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ANCILOSTOMÍASE
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ANCILOSTOMÍDEOS CLASSIFICAÇÃO CLASSE Nematoda ORDEM Strongylida
FAMÍLIA Ancylostomatidae SUBFAMÍLIA Bunostominae (Possui laminas cortantes) Gênero Necator Espécie N. americanus (origem na África) Ancylostomatinae (Apresenta dentes) Gênero Ancylostoma Espécie A. duodenale, A. braziliensis A. canimum, A. ceylanicum
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EPIDEMIOLOGIA 1,25 bilhões de infectados (WHO, 1997)
1,6 milhões – anemia mortes / ano 44 milhões de mulheres grávidas infectadas
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Solo arenoargiloso e permeável; temperaturas entre 25 e 30°C,
ANCILOSTOMÍDEOS EPIDEMIOLOGIA Solo arenoargiloso e permeável; temperaturas entre 25 e 30°C, bastante materia orgânica, umidade acima de 90% são ideais; preferência por locais temperados e tropicais. Falta de instalações sanitárias e o hábito de defecar no solo (peridomicílio) e andar descalço. Classicamente: A. duodenale Europa, África, Ásia ociden- tal, China e Japão. N. americanus África, sul da China e da Índia, Américas.
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No Brasil A. duodenale 20 a 30 %
ANCILOSTOMÍDEOS No Brasil A. duodenale 20 a 30 % N. americanus 70 a 80 % Em adultos < 50 vermes Benigna > 50 e < significado clínico (anemia) > 200 e < Infecção média > Infecção intensa
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DOENÇA NEGLIGENCIADA ATÉ 1990
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Partners for Parasite Control
- PROGRAMAS DE ERRADICAÇÃO E CONTROLE DA ANCILOSTOMÍASE. EFICÁCIA NOS PAÍSES TEMPERADOS Department of Control of Neglected Tropical Diseases BRASIL ; PREVALÊNCIA EM TORNO DE 40 – 60%
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MORFOLOGIA Adultos machos e fêmeas
ANCILOSTOMÍDEOS MORFOLOGIA Adultos machos e fêmeas cilindriformes, com a extremidade encurvada dorsalmente; cápsula bucal profunda, com dois pares de dentes ou um par de laminas cortantes; cor róseo-avermelhada. N. americanus A. duodenale Fêmea a 11 mm a 13 mm Macho a 09 mm a 11 mm Ovo a 76 μm a 60 μm Oviposição/dia a 11 mil a 30 mil Cápsula bucal par de placas pares dentes Larvas Rabditóides e larvas filarióides
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Necator americanus
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HÁBITAT Vermes adultos vivem na mucosa do
intestino delgado - Duodeno (também jejuno e íleo) TRANSMISSÃO Penetração das larvas filarióides (L3 ou infectantes) por via transcutânea ou oral.
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CICLO EVOLUTIVO É do tipo monoxênico.
1ª No meio externo – vida livre Ovo e larvas (L1, L2 e L3) 2ª No hospedeiro definitivo – vida parasitária Larvas (L3, L4, L5) e verme adulto.
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25 – ovos / dia
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CICLO EXTERNO Solo arenoargiloso; Rico em matéria orgânica;
Umidade (acima de 90%); Temperatura graus centígrados; Ausência de luz solar direta.
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PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
ANCILOSTOMIDEOS PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA Grau de infecção Carga parasitária, fase da infeccção, localização, idade. etc. Fase aguda Migração das larvas no tecido cutâneo e pulmonar com instalação dos vermes adultos no I.D. Lesões cutâneas Lesões traumáticas e fenômenos vasculares. Dermatite urticariforme Prurido, edema e eritema (carreamento de bactérias). Lesões pulmonares Hemorragias, pneumonite difusa febre, tosse produtiva e eosinofilia sanguínea.
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ANCILOSTOMÍDEOS Fase crônica: Sinais e sintomas Primários atividade dos parasitas Secundários anemia e hipo- proteinemia Lesões da mucosa intestinal * Dilaceração e maceração de fragmentos da mucosa (formação de úlceras hemorragicas). * Edemaciada com infiltração leucocitária (presença de bactérias) Expoliação sanguínea Hematofagismo (por cada verme) : N. americanus 0,01 a 0,04 ml/ sangue/dia A. duodenale 0,05 a 0,3 ml/sangue/dia
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Anemia, leucocitose, eosinofilia,
ANCILOSTOMÍDEOS Anemia, leucocitose, eosinofilia, hemoglobina baixa e hipotroteinemia. 0,1g de albumina ou 0,3 mL de plasma é ingerido por 100 N. americanus/dia. SINTOMATOLOGIA Náuseas, vômitos, cólica, diminuição do apetite, edema das pernas e debilidade orgânica.
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Fase aguda Eosinofilia e pequeno ↑ IgG e IgE
ANCILOSTOMÍDEOS IMUNOLOGIA Fase aguda Eosinofilia e pequeno ↑ IgG e IgE Fase crônica Eosinofilia com ↑ de IgE total e de anticorpos específicos IgG, IgA e IgM, detectados pela imunofluores- cência, ELISA e hemaglutinação.
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DIAGNÓSTICO LABORATORIA
Parasitológico Detecção de ovos na matéria fecal Exame de fezes. Métodos Kato – Katz Métodos quantitativos Willis, Hoffmann, Ricthie, etc. Imunológico Precipitação, hemaglutinação, difusão em gel, imufluorescência e ELISA. Hemograma completo
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PROFILAXIA Tratamento em massa da população;
Instalação de serviço de esgoto; Educação sanitária e ambiental
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TRATAMENTO PAMOATO DE PIRANTEL Inibe a colinesterase
(Piranver, Combantrin) causando a paralisia do verme. (10-20mg/kg/3 dias) MEBENDAZOL Age bloqueando a captgação de glicose (Pantelmin, sirben) e aminoácidos. (100mg/2 vezes ao dia/3 dias) ALBENDAZOL Larvicida (Zentel) (400mg/dia, dose única) Suplemento alimentar Rico em proteínas e Ferro
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“A inteligência do amarelado atrofia-se
e a triste figura, incapaz de ação, incapaz de vontade, incapaz de progresso, torna-se escravo dos vermes ” (Monteiro Lobato, 1919, Urupês).
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