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Metodologia de pesquisa: Aspectos teóricos Aula II

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Apresentação em tema: "Metodologia de pesquisa: Aspectos teóricos Aula II"— Transcrição da apresentação:

1 Metodologia de pesquisa: Aspectos teóricos Aula II
Saulo Cerutti

2 Tipos de conhecimento O conhecimento é o resultado da relação entre duas diferentes realidades, o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível. Esta interação, sempre modifica o sujeito que conhece, e a forma como o objeto é conhecido, ou seja, a sabedoria sempre transforma as relações. Esta interação por vezes causa a repulsa representada no mito da caverna, pela alteração da “zona de conforto”. Tal como disse Einstein, uma mente que se abre a uma ideia nova jamais retorna ao tamanho original.

3 O conhecimento que busca a verdade não é único, tal qual a verdade também não o é.
Conhecimento mítico Conhecimento religioso Conhecimento filosófico Conhecimento vulgar (ou popular) Conhecimento científico

4 Conhecimento mítico Na prática, o conhecimento mítico surge a partir do desejo humano de dominar o mundo, afugentando o medo e a insegurança. Diante das leis da natureza, desconhecidas e assustadoras, o homem passa atribuir-lhes determinados valores e explicações. Essa forma de conhecimento opera por uma forma especial de comunicação, lançando mão de metáforas para transmitir seus conteúdos implícitos. (MEZZAROBA e MONTEIRO, 2004)

5 Conhecimento religioso
O conhecimento religioso trabalha no plano da fé e pressupõe a existência de forças que estão além da capacidade de explicação do homem, instâncias divinas consideradas criadoras de tudo o que existe. A ideia de um vínculo humano e terreno, com um plano transcendente divino ou racional, cumpre a mesma função. A religião se expressa por meio de doutrinas, filosofias, preceitos de ordem ética e pode incorporar ou não rituais sagrados. (MEZZAROBA e MONTEIRO, 2004)

6 Conhecimento filosófico
O objeto de conhecimento filosófico se constitui de realidades que não são perceptíveis pelos nossos sentidos. Assim, por ser um conhecimento de ordem supra-sensível, ele ultrapassa a experiência. A filosofia caminha, assim, no mundo das ideias. Essa forma de conhecer busca, acima de tudo, pensar e refletir sobre os acontecimentos, coisas, objetos, muito além de sua pura existência. (MEZZAROBA e MONTEIRO, 2004)

7 Conhecimento popular É todo aquele saber que resulta de experiências levadas a efeito pelo homem ao se defrontar com os problemas decorrentes de sua existência. O que acontece, é que a grande quantidade de informações que são construídas, herdadas, repassadas e reconstruídas por nós nem sempre são apresentadas de forma sistematizada, isto é, nem sempre se reflete e se pensa devidamente a respeito delas. Em determinados meios, essas informações convivem ao lado de inúmeras crenças e mitos vividos pelo grupo social. (MEZZAROBA e MONTEIRO, 2004)

8 Conhecimento científico
O científico é aquele que investiga todos os outros e a si próprio mediante o uso de método e procedimentos claros que possibilitem a repetição do descoberto. Vai muito além dos demais conhecimentos, sistematizando informações, agregando e experimentando. Não vem porém, em oposição às outras formas de conhecimento, mas sim em sua complementação.

9 Conhecimento popular Conhecimento científico Conhecimento filosófico Conhecimento religioso Valorativo Reflexivo Assistemático Verificável Falível Inexato Real (factual) Contingente Sistemático Aproximadamente exato Racional Não verificável Infalível Exato Inspiracional (Marconi e Lakatos, 2011)

10 Características dos conhecimentos factuais
A ciência pode ser caracterizada em: Racional - Constituído por conceitos, juízos e raciocínios; permite combinar ideias de maneira lógica, segundo uma inferência dedutiva; permite a sistematização dos ideários. Objetivo – busca concordância com o objeto cognoscível; permite a adequação de hipóteses aos fatos. Factual – tem os fatos como origem e destino; capta os fatos de forma natural, assim como se apresentam ou se produzem na natureza.

11 Transcendente aos fatos – seleciona os fatos considerados relevantes, controla-os, e sempre que possível os reproduz; não se satisfaz com a síntese das experiências, vai além delas, vinculando-as a outras. Analítico – A parcialidade da própria ciência e de suas soluções. Claro e preciso – utilização e criação de conceitos, evitando ambiguidades; estabelece significados aos diferentes signos.

12 Comunicável – pode ser reproduzido e informado, seu conhecimento pode ser disseminado.
Verificável - Partindo-se da experiência chega-se À demonstração, o conhecimento deve ser observável e experimentável. Dependente da investigação metódica – deve ser planejado, e deve basear-se em conhecimento anterior (referencial teórico)

13 Sistemático – lógica correlacional, sistema de ideias e de referências, teorias e hipóteses.
Acumulativo – Não se exaure em si mesmo, é fonte de novos conhecimentos ou novas formas de compreensão. Falível – Não é absoluto nem definitivo, por vezes o progresso científico ocorre por maneira cíclica, via revoluções. Geral – Do geral se chega ao específico e vice-e-versa. Criação de leis gerais, ou leis sociais.

14 Explicativo – tem por função desmistificar os fatos, explicá-los em leis e princípios.
Preditivo – Quanto maior o conhecimento, maior a previsibilidade dos fatos, fundamentação em leis pré-estabelecidas. Aberto – não conhece barreiras, não sendo formado por dogmas, mas sim controvérsias. Útil – a principal preocupação do conhecimento, é a evolução, criação de tecnologias e demais facilidades na solução de problemas.

15 Métodos de pesquisa Indutivo – é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objetivo dos argumentos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo que o das premissas nas quais se basearam. (MARKONI E LAKATOS, 2011) Dedutivo – parte de argumentos gerais para argumentos particulares. Primeiramente, são apresentado os argumentos que se consideram veradeiros e inquestionáveis para, em seguida, chegar a conclusões formais, já que essas conclusões ficam restritas única e exclusivamente à lógica das premissas estabelecidas. (MEZZAROBA E MONTEIRO, 2004)

16 Raciocínio dedutivo Raciocínio indutivo Premissa maior – Os tigres são carnívoros. Premissa menor – Mimi é um tigre. Conclusão – Logo, Mimi é carnívoro. Foi observado em tigres o comportamento alimentar carnívoro. Logo, todos os tigres são carnívoros.

17 Método dialético - Para aquilo que se mostre real e verdadeiro possa assumir essa condição plena, é necessário que seja confrontado com suas possibilidades contraditórias, ou seja, os fatores que poderiam determinar que tal coisa (pode ser uma ideia) não fosse real e verdadeira, isto é, sua antítese. Utilizando, portanto, a dialética como método de raciocínio, seria possível verificar com mais rigor os objetos de análise, justamente por serem postos frente a frente com o teste de suas contradições possíveis. (MEZZAROBA e MONTEIRO, 2004)

18 Método Hipotético –dedutivo
Surgimento do problema – levantamento de hípóteses preliminares – descoberta de fatos adicionais – criação das hipóteses – dedução das consequências – aplicação. Ou, segundo o esquema de Popper: Expectativas ou conhecimento prévio – problema – conjecturas – falseamento.

19 Método Estruturalista
Métodos auxiliares – Método Histórico Método Comparativo Método Monográfico Método Estatístico Método Tipológico Método Funcionalista Método Estruturalista Dica de leitura – Marconi e Lakatos (2011)

20 Referenciais teóricos –
Você pode obviamente criar o seu próprio modelo metodológico que opere na condição de referencial teórico. Tarefa árdua, digna do grupo seleto de investigadores geniais de qualquer área. Mas, caso você seja apenas um pobre mortal como a maioria de todos nós, existe a opção de se identificar com um referencial teórico, seu modo de olhar o objeto e alcançar resultados eficientes assim mesmo. (MARCONI e LAKATOS, 2011)

21 1Teorias sistêmicas- baseadas nos métodos sistêmicos, ou seja, trabalhando em base de uma teoria geral dos sistemas, ou de organização. Pode-se pensar na figura de uma empresa, pensando na complexidade de um ambiente interacional em busca de equilíbrio. 1Funcionalismo – Para os funcionalistas, a lógica de ações e reações dos indivíduos na trama societal é regida igualmente pela lógica de ações e reações institucionais. Cada engrenagem, cada elemento da sociedade possui uma função no todo. 1Estruturalismo – O centro das atenções se situa no estudo dos fenômenos sociais como componentes de um todo maior, portanto o viés estruturalista não vai jamais analisar um setor individualmente.

22 1Fenomenologia – apresenta-se como uma forma rigorosa e descritiva de tratar das ideias, uma atitude cognitiva que busca incansavelmente as essências primeiras em seus objetos, os fenômenos. 1Comportamentalismo – Mais utilizado em pesquisas psicológicas, privilegia o fator comportamental em seus estudos. 1Empirismo – O objeto da pesquisa será tratado pelo empirista como algo a ser observado, testado, experimentado em suas dimensões concretas. 1Positivismo – Supervaloriza o valor da ciência como único conhecimento viável e aplicável. Se faz necessária a explicação rigorosa para a validação do processo. 1Marxismo – método baseado na dialética, busca-se incansavelmente uma sociedade comunista, onde inexiste exploradores e explorados.

23 Requisitos da pesquisa / Sintomas de Verdade
Correção sintática Poder de previsão Sistematicidade / unidade conceitual Profundidade Extensibilidade Exatidão linguistica Fertilidade Interpretabilidade Originalidade Simplicidade Confirmabilidade Coerência Poder explanatório

24 Formas de documentação
Fichamentos: Ficha de aula Ficha bibliográfica (informações bibliográficas) Ficha-resumo Ficha-destaques (citações) Ficha temática Ficha reflexiva (crítica e analítica) – (conexões)

25 Resenhas “resumos” apresentando as características do texto lido, um breve relato das informações apresentadas, e um posicionamento do autor (da resenha) de forma crítica ao final do trabalho.

26 Paper Paper é um trabalho científico , escrito normalmente nos limites de 15 a 30 laudas. Trata-se de um exercício introdutório, normalmente utilizado como trabalho de conclusão de disciplinas de graduação, pós-graduação lato e stricto sensu. Não consubstancia um artigo, nem tampouco um trabalho monográfico, mas apresenta uma boa noção do panorama teórico no qual se enquadra.

27 Bibliografia básica: 1MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Claudia Servilha. Manual de Metodologia da Pesquisa no Direito. São Paulo: Saraiva, 2004. 2MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2011. DMITRUK, Hilda Beatriz. (org) Cadernos Metodológicos – diretrizes do trabalho científico. Chapecó: Argos, 2009.


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