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Faltas Simétricas.

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Apresentação em tema: "Faltas Simétricas."— Transcrição da apresentação:

1 Faltas Simétricas

2 Sumário Introdução. Transitórios em circuitos RL.
Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas. Tensões internas de máquinas sob condições transitórias. Uso da Zbarra no cálculo de faltas. Rede equivalente da Zbarra.

3 Introdução Faltas são contingências em circuitos elétricos.
As faltas podem ser simétricas ou assimétricas, dependendo da(s) fase(s) que interrompe(m); Um exemplo de falta assimétrica é uma falta fase-terra, no qual uma das fases e o terra são curto-circuitados; Um exemplo de falta simétrica é o curto-circuito trifásico.

4 Introdução Embora a falta trifásica simétrica seja incomum, ela é caracterizada pela maior severidade. Quanto maior a severidade da falta, maior são as correntes envolvidas. O estudo das faltas simétricas define os disjuntores de fase.

5 Transitórios em circuitos RL
Considere o circuito RL

6 Transitórios em circuitos RL
A fonte é definida como: Equação das tensões no circuito é:

7 Transitórios em circuitos RL
Solucionando para encontrar a corrente, temos:

8 Transitórios em circuitos RL
Note que O termo em verde é a componente CC da corrente (offset). Varia senoidalmente. Decai exponencialmente.

9 Transitórios em circuitos RL
A resposta deste circuito se

10 Transitórios em circuitos RL
A resposta deste circuito se

11 Transitórios em circuitos RL
Corrente em um gerador curto-circuitado

12 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas
Corrente cc permanente Corrente cc transitória Corrente cc subtransitória

13 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas

14 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas

15 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas

16 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas

17 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas
Gerador 1 Gerador 2

18 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas
Transformador

19 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas
Associação em paralelo de Xd Corrente subtransitória no curto

20 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas
Tensão no transformador Correntes cc subtransitórias nos geradores 1 e 2

21 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas
Correntes em ampères

22 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas

23 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas

24 Correntes de curto-circuito e reatâncias de máquinas síncronas

25 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
As considerações para o cálculo das correntes de curto circuito trifásico (subtransitória, transitória e de regime permanente) feitas até o momento levavam em consideração que o gerador ou máquina rotativa estava sem carga. A partir deste momento vamos considerar que o curto ocorra enquanto um gerador fornece potência a uma carga.

26 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
O circuito equivalente de um gerador conectado a uma carga trifásica em regime permanente é mostrado abaixo.

27 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
Zext é uma impedância externa que conecta o gerador e a carga. A corrente que circula no ponto P (ponto de aplicação do curto) antes da ocorrência da falta é IL. Vt é a tensão nos terminais do gerador. Vf é a tensão no ponto P (ponto de aplicação no curto). O gerador é representado por uma fonte de tensão Eg em série com a reatância síncrona Xs.

28 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
O circuito visto anteriormente não nos permite calcular as correntes de curto-circuito, uma vez que não fornece a reatância síncrona adequada para o cálculo da corrente de curto. Para calcular a corrente de curto subtransitória, deve ser fornecida a reatância subtransitória. Para calcular a corrente de curto transitória, deve ser fornecida a reatância transitória. Para calcular a corrente de curto de regime, deve ser fornecida a reatância de regime.

29 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
O circuito abaixo nos permite calcular a corrente de curto circuito subtransitória.

30 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
Neste circuito E’’g é responsável por fornecer a corrente IL caso a chave S esteja aberta. Se a chave S estiver fechada (situação do curto) , E’’g fornece a corrente de curto I’’g que circula em X’’d e Zext.

31 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
Com a chave S aberta temos:

32 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
De modo análogo, se o circuito for definido de em termos da reatância transitória, teremos: Logo, As tensões E’’g e E’g são dependentes de IL , a corrente de carga antes da ocorrência do curto.

33 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
Com a chave S fechada temos:

34 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
Motores também possuem reatâncias síncronas similares aos geradores. Quando ocorre um curto circuito em circuito no qual um gerador alimenta um motor, o motor passa a funcionar como um gerador por um pequeno período de tempo e, por sua vez, contribui com uma corrente de curto.

35 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
Com a chave S fechada temos:

36 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

37 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

38 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

39 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

40 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

41 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

42 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

43 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

44 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
Na falta,

45 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
As correntes de curto podem ser encontradas utilizando-se o teorema de Thévenin. Vth é a tensão de circuito aberto nos terminais da chave. É igual a Vf. Zth é a impedância equivalente vista entre os terminais da chave quando todas as fontes estão desligadas (no caso de fontes de tensão, estas serão curto-circuitadas).

46 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
Deste modo teremos o seguinte circuito:

47 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

48 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

49 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

50 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
A corrente encontrada é a corrente subtransitória total de curto. As correntes subtransitórias de curto do gerador e do motor são encontradas através do divisor de corrente.

51 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
As correntes subtransitórias totais do gerador e do motor são encontradas por superposição, somando-se as mesmas com a corrente IL. Note que a corrente I’’m tem o sentido inverso ao da corrente IL, sendo este o motivo do sinal negativo de IL.

52 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias
Normalmente a corrente de carga é desprezada nos cálculos.

53 Tensões internas de máquinas sob condições transitórias

54 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Considere o seguinte diagrama de reatâncias: Supondo um curto trifásico na barra 4, Vf é a tensão pré-falta entre a barra 4 e a referência.

55 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Agora considere o diagrama de admitâncias correspondente: O curto foi aplicado na barra 4 através da aplicação de uma fonte Vf com sentido inverso.

56 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Considerando que na situação pré-falta não há corrente circulando no ramo, podemos considerara que a corrente I’’f é proporcionada pela aplicação da fonte –Vf no circuito.

57 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Utilizando o princípio da superposição, primeiro vamos considerar a contribuição da fonte de tensão –Vf em todas as barras. Como temos somente –Vf no diagrama, temos a seguinte expressão:

58 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Invertendo Ybarra temos:

59 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Pode-se extrair as seguintes equações:

60 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Pode-se extrair as seguintes equações:

61 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Voltando à superposição, agora retiraremos a fonte de tensão –Vf e voltaremos a considerar as demais fontes que estavam desligadas E’’a, E’’b, E’’c e Vf. A tensão nas barras será a tensão gerada pelo cénario com as fontes E’’a, E’’b, E’’c e Vf ligadas + a tensão gerada pelo cenário em que somente –Vf está ligada (superposição).

62 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Geralmente em análise de curto circuito considera-se o diagrama sem carga, de modo que as todas tensões nas barras sejam iguais a Vf (hipótese simplificadora). Logo,

63 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Generalizando, para calcular um curto circuito na barra k.

64 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Para o circuito que estávamos trabalhando:

65 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
Para o circuito que estávamos trabalhando: Considerando

66 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
E as correntes:

67 Uso da Zbarra no cálculo de faltas
As formulações desenvolvidas neste tópico nada mais são do que a aplicação do Teorema de Thévenin. Onde: Vth = Vf Zth = Zkk

68 Exemplo

69 Exemplo

70 Exemplo

71 Exemplo

72 Exemplo

73 Exemplo

74 Exemplo

75 Exemplo

76 Exemplo

77 Exemplo

78 Exemplo

79 Exemplo

80 Exemplo

81 Exemplo

82 Exemplo

83 Exemplo

84 Exemplo

85 Exemplo

86 Exemplo

87 Exemplo

88 Exemplo

89 Rede equivalente da Zbarra
Uma forma simplificada de desenhar o sistema de potência de forma a visualizar a questão do curto circuito trifásico pode ser vista ao lado:

90 Rede equivalente da Zbarra
Neste circuito: Quando S está fechada, a corrente somente circula no ramo ao qual o curto foi aplicado de modo que a corrente é Vf/Z44. Essa corrente induz as quedas de tensão I’’f.Z14, I’’f.Z24, I’’f.Z34 nos outros ramos. As quedas de tensão estarão no sentido dos nós. Quando S está aberta, a tensão em todos as barras é Vf. Quando S está fechada, a tensão em cada barra é Vf + as tensões induzidas.

91 Rede equivalente da Zbarra

92 Rede equivalente da Zbarra

93 Rede equivalente da Zbarra

94 Rede equivalente da Zbarra

95 Rede equivalente da Zbarra

96 Capacidade de Curto Circuito
Capacidade de curto circuito ou MVA de curto circuito é um dado fornecido pela concessionária de energia para que os usuários determinem a corrente de falta e consequentemente, definam a característica de seus disjuntores. É definido como:

97 Capacidade de Curto Circuito
Esse parâmetro é relativo a barra de conexão da sua instalação com a concessionária. Intrinsicamente, este parâmetro carrega a impedância equivalente de Thévenin da barra. Considerando um circuito equivalente monofásico composto de uma fonte com tensão de fase = tensão de linha/√3 e uma reatância Xth. Neste circuito, a corrente que circula é If.

98 Capacidade de Curto Circuito
Podemos mostrar que: Resolvendo para If e aplicando na fórmula do MVA de curto circuito temos:

99 Capacidade de Curto Circuito
Convertendo o valor de Xth para pu (considerando o kV nominal como o kV base), temos:

100 Seleção de disjuntores
O objetivo desta seção é apresentar de forma superficial a aplicação do estudo das faltas trifásicas na determinação dos disjuntores de fase. Para um estudo mais abrangente, deve-se consultar as normas apropriadas.

101 Seleção de disjuntores
Do ponto de vista da corrente, há duas fatores que devem ser considerados para se selecionar o disjuntor apropriado: A corrente máxima instantânea que o disjuntor pode manter. A corrente total quando o disjuntor interrompe o circuito.

102 Seleção de disjuntores
Até o momento estudamos a corrente subtransitória, que representa a parte inicial da corrente transitória total.

103 Seleção de disjuntores
A corrente apresentada na figura anterior não apresenta a componente CC. Levando em consideração essa componente, temos a corrente assimétrica de curto circuito, que possui um valor eficaz maior que o da corrente subtransitória.

104 Seleção de disjuntores
Para disjuntores de óleo, a corrente subtransitória multiplicada por 1,6 é a corrente eficaz que o disjuntor deve suportar durante a primeira metade do primeiro ciclo após a ocorrência da falta. Essa corrente é denominada corrente momentânea.

105 Seleção de disjuntores
A capacidade nominal de interrupção é especificada em kVA ou MVA. É dada pela seguinte fórmula: Vbarra = tensão na barra ao qual o disjuntor está conectado. Idisjuntor = corrente suportada pelo disjuntor.

106 Seleção de disjuntores
A corrente que o disjuntor interromperá é menor que a corrente momentânea e dependerá da velocidade de atuação do disjuntor. Geralmente, a corrente que o disjuntor deve interromper é a corrente nominal simétrica de curto-circuito, que é a corrente simétrica baseada nos valores da corrente assimétrica.

107 Seleção de disjuntores
O disjuntores são especificados com base na sua tensão de operação, por exemplo 69kV. Entretanto, outras características dos disjuntores são fornecidas, tais como: corrente nominal contínua máxima tensão nominal fator de faixa de tensão K corrente nominal de curto circuito na máxima tensão nominal

108 Seleção de disjuntores
A máxima tensão nominal é o maior valor de tensão rms para a qual o disjuntor é projetado. O fator de faixa de tensão K é a máxima tensão nominal / mínima tensão nominal. K determina a faixa de tensão para a qual o produto Icc x Voperação é constante. O importante na aplicação de disjuntores é não exceder a máxima corrente de interrupção do disjuntor (fator K x a corrente nominal de curto circuito).

109 Seleção de disjuntores

110 Seleção de disjuntores
Um método simplificado, denominado E/X, pode ser utilizado para a definição de disjuntores Para sua aplicação deve ser desprezada a carga e, consequentemente, sua corrente, além das resistências. Para geradores, utiliza-se a reatância subtransitória. Para motores acima de 50HP, utiliza-se a reatância subtransitória x 1,5. Motores abaixo de 50HP são desprezados.

111 Seleção de disjuntores
Para uma falta na barra k: Onde Zkk é avaliado da seguinte forma: X/R = 15  a corrente calculada é a corrente de curto nominal. X/R desconhecido  A corrente de curto nominal é 80% da corrente calculada.

112 Seleção de disjuntores

113 Seleção de disjuntores

114 Seleção de disjuntores

115 Seleção de disjuntores

116 Seleção de disjuntores

117 Seleção de disjuntores

118 Seleção de disjuntores

119 Seleção de disjuntores

120 Seleção de disjuntores

121 Seleção de disjuntores

122 Seleção de disjuntores


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