PARASITISMO Relação entre seres vivos em que um tem dependência do outro, especialmente metabólica. A dependência é unilateral.

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1 PARASITISMO Relação entre seres vivos em que um tem dependência do outro, especialmente metabólica. A dependência é unilateral

2 Parasitas Completos – vivem o tempo inteiro no hospedeiro, podendo apresentar passagem pelo meio ambiente. - Monoxenos – passam por um só hospedeiro ex: Ascaris lumbricoides, Trichomonas vaginalis -Heteroxenos – passam por mais de um hospedeiro ex: Taenia solium, Plasmodium vivax Temporários (protelianos) – vivem no hospedeiro apenas em alguma fase de sua vida ex: berne (Dermatobia hominis), bicho-do-pé (Tunga penetrans) Estenoxenos – parasitam uma ou poucas espécies de seres Eurixenos – parasitam muitas espécies de seres

3 Parasitas Endoparasitas Ectoparasitas tripanossoma tênia piolho pulga

4 Abrangência do curso de Parasitologia
Helmintologia - estudo dos parasitas conhecidos como vermes Protozoologia - estudo dos protozoários parasitas Entomologia - estudo dos insetos parasitas e/ou vetores de parasitas Animais peçonhentos - estudo dos principais empeçonhamentos com ocorrência na população brasileira e seus agentes

5 PROTOZOOLOGIA Estudo dos protozoários, seres pertencentes ao reino Protista, eucariontes,com organelas com membrana, sem presença de parede de celulose. O sub-reino Protozoa divide-se em vários filos como Sarcomastigophora (amebas e flagelados), Apicomplexa (coccídios) e Ciliata (ciliados) Várias espécies são de vida livre, outras são parasitas de diferentes espécies, inclusive da espécie humana

6 Exemplos de protozoários
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7 Helmintologia Compreende o estudo dos seres conhecidos como vermes, não sendo uma classificação zoológica, mas puramente didática, compreende vários grupos. Os pricipais parasitas humanos pertencem aos seguintes: Platelmintos – vermes achatados Trematódeos – corpo em forma de folha Cestódeos – corpo segmentado, em forma de fita Nematelmintos Nematódeos – corpo cilíndrico, dimorfismo sexual

8 a Trichuris trichiura Tamanho – aproximadamente 3,5 cm
Corpo afilado anteriormente, alargando-se na parte posterior Ovos em forma de barril, com tampões polares, de cor marron

9 Ciclo evolutivo

10 Ação patogênica Quase sempre assintomático
Ação irritativa e espoliativa Parasitas na mucosa O prolapso retal pode ocorrer em função de alta carga parasitária, sua ocorrência é pouco frequente

11 TRICURÍASE PATOLOGIA E SINTOMATOLOGIA
 Maioria dos casos  assintomáticos  Ocorre um processo irritativo das terminações nervosas locais, estimulando o aumento do peristaltismo e dificultando a reabsorção de líquidos no nível de todo o intestino grosso.  Infecções moderadas  colite associada à tricuríase. Dores abdominais, disenteria crônica, sangue e muco nas fezes  Infecções intensas e crônicas (Principalmente em crianças) Distúrbius locais  Dor abdominal, disenteria, sangramento, tenesmo e prolapso retal.  Alterações sistêmicas  Perda de apetite, vômito, eosinofilia, anemia, má nutrição e retardamento do desenvolvimento.

12 Diagnóstico laboratorial da tricuríase
Pesquisa de ovos do parasita nas fezes - normas para coleta das fezes - escolha do método laboratorial - métodos mais utilizados: sedimentação espontânea (método de Lutz) método de Kato-Katz -clarificação das fezes com glicerol/ verde malaquita com contagem da ovos0 para quantificação

13 TRICURÍASE IMUNOLOGIA: Resposta imune mediada por Th-2, que por sua vez é regulada pelas interleucinas IL 4, IL 5, IL 9 E IL 13, com aumento de IgA, IgE, IgG1 ou IgG4.

14 Tratamento da tricurírase: -mebendadol - albendazol
Epidemiologia e profilaxia Cosmopolita, maior prevalência em regiões de clima tropical e subtropical Prevalência influenciada pelas condições sanitárias - esgoto sanitário - tratamento da água potável - Higienização de frutas, legumes e verduras ingeridos crus - Tratamento dos indivíduos infectados – fontes potenciais de infecção

15 Ascaris lumbricoides Vermes adultos Tamanho – aproximadamente 20 cm
Cor esbranquiçada Macho com enrolamento posterior Ovos arredendados com casca mamilonada, de cor marron

16 Ciclo evolutivo a

17 Ação patogênica Espoliativa – importância depende da carga parasitária
- Toxêmica – geralmente pouco evidente – ação no sistema nervoso central -Mecânica – a mais importante – obstruções muitos vermes podem levar à oclusão intestinal obstruções com poucos vermes - colédoco, canal de Wirsung eliminação pela boca ou narinas - Ações gerais – irritabilidade, alterações no apetite, cólicas, etc.

18 a a

19 Diagnóstico laboratorial da ascaridíase
Pesquisa dos ovos do parasita nas fezes Métodos: sedimentação espontânea ( Lutz) clarificação das fezes (Kato-Katz)

20 Tratamento da ascaridíase -levamizol - albendazol
Epidemiologia e profilaxia Cosmopolita, maior prevalência em regiões de clima tropical e subtropical Prevalência influenciada pelas condições sanitárias - esgoto sanitário - tratamento da água potável - Higienização de frutas, legumes e verduras ingeridos crus - Tratamento dos indivíduos infectados – fontes potenciais de infecção