera de abelha + parafina sólida + solvente orgânico
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PROCESSO DE REVESTIMENTO
O processo de film-coating altera de 2 a 5 % do peso dos comprimidos Reduz o tempo de operação Tamanho, forma e densidade dos comprimidos afetam a habilidade do leito de comprimidos ser fluidizado Fluidização e secagem: veloc. e taxa de ar
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PROCESSO DE REVESTIMENTO
fluxo ar: excessivo atrito: friabilidade e quebra ↓↓ fluxo ar: insuficiente movimentação: umedecimento excessivo. O revestimento do comprimido permite visualização do logo, código dos comprimidos.
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Composição dos filmes de revestimento
Agentes filmógenos Não entérico HPMC etilcelulose HPC Povidone CMC sódica PEG Entéricos Acetoftalato de celulose Polímeros acrilatos: Eudragit Ftalato de hidroxipropilmetilcelulose Goma Laca
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