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Economia Colonial açucareira

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Apresentação em tema: "Economia Colonial açucareira"— Transcrição da apresentação:

1 Economia Colonial açucareira
Prof. Mercedes Danza

2 A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII)
A COLONIZAÇÃO DE BASE AGRÍCOLA: A economia colonial resulta da dependência do mercado externo, ou seja, uma produção voltada basicamente para o exterior. A agricultura foi o recurso encontrado para a exploração do litoral brasileiro. A colonização foi organizada em torno do cultivo da cana-de-açúcar (as primeiras mudas vieram da Índia, trazidas por Martin Afonso de Souza – produto muito valioso entre os séculos XVI e XVII). Com a empresa açucareira Portugal solucionava o seu problema de utilização econômica das suas terras americanas e o Brasil se integrava, como fonte produtora, aos mercados consumidores europeus. Passou-se do âmbito da circulação de mercadorias para o da produção.

3 MOTIVOS DA ESCOLHA DO AÇÚCAR:
Existência de mercados consumidores na Europa (antes chegava a figurar em testamentos ou ser vendido como remédio). Além de seu aspecto econômico, ela viabilizava a ocupação e colonização do país, já que a produção da cana necessitava de grandes áreas para o plantio, garantindo assim a posse do território. A experiência portuguesa, uma vez que plantavam cana-de-açúcar em Cabo Verde, Açores e Madeira. A qualidade do solo (massapê) e as condições climáticas (clima quente e úmido no Nordeste). A participação holandesa no financiamento, refino e distribuição do produto: Portugal não podia arcar com os altos custos de investimento para a instalação, transporte e comercialização do produto, por isso, é provável que os flamengos tenham fornecido capitais para o investimento inicial (estes navegavam sob bandeira portuguesa).

4 EMPRESA AÇUCAREIRA: A empresa açucareira foi à solução que possibilitou a valorização econômica das terras descobertas e dessa forma garantiu a posse pelo povoamento da colônia brasileira, principalmente o nordestino - zona da mata (principal centro produtor). Estrutura de empresa comercial exportadora. A cana-de-açúcar foi o mais importante produto agrícola durante os séculos XVI e XVII. Até meados do século XVII, o Brasil foi o maior produtor mundial de açúcar. Nordeste: principal centro produtor (PE e BA). Trabalhadores livres: mestre do açúcar, purgador, caldeireiro, feitor, capitães-do-mato. A montagem da empresa açucareira obedeceu ao sistema de plantation.

5 Sistema de produção (Plantation): A produção açucareira no Brasil apresentou as seguintes características: Monocultura Mão de obra Escrava Latifúndio Obs: Havia uma total ausência de autonomia dos produtores e a economia ficava atrelada ao mercado europeu e inteiramente voltada para o mercado externo.

6 PRODUÇÃO DO AÇÚCAR: O Engenho:
unidade de produção que compreendia: canaviais, roça, curral (gado de quintal), mata (local de onde se extraía a madeira para as construções e para alimentar as fornalhas), moenda, caldeiras, casa de purgar, galpões, casa-grande, senzala, capela, habitações dos trabalhadores livres ou 2. Casa de Máquinas/Casa do Engenho (moenda, caldeiras, casa de purgar e galpões) Tipos de engenho: reais, movidos à água; trapiches que utilizavam tração animal ou a humana.

7 Etapas da produção do açúcar:
Depois de plantada (canavial), a cana de açúcar é colhida e levada para a moenda; na moenda, a cana é moída (esmagada) e o caldo é levado para o forno (casa das caldeiras) para ser cozido e retiradas as impurezas; o melaço produzido é colocado em formas de barro em forma de sino, com um orifício no fundo, onde ficava até solidificar na casa de purgar para formar os pães de açúcar; os pães de açúcar eram levados para os galpões onde eram desfeitos. Tem-se tem aí o açúcar mascavo ou açúcar preto. Finalmente, o açúcar era refinado e branqueado pelos holandeses, que tinham exclusividade de revendê-lo mercado europeu.

8 Engenho de Açúcar Séc. XVII

9 Esquema de um Engenho

10 Engenhos de Açúcar Séc. XVI e XVII

11 Paisagem com plantação (O Engenho), por Frans Post (1668)
Nesta imagem da segunda metade do século XVII observa-se o tripé constituído por engenho, casa grande e capela. Ao fundo, veem-se casas dispersas na paisagem - moradias de escravos e de lavradores de cana radicados próximos aos engenhos. Nota-se também detalhes da vida de um engenho real, isto é, movido por roda d'água: casa de moenda, casa de purgar e batimento dos pães de açúcar ao ar livre.

12 Vista de engenho e sua casa grande, por Frans Post (1655)
Vista de engenho e sua casa grande, por Frans Post (1655). Nesta imagem de casa grande, vê-se como esta é construída em ponto elevado, de modo a possibilitar visão do campo em seu entorno.

13 Casa de fazenda, por Frans Post (1651)
Casa de fazenda, por Frans Post (1651).  Para além da função de residência, a casa de engenho do século XVII encarna, igualmente, funções de casa forte e de centro de vigilância do trabalho desenvolvido por escravos indígenas e africanos.

14 A Sugar Mill, Brazil, 1816. Henry Koster, Travels in Brazil (London, 1816).
O engenho de açúcar pernambucano do século XIX, conforme representação  de ex-lavrador de cana, o britânico Henry Koster, mantinha os traços estruturais de seu ancestral do século XVII.

15 Moulin à sucre, par Rugendas, 1835.
O engenho de açúcar fluminense do século XIX é aqui representado em plena atividade. Senhor e senhora cercados por escravos e animais domésticos supervisionam o trabalho num universo aparentemente mais reduzido.

16 Etapas da Produção do Açúcar

17 Esquema Produção Açúcar

18 A ECONOMIA AÇUCAREIRA (SÉC. XVI E XVII)
Produtos: Açúcar mascavo Rapadura Cachaça Participação dos holandeses na produção do açúcar: Financiamento Refino e Distribuição Assim, os holandeses ficavam com os maiores lucros: Portugal (30%), Senhores de Engenho (5%) e Holandeses (65%).

19 FATORES DA CRISE DA ECONOMIA AÇUCAREIRA
Intensificação dos movimentos bandeirantes em busca de metais. União Ibérica - a Espanha domina Portugal ( ). Durante essa união, a Holanda, antiga posse espanhola, torna-se independente. A Espanha proíbe o comércio açucareiro com a Holanda, que, por sua vez, invade o Nordeste brasileiro, principalmente Pernambuco ( ). Administração pacífica de Maurício de Nassau, mas a Holanda o demite, exigindo lucros. Em 1654 ocorre a Insurreição pernambucana: os holandeses são expulsos por um movimento organizado pelos senhores de engenho, descontentes com os impostos e cobranças da nova administração. A Holanda, dominando a técnica de produção do açúcar (melhor que Portugal), passa a plantar cana e produzir açúcar nas Antilhas, muito mais perto da Europa, o que barateia o açúcar holandês. Fator principal

20 A T I V D E S C O N Ô M C O M P L E N T A R S

21 ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES:
Mandioca era o principal produto agrícola de subsistência para o consumo interno: elemento básico da alimentação do brasileiro. Fumo (tabaco): cultivado em zonas restritas no Recôncavo da Bahia e no litoral de Pernambuco, era vendido no mercado europeu e na África para comprar escravos (moeda de troca) Algodão era usado no fabrico de tecidos de baixa qualidade destinados à confecção de roupas para os mais pobres e escravos, era cultivado no Pará, Maranhão e Ceará. A partir da segunda metade do século XVIII, boa parte do algodão brasileiro passou a ser vendido para os ingleses, que o utilizavam na fabricação de tecidos (Rev. Industrial).

22 GADO: Inicialmente, era criado para uso nos engenhos de açúcar como força motriz nas moendas e no transporte de cargas e pessoas. Era o chamado gado de quintal. O aumento do número de animais gerou sérios problemas para os proprietários dos engenhos, pois o gado destruía os canaviais e ocupava um espaço que poderia ser utilizado para plantar mais cana. No início do século XVIII, a Coroa portuguesa proibiu a criação de gado numa faixa de 80 quilômetros da costa para o interior. Essa medida contribuiu para ocupar o “grande sertão”, além do limite do Tratado de Tordesilhas. Partindo do Rio São Francisco, os criadores penetraram no Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Na atividade de criação de gado, predominava o trabalho de negros libertos, de mestiços livres e de brancos pobres. O vaqueiro, entretanto, diferenciava-se dos demais trabalhadores. Após quatro ou cinco anos de serviço, a cada quatro reses (crias) cabia-lhe uma. Essa forma de pagamento permitiu que o vaqueiro formasse seu próprio rebanho e adquirisse sua fazenda. A expansão do gado para o Norte foi favorecida pela existência de terras salgadas no vale do Rio São Francisco, no Ceará e em Alagoas, já que o sal é um componente essencial na alimentação do gado.

23 Moulin à sucre, par Rugendas, 1835
Moulin à sucre, par Rugendas, O engenho de açúcar fluminense do século XIX é aqui representado em plena atividade. Senhor e senhora cercados por escravos e animais domésticos supervisionam o trabalho num universo aparentemente mais reduzido.

24 Processo do açúcar. Simon de Vries, Curieuse aenmerckingen der bysonderste Oost en West-Indische verwonderens-waerdige dingen . . .(Utrecht, 1682). Nesta gravura publicada na segunda metade do século XVII, observa-se o conjunto das atividades do mundo do açúcar - desde o plantio até a purga - bem como diferentes tipos de engenho - o movido a bois e a água.

25 Carro de boi, por Frans Post (1638)
Carro de boi, por Frans Post (1638).  Instrumento de intermediação da atividade açucareira, o carro de boi era peça central de via de comunicação entre fazendas de canas e engenhos de açúcar. 

26 Drogas do Sertão: Produtos extraídos da região Amazônica: cravo, cacau, guaraná, castanha-do-pará, gergelim, urucum, essências para perfumes e medicamentos etc. Eram utilizadas como corantes, aromatizantes ou plantas medicinais→ extrativismo.

27 Drogas do Sertão


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