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MBA GESTÃO EMPRESARIAL

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Apresentação em tema: "MBA GESTÃO EMPRESARIAL"— Transcrição da apresentação:

1 MBA GESTÃO EMPRESARIAL
Disciplina: Economia Empresarial (Profa. Karla Rocha)

2 AULA 1: OFERTA E DEMANDA

3 Aula 1: Oferta e Demanda Objetivos: Apresentar os conceitos de oferta, demanda, elasticidades e mercado Esboçar as características principais do chamado equilíbrio de mercado Ilustrar o comportamento do consumidor. Exemplo: “Em novembro, demanda cresce e oferta cai no setor aéreo. (Veja: 22/12/2012) Dados da Anac mostram queda (...) na oferta na comparação com igual mês de No mesmo período, a procura aumentou (...).”

4 Quem tentou comprar passagens aéreas neste fim de ano encontrou valores mais altos do que a média. Dados divulgados nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ajudam a explicar o que ocorreu: a demanda aumentou, a oferta diminuiu e a lei que rege o mercado empurrou os preços para cima.(...) Turbulência – Estes números evidenciam a complexa situação das duas maiores companhias aéreas brasileiras, (...), que, pressionadas em 2012 por expressivos aumentos de custo (...), deram início a políticas de corte nas rotas consideradas menos rentáveis, sobretudo para o Norte e Nordeste. (...) No somatório dos onze primeiros meses de 2012, a demanda cresceu 7,2%. No mesmo período, a oferta não acompanhou o ritmo: o acréscimo foi de apenas 3,7%.(...)

5 Alguns Problemas Econômicos:
- Por que a expansão da moeda e do crédito pode gerar inflação ? - Por que o nordestino possui uma renda per capita muito inferior à do paulista ? - Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma melhoria na balança comercial e uma redução do salário real ? Até onde juros altos reduzem o consumo e estimulam a poupança ?

6 Alguns Problemas Econômicos:
- Por que a taxa de juros de mercado e o preço esperado de venda do produto são dados importantes para as decisões de investimento das empresas ? - Por que a renda dos agricultores se eleva quando ocorre uma estiagem que reduz a produção ? - Por que a alta de preço do cafezinho reduz a demanda de açúcar ? - Por que estudar economia quando o lazer é mais atraente ?

7 Sua concepção: A economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. Apesar da tendência atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os fenômenos econômicos é quase que impossível se fazer análises puramente frias e numéricas, isolando as complexas reações do homem no contexto das atividades econômicas.

8 Definição Deriva do grego: “aquele que administra o lar”.
Economia é uma ciência social que estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. - A ciência que estuda a escassez. - A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos. O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.

9 (Recursos naturais, Mão de Obra, Capital)
Problemas econômicos fundamentais Necessidades Humanas > Ilimitadas ou Infinitas. Contradição Recursos Produtivos (Fat.de Produção) > Finito e Limitado (Recursos naturais, Mão de Obra, Capital) - Insumos - Terra, matéria-prima, etc. Escassez : Natureza limitada dos recursos da sociedade. (restrição física dos recursos)

10 Problemas econômicos fundamentais
O QUE e QUANTO produzir ? A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto ? COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de- obra intensiva. PARA QUEM produzir ? Como será a distribuição de renda gerada pela ativi- dade econômica. Quais os setores beneficiados.

11 Problemas econômicos fundamentais
Necessidades humanas ilimitadas X Recursos produtivos escassos O que e quanto Como Para quem (produzir) Escassez Escolha

12 Análise Positiva – Análise Normativa
Declarações Positivas = Os economistas tentam descrever o mundo como ele é. (Descritivas) Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de moeda reduziria a Taxa de Inflação. (Cientistas econômicos) Declarações Normativas = Os economistas prescrevem como o mundo deveria ser. (Prescritivas) Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida. (Envolve: Valores, ética, religião, política,etc.) (Formuladores de políticas)

13 Micro e Macroeconomia Microeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens. – Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos. Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa capital.

14 Micro e Macroeconomia Macroeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando identificar e medir as variáveis (agregadas) que determinam o volume da produção total (crescimento econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial.

15 Micro e Macroeconomia Desenvolvimento Econômico – estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem-estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo(crescimento da renda per capita, distribuição de renda,evolução tecnológica). Economia Internacional – estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior e das relações financeiras internacionais.

16 Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
- Gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir potencialmente, dados os fatores de produção e a tecnologia disponíveis. - É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dado os recursos produtivos limitados. Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados.

17 Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
Tradeoff da sociedade A obtenção de alguma coisa, porém, abrindo mão de outra. Modelo: 2 Bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção. “Nada é de graça”

18 Fronteira de Possibilidades de Produção
A – Capacidade Ociosa (Ineficiência) A B C D 250 200 150 750 450 Neste ponto o custo de oportunidade é zero, pois não é necessário sacrifício de recursos produtivos para aumentar a produção de um bem, ou mesmo, dois bens.

19 Fronteira de Possibilidades de Produção
C D 250 200 150 750 450 B,C – Não há como produzir mais, sem reduzir a produção do outro. - Combinações de produto - (Nível de produto Eficiente / Pleno Emprego) D – Nível impossível de produção. Posição inalcançável no período imediato.

20 Custo de Oportunidade Custo alternativo / Custo implícito
É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la.

21 Fronteira de Possibilidades de Produção
C D 250 200 150 750 450 Trade off Ex.: + Produto X - Produto Y B => C Custo de Oportunidade Ex.: O custo de oportunidade de 200 unid. de Y é 50 de X. C => B

22 Fronteira de Possibilidades de Produção
=> Lei dos custos de oportunidade crescentes Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe. Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis e em uso.

23 Fronteira de Possibilidades de Produção
Positivo Negativo Deslocamentos Positivos: Decorrem da expansão ou melhoria dos fatores de produção disponíveis. (Crescimento Econômico) Deslocamentos Negativos: Decorrem da redução, suca- teamento ou progressiva desqualificação do fatores de produção disponíveis.

24 Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o comportamento das famílias e (Consumidores) das empresas e (Firmas) os mercados (Mercados específicos) nos quais operam. - Preocupa-se mais com uma análise parcial.

25 dos fatores de produção
Fundamentos de Microeconomia Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. Os preços formam-se com base em dois mercados: mercado de bens e serviços preços dos bens e serviços mercado dos serviços dos fatores de produção salários, juros, aluguéis e lucros Remuneração

26 Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus Expressão latina traduzida como “ outras coisas sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquela que está sendo estudada, são mantidas constantes. - “tudo o mais constante”.

27 Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus Analisar um mercado isoladamente Supor todos os demais mercados constantes - O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos demais. - Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos efeitos de outras variáveis. Preço sobre a procura de determinado bem Ex.: Independente Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.

28 Análise da Demanda de Mercado
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço.

29 Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda Riqueza (e sua distribuição) Renda (e sua distribuição) Preço do bem Preço dos outros bens Fatores climáticos e sazonais Propaganda Hábitos, gostos, preferências dos consumidores Expectativas sobre o futuro Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)

30 Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda qdi = f( pi , ps , pc , R, G) Função Geral da Demanda qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i pi = preço do bem i ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes pc = preço dos bens complementares R = renda do consumidor G = gostos, hábitos e preferências do consumidor Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese ceteris paribus

31 Relação entre a quantidade demandada
Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem Função Convencional qdi = f( pi ) Supondo ps , pc , R e G constantes Lei Geral da Demanda qdi < 0 Tudo o mais constante (ceteris paribus), a quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço. pi Por que ?

32 Relação entre a quantidade demandada
Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem Efeito preço total: O bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, fazendo com que a qtd. demandada aumente. Efeito substituição Com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a qtd. demandada do bem deve aumentar. Efeito renda

33 Análise da Demanda de Mercado
- Curva de Demanda – Função Linear Ex.: Gráfico Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade adquirida de livros Ex.Renda de R$ 2 mil qdi = 25 – 0,25pi qdi = a – b.pi Representa o efeito do preço de um bem sobre a quantidade do bem que os consumidores estão dispostos a comprar e não a compra efetiva (ceteris paribus). Como o preço e a quantidade demandada têm relação nega- tiva, a curva de demanda se inclina para baixo.

34 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Bem substituto = o consumo de um bem substitui o consumo ou concorrente do outro. qdi = f( ps ) Supondo pi , pc , R e G constantes qdi Dois bens para os quais, tudo o mais mantido constante (ceteris paribus), um aumento no preço de um deles aumenta a demanda pelo outro. Ex.: Manteiga e margarina. > 0 ps

35 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Bem substituto ou concorrente Preço da Coca-cola(R$) 80 60 40 20 Qtd. consumida de Coca-cola (Supondo um aumento no preço do guaraná) D0 D1 Ex.: 1- Carne de vaca, frango e peixe. 2- Cerveja Antarctica e Brahma. 3- Coca-cola e Guaraná.

36 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Bens complementares = são bens consumidos em conjunto. qdi = f( pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes qdi Bens para os quais o aumento no preço de um dos bens leva a uma redução na demanda pelo outro bem. Ex.: Computador e software. < 0 pc

37 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Preço do litro de gasolina (R$) 8 6 4 2 Qtd. de litros de gasolina (Supondo um aumento no preço dos automóveis) D0 D1 Bens complementares Ex.: 1- Camisa social e gravata; 2- Pneu e câmara. 3- Pão e manteiga. 4- Sapato e meia. 5- Litro de gasoli- na e automóvel.

38 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) qdi = f( R ) Supondo pi , ps , pc e G constantes Em relação à renda dos consumidores, há três situações distintas: qdi Bem Normal = tudo o mais constante, um aumento na renda provoca um aumento na quantidade demandada do bem. > 0 R

39 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) qdi Bem Inferior = tudo o mais constante, um aumento na renda provoca uma diminuição na quantidade demandada do bem. Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda. < 0 R qdi Bem de consumo saciado = se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem. EX:Caso da demanda de alimentos básicos, como o açucar, sal, arroz. = 0 R

40 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Essa classificação depende da classe de renda dos Consumidores. Para consumidores de baixa renda não existem muitos bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº de produtos passa a ser classificado como bem inferior.

41 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Preço da carne de 1ª (R$) Qtd. de carne de 1ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D0 D1 BEM NORMAL

42 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Preço da carne de 2ª (R$) Qtd. de carne de 2ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D1 D0 BEM INFERIOR

43 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Preço do arroz (R$) Qtd. de arroz (Supondo um aumento na renda do consumidor) BEM SACIADO

44 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G) qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, “manipulados”por propaganda e campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo o consumo de bens.

45 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G) Preço do Bem (R$) Quantidade adquirida do bem 80 60 40 20 Redução Aumento D1-Cigarro D0 D1-Leite Campanha do tipo “beba mais leite” Campanha do tipo “o fumo é prejudicial à saúde” Desloca p/ esquerda Desloca p/ direita

46 variações na quantidade demandada
Análise da Demanda de Mercado Observações adicionais sobre a demanda Variações na Demanda e variações na quantidade demandada Variações na demanda = Dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, em virtude de alterações em ps, pc, R, G (ou seja, mudança na condição ceteris paribus). Variações na quantidade demandada = refere-se ao movimento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem pi , mantendo as demais variáveis constantes (ceteris paribus).

47 Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços, em um determinado período. Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção.

48 Análise da Oferta de Mercado
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço qoi = f( pi , pfp , pn , T, M) qoi = quantidade ofertada do bem i pi = preço do bem i Pfp = preço dos fatores e insumos de produção m (matéria- prima, mão-de-obra, etc.) pn = preço de outros n bens, substitutos na produção T = tecnologia M = objetivos e metas de empresário

49 Análise da Oferta de Mercado
Função Geral da Oferta Tudo o mais constante (ceteris paribus), se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais. Para produzir mais, os custos serão maiores, e o preço do bem deve ser aumentado. qoi > 0 pi Como os empresários reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço, ceteris paribus. Aumentando a qtd. ofertada

50 Análise da Oferta de Mercado
Função Geral da Oferta Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros O

51 Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço do fator (Insumo) de produção (Pfp) qoi = f(Pfp ) Supondo pi , pn , T, M constantes Preço do Fator de produção (Pfp). Se o preço oferta do bem, ceteris paribus, (haverá um deslocamento). O mesmo vale para os demais fatores de produção, como terra, matérias-primas, etc. qoi < 0 Pfp

52 Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’ O” a) b) a) Aumento do preço do fator de produção, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b) Redução do preço do fator de produção, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem.

53 Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens, substitutos na produção (Pn) qoi = f(Pn ) Supondo pi , pfp , T, M constantes Preço de outro bem substituto na produção (Pn). Ex.: Se o preço do bem substituto aumenta, e dado o preço do bem (ceteris paribus), os produtores diminuirão a produção do bem, para produzir mais do bem substituto. qoi < 0 Pn

54 Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’ O” a) b) a) Aumento do preço do bem substituto, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b) Redução do preço do bem substituto, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem.

55 Relação entre a oferta de um bem
Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T) qoi = f(T) Supondo pi , pfp , pn , M constantes qoi Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia, ceteris paribus, aumenta a oferta do bem. > 0 T

56 Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’ O” b) a) a) Aumento da tecnologia, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem. b) Redução da tecnologia, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem.

57 Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e os objetivos e metas do empresário (M) qoi = f(M) Supondo pi , pfp , pn , T constantes Objetivos e Metas dos empresários. Poderá haver interesse do empresário de aumentar ou reduzir a produção. qoi > < = 0 M

58 Variação da quantidade ofertada
Análise da Oferta de Mercado Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço Variação da oferta e Variação da quantidade ofertada Variação da Oferta = Deslocamento da curva de oferta, em virtude de alterações em pfp , pn , T, M (ou seja, mudança na condição ceteris paribus). Variações na quantidade ofertada = refere-se ao movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude da variação do preço do próprio bem pi , mantendo-se as demais variáveis constantes (ceteris paribus).

59 O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda)
de um Bem ou Serviço Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. Oferta Demanda Equilíbrio O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela demanda. O equilíbrio se encontra onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Ao preço de equilí- brio, a quantidade oferecida é igual a quantidade demandada (quantidade de equilíbrio).

60 O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço Lei da Oferta e da Demanda O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço). Demanda Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda (qte que os consumidores querem comprar = qte que os produtores desejam vender).

61 O Equilíbrio de Mercado
O Excesso de Oferta Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. O D Excesso de Oferta Situação em que a quantidade oferecida (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade demandada (Ex.: 5 unidades). Excesso do Bem Fornecedores reduzem preços Mercado atinge o Equilíbrio

62 O Equilíbrio de Mercado
O Excesso de Demanda Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. O D Excesso de Demanda Situação em que a quantidade demandada (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade oferecida (Ex.: 5 unidades). Escassez do Bem Fornecedores aumentam preços Mercado atinge o Equilíbrio

63 O Equilíbrio de Mercado
O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. O D Excesso de Oferta Equilíbrio Excesso de Demanda

64 O Equilíbrio de Mercado
Como um aumento na Demanda afeta o Equilíbrio. Preço do Livro 80 60 40 20 Quantidade de livros O D2 D1 Ex:As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura (ceteris paribus). 1- O “hábito” aumenta a demanda A oferta permanece inalterada, pois este determinante não afeta direta- mente as livrarias. 2 - A curva de demanda se desloca para a direita. 3 - O preço e a qtd são aumentados (novo ponto de equilíbrio).

65 O Equilíbrio de Mercado
Como um redução na Oferta afeta o Equilíbrio. Preço do Livro 80 60 40 20 Quantidade de livros O’ D O Ex: Um terremoto destrói várias editoras. 1- O terremoto afeta a curva de oferta. A curva de demanda perma- nece inalterada, pois o terremoto não muda diretamente a quantidade demandada pelos compradores. 2- A curva de oferta se desloca para a esquerda (a qualquer preço a qtd ofertada é menor). 3- O preço aumenta e a qtd diminui (novo ponto de equilíbrio).

66 O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado 1 – Dados D = 22 – 3p (função demanda) S = p (função oferta) a) Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade. b) Se o preço for R$ 4,00, existe excesso de oferta ou de demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ?

67 O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado 2 – Dados: qdx = 2 – 0,2.px + 0,03.R qox = ,1.px e supondo a renda R = 100 pede-se: Preço e quantidade de equilíbrio do bem x. b) Supondo um aumento de 20% da renda, determinar o novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.

68 O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado 3 – Num dado mercado, a oferta e a procura de um produto são dadas, respectivamente, pelas seguintes equações: Qo = P Qd = 300 – 8.P Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidade ofertada, quantidade demandada e o preço do produto. Qual será a quantidade transacionada nesse mercado, quando ele estiver em equilíbrio ?

69 Teoria do Consumidor

70 Comportamento do Consumidor
Como um consumidor com uma renda limitada decide que bens e serviços deve adquirir? Teoria do comportamento do consumidor: descrição de como os consumidores alocam a renda, entre diferentes bens e serviços, procurando maximizar o bem-estar. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

71 Preferências do Consumidor
Supondo-se, para simplificar, que existam apenas dois bens na economia, X e Y. Uma ordenação de preferências é um sistema que permite ao consumidor avaliar, entre duas cestas A e B contendo quantidades diferentes de X e Y, se prefere a cesta A a B, ou a cesta B a cesta A, ou se é indiferente às duas. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

72 Premissas da Ordenação de Preferências do Consumidor
Exaustividade (integralidade) A ordenação de preferências deve ser completa. Os consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado. Assim para quaisquer duas cestas A e B, um consumidor pode preferir A a B. Transitividade Se o consumidor prefere a cesta A à cesta B e a cesta B à cesta C, então, ele prefere a cesta A à cesta C. Se o consumidor é indiferente entre as cestas A e B e prefere a cesta A à C, então a cesta B também é preferível a cesta C. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

73 Premissas da Ordenação de Preferências do Consumidor
Não Saciedade (quanto mais, melhor) A maior quantidade de um bem é sempre preferível à menor quantidade do mesmo. Convexidade As preferências do consumidor são supostas estritamente convexas. Dadas duas cestas de bens A e B igualmente preferidas pelo consumidor, qualquer cesta que represente uma combinação a partir dos totais dos bens das duas cestas é preferível às cestas A e B. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

74 Premissas da Ordenação de Preferências do Consumidor
Assim, por exemplo, se ao consumidor é indiferente consumir a cesta A (10 de X e 4 de Y) ou a cesta B (5 de X e 8 de Y). A cesta C (7,5 de X e 6 de Y) formada a partir da combinação de 50% de X = (10 + 5) e de 50% de Y = (4 + 8) será preferível à cesta A ou à cesta B. Se u(x, y) = X.Y Cesta A (10 e 4)  u = 40 Cesta B (5 e 8)  u = 40 Cesta C (7,5 e 6)  u = 45 25/04/2017 Teoria do Consumidor

75 Curvas de Indiferença As curvas de indiferença representam as combinações de quantidades (cestas) de dois bens X e Y que proporcionam ao consumidor o mesmo nível de satisfação. É o espaço geométrico onde as cestas ocupam o mesmo lugar na sua ordenação de preferências. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

76 Curvas de Indiferença Ao consumidor é indiferente, por exemplo, consumir a cesta A (X0, Y0) ou a cesta B (X1, Y1). Y Y A Y1 X X X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

77 Mapa de Curvas de Indiferença
É a representação de um conjunto de curvas de indiferença que retratam, de forma completa, a ordenação de preferências dos consumidores. Y X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

78 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
Continuidade Como foi assumido que a ordenação das preferências é completa, as curvas de indiferença são contínuas, ou seja, definidas para qualquer quantidade dos bens X e Y pertencente ao conjunto de números reais positivos 25/04/2017 Teoria do Consumidor

79 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
Curvas de indiferença mais altas são preferíveis Essa propriedade é explicada pela premissa da não saciedade. Y Y1 Y0 C2 C1 X X X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

80 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
Curvas de indiferença não se cruzam Essa propriedade é explicada pelas premissas da transitividade e da não saciedade. Y A B C2 C C1 X X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

81 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
Inclinação negativa As curvas de indiferença são descendentes da esquerda para a direita, ou seja, sua inclinação é negativa. Significando que o consumidor, ao renunciar parte do consumo do bem Y, exige, para que o seu nível de satisfação permaneça o mesmo, uma maior quantidade do bem X e vice-versa. A razão entre as quantidades de X e Y envolvidas nessa troca é denominada taxa marginal de substituição (TMS). Essa propriedade também é explicada pela premissa da não saciedade. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

82 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
A definição precisa de TMS é dada para variações infinitesimais de X. Y Y0 A Y  Y1 B X X0 X1 X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

83 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
TMS decrescente Verificou-se que a TMS é negativa, ou seja, o consumidor considerará duas cestas A e B igualmente preferíveis, quando a menor quantidade de um dos bens verificada em uma das cestas for compensada pelo acréscimo do outro bem. Assim, caso a cesta A tenha menor quantidade do bem X em relação a cesta B, elas só serão igualmente preferíveis se a cesta A contiver uma quantidade maior de Y que compense a menor quantidade de X. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

84 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
TMS decrescente Considere a cesta A contendo 5 unidades do bem X e 10 unidades do bem Y, ou seja, A = (5, 10). Considere a cesta B contendo 8 unidades do bem Y. Então, ela poderia ter 7 unidades do bem X, ou seja, B = (7, 8)  em 2 unidades do bem Y trocadas por 2 unidades do bem X. Mas, a cesta B poderia também assumir 6 unidades do bem X, caso em que teríamos 2 unidades do bem Y trocadas por 1 unidade do bem X, ou seja, B = (6, 8). 25/04/2017 Teoria do Consumidor

85 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
TMS decrescente Assumindo-se o raciocínio dos exemplos anteriores, a curva de indiferença seria representada por uma função linear: Y X O valor da TMS seria constante 25/04/2017 Teoria do Consumidor

86 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
TMS decrescente Entretanto, é geralmente aceito que, ao longo da curva de indiferença, quanto mais do bem X o consumidor possuir, menor a quantidade do bem Y que ele estará disposto a abrir mão para obter uma unidade adicional do bem X e vice-versa. O valor da TMS diminui à medida que se desloque para baixo e para a direita ao longo da curva de indiferença. Essa propriedade é decorrente da premissa da convexidade das preferências. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

87 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
TMS decrescente Graficamente, a convexidade das preferências pode ser descrita: Y A B C1 X Dadas as duas cestas A e B integrantes da curva de indiferença C1, qualquer cesta constante do segmento de reta AB é preferível à qualquer uma das duas. Isto é devido ao pressuposto da não saciedade, já que todas elas estão à direita de C1. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

88 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
TMS decrescente Y Y Y’ X X’ X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

89 Propriedades Gerais das Curvas de Indiferença
Significado econômico da TMS decrescente Para se entender o porquê da TMS decrescente, basta entender o princípio da utilidade marginal decrescente. O consumo de um bem traz utilidade à pessoa que o desfruta, mas cada dose adicional (marginal) do bem traz ao consumidor cada vez menos utilidade. Assim, o consumidor estará sempre disposto a consumir maiores quantidades do bem X (premissa da não saciedade), todavia, ao mesmo tempo, estará disposto a ceder cada vez menores quantidades do bem Y em troca. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

90 Função Utilidade Trata-se de uma função que atribui um número, denominado índice de utilidade, a todas as cestas da ordenação de preferências do consumidor. A função utilidade tem duas propriedades importantes: I  Se o consumidor é indiferente entre duas cestas A e B, o índice de utilidade é igual para as duas cestas. II  Se o consumidor prefere a cesta A à cesta B, o índice de utilidade da cesta A é maior que o da cesta B. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

91 Função Utilidade Exemplo: Função Utilidade (U): U = X.Y
Essa função utilidade é obtida pelo produto da quantidade do bem X pela quantidade do bem Y. Se U = 40, então todas as cestas que satisfazem a relação X.Y = 40 estão na mesma curva de indiferença. É o caso, entre outros, da cesta A (8 de X e 5 de Y), da cesta B (4 de X e 10 de Y) e da cesta C (2 de X e 20 de Y). A cesta D (6 de X e 10 de Y) é preferível às cestas A, B ou C por apresentar índice de utilidade igual a 60 > 40. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

92 Limitação Orçamentária
A limitação orçamentária do consumidor é a sua renda nominal. Supondo-se dois bens X e Y, a reta da limitação orçamentária é o lugar geométrico das cestas (combinações) de consumo de X e Y que exaurem a renda nominal do consumidor. Para traçar-se tal reta, basta calcular a quantidade máxima do bem Y que seria possível comprar utilizando-se toda a renda do consumidor e marcá-la no eixo das ordenadas. Faz-se o mesmo com a quantidade máxima do bem X e marca-se no eixo das abscissas. Em seguida liga-se os pontos obtidos para se obter a reta que representará a limitação orçamentária do consumidor. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

93 Limitação Orçamentária
Caso o preço do bem X (PX) seja 10 e o preço do bem Y (PY) seja 20 e a renda (R) do consumidor igual a $600, pode-se traçar a seguinte reta de limitação orçamentária: Y PX = 10 30 A PY = 20 R = 600 B R = PX . X + PY . Y R = 10X + 20Y C D X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

94 Interceptos e Inclinação da Reta Orçamentária
R = PX . X + PY . Y reordenando para Y temos que: PY . Y = R  PX . X  Expressando Y em termos de X, o intercepto da função (R/PY ) corresponde a quantidade máxima do bem Y que pode ser adquirida com a renda (R) e sua inclinação (PX/PY) corresponde ao preço relativo do bem X em termos do bem Y. O preço relativo do bem X em relação ao bem Y expressa quantas unidades a mais do bem Y são obtidas se o consumidor renunciar ao consumo de uma unidade do bem X e vice-versa. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

95 Interceptos e Inclinação da Reta Orçamentária
Em nosso exemplo temos que: R = 10X + 20Y  600 = 10X + 20Y  20Y = 600 – 10X Y = (600 – 10X)/20  Note que (PX/PY) = ½, significando que o preço do bem X é a metade do preço do bem Y (preço relativo) e que o consumidor aceitaria trocar ½ unidade do bem Y por uma unidade adicional do bem X. Repetindo o mesmo procedimento para o bem X, temos:  X = 60 – 2Y Nesse caso, significa que o preço do bem Y é o dobro do preço do bem X e o consumidor aceitaria trocar 2 unidades do bem X por uma unidade adicional do bem Y. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

96 Mudança na Inclinação da Reta Orçamentária
Havendo mudança nos preços relativos do bem X e do bem Y, a inclinação da reta se modificará. Admita-se que o preço do bem X permaneça em 10 e que o do bem Y aumente para 30, neste caso: Y 30 R1  600 = 10X + 20Y R2  600 = 10X + 30Y 20 R1 R2 60 X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

97 Mudança na Inclinação da Reta Orçamentária
Havendo mudança nos preços relativos do bem X e do bem Y, a inclinação da reta se modificará. Admita-se que o preço do bem Y permaneça em 20 e que o do bem X aumente para 15, neste caso: Y 30 R1  600 = 10X + 20Y R2  600 = 15X + 20Y R1 R X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

98 Equilíbrio do Consumidor
O consumidor estará em equilíbrio quando, dadas sua restrição orçamentária e o mapa de indiferença, ele escolhe a cesta de consumo que maximize a sua satisfação. Isso ocorrerá na curva de indiferença mais alta possível, dada a sua limitação orçamentária. Matematicamente, a curva mais alta possível é aquela que é tangenciada pela reta de limitação orçamentária, ou seja, aquela cuja declividade é igual à da reta orçamentária. Assim, a cesta que maximizará a satisfação do consumidor é obtida igualando-se a inclinação da reta orçamentária (R) dada por (PX/PY), em módulo, à inclinação da curva de indiferença (C) dada pela TMS = dY/dX. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

99 Equilíbrio do Consumidor
Y C1 C2 C3 C4 C5 Y0 X0 R X 25/04/2017 Teoria do Consumidor

100 Exemplo de Cálculo da Cesta Ótima do Consumidor
Considere dois bens, X e Y, com preços PX = 2 e PY = 5. Para um consumidor cuja função-utilidade para esses dois bens seja dada por U(x,y) = X.Y, e que possua uma renda R = $100. Pede-se: A reta orçamentária do consumidor. A interpretação do coeficiente angular da reta orçamentária. A cesta ótima do consumidor. O nível de utilidade. Representar graficamente o equilíbrio do consumidor. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

101 Exemplo de Cálculo da Cesta Ótima do Consumidor
A reta orçamentária do consumidor: Dados: PX = 2 e PY = 5 R = $100 R = PX . X + PY . Y  100 = 2X + 5Y Escrevendo Y = f(X): 5Y = 100 – 2X  Y = (100 – 2X)/5  Y = 20 – (2/5)X Interpretação do coeficiente angular da reta orçamentária: O preço do bem X corresponde a 2/5 do preço do bem Y. O consumidor aceitaria trocar 2/5 do bem Y por uma unidade adicional do bem X. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

102 Exemplo de Cálculo da Cesta Ótima do Consumidor
No equilíbrio do consumidor: U = X.Y Substituindo X na reta orçamentária (Y = 20 – (2/5)X), teremos: Y = 20 – (2/5) . (5Y/2)  Y = 20 – Y  2Y = 20  Y = 10 Se Y = 10  X = (5  10)/2  X = 25 Cesta ótima do consumidor: (25, 10). Cesta que maximiza a satisfação, dada a sua restrição orçamentária. 25/04/2017 Teoria do Consumidor

103 Exemplo de Cálculo da Cesta Ótima do Consumidor
O nível de utilidade: U = X.Y  U = 25  10  U = 250 Representação gráfica do equilíbrio do consumidor: Y Y = 20 – (2/5)X X Y B A X Com a cesta A o consumidor gasta: (25  2) + (10  5) = 100 Com a cesta B o consumidor gastaria: (10  2) + (25  5) = 145 25/04/2017 Teoria do Consumidor

104 AULA 2: O QUE ESTÁ POR TRÁS DA CURVA DE OFERTA, ESTRUTURAS DE MERCADO E A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DOS JOGOS

105 Aula 2: O Que Está Por Trás da Curva de Oferta, Estruturas de Mercado e a Importância da
Teoria dos Jogos Objetivos: Entender o que representa a função de produção e dos custos de produção. Destacar os diferentes tipos de rendimentos das firmas. Apresentar as diferentes estruturas de mercado. Compreender o papel da teoria dos jogos dentro das estratégias das empresas.

106 Teoria da Produção Teoria da produção e a teoria dos custos de produção constituem a teoria da oferta da firma individual, seus princípios são importantes para a análise dos preços, do emprego dos fatores e de sua alocação. As teorias servem de base para a análise das relações entre produção e custo de produção. Teoria da produção: preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre a quantidade física de produtos (outputs) e de fatores de produção (inputs). Teoria dos custos de produção: relaciona a quantidade física de produtos com os preços dos fatores de produção. 106

107 Produção – Conceitos Básicos
Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. Combinação dos Fatores de Produção inputs outputs Compra insumos Vende produtos no Mercado

108 Produção – Conceitos Básicos
Insumos Em função da eficiência Mão-de-obra (N) Processo de Produção Capital Físico (K) Produto (q) Área, Terra (T) Matéria-prima (Mp) Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade

109 Produção Função de Produção É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo. quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção) q = f (N, K, M, T) quantidade produzida/t mão-de-obra utilizada/t capital físico utilizado/t matérias-primas utilizadas/t área cultivada/t

110 Produção Ex.: O capital físico e as instalações da empresa
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados quando a produção varia. Ex.: O capital físico e as instalações da empresa Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a quantidade produzida. Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas

111 Produção Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo. Longo Prazo – Todos os fatores se alteram. Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações daquela demandam mais tempo que a desta). Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida em termos da existência ou não de fatores fixos de produção.

112 Produção Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital
Produção com um fator variável e um fixo: Uma análise de curto prazo. q = f (N, K) Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital Supondo constante ou fixo no curto prazo. q = f (N) O nível do produto varia apenas em função de alterações na mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus.

113 Produção Conceitos de Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal. Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida, em determinado período de tempo. PT = q Produtividade Média – É a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo. da mão-de-obra PMeN = PT/N do capital PMeK = PT/K

114 Produção Conceitos de Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal. Produtividade Marginal – É a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo. da mão-de-obra PMgN = PT / N = q / N do capital PMgK = PT / K = q / K

115 Produção

116 PT Máximo PMg = ZERO Fator de Produção (N) Produção

117 Produção Lei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da Lei dos Rendimentos Decrescentes. “Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.” Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada). Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo).

118 Produção Mão-de-obra Capital Dois fatores de produção =>
Produção a Longo Prazo Considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital, instalações, matérias-primas) variam. q = f ( N, K) Mão-de-obra Capital Dois fatores de produção => (Ambos Variáveis) É uma função de produção representada por uma curva chamada de Isoquanta.

119 Produção q = 1000 Isoquanta de Produção Isoquanta (K)
6 4 2 Isoquanta (K) (N) Capital Mão-de-obra q = 1000 Significa de igual quantidade. Pode ser definida como sendo uma linha na qual todos os pontos represen- tam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma quantidade pro- duzida.

120 Produção Rendimentos de escala ou economia de escala
Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, demandando mais fatores de produção. Rendimentos crescentes de escala Rendimentos decrescentes de escala Rendimentos constantes de escala

121 Produção Rendimentos crescentes de escala
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção maior. Ex.: A produção aumenta em mais de 10% 10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital Devido à : Indivisibilidade na produção Divisão do trabalho Operações de pesquisa e marketing Facilidades de empréstimos, etc.

122 Produção Rendimentos decrescentes de escala
Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor. Ex.: A produção aumenta em 5%. 10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas de montagem.

123 Produção Rendimentos decrescentes de escala
Lei dos rendimentos decrescentes Algum fator de produção é fixo (curto prazo) Não há fator de produção fixo (longo prazo) Rendimentos constantes de escala Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção. A produtividade média dos fatores de produção são constantes.

124 Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia. Ex.: Aluguéis, depreciação, etc. Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da quantidade produzida. Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc. Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.

125 Custos de Produção Custos a Curto Prazo

126 Custos de Produção Custos declinantes Custos a taxas crescentes
Custos a Curto Prazo Custos declinantes Custos a taxas crescentes Lei dos rendimentos decrescentes = Lei dos custos crescentes

127 Custos de Produção CTMe = CVMe + CFMe
Custos a Curto Prazo Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT Qtd produzida q CTMe = CVMe + CFMe

128 Custos de Produção CTMe e CVMe tendem a igualar-se.
Custos a Curto Prazo CTMe e CVMe tendem a igualar-se. C. Fixos tendem a zero c/ aumento de “q”.

129 Custos médios declinantes:
Custos de Produção Custos a Curto Prazo Obs.: O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes. Inicialmente: Custos médios declinantes: Pouca mão-de-obra p/ grande capital. Em certo ponto, satura-se a utilização do capital (que é fixo) e a admissão de mais mão-de-obra não trará aumentos proporcionais de produção (custos médios ou unitários começam a elevar-se). Vantajoso absorver mão-de- obra e aumentar a produção, pois o custo médio cai.

130 Custos de Produção Custos a Curto Prazo
CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando se altera a produção. Custo Marginal (CMg) = variação do CT = variação do q CT q É o custo de se produzir uma unidade extra do produto.

131 Custos de Produção Custos a Curto Prazo - Custo Marginal

132 * Os custos marginais não
Custos de Produção Custos a Curto Prazo Obs.: Como CFT = 0,e Cmg = CVT CFT q Logo: Cmg = CVT * Os custos marginais não são influenciados pelos custos fixos (invariáveis a curto prazo).

133 Custos de Produção Relação entre Custo Marginal e os
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável

134 Custos de Produção Relação entre Custo Marginal e os
Custos Médios Total e Variável Custos a Curto Prazo Ex.: 10 unidades de um produto. Custo Total = 5.000,00 Custo Médio = 500,00 Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 400,00 ( < C. Médio) Custo total = R$ 5.400,00 => C. Médio = R$ 490,91 (Decrescente) Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 600,00 ( > C. Médio) Custo total = R$ 5.600,00 => C. Médio = R$ 509,09 (Crescente)

135 Custos de Produção Custos a Longo Prazo
Não existem custos fixos: todos os custos são variáveis. Opera a curto prazo Um agente econômico Planeja a longo prazo. Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção (tamanho), que podem escolher.

136 decrescentes (Curto Prazo)
Custos de Produção Custos a Longo Prazo (R$) (q) Custos Quantidade q CMe-Lp Tamanho (escala) ótimo Lei dos rendimentos decrescentes (Curto Prazo) Mínimo custo A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo (CMe-Lp) (Curva de Envoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Mostra o menor custo unitário (CMe). Rendimentos Crescentes ou Decrescentes de Escala

137 Custos de Produção Custos a Longo Prazo Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.

138 Custos de Produção CMe-Lp (q) (q) Plantas iniciais, Custos (R$)
Custos a Longo Prazo - Formato mais freqüente Plantas iniciais, mais freqüente as economias de escala, mas a medida que a empresa expande, observa-se rendi- mentos constantes de escala (são raros os casos de deseconomias de escala). Custos (R$) CMe-Lp Quantidade (q) Quantidade (q)

139 Custos de Produção Maximização dos Lucros (concorrência perfeita e curto prazo) Teoria Microeconômica ( Teoria Neoclássica ou Teoria Marginalista) Empresas têm como objetivo maior a maximização dos lucros (a curto ou a longo prazo) LT = RT – CT LT = Lucro total; RT = Receita total de vendas; CT = Custo total de produção.

140 Custos de Produção Maximização dos Lucros
Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima). Definição: Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto. Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto.

141 Custos de Produção Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida seja igual ao custo marginal desta última unidade produzida. RMg = CMg Há interesse de aumentar a produção, pois cada unidade adicional fabricada aumenta o lucro. Se RMg > CMg Se RMg < CMg Há interesse de diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro. Se RMg = CMg Lucro total será máximo.

142 Custos de Produção Maximização dos Lucros

143 Custos de Produção Maximização dos Lucros 8 Lucro Máximo

144 ESTRUTURAS DE MERCADO

145 Estruturas de Mercado Introdução As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de 3 características: a) número de empresas que compõem esse mercado; b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados); c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.

146 Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita Características básicas: Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores (como “átomos”), de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomadores de preços pelo mercado) Produtos Homogêneos: todas as firmas oferecem um produto semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado.

147 Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita Características básicas: Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas no mercado. Racionalidade : os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente. Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, qualidade, os custos , as receitas e os lucros dos concorrentes;

148 Economia I UNIP - Universidade Paulista
Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita Características básicas: Obs.: Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade. Professor: Roberto Name Ribeiro

149 Estruturas de Mercado - uma única empresa produtora do bem ou serviço;
Monopólio Características básicas: - uma única empresa produtora do bem ou serviço; - não há produtos substitutos próximos; - existem barreiras à entrada de firmas concorrentes.

150 Estruturas de Mercado Monopólio Características básicas: As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas: Monopólio puro ou natural = devido à alta escala de produção requerida, exigindo um elevado montante de investimento. A empresa monopolística já está estabelecida em grandes dimensões e tem condições de operar com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer a um preço equivalente à firma monopolista; Patentes = direito único de produzir o bem. Controle de matérias-primas chaves = Exemplo : o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio.

151 Estruturas de Mercado Monopólio Características básicas: Monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura. Obs.: Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados.

152 Estruturas de Mercado Oligopólio Definido de duas formas: - pequeno nº de empresas no setor. Ex. Indústria automobilística. - ou um pequeno nº de empresas domina um setor com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antártica.

153 Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas: Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alterações de preços. No oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a entrada de novas empresas no setor.

154 Estruturas de Mercado Tipos de oligopólio: Oligopólio
Características básicas: Tipos de oligopólio: com produto homogêneo (alumínio, cimento); com produto diferenciado (automóveis). Obs.: A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão.

155 Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas: Formas de atuação das empresas: concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções (forma de atuação pouco freqüente); - formam cartéis. Cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política para todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição (cota) do mercado entre as empresas.

156 Estruturas de Mercado Concorrência monopolística
Características básicas: - muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; - cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência.

157 Estruturas de Mercado Concorrência monopolística
Características básicas: Obs.: Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais (RT=CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.

158 Estruturas de Mercado nº de Empresas Controle de Preços Produto
Ingresso Características Concorrência Perfeita Sem barreiras Muito grande Homogêneo Rigidez Não há subs- titutos próxi- mos Há barrei- ras p/ as novas Empresa com poder Só há uma empresa Monopólio Pode ser ho- mogêneo ou diferenciado Poder c/ interde- pendência Há barrei- ras p/ as novas Oligopólio Pequeno Pouca mar- gem de manobra Concorrência Monopolística Sem barreiras Grande Diferenciado

159 Estruturas de Mercado Exemplos Concorrência Perfeita
Características Concorrência Perfeita Paradigma (referencial de perfeição) – Ex.: Trigo Monopólio Petróleo, energia. Oligopólio Algumas rotas aéreas. Concessionárias de veículos. Concorrência Monopolística Software (Editor de Texto, planilhas, etc.)

160 Estruturas do Mercado de fatores de produção Concorrência Perfeita = existe uma oferta abundante do fator de produção (ex.: mão-de-obra não especializada), o que torna o preço desse fator constante. Monopsônio = Há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços dos insumos. Oligopsônio = Existem poucos compradores que dominam o mercado para muitos vendedores. Ex.: Indústria de laticínios. Monopólio bilateral = Ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator.


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