A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

As formas de vida grega que prepararam o nascimento da filosofia

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "As formas de vida grega que prepararam o nascimento da filosofia"— Transcrição da apresentação:

1 As formas de vida grega que prepararam o nascimento da filosofia
Arte – Religião – Condições sociopolíticas e econômicas

2 A Arte: (faculdade da imaginação)
De modo mítico e fantástico – mediante a intuição e a imaginação, tende a alcançar objetivos que também são próprios da filosofia A Religião:(faculdade da sensação) Por meio de representações não conceituais e por meio da fé, a religião tende a alcançar certos objetivos que a filosofia procura atingir com os conceitos e com a Razão. As condições sociopolíticas e econômicas: São as condições socioeconômicas e políticas que condicionam o nascimento de determinadas ideias.

3 A Arte: Poemas Homéricos: Ilíada: Odisséia: Narra a guerra de Tróia
Heitor e Aquiles O cavalo de Tróia Ulisses ou Odisseu Odisséia: Narra o retorno de Ulisses O poeta busca ver as razões das coisas (de forma mítica-imaginação), mas prepara aquela mentalidade que em filosofia, levará à busca da: “Causa e do princípio, do por que último das coisas”.

4 Hesíodo: Teogonia: As Obras e os Dias: Nascimento dos deuses
Nascimento do cosmos: (Pois muitos deuses coincidem com partes do universo e com fenômenos do cosmos). As Obras e os Dias: Princípios éticos: A justiça: “dá ouvido à justiça e esquece completamente a prepotência”. (Hesíodo); Justa medida: “sem zelo demais: o melhor está no meio; e ficando no meio, alcançaras a virtude”.

5 A Religião: Dois tipos ou duas modalidades: Pública: Mistérios:
Tudo é divino, porque tudo o que ocorre é explicado em função da intervenção dos deuses. Mistérios: Pertencia a círculos restritos que tinham suas crenças específicas e suas próprias práticas. OBSERVAÇÃO: “Ambas têm a base politeísta”.

6 A religião pública Grega:
Tudo é divino: Tudo o que ocorre é explicado em função da intervenção dos deuses: Os fenômenos naturais são promovidos por Nume; Os raios e relâmpagos são arremessados por Zeus do alto do Olimpo; As ondas do mar são provocadas pelo tridente de Poseidon; O sol é levado pelo áureo carro de Apolo e assim por diante.

7 Mas também a vida social dos homens, a sorte:
Das cidades, Das guerras Da paz São imaginadas como vinculadas aos deuses de modo não acidental e, por vezes, até mesmo de modo essencial.

8 Quem são esses deuses: São forças naturais personificadas em formas humanas idealizadas ou então são forças e aspectos do homem sublimados, hipostatizados e aprofundados em esplêndidas semelhanças antropomórficas. Recordamos que Zeus é a personificação da justiça; Atena da inteligência; Afrodite do amor etc. Esses deuses são homens amplificados e idealizados, sendo assim diferentes só por quantidade e não por qualidade.

9 A religião pública dos gregos é “Naturalista”
O que isso significa: Que a religião grega somente pede ao homem não é que ele mude a sua natureza, ou seja, se eleve acima de si mesmo, mas, ao contrário, que ele siga a sua própria natureza; Fazer em honra dos deuses aquilo que está em conformidade com sua própria natureza é tudo o que pede do homem; E, da mesma forma que a religião pública grega foi naturalista, também a primeira filosofia grega foi naturalista.

10 A religião “mistérica” grega:
Os mais influentes são os mistéricos órficos: (Orfeu): Sua importância: O orfismo é importante porque introduz na civilização grega um novo esquema de crenças e uma nova interpretação da existência humana; Efetivamente, enquanto a concepção grega tradicional, a partir de Homero, considerava o homem como mortal, colocando na morte o fim total de sua existência, o orfismo proclama a imortalidade da alma e concebe o homem segundo um esquema dualista que contrapõe o corpo à alma.

11 O núcleo das crenças órficas pode ser resumido como:
No homem se hospeda um princípio divino, um demônio (alma) que caiu em um corpo em virtude de uma culpa original; Esse demônio não apenas preexiste ao corpo, mas também não morre com o corpo, estando destinado a reencarnar-se em corpos sucessivos, através de uma série de renascimentos, para expiar aquela culpa original; Com seus ritos e suas práticas, a vida órfica é a única em condições de pôr fim ao ciclo das reencarnações, libertando assim a alma do corpo; Para quem se purificou (os iniciados nos mistérios órficos) há um prêmio no além (da mesma forma que há punição para os não iniciados).

12 Vejamos um texto original que traduz o “núcleo central” da doutrina:
“Alegra-te, tu que sofreste a paixão: antes, não a havias sofrido. De homem, nasceste Deus”; “Feliz e bem-aventurado, serás Deus ao invés de mortal!” “De homem, nascerás Deus, pois derivas do divino!” Isso significa que o destino último do homem é o de voltar a estar junto aos Deuses.

13 Porque tais ideias nasceram:
A ideia dos prêmios e castigos de além-túmulo, nasceu para eliminar o absurdo que frequentemente se constata sobre a terra, isto é, o fato de que os virtuosos sofrem e os viciosos gozam; A ideia da reencarnação (metempsicose), ou seja, da passagem da alma de um corpo para outro, nasceu para explicar a razão pela qual sofrem aqueles que parecem inocentes.

14 Corpo X Alma: O homem via pela primeira vez contraporem-se em si dois princípios em contraste e luta: A alma (demônio) Corpo (tumba ou lugar de expiação da alma). Rompe-se assim a visão naturalista: O homem compreende que algumas tendências ligadas ao corpo devem ser reprimidas, ao passo que a purificação do elemento divino em relação ao elemento corpóreo torna-se o objetivo do viver.

15 Uma observação necessária:
Os gregos não tinham livros sacros ou considerados fruto de revelação divina: Consequentemente, não tiveram uma dogmática fixa e imutável; Portanto, na Grécia também não pôde subsistir uma casta sacerdotal custódia do dogma; Essa inexistência de dogmas e de custódios dos dogmas deixou uma ampla liberdade para o pensamento filosófico, que não encontrou obstáculos do tipo daqueles que teria encontrado em países orientais, onde a existência de dogmas e de custódios dos dogmas iriam contrapor resistências e restrições dificilmente superáveis.

16 As condições sociopolítico-econômicas que favoreceram o surgimento da filosofia:
No que tange à situação política os gregos igualmente gozavam de uma situação privilegiada, porque foi o primeiro povo da história que conseguiu construir instituições políticas livres; Nos séculos VII E VI a.C., a Grécia sofreu uma transformação socioeconômica considerável: As cidades tornaram-se florescentes centros comerciais, acarretando um forte crescimento demográfico; A filosofia nasce primeiro nas colônias e não na mãe-pátria; E isso aconteceu precisamente porque, com sua operosidade e com seu comércio, as colônias alcançaram primeiro uma situação de bem-estar e, devido à distância da mãe-pátria, puderam construir instituições livres antes do que ela.


Carregar ppt "As formas de vida grega que prepararam o nascimento da filosofia"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google