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RELAÇÕES ENTRE IDEIAS E DADOS DE FATO

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Apresentação em tema: "RELAÇÕES ENTRE IDEIAS E DADOS DE FATO"— Transcrição da apresentação:

1 RELAÇÕES ENTRE IDEIAS E DADOS DE FATO
Hume

2 Os objetos presentes na mente:
Impressões e ideias: Relações de ideias: Proposições sem referir àquilo que existe ou pode existir. Proposições formais simplesmente = KANT juízos analíticos. Verdades obtidas a partir do princípio de não-contradição.

3 Dados de fato: É sempre possível o contrário de um dado de fato:
Amanhã o sol não surgirá = inteligível – seu contrário é possível Amanhã o sol surgirá = inteligível – seu contrário é possível. Não implicam uma necessidade lógica. Não implicam a contraditoriedade do seu contraditório.

4 Qual a natureza dos raciocínios relativos aos dados de fato:
Quando ausentes dos sentidos: “Todos os raciocínios que dizem respeito à realidade dos fatos parecem fundados na relação de causa e efeito. É só graças a essa relação que nós podemos ultrapassar a evidência da nossa memória e dos sentidos”.

5 Ideia de relação entre causa e efeito:
São ideias distintas entre si. A análise da ideia de “causa” não pode me oferecer a “priori” o efeito que dela priva. Portanto, o fundamento de todas as nossas conclusões sobre a causa e o efeito é a experiência. Qual é o fundamento das próprias conclusões que eu extraio da experiência? Certa coisa sempre se acompanhou de outra como efeito; O nexo causa – efeito: Contiguidade e sucessão: São experimentadas – uma impressão.

6 Conexão necessária: Não é experimentada
Não é uma impressão e sim inferida – isto é, tirada por conclusão. Deduzida pelo raciocínio. “Nós a inferimos pelo fato de termos experimentado uma conexão constante e, por conseguinte, pelo fato de termos contraído um hábito no constatar a regularidade da contiguidade e da sucessão, a ponto de tornar-se natural para nós, dada a “causa”, esperar o efeito”.

7 “Com efeito, toda vez que a repetição de um ato ou operação particular produz uma inclinação a renovar esse mesmo ato ou essa mesma operação, sem que sejamos forçados a isso por um raciocínio ou por um processo do intelecto, nós sempre dizemos que essa inclinação é efeito do costume. Empregando esse termo nós não nutrimos a pretensão de ter indicado a razão última de semelhante inclinação.

8 Limitamo-nos a indicar um princípio da natureza humana, conhecido por todos e bem sabido em virtude de seus efeitos. Talvez não possamos levar nossas investigações mais além ou pretender apontar a causa dessa causa, mas devemos nos contentar com ela como um princípio último que nós podemos conseguir fixar para todas as conclusões que extraímos da experiência”.

9 Do habito ou costume forma-se uma crença:
Dando-nos a impressão de que existe uma “conexão necessária”. Transfere-se da esfera do objetivo para a espera do subjetivo. “Qual é, então, a conclusão da questão toda? É uma conclusão simples, embora deva-se admitir que bastante distante das teorias filosóficas comuns. Toda crença em um dado de fato ou em uma existência real deriva simplesmente de algum objeto, presente na memória ou nos sentidos, e de uma conexão habitual desse objeto com algum outro. (...)”

10 Em outras palavras, havendo constatado, em muitos caso, que duas espécies determinadas de objetos – chama e calor, neve e frio – sempre estiveram ligadas entre si, quando a neve ou uma chama se apresenta de novo aos sentidos, a mente é levada pelo costume a esperar frio ou calor e a crer que exista uma qualidade semelhante, que se revelará a uma aproximação maior de nossa parte. (...)

11 Essa crença é a consequência necessária do fato de que a mente se encontre em circunstâncias semelhantes: é uma operação da alma, quando nos encontramos nessa situação, torna-se tão inevitável quanto sentir a paixão do amor quando recebemos benefícios ou o ódio quando sofremos injúrias. Todas essas operações são outras espécies de instintos naturais, que nenhum raciocínio ou procedimento do pensamento e do intelecto está em condições de produzir ou obstaculizar”. Citação: 567 – 568


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