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INTRODUÇÂO AOS CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIAS

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Apresentação em tema: "INTRODUÇÂO AOS CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIAS"— Transcrição da apresentação:

1 INTRODUÇÂO AOS CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIAS
MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA

2 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Aspectos Gerais Para a atenção obstétrica e ao recém-nascido durante uma emergência estão divididos em: Cuidados Obstétricos de Emergência Básicos, a serem prestados a nível da rede primária de atenção (Centros de Saúde) Cuidados Obstétricos de Emergência Completos a serem prestados ao nível dos hospitais de referência (HRural, HProvincial/HGeral e HCentral). 2 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

3 Hemorragia no pós-parto Pré-eclâmpsia grave e Eclampsia
Qué Patologias ou complicações podem precisar COEmB? Infeções puerperais Hemorragia no pós-parto Pré-eclâmpsia grave e Eclampsia Retenção Placentar Remoção de produtos retidos (do aborto ou restos placentares Trabalho de parto arrastado (periodo expulsivo prolongado) Hipoxia neonatal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

4 Qué Patologias ou complicações podem precisar COEmC?
Patologia do parto como Trabalho de Parto Arrastado, Obstruido, ou Apresentações viciosas, Sofrimento Fetal, ruptura uterina, gravidez ectopica) Hemorragia ante-parto, Hemorragia pós-parto, choque hemorrágico. Hipoxia neonatal severa Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

5 Hemorragias durante o trabalho de parto
As Hemorragias da segunda Metade da Gravidez que se apresentam logo das 20 semanas da gravidez como Placenta Prévia, Descolamento Prematuro de Placenta, Rotura uterina. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

6 Hemorragias durante o trabalho de parto
Placenta Prévia Tipos: Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

7 Hemorragias durante o trabalho de parto
Descolamento Prematuro da placenta: Hematoma retroplacentário oculto Descolamento total da placenta Algumas membranas fluem ao exterior pode atingir a cavidade ovular Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

8 Hemorragias durante o trabalho de parto
Rotura Uterina: Rotura na cicatriz anterior duma cesariana Rotura na cicatriz do segmento Rotura Espontânea Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

9 Hemorragias durante o puerperio
Hemorragia Post parto É a perda sanguínea em quantidade maior de 500 ml depois da expulsão do bebé Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

10 Pré-eclampsia/eclampsia
Hipertensão induzida pela gravidez ocorre em geral após a 20ª semana de gravidez pode ser Pré-Eclâmpsia moderada Pré-eclâmpsia grave Caracterizada pela presença de: hipertensão (> ou = a 140/90), proteinúria (excreção de proteínas na urinária edemas Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

11 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Eclâmpsia caracteriza-se pelo comprometimento cerebral e aparecimento de convulsões tónico-clónicas generalizadas e/ou coma. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

12 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Hipertensão crónica É caracterizada pela subida da tensão arterial antes das 20 semanas de gestação Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

13 Trabalho de parto arrastado/ obstruído
Considera-se Trabalho de parto arrastado quando a fase activa está prolongada devido a causas funcionais ou mecânicas O Trabalho de parto obstruído é aquele em que apesar de haver contracções uterinas fortes o parto não pode progredir devido à factores mecânicos Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

14 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Sepsis puerperal É uma infecção do trato genital, que ocorre a qualquer altura no período de 42 dias após o parto. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

15 Complicações do aborto
Hemorragias, Infecções e Evacuações incompletas, Lacerações cervicais Perfurações uterinas Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

16 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Malaria Doença endemica causada por o protozoário plasmodia. Existe quatro espécies de protozoários, Plasmodia Falciparum, Plasmodia vivax, Plasmodia Malariae Plasmodia ovale Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

17 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
HIV/SIDA O virus quando entra na circulação sanguínea, se adre ao linfocito, e transcreve o ARN víridico em ADN, que se introduz no núcleo do linfocito para formar parte do código genético da célula fim Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

18 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Conceitos-chave de funções vitais dos Cuidados Obstétricos de Emergências Básicos Cuidados Obstétricos de Emergencia Básicos (COEmB) Tipo de conduta Obstétrica de Emergência Patología ou Complicação Administração parenteral de antibióticos Infecções puerperais Administração parenteral de oxitocicos Hemorragia no pós-parto Adminsitração parenteral de anticonvulsivantes. Pré-eclâmpsia grave e Eclampsia Remoção manual de placenta. Retenção Placentar Aspiração manual intrauterina -AMIU). Remoção de produtos retidos (do aborto ou restos placentares Parto assistido por ventosa Trabalho de parto arrastado (periodo expulsivo prolongado) Reanimação Neonatal básica Hipoxia neonatal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

19 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Conceitos-chave de funções vitais dos Cuidados Obstétricos de Emergências Completos Cuidados Obstétricos de Emergencia Completos (COEmC) Tipo de conduta Obstétrica de Emergência Patologia ou Complicação Capacidade cirurgica (cesareana, histerectomia obstetrica, laparotomia) Patologia do parto/ Trabalho de Parto Arrastado/Obstruido/Apresentações viciosas, Sofrimento Fetal, ruptura uterina, gravidez ectopica) Transfusão de sangue Hemorragia ante-parto, Hemorragia pós-parto, choque hemorrágico. Reanimação Neonatal avançada Hipoxia neonatal severa Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

20 Aspectos de monitoria dos Cuidados Obstétricos de Emergência
Nestes casos é necessário, avaliar rapidamente a condição da mulher para determinar a gravidade do problema e definir as condutas necessárias. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

21 HEMORRAGIAS NA 1RA METADE DA GRAVIDEZ
MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

22 Hemorragias da primeira metade
São aquelas que se apresentam durante as primeiras 20 semanas da gravidez: Aborto Gravidez Ectópica Doença Trofoblástica da Gestação Lesões Cervicais Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

23 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Aborto Segundo a definição da OMS, aborto é a interrupção espontánea ou provocada da gravidez antes das 20 semanas de amenorreia, quando o produto não passa das 500 gramas de peso Etiologia Causas ovulares: Alterações cromossomicas, Ovopatías. Causas maternas: como idade multiparidade, infecções etc. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

24 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Classificação Em função da causa: Aborto espontâneo: ocorre sem intervenção humana deliberada Aborto induzido: resulta da intervenção humana deliberada Em função do tempo de gestação Aborto precoce: desde a fertilização até à 13ª semana de gestação Aborto tardio: das 14ª a 22ª semanas de gravidez Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

25 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Classificação Em função do estádio Ameaça de aborto Aborto inevitável Aborto incompleto Aborto Completo Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

26 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Classificação Em função das complicações Aborto retido Aborto infectado ou séptico: geralmente ocorre após manipulação para induzir a interrupção de uma gravidez. As infecções são quase sempre multimicrobianas Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

27 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Ameaça de Aborto Hemorragia. Dor, tipo cólica. Não existem modificações cervicais. Útero de acordo com o tempo de amenorreia Aborto Inevitável: Hemorragia maior com sangue de cor viva. Dores intenso tipo cólica, no hipogástrio. Modificações cervicais. Útero aumentado de tamanho de acordo com o tempo de amenorreia. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

28 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Aborto Incompleto: Hemorragia que não cessa, é intermitente. Persistem as cólicas. Expulsão de conteúdo ovular. O útero é mole e têm volume aumentado, colo dilatado Aborto Completo: Há sangramento, dor e expulsão do ovo Útero de tamanho menor que a amenorreia. Colo uterino fechado. A ecografia com útero vazio Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

29 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Aborto Retido: Há sinais de ameaça de aborto que desaparecem. Os sinais da gravidez desaparecem O crescimento uterino cessa As análises de urina para HCG negativo As sinais de gravidez desaparecem Aborto Séptico: Tipo I: A infecção limitada ao conteúdo da cavidade uterina. Tipo II: A infecção atinge todo o útero e anexos e comprometendo o peritônio pélvico Tipo III: É infecção generalizada: peritonite, septicemia e o choque séptico Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

30 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico Se faz a través da clínica, Ecografia ou Ou dosagem hormonal (HCG). O dianostico diferencial são as outras causas de hemorragia da primeira metade da gravidez: Gravidez ectopica Doença trofoblastica gestacional Metrorragias disfuncionais Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

31 Tratamento médico e condutas de enfermagem em caso de
Na ameaça de aborto é o sangramento vaginal, geralmente indolor, que ocorre na primeira metade da gravidez com concepto vivo sem dilatação cervical. Neste caso a conduta é Repouso relativo. Proibição absoluta do coito Apoio psicológico, procurar tranquilizar a paciente. Control de sinais vitais Não devem administrar-se medicamentos porque não têm efeito na evolução da ameaça. Podem provocar anomalias no desenvolvimento fetal. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

32 Tratamento médico e condutas de enfermagem em caso de
Aborto inevitável Aborto incompleto Aborto completo Aborto retido Aborto séptico Aborto recorrente Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

33 Tratamento médico e condutas de enfermagem
Hospitalização imediata. Tomar amostra de sangue, e cateterizar imediatamente. Controlo de sinais vitais, com a finalidade de avaliar sinais de choque, e estabelecer a conduta imediata. Apoio psicológico. Preparar para interrupção da gravidez, que pode ser com AMIU, curetagem, inducção com oxitocina Os antibióticos são profilacticamente usados. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

34 Aspiração Manual Intra-uterina (AMIU)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a aspiração manual intra-uterina como o método mais adequado para tratar o aborto incompleto até as 12 semanas de amenorreia Utiliza cânulas de Karman, com diâmetros variáveis, de 4 a 12mm, acopladas a seringa com vácuo, promovendo a retirada dos restos ovulares através da curetagem da cavidade uterina e por aspiração Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

35 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
AMIU 10cc de lidocaína 1 Aplicação no horário de 7 e 5 Equipe de AMIU Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

36 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Técnica de AMIU Fazendo vacuo na seringa Fazer Histerometría Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

37 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Técnica de AMIU Ao inserir a cânula Ajustar a seringa para a cânula Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

38 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Técnica de AMIU Liberando o vácuo da válvula Remoção do conteúdo uterino Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

39 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Técnica de AMIU Cânula removida do colo do útero Separando a seringa Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

40 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Gravidez Ectópica É a implantação e desenvolvimento do ovo fora da cavidade uterina, é sinónimo de gravidez extra-uterina pode ser tubária, ovariana, abdominal, intraligamentar ou cervical Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

41 Factores Predisponentes
Idade materna. Mulheres maiores de 35 anos. Infecções genitais altas. Doença inflamatória pélvica. Malformações tubárias. Tumores de vizinhança Operações anteriores Endometriose. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

42 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico A mulher tem sintomas e sinais da gravidez, A sintomatologia clínica ocorre em média 7 semanas depois da DUM Pode ter dor no baixo ventre; Dor ao urinar; Sangramento transvaginal geralmente leve; Dor com os movimentos intestinais Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

43 Sinais de ruptura da gravidez ectópica
Hemorragia transvaginal Dor pélvica intensa, com sinais de irritação peritonial (Blumberg +) devido à presença de sangue no abdómen; Palpação pélvica dolorosa Aumento do volume do útero Distensão abdominal Sinais de choque Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

44 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico A Culdocentese que consiste em fazer uma punção no fundo de saco de Douglas procurando a presença de sangue, a mesma que é incoagulável, escura que diagnostica hemoperitoneo, sugestivo de gravidez ectópica. Exames auxiliares como subunidade beta da HCG, Ecografia, Laparoscopia. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

45 Diagnóstico diferencial
Aborto. Doença trofoblastica gestacional, Anexite, tumores do ovário. Apendicite aguda a dor começa no epigástrio para logo instalar-se na fossa ilíaca direita. DIP Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

46 Tratamento médico e conduta de enfermagem
Manter vias aéreas permeáveis Canalizar duas veias de grosso calibre, e administrar expansões de volume como Lactato de Ringer. Colher amostra de sangue para análise. Algaliar a paciente. Controlar sinais vitais Balanço hidroelectrolitico Preparar a paciente para cirurgia. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

47 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Mola Hidatiforme Conceito É uma proliferação descontrolada do tecido viloso do trofoblasto. Na mola hidatiforme, as vilosidades coriónicas desenvolvem-se de maneira anómala, evidenciam um crescimento celular excessivo, não formando vasos sanguíneos e acumulando líquido no seu interior, o que proporciona a constituição de um aglomerado de vesículas em vez do tecido placentário normal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

48 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Tipos de mola Parcial: Caracteriza-se pela presença de pequenas vesículas hidrópicas, entremeadas de tecido trofoblástico normal, existência de feto e/ou amnio. Completa: Apresenta grandes vesículas, ausência de feto e âmnio Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

49 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Sinais e sintomas semelhantes à uma gravidez normal, muito acentuado, sobretudo em relação ao aparecimento de náuseas e vómitos. O útero vai aumentando de tamanho de forma exagerada. A mulher vai, emagrecendo com uma notória palidez. Não se palpam partes fetais, não se ausculta foco fetal e não existem movimentos fetais No inicio a hemorragia vaginal é pouco abundantes, existindo igualmente vesículas correspondentes a fragmentos da mola Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

50 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico Clínico Ecografia. Dosagem do hCG, na maioria dos casos os níveis obtidos no primeiro trimestre não diferem dos da gravidez normal. No Diagnóstico Diferencial: Pode ser feito com ameaça de aborto e gravidez ectópica Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

51 Tratamento médico-cirúrgico e condutas de referência
Manter vias aéreas permeáveis Canalizar uma veia de grosso calibre, e administrar expansores de volume. Tomar amostra de sangue para análise. Controlar sinais vitais em procura de sinais de choque (taquicardia, hipotensão) Preparar a paciente para evacuação uterina aspirativa. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

52 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Complicações A principal complicação é a hemorragia excesiva com repercusão hemodinámica (choque hipovolémico). A mola hidatiforme pode penetrar na parede uterina e perfurá-la, provocando o aparecimento de hemorragias. A infecção é frequente Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

53 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Complicações Os quistos luteínicos podem romper-se e provocar hemorragia abdominal; A Pré-Eclampsia e Eclampsia é frequente, devido à abundância de material vesicular. Transformação maligna do tecido molar e à consequente formação de um coriocarcinoma, Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

54 HEMORRAGIAS DA SEGUNDA METADE DA GRAVIDEZ E NO TRABALHO DE PARTO
MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

55 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Placenta Previa É a implantação da placenta, total ou parcialmente, nas regiões do segmento inferior do útero a partir da 22ª semana, embora o diagnóstico de certeza só possa ser feito a partir da 28ª semana, devido ao fenómeno de pseudo-migração placentar Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

56 Fatores Predisponentes
Idade avançada Multiparidade. Gravidez múltipla e tabagismo Lesão do endométrio ou miométrio Fibromiomas ou outras anomalias ou infecções uterinas, Placentas grandes Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

57 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Formas clínicas Completa - a placenta cobre o orifício interno do colo Parcial - a placenta cobre parcialmente o orifício interno do colo Marginal - somente o bordo alcança o bordo do orifício interno do colo Lateral ou Baixa - encontra-se no segmento inferior não atingindo o orifício do colo Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

58 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Sangrado no último trimestre da gravidez, sem causa aparente é indolor e progressiva, de início e cessar súbito é abundante e de cor viva cor vermelha rutilante. O útero não está contraído e não há sofrimento fetal Há com frequência apresentação anormal situação transversa e apresentação pélvica. Batimentos cardiofetais presentes Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

59 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico Na anamense percebe-se hemorragia vaginal indolor Ao exame Obstétrico: não se percebe contracções e quando a mulher está em trabalho de parto, o útero está completamente relaxado e indolor no intervalo entre as contrações Está PROIBIDO o TOQUE VAGINAL A Ecografía Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

60 Diagnóstico diferencial
Descolamento prematuro da placenta normalmente inserida. Rotura uterina Rotura de vaso prévia, Rotura do seio marginal da placenta Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

61 Conduta obstétrica e enfermagem
O manejo da paciente com placenta prévia depende de: Quantidade de sangramento Idade gestacional, Tipo de placentação/inserção Apresentação fetal Presença ou não do trabalho de parto. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

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63 Descolamento Prematuro de Placenta
É a separação súbita total ou parcial da placenta implantada no corpo do útero, antes do nascimento do feto, em gestações de 20 ou mais semanas completas Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

64 Causas do Descolamento Prematuro da Placenta
Causas traumáticas a) externa –acidentes, traumas, ou manobras obstétricas da versão cefálica externa; b) interna - cordão umbilical curto, escoamento rápido do líquido amniótico no polidrâmnios, retração uterina, hipertonia uterina Causas não-traumáticas hipertensão arterial na gravidez multiparidade, idade materna avançada, cesariana anterior, corioamnionite, gemelaridade, macrossomia, diabetes mellitus, etc Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

65 Tipos de Descolamento:
Hematoma retroplacentário oculto Descolamento total da placenta Algumas membranas fluem ao exterior pode atingir a cavidade ovular Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

66 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Dor hipogástrico agudo. Hipertonia uterina Hemorragia com sangue escuro com coágulos. Redução da diurese e palidez Ausência de batimento fetal. Sinais de anemia grave. Útero hipertónico, lenhoso. Dificuldade na palpação fetal. Palidez cutânea e das mucosas Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

67 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico É clínico, devido à sintomatologia que é inconfundível. Diagnostico Diferencial: Placenta prévia Rotura uterina Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

68 Conduta obstétrica e enfermagem
Cateterização de uma veia Colocar hemacel ou Ringer Fazer colheita de sangue Algaliar a paciente Controlar os sinais vitais cada 15´ Se for neccessario administra-se concentrado de globúlos e plasma fresco congelado de forma rápida. com dilatação de 6 cm fazer amniotomia e aguardar o parto vaginal. Recomenda se parto por cesariana Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

69 Rotura uterina durante o trabalho de parto
É uma solução de continuidade do tecido muscular uterino que pode abrangir total ou parcialmente a espessura uterina Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

70 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Causas Causas predisponentes Multiparidade Hipoplasias e malformação do útero Cicatrizes de intervenções anteriores Curetagem uterina à repetição Placenta acreta. Causas Determinantes Rotura espontânea Fraturas traumáticas Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

71 Classificação Clínica
Rotura na cicatriz anterior duma cesariana Rotura Espontânea Rotura na cicatriz do segmento Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

72 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Dor no segmento inferior pela retracção do segmento inferior e é o sinal característico da ameaça de rotura. Dor repentina seguida de paragem de contracções Sinais de choque. Hemorragia vaginal que pode ser ligeira Palpação de partes fetais através do abdômen e ausência de foco Por vezes a urina é hemática Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

73 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico Estado de angústia da parturiente pela intensidade e persistência das dores. O pulso é acelerado e é muitas vezes a presença da febre. À palpação é notável o contraste entre o corpo uterino contraído ao máximo e o afinamento e a sensibilidade no segmento inferior. Os ligamentos redondos são extremamente tensos e doloroso Quando a rotura uterina consumada, cessação das contrações uterinas após uma dor súbita Sensação de alívio pelo desaparecimento das contrações, e aparece um estado sincopal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

74 Diagnóstico Diferencial
Placenta previa Descolamento prematuro de placenta Rotura do seio marginal da placenta Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

75 Conduta obstétrica e enfermagem
Colocar a doente com a cabeça mais baixa, elevando as pernas Apanhar 2 veias, colocar Hemacel, ou Ringer Se houver deve-se dar sangue Algaliar a doente Administrar profilaticamente 1 grama de ampicilina IV, ou penicilina cristalina UI IV Transferir a doente o mais rápido possível a uma unidade sanitária com COEC Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

76 CHOQUE HEMORRÁGICO POR COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS NA GRAVIDEZ E PARTO
MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

77 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Definição É um estado agudo de insuficiência circulatória que se manifesta pela perfusão reduzida de sangue aos tecidos que determina anoxia dos mesmos e lesão nas células, produzindo inúmeras alterações metabólicas Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

78 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Fisiopatologia As células ficam desprovidas do suprimento adequado de sangue, de oxigênio e de elementos nutritivos. Elas obrigatoriamente têm que produzir energia através do metabolismo anaeróbico (sem oxigênio). Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

79 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Fisiopatologia Como consequencia ha baixa produção de energia a partir dos nutrientes e acidoses. Como resultado dessas alterações, cessa a função celular normal. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

80 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Pulso rápido, fraco Tensão arterial baixa. Palidez especialmente das mucosas Transpiração ou pele húmida e fria; Respiração rápida; Ansiedade, confusão ou inconsciência Excreção escassa de urina. Sede excessiva Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

81 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
O Diagnóstico: Diminuição da pressão arterial sistólica: inferior a 90 mm Hg. Extremidades frias, pálida, cianótica. Fluxo urinário reduz para menos de 30 ml. Ha queda na temperatura. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

82 Manejo do choque hemorrágico
Manter vias aéreas permeáveis. Cateterizar veias de grosso calibre, e iniciar a reposição volêmica com soluções eletrolíticas e colóides. Algaliar a doente Colocar a paciente em posição Tremdelemburg. Controlo dos sinais vitais Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

83 Manejo do choque hemorrágico
Controlo do volume urinário Administrar oxigênio através de uma cânula nasal com 3 a 5 l/min. Avaliar o equilíbrio hídrico. Avaliar sinais e sintomas de sobrecarga liquida. Monitorar a vitalidade fetal. Movimentar pouco a paciente. Procurar a causa e tratar-la. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

84 Técnicas para uma transfusão de sangue
O primeiro é restaurar a capacidade do sangue para transportar oxigénio. Minimize o “desperdício” do sangue da mulher através da utilização de fluidos de restituição para ressuscitação. As indicações clínicas ou laboratoriais específicas para a transfusão devem medir os riscos da transmissão de HIV, hepatite, sífilis ou outros agentes infecciosos através dos produtos sanguíneos disponíveis Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

85 o pessoal de saúde deve ter em mente o seguinte
Receber e conferir dados do sangue solicitado. Inspecionar o hemocomponente quanto ao aspecto e integridade do sistema e prazo de validade. Manter a amostra do sangue do paciente acondicionada no refrigerador se for necessário Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

86 Reanimação cardio-pulmonar - RCP
É muito utilizada em emergências como no infarto do coração, afogamento e outras situações onde a pessoa não esteja respirando ou esteja sem pulsação. Idealmente, a reanimação cardio-pulmonar (RCP) envolve dois componentes: 2 respiração boca a boca, combinada com 15 compressões torácicas. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

87 Ressuscitação cardio-pulmonar
Quando o coração pára, há falta de sangue oxigenado. A morte geralmente ocorre entre 4 e 8 minutos. Nestes casos é preciso antes de iniciar a RCP avaliar em que situação está a paciente (consciente ou inconsciente). Após 4 ciclos (de 15 compressões e 2 respirações) verificar se tem pulso Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

88 HEMORRAGIAS NO POST-PARTO DE CAUSA UTERINA
MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

89 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Hemorragia Post parto Conceito Hemorragia Post parto é a perda sanguínea em quantidade maior de 500 ml depois da expulsão do bebé. Causas: Atonia uterina Rotura Uterina Restos Placentarios Inversão Uterina Traumatismo de canal do parto Coagulopatia Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

90 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Atonia Uterina É a incapacidade do útero para contrair se adequadamente após a expulsão do feto. É a causa mais frequente de hemorragia pós-parto Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

91 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Fisiopatologia Depois do desprendimento da placenta o útero realiza a hemostase da ferida com as contrações que comprimem os vasos e permitindo a formação dos trombos. Alteração nestas etapas pode determinar uma hemorragia pós-parto como: Interferência com a capacidade do útero de contrair se Útero distendido Útero cansado Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

92 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro Clínico O útero está distendido, é mole e não contraído. As perdas hemáticas vaginais podem ser moderadas ou abundantes De acordo com o volume de sangue perdido poderá haver sinais de Pré Choque e Choque. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

93 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico No pos-parto a presença imediata de sangramento intravaginal abundante de cor vermelho vivo constante e com útero flácido com pouca ou nenhuma resposta à estimulação manual Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

94 Diagnóstico diferencial
Trauma genital Coagulação intravascular disseminada Inversão uterina Fragmentos da placenta ou membranas retidos Presença de tecido morto devido a parto obstruído Deiscência de sutura no útero Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

95 Conduta obstétrica e enfermagem
Continue a massagear o útero. Usar drogas oxitócicas Preveja a necessidade de sangue Se a hemorragia continuar: Verifique se a placenta está completa; Se existirem sinais de fragmentos de placenta retidos. Avalie a condição da coagulação Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

96 Manobras para controlar a hemorragia no pos-parto
Faça uma compressão bimanual do útero: Usando luvas esterilizadas, Insira uma mão na vagina e forme um punho Coloque o punho no fórnix anterior e faça pressão contra a parede anterior do útero; Com a outra mão, faça uma pressão profunda no abdómen por detrás do útero, Aplicando esta pressão contra a parede posterior do útero; Mantenha a compressão até que a hemorragia esteja controlada e o útero se contraia. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

97 Manobras para controlar a hemorragia no pos-parto
Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

98 Manobras para controlar a hemorragia no pos-parto
Faça pressão para baixo, com o punho fechado, por cima da aorta abdominal: O ponto de compressão é por cima do umbigo e um pouco a esquerda; Sentir as pulsações da aorta. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

99 Manobras para controlar a hemorragia no pos-parto
Com a outra mão palpe o pulso femoral para verificar se a compressão é adequada: Se o pulso for palpável durante a compressão, a pressão exercida pelo punho não é adequada; Se o pulso femoral não for palpável, a pressão exercida é adequada; Mantenha a compressão até que a hemorragia esteja controlada. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

100 Manobras para controlar a hemorragia no pos-parto
Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

101 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Retenção da placenta Conceito Considera-se retenção placentária quando ela não é expulsa dentro de 15 a 30 minutos apos a saída do feto. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

102 fisiopatologia e causas
Ocorre quando o útero se contrai insuficientemente (hipocinesias) ou as aderências placentárias adquirem carácter anatómico anormal. Causas Antecedente de abortos prévios, Falta de contrações uterinas, Alterações uterinas (Miomas, malformações) Placenta inserida em um lugar inapropriado. Manobras de expressões uterino ou trações inadequadas Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

103 Factores predisponentes
História da cesariana. Curetagem uterina Fibromatose uterina. Aderência da placenta anormal Lóbulo aberrante da placenta Manuseio indevido do parto Mau manejo do terceiro período do parto Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

104 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Formas Clínicas Hipotonia: fraca capacidade do útero se contrair. Placenta Acreta: há aderência anormal com penetração da camada esponjosa do útero Placenta Increta: Quando o tecido corionico penetra o Miometrio. Placenta Percreta: Quando a invasão chega à serosa, inclusive pode perfurar o útero Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

105 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Formas Clínicas Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

106 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Útero distendido, mole e sem tônus As perdas hemáticas podem ser moderadas ou abundantes Pode haver sinais de Pre-Choque ou choque Não há descolamento Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

107 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico O diagnóstico de retenção de placenta se estabelece após15 minutos do nascimento e tendo feito uma tração moderada do cordão umbilical, a terceira fase não é alcançada Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

108 Conduta obstétrica e enfermagem
Avalie a condição da mulher Tire o sangue para teste de compatibilidade e grupo sanguíneo Esvazie a bexiga Faça um exame vaginal cuidadoso Faça a remoção manual depois de se dar expansores plasmáticos ou sangue Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

109 Técnica de Remoção Manual da Placenta
Desinfetar à vagina e área perineal Lavar bem as mãos e os braços Calçar primeiro as luvas curtas estéreis. Em seguida a mão que será introduzida na vagina deve calçar a luva comprida. Introduzir uma mão em forma de cone, afunilando as pontas dos dedos na vagina, enquanto a outra segura o cordão umbilical. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

110 Técnica de Remoção Manual da Placenta
Siga o cordão até encontrar a placenta Alcance a placenta e procure os bordos Com a palma da mão de frente para a placenta, use movimentos laterais, com gentileza, separar a placenta Estimule uma contracção com a mão externa Suavemente tire a placenta com a mão exploratória, durante a contracção Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

111 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

112 Que fazer depois de extraída a placenta
Explorar a cavidade uterina com a sua mão Friccionar o útero para ter a certeza que está contraída Dar 10UI de oxitocina e 0,5 mg de metilergometrina e massageie o útero para ajudar a contrair-se Se é preciso, fazer curetagem, muito cuidadosa. Iniciar antibióticos de largo espectro (penicilna cristalina ou ampicilina + a Gentamicina) Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

113 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Rotura Uterina É a solução de continuidade completa ou incompleta não-cirúrgica da parede uterina em gravidez de 28 semana até o termo. Constitui uma das complicações obstétricas mais temidas da gravidez, podendo acarretar risco de morte tanto para o feto, quanto para a gestante. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

114 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro clínico Existe dor no segmento inferior que está muito distendido e fino, Surge o chamado “Anel de Bandle”, que consiste na retracção do segmento inferior e é o sinal característico (patognomónico) da ameaça de rotura Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

115 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Rotura eminente Dor repentina seguida de paragem de contracções Sinais de choque Tensão arterial baixa. Hemorragia vaginal Palpação de partes fetais através do abdômen e ausência de foco Por vezes a urina é hemática Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

116 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico contraste que existe entre o corpo uterino contraído ao máximo, o que faz que o segmento fique muito fino e com sensibilidade dolorosa. Tectonismo uterino Batimentos cardíacos do feto são percebidos com dificuldade Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

117 Diagnóstico diferencial
Placenta previa Descolamento prematuro de placenta Rotura de seio marginal da placenta Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

118 Conduta obstétrica e enfermagem
Colocar a doente em tremdelemburg Apanhar 2 veias, colocar Hemacel, ou Ringer ou soro fisiológico. Dar sangue, se houver Algaliar a doente Administrar antibióticos Transferir a doente prontamente. Cirurgia Imediata onde houver recursos Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

119 Tipos de Rotura Uterina
Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

120 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Inversão uterina É uma situação rara em que o útero se inverte durante a dequitadura assim o fundo do útero aparece na vagina ou até na vulva. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

121 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Formas Clínicas 1° grau 2°grau °grau (incompleta) (completa) (prolapso de útero invertido) Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

122 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro Clínico Dor ligeira ou intensa Hemorragia discreta ou abundante À palpação abdominal não se encontra o fundo do útero. Toque vaginal revela um útero invertido na vagina ou na vulva Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

123 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnóstico Sangramento é o sinal mais comum O sinal predominante é uma massa pélvica, principalmente observa se o fundo do útero na vagina. Embora o diagnóstico é principalmente clínico, pode utilizar se a ultra-sonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada de imagens Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

124 Diagnóstico diferencial
Prolapso do mioma uterino submucoso Tumor mulleriano ou prolapso de sarcoma uterino pediculado O cancro do colo do útero Prolapso útero vaginal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

125 Conduta obstétrica e enfermagem
Coloque uma mão no abdômen para exercer contrapressão, coloque a outra mão na vagina até encontrar o fundo do útero prolapsado. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

126 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Complicações do Parto e Pós Parto e Cuidados Obstétricos de Emergência HEMORRAGIA TRAUMÁTICA (LACERAÇÕES DO CANAL DO PARTO) MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

127 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Definição e Tipos São as soluções de continuidade das partes moles do canal. Tipos: Lacerações do períneo Lacerações da Parede vaginal e vulva Lacerações do colo do útero Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

128 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Lacerações do períneo Laceração do 1º grau: quando envolve a fúrcula, a pele do períneo e mucosa vaginal. Laceração do 2º grau: Envolve as estruturas no primeiro grau mais os músculos perineais. Laceração do 3º grau: Quando atinge o esfíncter anal. Laceração do 4º grau: Quando atinge a mucosa rectal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

129 Lacerações da Parede vaginal e vulva
As lacerações da parede vaginal podem estender-se até ao fórnix posterior ou lateral da vagina Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

130 Lacerações do colo do útero
As lacerações cervicais, geralmente ocorrem lateralmente num lado ou ambos os lados Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

131 Causas que originam as hemorragias traumáticas
Má utilização da ventosa ou fórceps durante o parto, Toques vaginais a repetição que maltrata o colo uterino. Período de trabalho de parto prolongado Multiparidade. Fetos extremadamente grandes Patologias como o polihidramnios Cesarianas anteriores Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

132 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
QUADRO CLÍNICO Há hemorragia do trato genital, com o útero bem contraído e firme. Nesta situação é necessário observar imediatamente o canal de parto para localizar o traumatismo Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

133 Conduta obstétrica e enfermagem
Teste de compatibilidade sanguinea, hemoglobina, grupo sanguíneo, para transfundir se for necessario Colocar soro 1000 ml. com 20 unidades de oxitocina, para manter o útero contraído. Colocar a mulher em posição ginecológica Observar todo o canal do parto e suture as lacerações com catgut cromado 2/0. Calcular a perda de sangue. Avalie os dados vitais da doente Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

134 Conduta obstétrica e enfermagem
Administrar antibióticos de largo espectro como: Ampicilina 1g IV de 6/6 horas durante as primeiras 24 horas, Amoxicilina oral 1g de 8/8 horas Metronidazol 500mg oral de 8/8 horas durante 5 dias ou mais nos casos severos. Manter os registos adequados. Se a doente não melhora o mais recomendável é transferir para a unidade sanitária com capacidade cirúrgica Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

135 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Complicações do Parto e Pós Parto e Cuidados Obstétricos de Emergência TRABALHO DE PARTO PROLONGADO E OBSTRUÍDO MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

136 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Definições Trabalho de parto prolongado ou arrastado considera se quando a fase ativa está prolongada devido a causas funcionais  Trabalho de parto obstruído é aquele em que apesar de haver contracções uterinas fortes o parto não pode progredir devido a factores mecânicos. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

137 CAUSAS DE PARTO OBSTRUIDO
Causas Maternas Causas fetais Pélvis estreita Macrossomia fetal Deformidade da pélvis Apresentações viciosas ou anormais (fronte, face, mento posterior, espádua) Miomas no segmento inferior Malformações fetais (hidrocefalia, gémeos siameses, distensão abdominal fetal, etc.) Estenose do colo ou vagina, muitas vezes cicatricial Apresentação composta Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

138 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Quadro Clínico Na fase activa observa se no Trabalho de parto arrastado: A dilatação avança muito lentamente Não se verifica a descida da apresentação. Após a avaliação Clínica, se poderá descartar uma desproporção feto pélvica, No Trabalho de Parto Obstruído Progressão anormal do partograma. A apresentação fetal está acima da sínfise púbica. Pode detectar-se moldagem. As contracções são muito fortes e frequentes. Sinais de Ameaça de Rotura Uterina Sinais de Sofrimento Fetal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

139 Diagnóstico diferencial
PARTO PROLONGADO PARTO OBSTRUIDO Há alterações na fase ativa do trabalho de parto Há alterações nas fases latente e activa do trabalho de parto, se observa que pode demorar mais de 24 horas no total Atividade uterina e muito fraca Atividade uterina progride normalmente Observa se a descida da cabeça fetal Em geral a cabeça fetal encontra se fora da pelve O colo pode progredir normalmente a dilatação Percebe se inflamação do colo Os batimentos cardio fetais podem estar alterados ao principio com taquicardia e logo com bradicardia Em geral os batimentos cardio fetais não estão alterados Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

140 Complicações de Parto Obstruído
Rotura Uterina Hemorragia Intra-parto Lacerações do Canal de Parto Sépsis Puerperal Fístulas vesico-vaginais e recto-vaginais Sofrimento fetal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

141 Conduta obstétrica e de enfermagem
Trabalho de Parto Prolongado Canalizar uma veia. Algaliar para permitir a descida da apresentação Avaliar a vitalidade fetal Procurar a posição adequada de cúbito dorsal Enviar a doente para uma unidade sanitária com recursos cirúrgicos,. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

142 Conduta obstétrica e de enfermagem
Trabalho de Parto Obstruído Colocar um soro com 4 ampolas de salbutamol dentro do balão e correr a 40 gotas/minuto para diminuir ou parar as contracções. Algaliar a doente Administrar: Ampicilina 1g ou Penicilina Cristalina UI/IV. Enviar a doente para uma unidade sanitária com recursos cirúrgicos, acompanhada de guia de transferência detalhada. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

143 Critérios para o uso da ventosa obstétrica
Fazer exame abdominal e vaginal para determinar se o feto está a termo Explicar a mãe e sua família se possível o que se irá fazer. Preparar o equipamento. Algaliar para ter a certeza que a bexiga esteja vazia. A mãe deve deitar-se de costas Determinar a posição fetal e sua apresentação. Encontre a fontanela posterior. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

144 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
A Ventosa Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

145 Colocação do copo da Ventosa
Segurar o copo de extracção na sua mão mais habilidosa Separar os lábios com os dedos da outra mão. Puxar o períneo para abaixo e colocar o copo e segure com os dedos. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

146 Colocação do copo da Ventosa
Lembrar-se da posição da fontanela posterior e localize-a; pressione o copo para baixo e para dentro da vagina até que o copo toque o couro cabeludo Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

147 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Uso da Ventosa Pressionar o copo contra a parte do crânio fetal mais fácil de alcançar. Passar o dedo em volta do bordo do copo para ter a certeza que nenhum tecido materno foi apanhado por abaixo do copo Aperte o suporte da bomba para aumentar a pressão até 100 mmHg (milímetros de mercúrio). Quando a contracção estiver começando, elevar a pressão da ventosa a 400 mmhg (15 polegadas hg) A pressão não deve exceder a 600 mmHg (22 polegadas hg) Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

148 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Aplicação da Ventosa Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

149 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Uso da Ventosa PUXE PARA BAIXO. Em direcção aos joelhos até que o vértice (cefálico) passe a sínfise púbica Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

150 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Uso da Ventosa Enquanto a mãe puxa, tirar para baixo segurando firmemente. Neste momento a cabeça do bebé fará uma rotação na velocidade e direcção do parto normal Auscultar os batimentos do coração fetal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

151 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Expulsão do Feto A episiotomia pode ser necessária na primipara, para diminuir a resistência do perineo antes do bebé se apresentar na vulva. Quando o bebé começar a apresentar-se no introito vaginal, durante a contracção puxar para acima. Após a cabeça ter saído, alivie a pressão e continue com o trabalho de parto Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

152 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
FALHA DA VENTOSA A extracção pode falhar, se: A cabeça não avança em cada tracção; O feto não é expulso depois de 3 tracções sem nenhuma descida ou após 30 minutos; O copo escorregar da cabeça, duas vezes, na direcção apropriada da tracção com uma pressão negativa máxima. Se isto suceder não persista se não houver descida em todas as trações, proceder a uma cesariana. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

153 COMPLICAÇÕES NO USO DA VENTOSA
COMPLICAÇÕES FETAIS Edema localizado do couro cabeludo (caput artificial) ou cefalohematoma Podem ocorrer escoriações do couro cabeludo e lacerações. Determinar se são necessárias suturas. A necrose é extremamente rara. A hemorragia intracraniana é extremamente rara e requer cuidados intensivos neonatais imediatos Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

154 COMPLICAÇÕES COM O USO DA VENTOSA
COMPLICAÇÕES MATERNAS Podem ocorrer lacerações do tracto genital. É importante examinar a mulher, cuidadosamente, e reparar quaisquer lacerações no colo, vagina e a episiotomia. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

155 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Complicações do Parto e Pós Parto e Cuidados Obstétricos de Emergência DISTOCIAS FETAIS DURANTE O TRABALHO DE PARTO MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

156 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Definição Este termo é usado quando o parto, ou nascimento vem de forma difícil. As apresentações viciosas são todas apresentações do feto que não sejam de vértex. As posições viciosas são posições anormais do vértex da cabeça fetal (com o occipito como ponto de referência) em relação à pélvis da mãe Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

157 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
CLASSIFICAÇÃO Distocias do objeto ou de causa ovular Apresentações anómalas Excesso de volume fetal Anomalias do cordão umbilical Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

158 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Distocias do objeto São causadas por: Distocias absolutas, que não permitem nascimento vaginal sem pôr em perigo a vida materna ou fetal Alterações na situação, Apresentação anormal, Posição e atitude fetal; Macrosomia fetal total ou parcial Número de fetos Distocias Relativas que não necessariamente evita o nascimento vaginal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

159 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Fisiopatologia Em alguns casos o tamanho do feto pode ser maior e não permitir a acomodação na pelve da mãe ou está localizada de forma equivoca. Normalmente as 22 ou 24 semanas de gravidez o pólo cefálico do feto vira orientado para abaixo mas a rotação pode ser impedida por má acomodação Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

160 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
CLASSIFICAÇÃO Apresentações Cefálicas Defletidas: Bregma: Nesta apresentação o osso occipital encontra-se na posição posterior da pélvis e ao toque vaginal toca-se a fontanela anterior. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

161 Apresentações Cefálicas Defletidas - Bregma
Diagnostico Se faz pela palpação No toque vaginal palpa-se a fontanela bregmática e percorrendo a sutura metópica apanham-se dum lado as vizinhanças da glabela e do outro lado pela sutura sagital percebe-se com dificuldade a fontanela posterior. O diagnóstico de variedade de posição se faz com o ponto guia. A mais frequente é a bregmoiliaca-esquerda-anterior (BIEA) Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

162 Apresentações Cefálicas Defletidas - Bregma
Conduta Obstétrica e de Enfermagem A evolução espontânea ocorre em 85% dos casos. Avaliar o feto e a pélvis para descartar desproporção cefalo-pélvica. Na ausência de DCP, proceder a um parto vaginal com uma ampla episiotomia Vigiar estritamente a evolução do parto Controlar dinâmica uterina, batimentos cardiofetais com frequência. Hidratar a gestante Vigiar sinais de esgotamento materno Vigiar sinais de sofrimento fetal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

163 O parto espontâneo é possível, mas o trabalho de parto é prolongado.
Apresentações Cefálicas Defletidas - Bregma Complicações O parto espontâneo é possível, mas o trabalho de parto é prolongado. O desprendimento lento predispõe as lacerações do canal. A mortalidade perinatal elevada por sofrimento fetal. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

164 Apresentações Cefálicas - de Fronte
É a apresentação em que a parte apresentada é a fronte. Nesta apresentação a cabeça não está flectida, toca-se a face e as arcadas orbitárias do feto Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

165 Apresentações Cefálicas - de Fronte
Diagnostico: Na palpação apanha-se o polo cefálico como um tumor redondeado mais elevado e saliente que na apresentação de vértice. Ao toque vaginal apanha-se a fontanela bregmática O diagnóstico de posição e variedade de posição se faz com o ponto guia. A mais frequente é a frontoiliaca-esquerda-anterior (FIEA) ou nasoiliaca-esquerda-anterior Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

166 Apresentações Cefálicas - de Fronte
Conduta Obstétrica e de Enfermagem: Transferir para uma unidade sanitária com capacidade cirúrgica. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

167 Apresentações Cefálicas - de Fronte
Complicações: A cabeça encrava-se na área do estreito superior, tornando o trabalho de parto impossível pelas vias naturais. Nota-se elevada mortalidade perinatal ficando a materna também agravada Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

168 Apresentações Cefálicas – de Face
É a apresentação cefálica em que o feto está com a cabeça em extensão máxima, apoiando o occipital no dorso, a face fica voltada para o canal do parto. Pode tocar-se a boca e o nariz do feto. A cabeça está mais deflectida do que na apresentação de fronte. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

169 Apresentações Cefálicas – de Face
Diagnostico: Na Palpação: Ao explorar o estreito superior encontra-se uma apresentação cefálica saliente, grande, dura, esferoide e excêntrica. Ao toque vaginal: Apanha-se a linha facial representada pelo mento, boca, nariz, glabela, as vezes confunde-se a face com o polo pélvico Para o diagnostico da variedade de posição se utiliza o ponto de guia, a mais frequente é a mentoiliaca-direita-posterior (MIDP). Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

170 Apresentações Cefálicas – de Face
Conduta Obstétrica e de Enfermagem: O Importante é saber onde se encontra o mento (queixo) fetal. Se estiver posterior (junto ao sacro) o parto não se realizará porque a cabeça não se pode flectir, neste caso conduta é a cesariana → Transferir para uma unidade sanitária com capacidade cirúrgica. Se o mento estiver anterior a apresentação pode descer no canal do parto, a cabeça flecte-se e dá-se o parto. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

171 Apresentações Cefálicas – de Face
Complicações das apresentações cefálicas patológica: A evolução é espontânea em geral, mas a morbimortalidade perinatal está aumentada. O trabalho de parto é mais prolongado, as lacerações das partes moles do canal são frequentes, e o feto tem maior risco de apresentar hemorragias meningeas, pelo que o prognostico fetal é mais sério, A deflexão favorece a procidencia do cordão, e nos casos de circulares. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

172 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Tipos Apresentação Pélvica Completa, as coxas e as pernas estão flectidas. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

173 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Apresentação Pélvica Incompleta ou modo de nádegas, quando as coxas estão flectidas contra a bacia, e as pernas se acham estendidas sobre a face anterior do tronco. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

174 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Diagnostico Na palpação abdominal a cabeça encontra-se na parte superior do abdômen e as nádegas na pélvis. O foco fetal ouve-se num dos quadrantes superiores do abdômen. Ao toque vaginal identifica-se a pélvis fetal e ou os pés no canal de parto. Durante o trabalho de parto pélvico é freqüente o líquido amniótico apresentar mecônio espesso Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

175 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Conduta Obstétrica e de Enfermagem: 1. Indicações para cesariana na apresentação pélvica: É obrigatória cesariana em toda a mulher com apresentação pélvica incompleta, modo pés; devido ao grande risco de prolapso do cordão, no caso de Feto grande, miomas, cesariana anterior, antecedentes de nados mortos e mortes neonatais, Trabalho de parto arrastado Em geral deveriam ser assistidos em Hospitais com capacidade cirúrgica Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

176 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica 2. Parto Pélvico Vaginal: Deve-se efectuar numa mesa de parto com suporte para as pernas, para que o tronco fetal fique pendurado, ajude a descida da cabeça utilizando a força da gravidade. Fazer uma episiotomia ampla no momento em que as nádegas aparecem na vulva Um assistente aplicara uma força moderada no fundo do útero. Não se deve tocar no feto até ao aparecimento de uma omoplata na vulva. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

177 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

178 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica 2. Parto Pélvico Vaginal: Quando aparece a omoplata, o tronco deve ser flectido para baixo sem tracção de forma a libertar o ombro anterior. Se necessário pode libertar-se usando o dedo indicador Faz-se a rotação do tronco no sentido oposto para libertar o ombro posterior e levanta-se o tronco do feto para cima libertando também deste modo o ombro posterior De seguida deixa-se o corpo do feto pendurado permitindo a descida da cabeça em flexão até que o occipital (raiz dos cabelos na nuca) apareça por baixo da sínfise púbica. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

179 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

180 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Seguram-se e elevam-se os membros inferiores do feto suspendendo o tronco verticalmente. Quando aparece a face um assistente deverá limpar e aspirar as vias aéreas. Quanto menor for a intervenção da parteira melhor serão os resultados. Deve-se evitar a tracção do feto para baixo pois poderá provocar a extensão dos membros superiores e da cabeça dificultando a saída do feto. Esta manobra é causa da morte fetal e lesões maternas. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

181 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

182 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Extracção Parcial: Esta manobra deve ser efectuada quando existe uma paragem ao longo do parto vaginal e o feto se encontra em sofrimento. Segurando a pélvis fetal colocando os dedos polegares sobre o sacro com os dedos indicadores sobre a crista ilíaca fetal, faz-se uma tracção moderada ao longo do eixo do canal de parto, sempre com uma pressão no fundo uterino. Depois de se visualizar uma omoplata, procede-se o que já foi descrito na assistência ao parto pélvico vaginal. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

183 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Dificuldade da extracção da cabeça: Surge devido à extensão da cabeça Introduz-se a palma da mão esquerda debaixo do tronco do feto, estendendo-se ligeiramente a cabeça fetal. O feto cavalga sobre o antebraço da enfermeira que introduz o dedo indicador e médio na boca do feto e traciona-o para baixo enquanto a outra mão atua sobre o occipital do feto empurrando-o. Esta manobra é a chamada manobra de Mauriceau Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

184 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvica Retenção da cabeça última: No caso de existir retenção de cabeça fetal por dilatação incompleta, a doente deve ser evacuada. Quando há desproporção cefalo-pélvica, a cabeça ficará retida. Passou o tronco por ser mais mole. Nesta situação é inevitável a morte fetal, e a doente deverá ser enviada para um outro centro com capacidade cirúrgica. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

185 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Apresentação pélvi Complicações das apresentações pélvicas: Dificuldades no desprendimento dos ombros: Uma das causas é a tração intempestiva, precoce. Pode ser útil elevar-se um pouco o feto para cima, a fim de liberar os braços da acção de pressão na cabeça. As manobras para auxílio não deverão ser tentadas antes do ângulo inferior da escápula se tornar visível. Dificuldades no desprendimento da cabeça: A cabeça pode estar retida na escavação, faltando apenas o desprendimento, ou pode estar retida no estreito superior. As causas de dificuldade no desprendimento da cabeça quando já insinuada devem-se a obstáculos nas partes moles ou a obstáculo das partes ósseas. A cabeça retida no estreito superior pode ser devido à desproporção Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

186 Apresentação de Espáduas
É definida como a falha na saída do tronco fetal. Outros especialistas falam que é a apresentação em qual o eixo longitudinal do feto esta perpendicular ao eixo longitudinal do útero. Existe a possibilidade que a apresentação seja obliqua, quando o ângulo entre os eixos forma um ângulo de  menos 90 graus com o eixo uterino. Então a cabeça e a pelve fetal ficam nas extremidades enquanto os pólos uterinos são vazios Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

187 Apresentação de Espáduas
Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

188 Apresentação de Espáduas
Conduta obstétrica e de enfermagem A melhor solução, caso do feto vivo, e a cesariana. Existem excepções para cesariana como: Multíparas, Fetos morto, aborto, ou macerados, Pode tentar fazer, também, a versão externa: Se o feto é fácil de mobilizar Se a bacia esta normal Se as membranas estão intactas Se não começou ainda o trabalho de parto Monitorizando os BCF Sé a gravidez for do único feto Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

189 Apresentação de Espáduas
Complicações da apresentação de espádua Rotura uterina Descolamento de placenta Lesões do cordão Tendência de recidiva em transversa Neste caso é recomendável parto por cesariana para evitar morbi mortalidade materna e fetal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

190 Apresentação de Espáduas
Atitude em caso de apresentação Transversa no periodo expulsivo: Cesariana Urgente, Em caso de dilatação completa pode ser tentada a versão interna, com risco de rotura uterina. Caso o feto esteja morto pode ser efetuada a fetotomia. O feto morre nesta situação, por infecção amniótica Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

191 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Prognostico: Materno: Reservado, a morte surgindo devido a: Rotura uterina, Multiparidade e Patologia obstétrica. Fetal: Grave, alta mortalidade, Fraturas ósseas na clavícula ou osso umeral, Sequelas neuropsíquicas dadas por prematuridade ou traumas obstétricos ou hipoxia Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

192 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Complicações do Parto e Pós Parto e Cuidados Obstétricos de Emergência PROLAPSO DO CORDAO MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

193 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Definição É a saída ou a presença do cordão no canal do parto antes da saída do feto. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

194 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Etiologia Multiparidade Rotura prematura de membranas. Apresentações pélvicas e cormicas Bacia estreita que retarda o encaixamento. Placenta baixa Inserção velamentosa do cordão Polihidramnio Gemelaridade Cordão longo Prematuridade Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

195 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Formas Clínicas A procidencia ou procúbito do cordão quando esta antecede a apresentação com membranas intactas O prolapso do cordão quando esta antecede a apresentação com membranas rotas A lateroincidencia do cordão é a fase transicional para procidencia ou prolapso Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

196 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Diagnostico clínico Na procidencia, o diagnóstico pode ser feito através do toque vaginal onde os dedos podem identificar através das membranas, o cordão umbilical móvel e pulsátil. O diagnostico do prolapso palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa A lateroincidencia só é diagnosticada pelo toque intra-uterino, o sofrimento do feto, agravando a cada contracção, poderá sugerir o diagnóstico. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

197 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Conduta Obstétrica Administre oxigênio a 4-6 litros por minuto por máscara ou sonda nasal. Se a mulher estiver no primeiro estadio do trabalho de parto : Se o cordão estiver a pulsar, o feto está vivo. Diagnostique a etapa do trabalho de parto por meio de um exame vaginal imediato. Coloque a mulher na posição geno-peitoral Ou a posição de tremdelemburg Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

198 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Conduta Obstétrica Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

199 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Conduta Obstétrica Usando luvas esterilizadas, insira uma mão na vagina e empurre a parte apresentada para cima para diminuir a pressão sobre o cordão e deslocar a parte apresentada da pelve; Coloque a outra mão no abdómen na região supra-púbica, Se disponível, administre 0,25 mg de salbutamol, diluído em 10 ml de soro fisiológico, por via IV, lentamente, durante 2´” Faça, preparacao imediata para cesariana. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

200 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Conduta Obstétrica Se a mulher estiver no segundo estadio do trabalho de parto: Antecipe o parto com uma episiotomia e uma extracção por ventosa No caso de uma apresentação pélvica, faça uma extracção pélvica Prepare-se para a reanimação do recém-nascido Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

201 Tratamento de Pré-referencia
Com Feto vivo e maduro: Cesariana imediata controlo minucioso estrito dos sinais vitais da mãe e o feto, Canalizar veia e manter hidratada a grávida. Não manipular o cordão nem tentar introduzi-lo na cavidade uterina. Manter em posição genopeitoral, ou tremdelemburg a mãe. Inibir as contracções uterinas intensas. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

202 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Complicações do Parto e Pós Parto e Cuidados Obstétricos de Emergência SOFRIMENTO FETAL MODULO 10 PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE EMERGÊNCIA Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

203 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Conceitos Gerais É a diminuição das trocas fetomaternas causado pela falta de oxigênio no sangue e que pode ocorrer durante, ou antes, do parto. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

204 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Consequências É o que ocasiona atraso do crescimento fetal intraúterino. Segundo a OMS, o conceito se aplica a todo o recém-nascido cujo peso está abaixo do percentil 10 para uma determinada idade gestacional. Quando o peso se situa abaixo do percentil 3 ou é menor que 2 desvios-padrão da média, considera-se a presença de atraso grave do crescimento Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

205 Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Etiologia a. Causas Maternas: Altura materna menor a 145 cm, Desnutrição Materna Intensa desde o início da gravidez, Tabagismo, Consumo de álcool, Uso de drogas, Doenças Maternas b. Causas Fetais: Causas genéticas e Malformações congénitas como Cromossomapatias; Malformações Congénitas dos Sistemas Cardivascular, Nervoso, Génito-Urinário, Digestivo e Musculoesquelético; Infecções Fetais Congénitas. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

206 Sofrimento fetal Agudo
c. Causas Útero-Placentárias e do Cordão: Anomalias uterinas, Infarto Placentar Extenso, Malformações Placentares, Sangramento Placentar e Malformações do cordão. d. Causas Idiopáticas: Em 40% dos casos não é possível identificar a causa Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

207 Sofrimento fetal Agudo
Diagnóstico Clínico Exame Físico: Avaliação do peso materno; Medição do fundo uterino e qualidade dos movimentos fetais Cardiotografia: os batimentos cardiacos fetais não têm uma relação directa com a gravidade do atraso no crescimento Ultra-sonografia: Instrumento de melhor eficácia diagnóstica Determinação da idade gestacional Peso Fetal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

208 Sofrimento fetal Agudo
Diagnóstico Clínico Biometria seriada do diâmetro biparietal (DBP), circunferência cefálica (CC), circunferência abdominal (CA), e comprimento do fémur (F). Medida do Liquido Amniótico: O oligohidrâmnio é um marcador da insufiência placentar crónica. Avaliação da Maturidade Placentar: Grau 0: homogénea, Grau I: apresenta calcificações, Grau II: apresenta a formação de septos, Grau III: apresenta a formação de cotilédones. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

209 Sofrimento fetal Agudo
Prognóstico Morte fetal intra-uterina Risco de perturbações neurológicas aumentado Diminuição da altura em adulto Esperança média de vida diminuída Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

210 Sofrimento fetal Agudo
Conduta obstétrica e de enfermagem Tratar as causas maternas como a eliminação de possíveis agentes etiológicos. Reduzir a actividade fisica materna e melhorar a dieta nutricional. Avaliar e vigiar o crescimento fetal através da medição da altura uterina e de ultro-sonografias seriadas; Avaliar e vigiar a vitalidade fetal através de cardiotografias; Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

211 Sofrimento fetal Agudo
Avaliar a maturidade fetal através da ultrasonografia (medições fetais e do liquido amniótico); Explicar à mulher para dormir em decúbito lateral esquerdo durante horas para melhorar o fluxo uteroplacentário Se existe sofrimento fetal confirmado com o feto de mas 32 semanas e o peso fetal está acima de 1000g fazer a extração do feto; Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

212 Sofrimento fetal Agudo
A via do parto depende das condições clínicas e obstétricas maternas e da intensidade do comprometimento fetal: Parto vaginal: malformações fetais incompatíveis com a vida, e casos individualizados com um rigoroso controle da vitalidade fetal; Cesariana: nos fetos com alterações das provas de vitalidade fetal, apresentações anômalas, malformações fetais que impossibilitem o parto vaginal, e patologias maternas que impossibilitem a indução do parto vaginal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

213 Sofrimento Fetal Crónico
Definições É a perturbação metabólica complexa, caracterizada por hipoxia, hipercapnia e acidose, devido a uma diminuição das trocas fetomaternas, de evolução crónica que leva a uma alteração da homeostase fetal e pode provocar alterações teciduais irreversiveis ou a morte do feto. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

214 Sofrimento Fetal crónico
Etiologia Choque Sindrome de Hipotensão Supina Compressão da arteria aorta e das ilíacas primitivas durante a contração uterina Pre-eclampsia Hipertensão arterial Diabetes Anemia materna Patologías pulmonares Hipersistolia uterina Taquissistolia uterina Hipertonía uterina Incompatibilidade Rh Circulares de cordão Procidência ou prolapso do cordão Nós de cordão Oligohidramnia Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

215 Sofrimento Fetal Crónico
Diagnóstico clínico Batimentos cardíacos fetais anormais (menos do que 120 ou mais do que 160 batimentos por minuto).  Líquido amniótico com mecónio espesso. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

216 Sofrimento Fetal Crónico
Prognóstico O feto pode apresentar sequelas neurológicas Disfunção orgânica múltipla (encefalopatía hipoxio-isquemica, edema cerebral, convulsão, hipertensão pulmonar, disfunção sufactante, oliguria, insuficiência renal aguda, enfarte do miocardio, enterocolite necrotizante, acidose, hipocalcemia, trombocitopenia, coagulação intravascular disseminada, etc). Hemorragia intraventricular. Morte fetal Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

217 Sofrimento Fetal crónico
Conduta obstétrica e de enfermagem Cateterizar via endovenosa com cateter Nº 18 e administrar cloreto de sódio a 9º/ºº. Colocar a paciente em posição decúbito lateral, nos casos de DIP tardio. Nos casos de DIP l a posição lateral esquerda da paciente é a melhor nos casos de sofrimento fetal. Avaliar sinais vitais da mãe, características da dinámica uterina e frequência cardíaca fetal. Diminuição da atividade uterina, pela posição lateral, Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil

218 Sofrimento Fetal Crónico
Retirando ou reduzindo a oxitócina e administração dos inibidores da contratilidade Administrar oxigênio em forma permanente com mascara ou cateter nasal Avaliar o liquido amniótico e progressão do trabalho de parto. Quando o sofrimento fetal persiste, deve terminar-se a gravidez pelo procedimento obstétrico que corresponda segundo as circunstancias, recomenda-se a cesariana. Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil


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