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Professor: MSc. Eduardo Arruda

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Apresentação em tema: "Professor: MSc. Eduardo Arruda"— Transcrição da apresentação:

1 Professor: MSc. Eduardo Arruda
Farmácia Hospitalar– Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) Professor: MSc. Eduardo Arruda

2 Base Legal Lei nº 9431 de 6 de janeiro de 1997:
Dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção de programa de controle de infecções hospitalares pelos hospitais do País.

3 Base Legal Art. 1º Os hospitais do País são obrigados a manter Programa de Controle de Infecções Hospitalares – PCIH;

4 Base Legal § 1° Considera-se programa de controle de infecções hospitalares, para os efeitos desta Lei, o conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares;

5 Base Legal § 2° Para os mesmos efeitos, entende-se por infecção hospitalar, também denominada institucional ou nosocomial, qualquer infecção adquirida após a internação de um paciente em hospital e que se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a hospitalização.

6 Base Legal Art. 2° Objetivando a adequada execução de seu programa de controle de infecções hospitalares, os hospitais deverão constituir: I - Comissão de Controle de Infecções Hospitalares;

7 Base Legal Infrações à lei: penalidades previstas lei n° 6.437, de 20 de agosto de 1977. Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.

8 Base Legal Portaria MS nº 2616 de 12 de maio de 1998:
Expede diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares.

9 Organização do PCIH l. O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares;

10 Organização do PCIH 2. Para a adequada execução do PCIH, os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar;

11 Organização do PCIH 2.1. A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados. 2.2. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores.

12 Organização do PCIH Presidência ou coordenação da CCIH – qualquer membro, indicado pela direção do hospital;

13 Organização do PCIH Membros Consultores – representantes dos serviços:
médico; serviço de enfermagem; serviço de farmácia; laboratório de microbiologia; administração.

14 Organização do PCIH Hospitais com número de leitos igual ou inferior a 70 (setenta) – serviço: médico e serviço de enfermagem;

15 Organização do PCIH Membros Executores – executam o trabalho de CIH;

16 Organização do PCIH 3. A CCIH do hospital deverá:
3.1. elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a: implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares;

17 Organização do PCIH adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares; capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares; uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares;

18 Organização do PCIH 3.8. cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se pelo treinamento, com vistas a obter capacitação adequada do quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao controle das infecções hospitalares; 3.9. elaborar regimento interno para a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;

19 Organização do PCIH 3.10. cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, prontamente, as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes;

20 Organização do PCIH 3.11. notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os serviços de saúde coletiva;

21 Atuação do Farmacêutico
Guia de utilização de antimicrobianos; Manual de Germicidas; Indicadores de controle de infecção e sensibilidade a antimicrobianos; Monitorização das prescrições com antimicrobianos;

22 Atuação do Farmacêutico
Rotina de dispensação de antimicrobianos; Controle de custos; Elaboração de relatório de consumo;

23 Uso de antimicrobianos e resistência bacteriana

24 COMUNIDADE COMUNIDADE HOSPITAL HOSPITAL UTI
Disseminação de bactérias multiresistentes Taxas elevadas de IH e resistência bacteriana Archibald. Antimicrobial resistance in isolates from inpatients and outpatients in the United States: increasing importance of the intensive care units. Clin Infect Dis 1997;24(2):211-5

25 Distribuição das taxas médias de resistência antimicrobiana (%), jan 1998 a jun 2002
Microrganismo UTI Outras unidades MRSA SCN-MR Enterococos resistente a vancomicina P.aeruginosa resistente a ciprofloxacina P.aeruginosa resistente a levofloxacina P.aeruginosa resistente a imipenem P.aeruginosa resistente a ceftazidima P.aeruginosa resistente a piperacilina Enterobacter spp resistente a cefalosp. 3a ger. Enterobacter spp resistente a carbapenem Klebsiella pneumoniae resistente a cefalosp. 3a ger. E.coli resistente a cefalosp. 3a ger. E.coli resistente a quinolona Pneumococo resistente a penicilina Pneumococo resistente a cefotaxima/ceftriaxona 51.3 75.7 12.8 36.3 37.8 19.6 13.9 17.5 26.3 0.8 6.1 1.2 5.8 20.6 8.2 41.4 64.0 12.0 27.0 28.9 12.7 8.3 11.5 19.8 1.1 5.7 5.3 19.2 8.1 NNIS System Report. Am J Infect Control 2002;30:458-75

26 A taxa de resistência depende de ...
Uso de antimicrobianos na instituição A taxa de transmissão cruzada de microrganismos resistentes Entrada de microrganismos resistentes provenientes da comunidade A importância de cada uma destas variáveis é desconhecida e provavelmente varia entre os diferentes patógenos Wenzel. NEJM 2000;343:1961-3

27 Evidências da associação entre o uso de antimicrobianos e resistência (1)
Curso paralelo entre mudanças no uso de antimicrobianos e a prevalência de resistência Resistência antimicrobiana é maior no ambiente hospitalar que na comunidade Durante epidemias de infecções hospitalares, observa-se que pacientes com cepas mais resistentes mais freqüentemente receberam previamente antibióticos SHEA position paper. Infect Control Hosp Epidemiol 1997;18:275

28 Evidências da associação entre o uso de antimicrobianos e resistência (2)
Áreas dentro do hospital com maiores taxas de resistência também apresentam maior consumo de antimicrobianos Quanto maior a duração da exposição ao uso de antimicrobianos maior o risco de colonização com microrganismos resistentes SHEA position paper. Infect Control Hosp Epidemiol 1997;18:275

29 O uso de antimicrobianos em hospitais é frequente?
Os antimicrobianos são a 2a classe de drogas mais utilizada São responsáveis por 20 a 50% das despesas hospitalares com medicamentos Dados dos hospitais americanos mostram que 25 a 40% dos pacientes recebem algum antimicrobiano durante sua hospitalização Saenz Llorens. Pediatric Infect Dis 2000;19:200-6 Wolf. Clin Infect Dis 1993;17(suppl 2):S Paladino. Am J Health Syst Pharm 2000;57(suppl 2):S10-2 Howard. Clin Infect Dis 2001;33(9):1573-8

30 O uso de antimicrobianos em hospitais está longe do ideal...
Muitos pacientes recebem ATM desnecessariamente Em unidades cirúrgicas: 38 a 48% dos pacientes com ATM não tinham evidência de infecção Kunin. Ann Intern Med 1973;79:555-60 30 a 70% dos tratamentos com antimicrobianos são inadequados Kunin. Rev Infect Dis 1987;9(suppl 3):S270-85 Nyquist. Pediatr Ann 1999;28:453-9 Em hospitais brasileiros o uso incorreto é cerca de 50% Marangoni 1979; Martins 1981; Cardo 1989

31 Mudanças nos padrões de prescrição de ATM exigem mudanças no comportamento médico

32 Avaliação da percepção, crença, atitude e conhecimento médico em relação à resistência bacteriana aos antimicrobianos Local: Hospital São Paulo Aplicação de um questionário baseado nas estratégias apresentadas na Campanha para Prevenção da Resistência Bacteriana (CDC) Participantes: 310 médicos (10.6% preceptores e 89.4% residentes) 99.9% afirmaram que resistência antimicrobiana é um problema 97.7% concordaram que médicos usam ATM mais que o necessário 86.1% acreditam que falta de conhecimento técnico  dificuldade para adequação de ATM Consideraram campanhas como uma medida pouco efetiva Divulgação de perfil de sensibilidade é mais efetivo Guerra CM. Tese mestrado, UNIFESP, 2006

33 O controle da resistência requer a implementação de dois processos
I. A prática de medidas de controle para limitar a disseminação de microrganismos resistentes II. Uma política de boa utilização dos antimicrobianos

34 Estratégias para otimizar o uso de antimicrobianos nos hospitais
Otimizar o uso de ATM na profilaxia cirúrgica Otimizar a escolha e duração da terapia antimicrobiana empírica Melhorar a forma de prescrever ATM por meio da educação Monitorar e promover feedback das taxas de resistência antimicrobiana Desenvolver protocolos para o uso de ATM (guidelines) Goldman. JAMA 1996;275:234-40 SHEA position paper. Infect Control Hosp Epidemiol 1997;18:275 Nouwen JL. Clin Infect Dis 2006:42:776-7

35 Exemplos de cartazes educativos dirigidos a pacientes contra o uso abusivo de antimicrobianos

36 Na prática, quais são as formas mais utilizadas para promover o uso racional de antimicrobianos?
Medidas educativas Medidas restritivas restrição do formulário terapêutico justificativa por escrito alertas e suspensão pelo computador guias terapêuticos

37 Racionalização do uso de antimicrobianos com equipe especializada
 uso de ATM (adequação do tempo e dose)  uso de ATM de maior espectro e maior custo  incidência de infecções por microrganismos resistentes Gastos com equipe especializada Informatização Laboratório de Microbiologia Farmácia Prescrição A Balança dos Custos

38 Lista dos Antimicrobianos
de Uso Restrito Cefalosporinas de 2a Geração Cefalosporinas de 3a Geração Cefalosporinas de 4a Geração Vancomicina Teicoplanina Carbapenens Ciprofloxacina (EV) Levofloxacina Aciclovir EV Fluconazol EV Polimixina B Ampicilina/Sulbactam Piperacilina/Tazobactam Linezolida

39 Médico do paciente prescreve um antimicrobiano de uso restrito
Preenchimento da ficha de solicitação Enfermeira Envia à farmácia Digita no computador Farmácia libera as doses p/as 24 horas iniciais Infectologistas avaliam as solicitações Não concorda discute com o médico do paciente Concorda digita a solicitação no computador

40 Ficha para Solicitação dos Antimicrobianos de Uso Restrito

41

42

43 Jose Calasans dos Santos 7 3 Meronem 500mg

44 Solicitações Recusadas no Período de 1989 a 2003
Média de recusas: 13.6% Média de 9734 solicitações/ano

45 Resistência aos antimicrobianos
Microrganismo % No de amostras testadas MRSA P.aeruginosa resistente a ciprofloxacina P.aeruginosa resistente a imipenem P.aeruginosa resistente a ceftazidima Klebsiella pneumoniae resistente a cefalosp. 3a ger. Acinetobacter spp resistente a cefalosp. 3a ger. Acinetobacter spp resistente a imipenem 58.8 44.4 48.1 46.3 78.3 51.4 31.4 34 54 46 35 Dados coletados durante a vigilância global das IHs – fev a abril de 2005

46 Como avaliar a efetividade da racionalização do uso de antimicrobianos
Indicadores microbiológicos  mensurados o perfil de resistência a um determinado antimicrobiano ou a ocorrência de determinados microrganismos, considerados epidemiologicamente mais importantes, em certo período em setores do hospital. Indicadores relacionados ao uso de antimicrobianos  consumo por unidades. Auditorias  constituem-se em indicadores qualitativos do uso de antimicrobianos. Pode ser um instrumento útil e prático para direcionar o programa de racionalização do uso de antimicrobianos.


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